Pobreza triplica no Brasil e atinge 27 milhões de brasileiros
Um levantamento feito pela FGV (Fundação Getúlio Vargas), em São Paulo, mostra que o número de pessoas em estado de pobreza no Brasil, triplicou no último ano. O fechamento de estabelecimentos comerciais devido a pandemia da Covid-19, ocasionou o crescimento de 18 milhões de pessoas em situação de pobreza no país. Em 2020, 9 milhões de brasileiros viviam nessa situação. Atualmente, esses dados contabilizam cerca de 27 milhões de pessoas vivendo com menos de R$ 246 por mês. Segundo o IBGE, é considerado em situação de extrema pobreza quem dispõe de menos de US$ 1,90 por dia, o que equivalia a aproximadamente R$ 151 por mês em 2019. Já os considerados pobres são aqueles que vivem com menos de US$ 5,50, equivalente a R$ 436 no ano de análise. As causas da desigualdade econômica no Brasil: Entre as principais causas dessa desigualdade social no Brasil, estão: concentração de dinheiro e poder, poucas oportunidades de trabalho, má administração dos recursos públicos, pouco investimento em programas culturais e de assistência, baixa remuneração e inflação alta.
Os combustíveis, a energia elétrica e a carne estão entre os itens que mais têm pesado no bolso do brasileiro e na inflação oficial do país, que chegou a 9,68% no acumulado em 12 meses até agosto. Se os preços desses itens tivessem permanecido estáveis em vez de dispararem, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) estaria abaixo de 5% e ainda dentro da meta fixada pelo governo para o ano. É o que mostra levantamento do Instituto Superior de Administração e Economia da Fundação Getúlio Vargas (ISAE/FGV). Segundo o estudo, elaborado pelo economista e professor Robson Gonçalves, os itens gasolina, etanol, diesel, gás de botijão, energia elétrica e carnes vermelhas foram responsáveis por mais da metade da taxa acumulada em 12 meses até agosto, respondendo por 5,31 pontos percentuais do IPCA. Ou seja, sem esses 6 itens, a inflação seria de 4,37%, em vez dos atuais 9,68%.
Preço médio da gasolina sobe pela 7ª semana seguida nos postos, mostra ANP
O preço médio da gasolina subiu pela 7ª semana nos postos do país, de acordo com levantamento realizado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O preço médio da gasolina nesta semana aumentou para R$ 6,076 por litro, contra R$ 6,059 por litro na semana anterior, o que representa uma alta de 0,28%. Nos 4.390 postos pesquisados pela ANP, o preço máximo chegou a R$ 7,199 o litro e, o mínimo, foi de R$ 5,19. A agência também apurou que o valor médio do litro do diesel aumentou de R$ 4,695 para R$ 4,709 nesta semana. Já o preço do litro do etanol subiu de R$ 4,653 para R$ 4,704 na semana.
Impacto na inflação: Em 2021, o combustível se transformou num dos vilões da inflação, responsável por afetar duramente o orçamento das famílias brasileiras – já prejudicadas pela alta dos alimentos e da energia elétrica. Segundo o IBGE, a gasolina acumula no ano uma alta de 31,09%. Os preços de venda dos combustíveis seguem o valor do petróleo no mercado internacional e a variação cambial. Dessa forma, uma cotação mais elevada da commodity e/ou uma desvalorização do real têm potencial para contribuir com uma alta de preços no Brasil, por exemplo. Analistas dizem que é o real desvalorizado tem contribuído para o aumento do preço dos combustíveis. E o que dá força para esse movimento de perda de valor da moeda brasileira são as várias incertezas dos investidores com relação ao rumo da política econômica do governo. Nesta sexta-feira (17), o dólar fechou em alta de 0,41%, cotado a R$ 5,2866.
