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As movimentações militares no Mar da China em direção à Coreia são uma demonstração de poderio militar para forçar o regime de Kim Jong-Un a aceitar um acordo sobre o desenvolvimento de um programa nuclear e de mísseis balísticos.

Os exercícios entre as forças militares do Japão, EUA e Coreia do Sul vão envolver manobras conjuntas com helicópteros e melhoria das capacidade de deteção e seguimento do mísseis lançados pela Coreia do Norte.

Ainda assim, um diplomata japonês afirma que o perigo de conflito armado não é iminente, já que o Governo dos EUA não lançou qualquer tipo de informação para os seus cidadãos na Coreia do Sul.

O porta-aviões de propulsão nuclear “Carl Vinson” suspendeu esta semana uma visita à Austrália e dirige-se para águas próximas da Coreia do Norte. A mudança de rumo do “Carl Vinson” acontece depois da reunião do Presidente norte-americano, Donald Trump, com o homólogo chinês, Xi Jinping, para discutir a necessidade de evitar novas provocações de Pyongyang, aliado de Pequim.

China envolvida numa solução pacífica

Já depois de uma reunião com o presidente chinês, Donald Trump publicou na terça-feira uma mensagem no Twitter onde afirma que a “Coreia do Norte está à procura de sarilhos” e que os EUA estão dispostos a “resolver o problema”.

Japão teme ataque

O primeiro-ministro japonês afirmou esta quinta-feira que a Coreia do Norte pode ter capacidade para lançar mísseis com gás sarin, numa altura em que a comunidade internacional admite que pode estar iminente um novo ensaio nuclear.

“Há uma possibilidade de a Coreia do Norte já ser capaz de disparar mísseis com ogivas de sarin”, disse Shinzo Abe numa comissão parlamentar sobre segurança nacional e diplomacia, citado pela imprensa japonesa.

Na terça-feira, a Coreia do Norte condenou o envio do porta-aviões norte-americano para a península coreana e advertiu estar preparada para responder a um “ataque preventivo”.

“Se os Estado Unidos se atreverem a optar por uma ação militar, ao clamar por um ‘ataque preventivo’ ou por ‘destruir o nosso quartel-general'”, a Coreia do Norte “está pronta para reagir perante qualquer forma de guerra” por Washington, afirmou a agência estatal de notícias norte-coreana KCNA.

“Vamos realizar o contra-ataque mais duro, contra os provocadores, para nos defender mediante a poderosa força das armas e para mantermos o caminho feito por nós mesmos”, referiu o texto.