Segundo a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), a injeção de 28 bi deve fazer com que o brasileiro aumente o consumo nos próximos meses.
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Reportagem: Cintia Moreira – AgRádio
A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) espera que a decisão do governo federal de liberar aos trabalhadores os saques de contas ativas e inativas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, o FGTS, aqueça o setor de comércio e serviço.
Segundo o gerente da CNDL, Daniel Sakamoto, a injeção desses recursos deve fazer com que o consumidor aumente o consumo, o que vai movimentar a economia.
“O setor de comércio e serviço no país é o setor da economia que mais tem peso no PIB e que mais movimenta a contratação de pessoas no país. Esse segmento movimenta um volume de mais de 4 trilhões por ano. E, com essa crise econômica que a gente está passando, é um setor que tem sido muito sofrido. Então, a liberação do FGTS vai movimentar a economia, colocando recursos nas mãos das pessoas, ou para pagar dívida ou para utilizar no consumo. Ou seja, vai reaquecer um setor tão importante como o nosso”, enfatizou.
Em abril deste ano, o Indicador de Uso do Crédito, apurado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), mostrou que 17% dos consumidores brasileiros tiveram crédito negado ao tentarem fazer compra a prazo. Segundo o levantamento, a principal razão para a negativa é o fato de estarem com o nome inserido em cadastros de inadimplentes (27%).
De acordo com o governo federal, os saques do FGTS, anunciados nesta quarta (24), serão de até R$ 500 por conta. A expectativa é que 28 bilhões de reais estejam à disposição dos brasileiros a partir de setembro deste ano.