Renda habitual do trabalhador teve queda de 6,6% no segundo trimestre
Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgado hoje (17), mostra que houve queda de 6,6% na renda habitual e aumento de 0,9% na renda efetiva do trabalhador brasileiro no segundo trimestre de 2021, na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, o pior momento do mercado de trabalho durante a pandemia da covid-19. O levantamento Retrato dos Rendimentos e Horas Trabalhadas durante a Pandemia tomou como base os resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua) e da Pnad Covid, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo a análise do Ipea, os trabalhadores por conta própria tiveram o maior impacto em suas rendas, com crescimento de 19,5% na renda efetiva no segundo trimestre de 2021, na comparação com o mesmo trimestre de 2020. No segundo trimestre deste ano, eles receberam 76% do habitual. Os trabalhadores com carteira do setor privado tiveram aumento de 2% na renda efetiva, enquanto para os trabalhadores sem carteira, a alta foi de 6,9%.
“A análise mostra que, apesar da melhora nos rendimentos no segundo trimestre deste ano, a recuperação ainda é lenta. O afastamento da ocupação atinge 16,26% dos trabalhadores, afetando mais de 13,5 milhões”, disse, em nota, o pesquisador do Ipea e autor do estudo, Sandro Sacchet. A Região Nordeste foi a que teve a renda mais afetada pela segunda onda da pandemia, com queda de 2,6% na renda efetiva no segundo trimestre de 2021. Na análise por gênero, o crescimento da renda efetiva das mulheres (1,4%) foi superior ao dos homens (0,48%), no mesmo período. De acordo com o estudo, apesar do grande número de domicílios sem renda do trabalho, no segundo trimestre de 2021 houve pequena redução nesse percentual, em relação ao primeiro trimestre deste ano, de 29,3% para 28,5%, o que demonstra lenta recuperação no nível de ocupação aos patamares anteriores à pandemia para as famílias de renda mais baixa. A renda dos jovens adultos – de 25 a 39 anos de idade – foi a mais afetada pela pandemia, com queda de 3,2% nos rendimentos efetivos reais médios no segundo trimestre deste ano. Em contrapartida, os rendimentos dos ocupados com mais de 60 anos de idade cresceram 1,3% no período, influenciados pela alta proporção de trabalhadores por conta própria nessa faixa etária.
Aumento do IOF pode prejudicar ainda mais a economia e o seu bolso
O aumento do IOF (Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários) anunciado pelo governo para financiar o novo Bolsa Família vai encarecer o custo do crédito para empresas e famílias e pode ter impactos também na inflação e na atividade econômica. Entre as operações de crédito que passarão a cobrar mais imposto estão o cheque especial, o cartão de crédito, o crédito pessoal e os empréstimos para empresas.
O decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro eleva a alíquota do IOF nas operações de crédito efetuadas por pessoas jurídicas (empresas) da atual alíquota anual de 1,50% para 2,04%, e para pessoas físicas dos atuais 3,0% anuais para 4,08%. A mudança vigorará entre a próxima segunda (20) e valerá até 31 de dezembro. De acordo com o governo, a alta do IOF permitirá uma arrecadação extra de R$ 2,14 bilhões para custear o novo Bolsa Família.
O Diário Oficial da União (DOU) publicou ontem (17) um decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro com as novas alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que incide sobre operações de crédito, câmbio e seguro ou relativas a títulos ou valores mobiliários. As novas alíquotas valem para pessoas físicas e jurídicas e serão aplicadas no período de 20 de setembro até 31 de dezembro de 2021. A pasta disse ainda que os valores arrecadados serão utilizados para custear o Auxílio Brasil, programa do governo que deve substituir o Bolsa Família. Segundo a pasta, os gastos com o novo programa acarretarão, neste ano, um acréscimo de R$ 1,62 bilhão na despesa obrigatória de caráter continuado.
