O prédio onde a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, tem um apartamento em Belo Horizonte foi pichado com tinta vermelha nesta sexta-feira (6). A ministra não estava no local no momento do ataque.
Segundo relatos de vizinhos, quatro ônibus teriam parado no local e pessoas mascaradas desceram do veículo e jogaram a tinta no edifício. A Polícia Militar (PM) informou que foi chamada por volta das 16h. Quando chegaram ao local, os policiais não encontraram mais ninguém envolvido na ocorrência. A assessoria do STF confirmou que a ministra tem um apartamento no prédio e que fica no imóvel a cada 20 dias, quando vem a Belo Horizonte. Segundo o Supremo, Cármen Lúcia não vai se manifestar.
Em uma rede social, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) assumiu a autoria do ataque em conjunto com o Levante Popular da Juventude. No post, o movimento disse que cerca de 450 integrantes chegaram por volta das 16h20 em frente ao prédio da ministra. No texto, ele descreve que “foram atiradas bombas de tintas e feitas pichações nos muros e calçadas do prédio onde a golpista reside numa cobertura”.