Lote com 3 milhões de doses da vacina da Janssen chega ao Brasil
Três milhões de doses de vacinas da Janssen contra a covid-19, doadas pelo governo norte-americano, desembarcaram no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), na manhã desta sexta-feira (25). O lote é avaliado em R$ 145 milhões. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, acompanhou a chegada dos imunizantes, ao lado do embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Todd Chapman. Queiroga agradeceu a colaboração do governo americano.
“Nesse momento recebemos essa doação, mas, no futuro, Brasil e Estados Unidos farão, juntos, muito mais pelos países da América Latina e pelos países mais pobres que também enfrentam essa doença”, afirmou o ministro. O embaixador Todd Chapman disse que “esses 3 milhões de doses representam a maior doação que nós já fizemos para qualquer nação”. O imunizante, de dose única, está aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso emergencial e é produzido pela farmacêutica Johnson & Johnson.
Covid-19: boletim da Saúde mostra aumento em mortes e diagnósticos
As mortes em decorrência de complicações relacionadas à covid-19 registradas por autoridades de saúde tiveram acréscimo de 6% na Semana Epidemiológica 24, de 13 a 19 de junho, em comparação com a semana anterior. As informações estão no mais recente Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, publicado hoje (25). No período da semana epidemiológica 24, as secretarias de saúde confirmaram 14.528 mortes, enquanto o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde na semana anterior trouxe 13.741 óbitos. O resultado representa um avanço no movimento de retomada do crescimento da curva de óbitos, após uma estabilização em semanas anteriores. A média móvel de mortes na semana epidemiológica 23 ficou em 2.075.
Os novos diagnósticos positivos de covid-19 confirmados por autoridades de saúde aumentaram 9% na semana de 13 a 19 de junho. Nesse período, foram registrados 508.932 novos casos, contra 467.393 na semana anterior. A média móvel de casos (total no período dividido por sete dias) ficou em 72.705. O resultado da semana epidemiológica 24 amplia a trajetória de crescimento da curva de casos após queda na semana retrasada. A redução dos novos diagnósticos positivos de covid-19 foi iniciada em março, com um revés na semana epidemiológica 13.
Estados
Na semana de 13 a 19 de junho, 12 estados mostraram acréscimo de casos; cinco e o DF ficaram estáveis e nove tiveram redução. Os crescimentos mais intensos ocorreram no Ceará e Amapá (78%). Já as quedas mais efetivas se deram no Pará (-20%) e Acre (-18%). No caso dos novos óbitos, o número de estados com aumento desse índice foi de cinco, enquanto nove ficaram estáveis e doze mais o DF tiveram menos mortes novas em relação ao balanço da semana anterior. Os maiores incrementos aconteceram em Paraná (72%) e Ceará (39%). As reduções mais efetivas foram registradas no Rio Grande do Norte (-27%) e Espírito Santo (-25%).
Covid-19: Brasil registra 18,3 milhões de casos e 511 mil mortes
A soma de óbitos em decorrência de covid-19 no Brasil subiu para 511.142, informou hoje (25) o Ministério da Saúde. Entre ontem e hoje, foram registradas 2.001 novas mortes. Ontem, o número de pacientes que faleceram em função de complicações vinculadas à doença estava em 509.141. O número de pessoas que pegaram covid-19 mas se recuperaram desde o início da pandemia subiu para 16.548.159. Isso corresponde a 90,3% do total dos infectados pelo vírus. Ainda há 3.672 óbitos em investigação. O termo é empregado pelas autoridades de saúde para designar casos em que um paciente morre, mas a causa segue sendo apurada mesmo após a declaração do óbito.
Os dados estão na atualização diária do Ministério da Saúde. O balanço é produzido a partir das informações sobre casos e mortes recolhidas pelas secretarias estaduais de saúde. A quantidade de pessoas que contraíram covid-19 desde o início da pandemia é de 18.322.760. Em 24 horas, foram registrados 79.277 novos casos de covid-19. Ontem, o painel de dados da pandemia marcava 18.243.483 casos acumulados. O país tem ainda 1.263.459 casos ativos, em acompanhamento. Os números são em geral mais baixos aos domingos e segundas-feiras em razão da menor quantidade de funcionários das equipes de saúde para realizar a alimentação dos dados. Já às terças-feiras os resultados tendem a ser maiores pelo envio dos dados acumulados.