Brasil tem o menor salário inicial para professores entre 40 países, diz OCDE
Entre os 40 países analisados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Brasil tem a menor média de salário inicial dos professores dos anos finais do Ensino Fundamental. Enquanto os brasileiros começam recebendo US$ 13,9 mil por ano, a média nos países membros e parceiros da OCDE analisados é de US$ 35,6 mil. Os rendimentos dos docentes brasileiros no início da carreira são menores do que os de professores em países como México, Colômbia e Chile. Na Alemanha, por exemplo, o valor supera os US$ 70 mil. O chamado salário real, que considera os bônus e benefícios, em média para esses mesmos professores brasileiros é de US$ 25,7 mil anuais. O valor também está abaixo da média da OCDE, que é de US$ 47,9 mil, e só ultrapassa o salário dos professores da Hungria e da Eslováquia, países do leste europeu.
O estudo destaca que os professores universitários, que no Brasil recebem salários maiores, têm uma remuneração 48,4% à média mundial. Para os professores de educação infantil, os salários reais médios são de US$ 25.030 anuais e US$ 25.366 nos primeiros do Ensino Fundamental. Na média dos países da OCDE, os valores para as mesmas etapas educacionais são US$ 40.707 e US$ 45.687, respectivamente. Em relação ao tamanho das turmas, o estudo indica que o número de alunos nas salas tem caído ao longo dos anos, passando de 23 em 2013 para 20 estudantes em 2019, nos anos iniciais do ensino fundamental. A média da OCDE é de 21 alunos por turma. Nos anos finais do ensino fundamental, também houve queda, de 28 para 26 estudantes, mas o número de alunos ainda é superior à média do grupo de países analisados (23).
“O tamanho das turmas diminuiu nos últimos anos no Brasil, mas os salários dos professores permanecem abaixo da média”, aponta o relatório. Entre janeiro de 2020 e maio de 2021, pelo menos uma parte dos alunos estava com as instituições fechadas em todos os países que participaram da pesquisa. Dados sobre o impacto da pandemia do novo coronavírus mostraram que o Brasil foi o país que fechou as escolas por mais tempo. Na educação básica, o país só ficou atrás do México. As duas nações analisadas totalizaram mais da metade dos dias de 2020 com as instituições de ensino fechadas.
Alexandre de Moraes suspende portaria que facilita o acesso à armas
Na última quinta-feira (16), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes suspendeu a medida administrativa emitida pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que flexibiliza o controle e rastreio de armas no Brasil. A portaria editada pelo presidente revogou três documentos que instauraram medidas de marcação, controle e monitoramento de armas pelos militares. A suspensão de Moraes é uma resposta a pedidos do PDT (Partido Democrático Trabalhista) e do PSOL (Partido Socialismo e Liberdade). Segundo o ministro do STF, a medida é ilegal por ferir o princípio da eficiência ao diminuir o combate ao crime organizado. A decisão tem caráter liminar e passará pelo plenário do STF.
Covid-19: Brasil registra 21 milhões casos e 589,5 mil mortes
As autoridades nacionais, estaduais e municipais de saúde registraram desde o início da pandemia 21.080.219 pessoas infectadas com o novo coronavírus. Nas últimas 24 horas, foram confirmados 11.202 novos casos de covid-19. Ontem, o sistema de informações marcava 21.069.017 casos acumulados. Ainda há 310.540 casos em acompanhamento. O nome é dado ao número de casos ativos de pessoas que tiveram o diagnóstico confirmado e estão sendo atendidas por equipes de saúde ou se recuperando em casa. O Ministério da Saúde e as secretarias estaduais e municipais de saúde também totalizaram até o momento 589.573 vidas perdidas para a pandemia. Entre ontem e hoje, foram registradas 333 mortes. Ontem, a compilação de dados do Ministério da Saúde marcava 589.240 óbitos.
Ainda há 3.346 falecimentos em investigação. Nessas situações, os diagnósticos dependem de resultados de exames concluídos apenas após o paciente já ter morrido. Os dados estão no balanço diário do Ministério da Saúde, divulgados na noite desta sexta-feira (17). Não foram acrescidas às estatísticas as informações sobre os estados de São Paulo e do Rio de Janeiro, dois dos estados com mais casos. O número de pessoas que se recuperaram da covid-19 foi para 20.180.106. Isso corresponde a 95,7% das pessoas infectadas no Brasil desde o início da pandemia.
