SP: indígena é a 1ª criança vacinada contra a covid-19 no país

Vacina: Governo de SP -Divulgação

O menino Davi, um indígena xavante de 8 anos que mora em Piracicaba, no interior do estado de São Paulo, é a primeira criança na faixa de 5 a 11 anos de idade a ser vacinada no país. Ele recebeu a dose em uma cerimônia simbólica no início da tarde de hoje (14) no Hospital das Clínicas de São Paulo, com a presença do governador de São Paulo, João Doria. Davi tem deficiência motora rara e recebe tratamento especializado no Hospital das Clínicas. Ele tomou a primeira dose da vacina da Pfizer/BioNTech, o único imunizante aprovado até o momento pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para ser aplicado em crianças de 5 a 11 anos. A vacina é feita especialmente para esse público: a dosagem é menor do que a que está sendo aplicada em adultos. Em entrevista online, transmitida durante o evento, o pai da criança, o cacique xavante Jurandir Siridiwe, agradeceu a vacinação do filho. “Agradeço muito essa compreensão, essa visibilidade, esse diálogo. Que os indígenas tomem vacina”, disse ele. “Será seguro quando as aulas voltarem”, acrescentou.

Depois de Davi, outras crianças foram vacinadas no local, como Jean Luca, de 9 anos, que tem atrofia muscular espinhal do tipo 1, e Cauê, de 11 anos, que tem síndrome de Down. A vacinação de Davi foi simbólica porque a aplicação de doses em crianças só será iniciada, de fato, na próxima segunda-feira (17) em São Paulo. Inicialmente serão vacinadas crianças com comorbidades, indígenas e quilombolas. Depois a vacinação deve seguir por ordem decrescente, iniciando pelas crianças de 11 anos. O primeiro lote da vacina pediátrica da Pfizer chegou ontem (13) ao Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), contendo 1,2 milhão de doses. Esse lote está sendo distribuído para todo o país. Até o final deste mês, o Brasil deve receber um total de 4,3 milhões de doses desse imunizante.

A população brasileira estimada nessa faixa etária é de cerca de 20,4 milhões, sendo 4,3 milhões de crianças no estado de São Paulo. Davi foi vacinado pela enfermeira Jéssica Pires de Camargo, a mesma a aplicar o imunizante em Mônica Calazans, a primeira brasileira vacinada contra a covid-19 no país, em ato simbólico no Instituto Butantan, em São Paulo, em janeiro do ano passado. O governo de São Paulo tem um lote armazenado da vacina CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan e pelo laboratório chinês Sinovac, para aplicação em crianças. O governo paulista aguarda, no entanto, autorização da Anvisa para utilização da CoronaVac nessa faixa etária. A expectativa é que essa autorização seja dada já na próxima semana. A vacinação de crianças é importante para que elas também se protejam contra o novo coronavírus. No estado de São Paulo, pelo menos 93 crianças morreram por covid-19. Em nota publicada no início deste mês, a Sociedade Brasileira de Pediatria lembrou que o Brasil é um dos países onde ocorreram mais mortes de crianças pela doença. “A vacinação desse público é estratégia importante para reduzir o número de mortes por conta da covid-19 nessa faixa etária, no Brasil, cujos indicadores são mais expressivos do que em outras nações”, diz a nota.

Pfizer antecipará para dia 16 entrega de mais 1,2 milhão de doses

O secretário executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, disse hoje (14), por meio de sua conta no Twitter, que a Pfizer antecipou para o dia 16 a entrega de mais 1,2 milhão de doses da vacina pediátrica contra a covid-19, que integram a segunda remessa do imunizante voltado a crianças com idade entre 5 e 11 anos. A primeira remessa de doses da vacina foi descarregada na madrugada do dia 13 no Aeroporto de Viracopos, em Campinas, no estado de São Paulo. A previsão é que o Brasil receba em janeiro  4,3 milhões de doses da vacina.