Covid nos Estados
O ranking de estados com mais mortes pela covid-19 é liderado por São Paulo (125.378), seguido por Rio de Janeiro (55.007), Minas Gerais (45.498), Rio Grande do Sul (31.000) e Paraná (30.381). Já na parte de baixo da lista, com menos vidas perdidas para a pandemia, estão Roraima (1.727), Acre (1.736), Amapá (1.820), Tocantins (3.159) e Alagoas (5.239).
Vacinação
Até o momento, foram enviadas a estados e municípios 129,5 milhões de doses de vacinas contra a covid-19. Deste total, foram aplicadas 94,2 milhões de doses, sendo 69,2 milhões da 1ª dose e 25 milhões da 2ª dose.
SC: Estado confirma 1.041.664 casos, 1.003.492 recuperados e 16.628 mortes
Santa Catarina já registrou 1.041.664 pacientes com confirmação de infecção pelo novo coronavírus, dos quais 1.003.492 estão recuperados e 21.544 permanecem em acompanhamento. O número foi divulgado nesta sexta-feira, 25. Desde o início da pandemia, 16.628 óbitos foram causados pela Covid-19. Com isso, a taxa de letalidade é de 1,6%. Em comparação com o dia anterior, há 73 óbitos a mais. Aos casos confirmados se somaram 3.259, enquanto a estimativa de recuperados subiu 3.250. Registrou-se uma redução de 64 no número de casos ativos.
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Araranguá, Laguna, Timbó, Rio Negrinho e São Miguel do Oeste estão entre os 204 municípios que não registraram óbitos nos últimos sete dias. A estimativa do Governo do Estado é que 287 municípios tenham casos ativos. A região com a maior quantidade de casos ativos hoje, proporcionalmente à população, é Meio-Oeste, que tem 478 para cada 100 mil habitantes. Em seguida, estão Xanxerê (465) e Serra (453). Atualmente, há 1.524 leitos de UTI Adulto ativos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o estado, dos quais 1.450 estão ocupados, sendo 948 por pacientes com confirmação ou suspeita de infecção por coronavírus. A taxa de ocupação de UTI Adulto é de 95,1%.
Sesa confirma 8.231 novos casos e 43 óbitos pela Covid-19
A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta sexta-feira (25) mais 8.231 casos confirmados e 43 mortes pela Covid-19 no Paraná. Os números são referentes aos meses ou semanas anteriores e não representam a notificação das últimas 24 horas. Os dados acumulados do monitoramento da doença mostram que o Estado soma 1.252.076 casos confirmados e 30.212 óbitos. Os casos confirmados divulgados nesta data são de janeiro (28), fevereiro (114), março (75), abril (104), maio (2.617), junho (5.260), e dos seguintes meses de 2020: abril (1), junho (1), julho (3), agosto (4), setembro (2), outubro (6) novembro (7) e dezembro (9).
INTERNADOS – O informe relata que 2.242 pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 estão internados. São 1.762 pacientes em leitos SUS (960 em UTI e 802 em enfermaria) e 480 em leitos da rede particular (244 em UTI e 236 em enfermaria). Há outros 2.648 pacientes internados, 1.028 em leitos UTI e 1.620 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão na rede pública e rede particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2.
ÓBITOS – A Secretaria da Saúde informa a morte de mais 43 pacientes. São 16 mulheres e 27 homens, com idades que variam de 33 a 97 anos. Os óbitos ocorreram de 22 de abril a 25 de junho de 2021. Os pacientes que foram a óbito residiam em: Curitiba (9), Londrina (4), Maringá (3), Almirante Tamandaré (2), Apucarana (2), Cascavel (2), Colombo (2), Pato Branco (2), São José dos Pinhais (2) e Telêmaco Borba (2). A Sesa registra ainda a morte de uma pessoa que residia em cada um dos seguintes municípios: Cambé, Colorado, Foz do Iguaçu, Guarapuava, Ibiporã, Lunardelli, Mandirituba, Pato Bragado, Quatro Pontes, Ribeirão Claro, Santa Terezinha de Itaipu, São Mateus do Sul e Toledo.
FORA DO PARANÁ – O monitoramento registra 6.553 casos de residentes de fora do Estado, sendo que 169 pessoas foram a óbito.