SP atribui causa da morte de adolescente vacinada à doença autoimune
A Secretaria de Estado da Saúde informou nesta sexta-feira (17) que as análises técnicas indicaram que “não é a vacina a causa provável do óbito” de adolescente de 16 anos sete dias depois de ter sido vacinada contra covid-19, em São Bernardo do Campo (SP). A causa provável, segundo a secretaria, foi atribuída ao diagnóstico de doença autoimune, denominada “Púrpura Trombótica Trombocitopênica” (PPT) e identificada com base no quadro clínico e em exames complementares. “A PTT é uma doença autoimune, rara e grave, normalmente sem uma causa conhecida capaz de desencadeá-la, e não há como atribuir relação causal entre PTT e a vacina contra covid-19 de RNA mensageiro, como é o caso da Pfizer”, disse a pasta, em nota.
A análise foi feita de forma conjunta por 70 profissionais reunidos pela Coordenadoria de Controle de Doenças e do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE). Participaram especialistas em Hematologia, Cardiologia, infectologia e outros atuantes nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIEs) do estado. Além disso, houve contribuição de representantes dos municípios de São Bernardo do Campo, Santo André e São Paulo, além dos Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) estadual. “As vacinas em uso no país são seguras, mas eventos adversos pós-vacinação podem acontecer. Na maioria das vezes, são coincidentes, sem relação causal com a vacinação. Quando acontecem, precisam ser cuidadosamente avaliados”, explicou o infectologista do CVE, Eder Gatti, que coordenou a investigação e que atua também no Instituto Emílio Ribas.
Vacinação contra a covid-19: A morte da adolescente foi divulgada ontem pelo Ministério da Saúde em coletiva de imprensa. A secretaria de Saúde de SP informou que os resultados da análise serão submetidos à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A jovem morreu no último dia 2 e havia sido imunizada sete dias antes com a vacina da Pfizer, a única que tem autorização da Anvisa para jovens de 12 a 17 anos. “Os eventos adversos graves, principalmente aqueles que evoluem para óbito, são discutidos com uma comissão de especialistas para se ter uma decisão mais precisa sobre a relação com a vacina.
Quando um caso vem à tona sem que este trabalho esteja finalizado, cresce o risco de desorientação, temor, de rejeição a uma vacina sem qualquer fundamento, prejudicando esta importante estratégia de saúde pública que é a campanha de vacinação”, acrescentou Gatti. A secretaria informou que pessoas com histórico de doenças autoimunes podem receber as vacinas contra covid-19 disponíveis no país, e devem consultar o médico em caso de dúvida. “A rede de saúde está orientada quanto à conduta de imunização de todos os públicos por meio de Documento Técnico do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE)”, disse, em nota.
“Até o momento, os achados apontam para a manutenção da relação benefício versus o risco para todas as vacinas autorizadas no Brasil, ou seja, os benefícios da vacinação excedem significativamente os seus potenciais riscos”, diz a nota da Anvisa.
SC: Estado confirma 1.168.503 casos, 1.144.362 recuperados e 19.055 mortes
Há 1.168.503 pacientes com teste positivo para Covid-19, dos quais 1.144.362 estão recuperados e 5.086 permanecem em acompanhamento. O dado foi divulgado nesta sexta-feira, 17. O coronavírus causou 19.055 óbitos no estado desde o início da pandemia. Com isso, a taxa de letalidade é de 1,63%.
Em comparação com o último boletim, houve mais 22 óbitos registrados. A quantidade de casos confirmados aumentou 364 e outras 641 pessoas passaram a ser consideradas recuperadas, segundo estimativa do Governo do Estado. Registrou-se uma diminuição de 299 no número de casos ativos.