Segundo o Ministério da Saúde, neste primeiro trimestre devem chegar ao Brasil quase 20 milhões de doses pediátricas, destinadas ao público-alvo de 20,5 milhões de crianças. Em fevereiro, a previsão é que sejam entregues mais 7,2 milhões, e em março, 8,4 milhões. Na semana passada, o ministério anunciou a inclusão dos imunizantes pediátricos no plano de operacionalização do Programa Nacional de Imunizações (PNI). Segundo a pasta, as crianças devem ir aos postos de vacinação acompanhadas dos pais ou responsáveis ou levando uma autorização por escrito. O esquema vacinal será de duas doses, com intervalo de oito semanas entre as aplicações.

Estado do Rio registra 16 mil casos de covid-19 em 24 horas

O estado do Rio de Janeiro registrou nas últimas 24 horas mais 16.117 casos confirmados de covid-19. É um novo recorde no ano. Até então, o maior número de casos neste início de 2022 tinha sido registrado ontem (13), quando houve 12.837 ocorrências. Os dados do cenário epidemiológico da pandemia no estado são disponibilizados em painel online mantido pelo governo fluminense. Ele é atualizado sempre às 17h. Além de registrar o recorde, os números desta sexta-feira (14) revelam um aumento nas hospitalizações. A taxa de ocupação dos leitos de enfermaria está em 29,3% e a de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) exclusiva para tratamento da covid-19 está em 25,2%. Esses percentuais mais que dobraram em dois dias. O painel mostra ainda que mais nove pessoas morreram por complicações decorrentes da covid-19. Desde o início da pandemia, em março de 2020, 69,5 mil pessoas foram a óbito no estado. Em 2022, são 107 vítimas que não resistiram.

O avanço dos casos no estado do Rio, como em todo o país, é atribuído à disseminação da variante Ômicron. Especialistas apontam que ela é mais transmissível. Diante do alto número de contaminados, incluindo médicos, sistemas de saúde em países europeus onde a Ômicron já vinha se alastrando desde novembro enfrentam dificuldades. Na Espanha, Reino Unido e Itália, os hospitais estão sobrecarregados. Nos Estados Unidos, recordes de hospitalização também têm sido registrados, superando números de janeiro do ano passado.

No entanto, especialistas têm apontado que, proporcionalmente, o volume de infectados que precisam de hospitalização tem sido inferior ao registrado nas ondas anteriores. Há consenso na comunidade científica de que a vacinação tem contribuído significativamente para impedir casos graves. Uma pesquisa da Universidade de Cambridge, divulgada há duas semanas, apontou que a chance de evitar uma internação é 81% maior para quem tem pelo menos duas doses da vacina. Na capital fluminense, a Secretaria Municipal de Saúde divulgou há dois dias um balanço das hospitalizações. Conforme os dados apurados pela pasta, entre os pacientes atualmente internados por covid-19 na rede da cidade atrelada ao Sistema Único de Saúde (SUS), cerca de 90% não têm o esquema vacinal completo (incluindo a terceira dose) e aproximadamente 38% não tomaram nenhuma dose.

Casos de covid-19 fecham temporariamente 478 agências bancárias em SP

O total de 478 agências bancárias foram fechadas na última semana, desde sexta-feira passada, por causa de casos de covid-19 entre os funcionários, segundo levantamento do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região. Conforme explicou a entidade, quando há um caso positivo na agência, ela passa por higienização e precisa ficar fechada por 12h. O levantamento do sindicato mostrou ainda que, ao menos, 500 bancários foram confirmados com covid-19, também na última semana, na abrangência da sua base. A entidade informou que tem atuado para que os protocolos de segurança sejam respeitados, incluindo a sanitização da agência, afastamento de bancários com suspeita de contaminação e testagem dos funcionários próximos. Diante do agravamento da situação, o Comando Nacional dos Bancários vai se reunir na próxima terça-feira (18) com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para discutir a adoção de medidas preventivas de proteção aos bancários. Um dos pontos que será tratado é a retomada e a ampliação do trabalho remoto, que deixou de ser adotado por alguns bancos, segundo a representação da categoria.

A Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), a que a Fenaban é integrada, informou que não tem o levantamento das agências fechadas para sanitização devido a casos de covid-19. Em nota, disse que “os bancos brasileiros têm assegurado as condições de um ambiente de trabalho com o máximo de proteção à saúde tanto para os funcionários quanto para os clientes, tendo adotado protocolos rígidos de proteção sanitária”. Os protocolos, segundo a federação, incluem higienização, distanciamento entre os postos de trabalho, controle do número de pessoas dentro da agência e organização de filas para que não haja contato entre os próprios clientes. “Nos casos de contaminação [por covid-19] confirmada, as agências passam por um novo processo de higienização desde o início da pandemia, em 2020. Tais procedimentos permanecem vigentes, sem qualquer alteração. Esses fechamentos variam diariamente e podem ocorrer por algumas horas ou até um dia, de acordo com o tamanho da agência”, acrescentou.

Banco do Brasil: Ontem (13), o sindicato protestou em duas agências do Banco do Brasil, na região da Avenida Paulista, devido à demora e desrespeito ao protocolo para casos suspeitos ou confirmados de covid-19. “O banco mudou unilateralmente os protocolos de segurança do manual para o trabalho presencial, o que gerou um aumento dos casos da doença. Nas últimas duas semanas, chegaram ao sindicato denúncias de descumprimentos dos protocolos que resultaram em mais de 250 funcionários do BB contaminados pelo Sars-Cov2 na cidade de São Paulo, onde aproximadamente um terço desse número (80) pertence às dependências do Cenesp (Centro Empresarial São Paulo)”, diz nota da entidade. A secretária-geral do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região, Neiva Ribeiro, disse que os descumprimentos de protocolo dizem respeito ao mau uso de máscaras nas unidades do Banco do Brasil e também à falta de dispensa adequada dos funcionários e de sanitização dos locais. “O sindicato está atuando para que todos os bancos respeitem os protocolos e não agrave ainda mais a situação, prejudicando trabalhadores e clientes”, disse.

O Banco do Brasil informou, em nota, que segue as recomendações e os protocolos estabelecidos, obedecendo às decisões das autoridades públicas competentes. “Os protocolos adotados nas dependências do banco são válidos para todo o Brasil e preveem medidas de proteção pessoal, limpeza dos ambientes, dispensadores de álcool em gel, dentre outras medidas, todas elas alinhadas aos protocolos sanitários adotados no país”, diz a nota. Segundo o banco, quando confirmada infecção por covid-19, o funcionário é afastado do trabalho presencial, assim como funcionários com suspeita da doença, ou seja, que apresentem sintomas gripais ou que trabalharam próximos de um funcionário que testou positivo.

Sobre o “Manual para o Trabalho Presencial”, o banco informou que ele “contém orientações e informações importantes, periodicamente atualizadas, elaboradas com base nos direcionamentos do Ministério da Saúde e das demais autoridades sanitárias em relação ao tema, sendo também atualizado de acordo com o andamento da situação no país.” “Após o recente movimento de retorno ao trabalho presencial em prédios administrativos, o manual foi atualizado, passando a refletir o porte da dependência nos procedimentos que visam assegurar a segurança nos locais de trabalho quando da identificação de um caso confirmado ou de um caso suspeito para a doença”, acrescentou.

Após casos de covid-19, Observatório Nacional suspende atividades

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) determinou a suspensão das atividades presenciais do Observatório Nacional (ON). A decisão consta em portaria publicada nesta sexta-feira (14) no Diário Oficial da União (DOU). A medida foi tomada após elevado número de casos confirmados de covid-19 terem ocorrido, ao longo da última semana, entre os servidores e colaboradores do órgão. Somente atividades essenciais do ON seguirão em funcionamento neste período. 