Saúde apresenta a nova metodologia de distribuição de vacinas aos municípios
O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, apresentou nesta sexta-feira (25), à Associação dos Municípios do Paraná (AMP), a nova metodologia de distribuição de vacinas contra a Covid-19. A apresentação foi por web conferência. A estratégia é baseada em readequar o quantitativo de doses nas 399 cidades, com a previsão de igualar a cobertura de 80% da população adulta até o final de agosto. A metodologia leva em consideração a etapa final da imunização nos grupos prioritários, o que levou em consideração não apenas o cálculo populacional, e o avanço da campanha sobre a população em geral acima de 18 anos.
“Estamos compartilhando os dados do estudo realizado pela Secretaria da Saúde para apreciação dos municípios. Analisamos o número de doses enviadas para cada cidade e a porcentagem de cobertura da população adulta. A partir dessa nova remessa, enviada nesta sexta-feira, já estamos adequando os quantitativos para atingir o objetivo do calendário proposto pelo Governo do Estado”, disse Beto Preto. A reunião virtual contou com a participação de mais de 50 representantes, com a organização do prefeito de Jesuítas e presidente da AMP, Júnior Weiller. “Entendemos a metodologia proposta pelo Governo, de uniformizar a distribuição de doses, para que até 31 de agosto, todos os municípios estejam alinhados e com cobertura de 80% da população adulta”, afirmou o presidente.
Irmãos Miranda reafirmam pressão e irregularidades na compra da Covaxin
Os questionamentos ao deputado Luis Miranda (DEM-DF) e ao servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda, irmão do parlamentar, se concentraram nas pressões sofridas pelo servidor e nas supostas irregularidades dentro do processo de compra da vacina Covaxin. Foram mais de 8 horas e meia de reunião da CPI da Pandemia nesta sexta-feira (25). O presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), lembrou que Luis Ricardo veio direto do aeroporto para o Senado, depois de várias horas de um voo internacional. Segundo Aziz, o servidor estava no exterior para buscar vacinas contra a covid. Somos devedores ao trabalho do servidor, que veio ajudar a CPI e o Brasil — afirmou Aziz.
O relator da comissão, Renan Calheiros (MDB-AL), questionou Luis Ricardo sobre as observações dele no processo de compra da Covaxin. Segundo o servidor, na análise dos documentos, foram encontradas informações que não batiam com o texto original do contrato da Bharat Biotech com o Ministério da Saúde. Algumas dessas divergências seriam na forma de pagamento, na quantidade de doses e na indicação de empresas intermediárias. Renan disse estranhar a divergência de nomes de empresas intermediárias e afirmou que suspeita de operações em algum paraíso fiscal. É um óbvio movimento para dificultar a fiscalização — registrou Renan.
Aziz cobrou de Luís Miranda a entrega à CPI de dois dossiês com denúncias de supostas irregularidades no Ministério da Saúde, ainda na gestão do ministro Ricardo Barros, que foi chefe da pasta entre 2016 e 2018. Para o presidente do colegiado, a posse desses dossiês será importante para a condução dos trabalhos da CPI. Ricardo Barros foi apontado por Luís Miranda como indicado pelo presidente Jair Bolsonaro de ser o mentor das pressões em torno da compra da Covaxin. Fonte: Agência Senado.
CPI deve informar ao Supremo crime de prevaricação de Bolsonaro
Em entrevista após o fim da sessão da CPI da Covid no Senado, na noite desta sexta-feira (25), a cúpula da comissão informou que vai levar ao STF (Supremo Tribunal Federal) indícios de que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) cometeu crime de prevaricação. Nesta sexta, a comissão ouviu o deputado Luis Miranda (DEM-DF) e seu irmão, Luis Ricardo Miranda, servidor do Ministério da Saúde, que disseram que avisaram ao presidente Bolsonaro sobre irregularidades na negociação de compra de vacinas da Covaxin, e que o presidente disse suspeitar que o deputado federal Ricardo Barros (Progressistas-PR), líder do governo na Câmara, estava envolvido no caso.
“Hoje foram apresentados aqui todos os elementos de um crime cometido pelo presidente da República. O senhor presidente recebeu a comunicação de um fato criminoso, não tomou a devida providência para instaurar inquérito, não tomou a devida providência para deter o continuado delito”, disse o vice-presidente da comissão, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). Segundo Randolfe, a decisão de encaminhar os indícios de crime ao STF já foi tomada pelo comando da comissão, mas que deve ser colocada em votação pelo plenário do colegiado por ser “de bom tom”. “Estão dados todos os elementos de prevaricação. Nós estaremos propondo, a direção da CPI irá analisar a possibilidade, de comunicar o STF a ocorrência desse crime para a observância do que está disposto na Constituição”, afirmou Randolfe.