>>> Confira aqui o boletim diário desta sexta-feira, 17
>>> Confira o detalhamento dos óbitos por data
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Há 236 municípios que não registraram óbitos nos últimos sete dias. Entre eles estão Tubarão, Camboriú, Rio do Sul, Biguaçu e Itapema. A estimativa do Governo do Estado é que 56 municípios não tenham caso ativo algum. Considerando dados proporcionais à população, a regional com a maior quantidade de casos ativos atualmente é a de Xanxerê (168 para cada 100 mil habitantes).
Em seguida, estão Grande Florianópolis (101) e Foz do Rio Itajaí (90). As que menos têm são Médio Vale do Itajaí (19), Carbonífera (25) e Alto Uruguai Catarinense (26). Atualmente, há 1.485 leitos de UTI Adulto ativos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o estado, dos quais 936 estão ocupados, sendo 352 por pacientes com confirmação ou suspeita de infecção por coronavírus. A taxa de ocupação de UTI Adulto é de 63%.
Boletim da Sesa confirma 2.210 novos casos e 74 óbitos pela Covid-19
A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta sexta-feira (17) mais 2.210 casos confirmados e 74 mortes referentes aos meses ou semanas anteriores e não representam a notificação das últimas 24 horas em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus. Há ajustes ao final do texto. Os dados acumulados do monitoramento da Covid-19 mostram que o Paraná soma 1.480.324 casos confirmados e 38.115 mortos pela doença. Os casos confirmados divulgados nesta data são de setembro (1.887), agosto (165), julho (13), junho (108), maio (36), abril (1) de 2021.
INTERNADOS – 818 pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 estão internados. São 589 pacientes em leitos SUS (335 em UTI e 254 em leitos clínicos/enfermaria) e 229 em leitos da rede particular (128 em UTI e 101 em leitos clínicos/enfermaria). Há outros 1.389 pacientes internados, 741 em leitos UTI e 648 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos da rede pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2.
ÓBITOS – A Sesa informa a morte de mais 74 pacientes. São 25 mulheres e 49 homens, com idades que variam de 22 a 93 anos. Os óbitos ocorreram entre 24 de abril a 16 de setembro de 2021. Os pacientes que foram a óbito residiam em: Curitiba (21), Londrina (6), Ponta Grossa (5), Colombo (4), Pinhais (3), São José dos Pinhais (2), Maringá (2), Jaguapitã (2), Foz do Iguaçu (2), Cascavel (2), Campo Largo (2) e Arapongas (2).
A Sesa registra ainda a morte de uma pessoa que residia em cada um dos seguintes municípios: Ubiratã, Turvo, Toledo, Rolândia, Palotina, Nova Tebas, Matelândia, Marechal Cândido Rondon, Lupionópolis, Loanda, Lapa, Ibiporã, Guaíra, Guaratuba, Cornélio Procópio, Contenda, Centenário do Sul, Carambeí, Cambé, Braganey e Araucária.
FORA DO PARANÁ – O monitoramento da Sesa registra 6.199 casos de residentes de fora do Estado, 218 pessoas foram a óbito.
Confira o informe completo clicando aqui.
EUA afirmam que ataque de drone em Cabul matou 10 civis
Um ataque de drones em Cabul no mês passado matou até 10 civis, incluindo sete crianças, disseram os militares dos Estados Unidos nesta sexta-feira (17), desculpando-se pelo que consideraram um “erro trágico”. O Pentágono disse que o ataque de 29 de agosto tinha como alvo um homem-bomba do Estado Islâmico que representava ameaça iminente para as tropas lideradas pelos EUA no aeroporto, enquanto completavam os últimos estágios de sua retirada do Afeganistão. Mesmo diante do surgimento de relatos de vítimas civis, o principal general dos EUA descreveu o ataque como “justificado”. O general dos fuzileiros navais Frank McKenzie, chefe do Comando Central dos EUA, disse que no momento do ataque, estava confiante de que havia evitado uma ameaça iminente às forças norte-americanas no aeroporto.
