• As Imagens do local foram feitas com o uso de drone do CBMSC

Imagens aéreas divulgadas nesta terça-feira (29), pelo Gabinete de Crise criado pelo governo do Paraná, dão a dimensão da tragédia na Serra do Mar, na região do município de Guaratuba (PR), após o deslizamento de terra na BR-376, no quilômetro 669. No local, uma morte já foi confirmada e ao menos 15 veículos estão sob a terra.

Nas imagens é possível ver carros, caminhões, carretas e contêineres, parte deles ainda na pista da rodovia, e outros caídos no barranco, após serem arrastados pela força da lama. Forças de segurança do Paraná estimam que muitos veículos estão soterrados e que “não há como precisar quantos veículos, nem quantas pessoas estão dentro deles“, disse o Coronel Fernando, da Defesa Civil do Paraná, em entrevista coletiva, na manhã desta terça.

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Na região atuam equipes formadas por policiais militares, bombeiros, Defesa Civil do Paraná, Polícia Rodoviária Federal e concessionária Arteris Litoral Sul. Bombeiros e cães farejadores de Santa Catarina também estão no local. Equipes da Defesa Civil do Paraná trabalham com geólogos e engenheiros para avaliação do local para que se possam iniciar os resgates. Ainda chove na região, que considerada de alto risco, há um volume grande de massa sobre a via. Por isso, ainda não há detalhes sobre números de veículos atingidos e vítimas. Há ainda um alerta vermelho de chuvas fortes em vigor, segundo o Inmet.

 

.“Nós temos alguma projeção que já foi relatada pelo comandante do Corpo de Bombeiros, existe uma informação visual de alguns caminhões e veículos. Obviamente, esse número pode aumentar. Nós temos uma grande massa de terra sobre a pista e não temos condições de precisar quantos veículos ou quantas pessoas estavam nesses veículos”, afirmou Coronel Fernando.

O deslizamento deixou ao menos uma pessoa morta, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), e pelo menos 15 carros e seis caminhões foram arrastados pela lama, conforme o governo estadual. Equipes dos bombeiros, da Defesa Civil e concessionária atuam nas buscas no local.

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O coronel também explicou que a situação aconteceu por conta das chuvas.

“É reflexo do excesso de chuva que tem ocorrido na região como um todo e obviamente é uma área de bastante vulnerabilidade técnica e necessita obras de contenção disso aí. Tanto que a concessionária estava fazendo obras, trabalhando nesse local, prevendo e sabendo desse risco. […] Uma massa de terra é muito volume, o peso é muito grande sobre a rodovia, inclusive sob o risco da rodovia ceder, que agravaria mais o problema”, afirmou.

O Coronel Hilton de Souza Zeferino, Comandante-Geral do CBMSC também falou sobre a ocorrido

Crédito das imagens: Divulgação/CBMSC