CPI: Deputado diz que Bolsonaro citou envolvimento de Ricardo Barros ao ouvir denúncia
O deputado Luis Miranda disse à CPI da Covid nesta sexta-feira (25) que o presidente Jair Bolsonaro afirmou que as suspeitas sobre compra da vacina indiana Covaxin eram coisa do “Ricardo Barros (PP-PR)”, líder do governo na Câmara. Miranda disse o nome do parlamentar em resposta à senadora Simone Tebet (MDB-MS). A conversa entre Bolsonaro e Miranda aconteceu em 20 de março no Palácio da Alvorada, de acordo com o parlamentar. Ao narrar o encontro à CPI, inicialmente, o deputado omitiu o nome de Ricardo Barros. “O presidente entendeu a gravidade. Olhando nos meus olhos, ele falou: ‘Isso é grave’. Não me recordo do nome do parlamentar, mas ele até citou um nome para mim, dizendo: ‘Isso é coisa de fulano’.
E falou: ‘Vou acionar o diretor-geral da Polícia Federal, porque, de fato, Luis, isso é muito grave”, disse o deputado nesta sexta. “Ele diz: ‘isso é coisa do fulano. [Palavrão], mais uma vez’. E dá um tapa na mesa”, relatou Miranda em outro momento. Em uma rede social, no fim da noite, Ricardo Barros negou ter sido citado por Bolsonaro. O deputado disse que não participou de negociações sobre a compra da Covaxin e que não tem relação com “esses fatos”. “Não participei de nenhuma negociação em relação à compra das vacinas Covaxin. ‘Não sou esse parlamentar citado’, A investigação provará isso. Também não é verdade que eu tenha indicado a servidora Regina Célia como informou o senador Randolfe. Não tenho relação com esse fatos”, postou Barros.
Wassef vai ao Senado durante sessão da CPI e Randolfe pede explicações
“Acabamos de receber a notícia de que o senhor Frederick Wassef está nesta Comissão Parlamentar de Inquérito, nas proximidades aqui do banheiro feminino, andando sem máscara. É importante essa Comissão Parlamentar de Inquérito saber o que a sua Senhoria, senhor Frederick Wassef veio fazer no Senado Federal exatamente numa sexta-feira, a esta hora, durante um dos depoimentos mais importantes da CPI. É uma informação que requeiro que esta CPI busque”, disse Randolfe. Depois da intervenção de Randolfe, o senador Rogério Carvalho (PT-SE) solicitou que a Polícia Legislativa localize Wassef e peça para que ele coloque a máscara, equipamento obrigatório no local.
Randolfe questionou também a liberação do advogado no Senado: “A entrada no Senado Federal está restrita neste período de pandemia. Alguém autorizou a entrada do senhor Frederick Wassef, eu requeiro a esta CPI que busque saber quem autorizou a entrada”. Sem máscara, Wassef conversou com jornalistas no Senado e criticou a atuação da Comissão. O nome de Wassef foi citado nesta tarde durante depoimento do deputado Luís Miranda (DEM-DF) e de seu irmão, Luís Ricardo Miranda, servidor do Ministério da Saúde. Os depoentes foram questionados se conheciam Flávio Bolsonaro e advogado. O senador e filho do presidente, que participou da sessão, afirmou: “Eu não acho justo ser citado. Assim como eu e meu amigo e advogado Frederick Wassef e meu amigo Willer Tomaz”.
Lázaro Barbosa dormia há cinco dias em propriedade de fazendeiro preso, diz caseiro à polícia
O caseiro preso suspeito de ajudar na fuga de Lázaro Barbosa disse em depoimento à polícia que o suspeito de matar uma família em Ceilândia dormia há cinco dias na fazenda onde ele trabalhava. A força-tarefa que tenta prender o fugitivo foi proibida de entrar na fazenda pelo dono, segundo o boletim de ocorrência. Os dois suspeitos de ajudar na fuga de Lázaro seguiam presos até as 12h desta sexta-feira (25). Ambos vão responder por favorecimento pessoal e posse de arma de fogo. O caseiro já tem passagem pela polícia por roubo a ônibus. A polícia encontrou espingardas e munições na propriedade. A força-tarefa para tentar prender Lázaro Barbosa já dura 17 dias. No início da manhã, o advogado Ilvan Silva Barbosa negou que os presos tenham qualquer ligação com Lázaro.