“Nossa investigação agora conclui que o ataque foi um erro trágico”, disse a repórteres. Ele afirmou que agora acredita ser improvável que os mortos fossem membros da afiliada local do Estado Islâmico, ISIS-Khorasan, ou representassem ameaça direta às forças dos EUA. O Pentágono avalia reparações, segundo McKenzie. Em um comunicado, o secretário de Defesa, Lloyd Austin, disse que o ataque com drone matou o senhor Ahmadi, que trabalhava para uma organização sem fins lucrativos chamada Nutrition and Education International. “Agora sabemos que não havia conexão entre o Sr. Ahmadi e o ISIS-Khorasan, que suas atividades naquele dia foram completamente inofensivas e nada relacionadas com a ameaça iminente que acreditávamos enfrentar”, disse Austin no comunicado. “Pedimos desculpas e faremos o possível para aprender com esse erro horrível.”
Biden reúne líderes mundiais para debater mudança climática
O presidente dos Estados Unidos (EUA), Joe Biden, reuniu líderes mundiais nesta sexta-feira (17) para debater a intensificação dos esforços no combater às mudanças climáticas. O objetivo é se preparar para uma cúpula internacional sobre o aquecimento global, que será realizada no fim deste ano. Biden promoverá uma reunião virtual do Fórum das Grandes Economias (MEF) na Casa Branca, uma sequência ao encontro do Dia da Terra, que sediou em abril, para apresentar novas metas de redução de emissões de gases de efeito estufa e induzir outros países a fazerem mais para conter as suas. O presidente destacou a mudança climática diversas vezes nas últimas semanas, na esteira dos danos causados por inundações e incêndios florestais devastadores nos EUA. Tratar do assunto é uma de suas maiores prioridades domésticas e internacionais. A Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2021 (COP26) em Glasgow, de 31 de outubro a 12 de novembro, é vista como um momento crítico para o mundo se comprometer a fazer mais para deter a elevação da temperatura. Biden quer reunir grandes poluidores para tornar a COP26 um sucesso.
A Casa Branca não divulgou os nomes dos países participantes da reunião desta sexta-feira. O encontro de abril inclui comentários do presidente chinês, Xi Jinping, do presidente russo, Vladimir Putin, da chanceler alemã, Angela Merkel, e de outros líderes mundiais. Ainda nesta semana, a Casa Branca informou que Biden espera usar o MEF, depois da cúpula da Organização das Nações Unidas (ONU), para continuar pressionando por medidas em favor do clima. “O presidente delineará planos para alavancar o MEF pós-Glasgow como plataforma de esforços coletivos concretos de escalada da ação climática ao longo desta década decisiva”, disse a Casa Branca em comunicado. Também em abril, Biden anunciou nova meta para reduzir as emissões de gases de efeito estufa dos EUA em 50%-52% até 2030, na comparação com os níveis de 2005. A reunião de hoje pôde se concentrar especialmente no metano. Os EUA e a União Europeia concordam em tentar cortar as emissões de metano em cerca de um terço até o fim desta década e estão pressionando outras grandes economias a se unirem a eles, de acordo com documentos a que a Reuters teve acesso.