Sediado no Rio de Janeiro, o Observatório Nacional foi fundado em 1827, pelo imperador D. Pedro I, e é considerado uma das instituições científicas mais antigas do Brasil. Atualmente, desenvolve atividades de pesquisa e desenvolvimento nas áreas de astronomia, geofísica e metrologia em tempo e frequência, além da formação de pesquisadores e capacitação profissional.

Brasil registra 22,9 milhões de casos e 620,7 mil óbitos por covid, 3º maior valor da pandemia

O Brasil tem, no acumulado desde o início da pandemia, 22,9 milhões de casos confirmados de covid-19 e 620,7 mil mortes registradas, segundo boletim epidemiológico divulgado hoje (14) pelo Ministério da Saúde. O número de recuperados é 21,7 milhões (94,8% dos casos). Nas últimas 24 horas, o ministério registrou 112,2 mil e 251 mortes.

O ministério também informou que foram registrados 627 casos de pessoas infectadas pela variante Ômicron em 16 unidades da Federação, além de duas mortes. O estado de São Paulo tem o maior número de casos acumulados desde o início da pandemia, com 4,4 milhões de casos e 155,6 mil óbitos. Em seguida estão Minas Gerais (2,3 milhões de casos e 56,7 mil óbitos); Paraná (1,6 milhão casos e 40,9 mil óbitos) e Rio Grande do Sul (1,5 milhão de casos e 36,5 mil óbitos).

Boletim epidemiológico covid-19
Boletim epidemiológico covid-19 – 14/01/2022/Divulgação/ Ministério da Saúde

 

SC: Estado confirma 1.296.019 casos, 1.229.840 recuperados e 20.264 mortes

Há, em Santa Catarina, 1.296.019 pacientes com confirmação de infecção pelo novo coronavírus, sendo que 1.229.840 se recuperaram e 45.915 estão em acompanhamento. O número foi divulgado nesta sexta-feira, 14. Desde o início da pandemia, 20.264 óbitos foram causados pela Covid-19. A taxa de letalidade atual é de 1,56%.

Esses números representam uma alta de 7.828 no número de casos ativos e houve mais 15 óbitos em comparação com o dia anterior. A quantidade de casos confirmados subiu 9.721 e outras 1.878 pessoas passaram a ser consideradas recuperadas, segundo estimativa do Governo do Estado.

>>> Confira aqui o boletim diário desta sexta-feira, 14
>>> Confira o detalhamento dos óbitos por data
>>> Saiba mais sobre as fontes e os conceitos dos dados

Há 274 municípios que não registraram óbitos nos últimos sete dias. Entre eles estão Chapecó, Jaraguá do Sul, Tubarão, Camboriú e São Bento do Sul.

A estimativa do Governo do Estado é que 281 municípios tenham casos ativos. Atualmente, a regional de saúde com mais casos ativos proporcionalmente à população é a Grande Florianópolis, com 1.074 para cada 100 mil habitantes. Na sequência, aparecem Extremo-Sul (905) e Carbonífera (888). As que menos têm são Alto Uruguai Catarinense (134), Alto Vale do Itajaí (262) e Planalto Norte (355).

Dos 1.118 leitos de UTI Adulto existentes pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Santa Catarina, há 722 ocupados, sendo 146 por pacientes com confirmação ou suspeita de infecção por coronavírus. A ocupação é de 64,6%.

Vacinação em SC: crianças de 5 a 11 anos começam a ser vacinadas contra Covid-19

O Governo do Estado de Santa Catarina recebeu nesta sexta, 14, a primeira remessa de doses pediátricas da Pfizer para dar início à vacinação de crianças de 5 a 11 anos de idade contra a Covid-19. O avião com as 39.800 doses infantis pousou no aeroporto de Florianópolis às 11h50. De lá, as doses seguiram para a Central Estadual de Rede de Frio, em São José, para organização da logística de distribuição para as 17 Unidades Descentralizadas de Vigilância Epidemiológica (UDVEs) das Regionais de Saúde de Santa Catarina. A distribuição será sábado, 15, a partir das 7h.