O caseiro disse que, pode ter visto uma pessoa parecida com o Lázaro. Já o proprietário disse que nunca o viu e não tem contato nenhum com Lázaro”, disse. O caseiro também informou que trabalha no local há 21 dias e que na sexta-feira (18) recebeu ordens de não deixar policiais entrar na fazenda. Ele relatou que foi orientado a não trancar a casa. O funcionário disse que na noite do mesmo dia, viu Lázaro na área da churrasqueira, mancando e, logo depois, ele foi para uma área de mata. O caseiro disse ainda que questionou o patrão e recebeu a resposta de que estava imaginando coisas. O caseiro contou que não trabalhou no fim de semana mas, na segunda-feira (21), percebeu que Lázaro teria voltado, pois estava faltando leite e pão. Ainda segundo ele, na quarta-feira (23), ele teria sido ameaçado pelo fugitivo.
Governo libera entrada de estrangeiros na fronteira com a Venezuela
O governo federal atualizou a portaria que restringe a entrada de estrangeiros no país e passou a permitir o ingresso de estrangeiros em situação de vulnerabilidade social. O texto foi publicado ontem (24) no Diário Oficial da União (DOU). Pela norma, as restrições de entrada no Brasil não mais se aplicam à execução de medidas de assistência emergencial para acolhimento e regularização migratória de pessoas em situação de vulnerabilidade decorrente de fluxo migratório provocado por crise humanitária. Com isso, cidadãos venezuelanos que ingressam no país por via terrestre, na fronteira de Roraima, terão passagem autorizada. A portaria vale inclusive para o imigrante que tenha entrado em território brasileiro depois do dia 18 de março de 2020, quando a fronteira foi fechada por causa da pandemia de covid-19. Neste caso, o estrangeiro, mesmo que tenha entrado de forma ilegal, poderá assim regularizar a situação.
A portaria também autoriza o tráfego de residentes fronteiriços em “cidades-gêmeas”, mediante a apresentação de documento de residente fronteiriço ou de outro documento comprobatório, desde que seja garantida a reciprocidade no tratamento ao brasileiro pelo país vizinho. No caso da fronteira com a Venezuela, as cidades-gêmeas são Pacaraima (Brasil) e Santa Elena Uiarén (Venezeula). A portaria manteve a proibição temporária de entrada no país de passageiros estrangeiros de voos com origem ou passagem pela Índia, pelo Reino Unido, pela Irlanda do Norte e pela África do Sul. As restrições não se aplicam a brasileiro nato ou naturalizado; imigrante com residência de caráter definitivo no território brasileiro; profissional estrangeiro em missão a serviço de organismo internacional, desde que identificado; funcionário estrangeiro acreditado junto ao governo brasileiro; estrangeiro que tenha cônjuge, companheiro, filho, pai ou curador brasileiro, ou que tenha ingresso autorizado especificamente pelo governo brasileiro ou portador de registro nacional migratório. O transporte de carga também não será afetado.
Guedes anuncia que faixa de isenção do IR poderá subir para R$ 2,5 mil
O ministro da Economia, Paulo Guedes, anunciou hoje (25) que a faixa de isenção do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) poderá subir dos atuais R$ 1,9 mil para R$ 2,5 mil. Ele entregou nesta manhã ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, a proposta da segunda fase da reforma tributária. O projeto de lei trata de mudanças no imposto de renda para pessoas físicas e empresas e na tributação de lucros e dividendos. “São 30 milhões de brasileiros assalariados que pagarão menos imposto de renda porque, pela primeira vez, estamos tributando os ganhos e rendimento de capital”, disse o ministro.
De acordo com Guedes, haverá aumento de impostos sobre rendimentos do capital, os dividendos, que são parte do lucro líquido ajustado de uma empresa dividido entre os acionistas. Com isso, será possível reduzir os impostos para empresas e trabalhadores assalariados, com a mudança na faixa e isenção. “Hoje, são 31 milhões de declarantes de imposto de renda, 8 milhões são isentos. Com a mudança na faixa de isenção, outros 8 milhões estarão isentos. Então, 16 milhões de brasileiros estarão isentos de imposto de renda”, explicou. No caso das empresas, segundo ele, a redução dos impostos vai permitir aumento de investimentos e geração de novos empregos.