Brasileirão: Confira os jogos da 21ª rodada
Terá início neste sábado (18) a 21ª rodada do Brasileirão, que será aberta às 17 horas com o confronto entre Chapecoense (20º com 10) e Palmeiras (2º com 35) na Arena Condá, em Chapecó-SC. Confira os confrontos da rodada:
JOGOS DA 21ª RODADA
Sábado, 18 de setembro
17h – Chapecoense x Palmeiras
18h45 – Athletico-PR x Juventude
19h – Atlético-MG x Sport
21h – Ceará x Santos
21h – Bahia x Red Bull Bragantino
Domingo, 19 de setembro
11h – Internacional x Fortaleza
16h – São Paulo x Atlético-GO
18h15 – Corinthians x América-MG
20h30 – Flamengo x Grêmio
Segunda-feira, 20 de setembro
20h – Cuiabá x Fluminense
Pelé tem instabilidade respiratória e é transferido para UTI
O ex-jogador de futebol Edson Arantes do Nascimento, conhecido como Rei Pelé, teve uma instabilidade respiratória na madrugada de hoje (17) e foi transferido, como medida preventiva, para a unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital Israelita Albert Einstein, onde estava internado, na capital paulista. O quadro de saúde de Pelé já foi estabilizado, e o tricampeão mundial de futebol foi levado para a ala de cuidados semi-intensivos. “Edson Arantes do Nascimento apresentou breve instabilidade respiratória na madrugada de 17 de setembro e, como medida preventiva, foi transferido para a unidade de terapia intensiva (UTI). Após estabilização do quadro, o paciente passou para cuidados semi-intensivos. Ele encontra-se, neste momento, estável do ponto de vista cardiovascular e respiratório, e segue em recuperação de pós-operatório abdominal”, informa boletim médico divulgado pelo hospital.
No dia 4 deste mês, Pelé, que tem 80 anos, foi submetido a uma cirurgia para retirada de um tumor no cólon direito, descoberto durante exames cardiovasculares e laboratoriais de rotina. Na última terça-feira (14), ele teve alta da UTI e permaneceu internado para se recuperar. De acordo com sua filha, Kely Nascimento, Pelé está se recuperando bem. “No quadro normal de um senhor da idade dele, depois de uma operação dessas, às vezes, são dois passos para a frente e um para trás. É muito normal. Ontem [16] ele estava cansado e deu um passinho pra trás. Hoje ele deu dois para a frente”, postou Kely ans redes sociais, juntamente com uma foto ao lado do pai tirada na tarde de hoje.
Seleção feminina derrota Argentina por 3 a 1 em amistoso
A seleção feminina de futebol derrotou a Argentina por 3 a 1, na tarde desta sexta-feira (17) no Amigão, em Campina Grande (PB), em partida amistosa que é o primeiro desafio do Brasil após a Olimpíada de Tóquio (Japão). Brasil e Argentina voltam a se enfrentar em partida amistosa, na próxima segunda-feira (20) a partir das 16h (horário de Brasília), desta vez no estádio Almeidão.
Prefeitura do Rio libera público nos estádios com metade da ocupação
O público poderá voltar aos estádios do Rio de Janeiro a partir da próxima terça-feira (21), informou a prefeitura da cidade, que liberou metade da capacidade de ocupação das arenas esportivas. A medida exige que todos os torcedores estejam com esquema vacinal completo para acessar os estádios e ginásios esportivos. O uso de máscara e a manutenção do distanciamento serão obrigatórios. Na capital, mais de 95% dos adultos já tomaram a primeira dose da vacina e mais de 60% concluíram o ciclo vacinal. A prefeitura promoveu essa semana um evento teste no Maracanã no jogo entre Flamengo e Grêmio pela Copa do Brasil. Estavam autorizados a acessar o estádio cerca de 25 mil torcedores, mas o público presente foi de pouco mais de 6 mil pessoas.
A prefeitura liberou outros jogos com torcida de Flamengo e Vasco para esse fim de semana, mas a presença de público depende de posições dos conselhos técnicos das Séries A e B do Campeonato Brasileiro. “Temos uma melhora muito importante no cenário da pandemia no Rio. Queda de 47% nos pedidos de internação e menos casos e óbitos. Tem fila zero de espera na rede de saúde”, justificou o secretário de saúde municipal, Daniel Soranz. A prefeitura pretende autorizar a reabertura de boates, danceterias e salões de dança, que estão parados na pandemia, quando for alcançado o índice de 65% da população do município com esquema vacinal completo. Eles poderão funcionar com 50% da capacidade. “Acreditamos que isso deva acontecer em 10 a 15 dias”, disse o prefeito Eduardo Paes.
Fonte: Agência Nacional/EBC – Agência Senado – Câmara dos Deputados – Agências de Notícias dos estados de SC e Paraná.
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