Proposta de atualização da tabela do IRPF
Paulo Guedes disse ainda que o aumento das isenções não causará desequilíbrio nas finanças públicas, já que elas são resultados de mudanças estruturais de controle de despesas e crescimento econômico. “Controlamos as despesas da Previdência, depois fizemos as privatizações, estamos gastando menos com os juros da dívida pública, economizamos R$ 400 milhões em quatro anos com juros, e agora vem aí a nova administração pública economizando mais de R$ 300 bilhões. Toda essa economia que estamos tendo com controle de gastos queremos transmitir à população”, disse. Ainda nesta sexta-feira, o secretário da Receita Federal, José Barroso Tostes Neto, dará entrevista para detalhar o projeto de lei que altera o imposto de renda.
OMS pede vacinas para cobrir carência grave de países mais pobres
Países ricos estão retomando a atividade social e vacinando jovens que não correm grande risco de covid-19, enquanto os países mais pobres sofrem uma carência cruel de doses, disse a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta sexta-feira(25), criticando um fracasso global. A situação na África, onde as novas infecções e mortes saltaram quase 40% na semana passada quando comparadas com a semana anterior, é “muito perigosa” agora que a variante Delta se dissemina globalmente, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus. “Nosso mundo está fracassando, como comunidade global estamos fracassando”, disse ele em uma coletiva de imprensa.
Tedros, que é etíope, repreendeu países não identificados por sua relutância em compartilhar doses com países de renda baixa. Ele comparou a situação com a crise de HIV/Aids, quando alguns argumentaram que nações africanas eram incapazes de usar tratamentos complicados. “Quer dizer, esta atitude tem que ser uma coisa do passado”, disse o diretor-geral. “O problema agora é um problema de suprimento, deem-nos as vacinas.” “A diferença é entre os que têm e os que não têm, o que está expondo completamente a injustiça do nosso mundo agora – a injustiça, a desigualdade, vamos dizer a verdade”. Muitos países em desenvolvimento se saem muito melhor do que países industrializados em vacinações em massa de suas populações contra doenças infecciosas que vão do cólera à pólio, disse Mike Ryan, o maior especialista em emergências da OMS.
Ex-policial é condenado a 22 anos pelo assassinato de George Floyd
Um juiz do estado norte-americano de Minnesota condenou o ex-policial Derek Chauvin a 22 anos e meio de prisão, nesta sexta-feira (25), pelo assassinato de George Floyd durante uma prisão em maio de 2020 em uma calçada da cidade, cujo vídeo desencadeou protestos pelo mundo. O júri considerou Chauvin, de 45 anos de idade, culpado de assassinato, em 20 de abril, após um julgamento que foi amplamente visto como um divisor de águas na história do policiamento dos Estados Unidos. Os promotores haviam pedido uma pena de prisão de 30 anos, enquanto a defesa solicitou liberdade condicional. Vídeo de Chauvin, que é branco, ajoelhado no pescoço de Floyd, um homem negro de 46 anos de idade algemado, por mais de 9 minutos causou indignação em todo o mundo e o maior movimento de protesto visto nos Estados Unidos em décadas.
Grande Prêmio da Estíria
O GP da Estíria, primeira de duas corridas na Áustria. Correndo com casa, a Red Bull vai com tudo para aumentar a vantagem para a Mercedes no Mundial. O Grande Prêmio da Estíria, oitava etapa da temporada 2021 da Fórmula 1, acontece neste fim de semana (25, 26 e 27 de junho – sexta-feira, sábado e domingo) no Red Bull Ring, em Spielberg, na Áustria.
Domingo, 27 de junho
10h00 – Grande Prêmio da Estíria de Fórmula 1 (71 voltas ou 120).
Verstappen larga na pole em classificação dominada pela RBR
Líder do campeonato de construtores da Fórmula 1, a RBR voltou a bater a adversária Mercedes ao garantir mais uma pole position para Max Verstappen, no GP da Estíria. Com a melhor volta de 1m03s841, o holandês faturou neste sábado sua terceira pole da temporada 2021 e vai largar ao lado do rival Lewis Hamilton, que apesar de escapar da pista em sua última tentativa, foi beneficiado pela punição do companheiro Valtteri Bottas. Confira como vai ser a largada deste domingo (27).
Brasileirão
Fonte: Agência Nacional/EBC – Agências de Notícias dos estados de SC e Paraná.