Segundo o Secretário André Motta, a vacinação das crianças de 5 a 11 anos é um direito de cada família e um passo importante no combate ao coronavírus: “Precisamos proteger as nossas crianças. Então, a chegada das vacinas para elas é um alento. Precisamos seguir com a vacinação no nosso estado”, ressalta.

Foto: SES/SC

O superintendente de Vigilância em Saúde, Eduardo Macário, assinala que iniciamos hoje mais uma etapa da Campanha de Vacinação contra a Covid-19: “Proteger esse público é tão importante quanto proteger idosos, adultos e adolescentes do coronavírus. Por isso, a distribuição dessas doses será realizada em até 24 horas para que os municípios deem início à aplicação das vacinas nas crianças o quanto antes”.

A vacinação de crianças de 5 a 11 anos ocorrerá simultaneamente em dois grupos. O primeiro será formado por aquelas com deficiência permanente (física, mental, intelectual ou sensorial); portadoras de comorbidades; indígenas; quilombolas; e que vivem em abrigos e em lares com pessoas com alto risco para evolução grave de COVID-19. O segundo será das demais crianças e deve ocorrer por faixa etária, da maior para a menor idade. Sendo assim, crianças com 11 anos serão as primeiras vacinadas.

As doses serão distribuídas aos municípios de forma proporcional, segundo estimativa populacional do IBGE 2020 que é de 642.800 crianças nesta faixa etária. Exceto para a população indígena que será contemplada, já nesta primeira remessa, com 100% das doses necessárias para a imunização de todas as crianças de 5 a 11 anos. Crianças indígenas serão vacinadas pelas áreas que atendem esse grupo. Para as demais crianças, os municípios devem organizar as estratégias de vacinação no seu território, de forma a atender simultaneamente o grupo prioritário e o grupo por faixa etária.

.: Veja Nota Técnica com quantitativo de doses para cada município e orientações para as secretarias municipais

Recomendações para a vacinação de crianças

Por se tratar de crianças, a Secretaria de Saúde recomenda que a vacinação contra a Covid-19 ocorra em ambiente seguro e acolhedor, que sejam evitadas ações de vacinação em drive-thru, por exemplo, para que elas se sintam mais confortáveis. Antes da aplicação da dose, os profissionais devem apresentar aos pais e/ou responsáveis pela criança o frasco da vacina, com a tampa laranja, para que não haja dúvidas de que a vacina aplicada é a pediátrica.

Outra recomendação, adotada pelo estado por precaução, é que a vacina contra a Covid-19 não seja aplicada ao mesmo tempo que outras vacinas de rotina do calendário infantil, sendo necessário aguardar um intervalo de 15 dias entre a dose da vacina contra a Covid-19 e as demais vacinas.

Para que as crianças sejam vacinadas, elas devem ser acompanhadas dos pais e/ou responsáveis ou, em caso de ausência, a vacinação pode ser realizada mediante apresentação de um termo de consentimento por escrito. “Pedimos que os pais e responsáveis fiquem atentos aos locais e datas de vacinação indicados pelos municípios e levem as crianças para vacinar. A vacina é a principal medida de prevenção contra a Covid-19 também para as crianças, sendo segura e eficaz”, ressalta o diretor da DIVE, João Augusto Brancher Fuck.

Boletim da Covid-19 registra mais 14.924 casos e dois óbitos no Paraná

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou nesta sexta-feira (14) mais 14.924 casos e duas mortes em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus no Paraná. Os números são referentes aos meses ou semanas anteriores e não representam a notificação das últimas 24 horas, que apontam 10.925 casos e zero mortes. Os dados acumulados do monitoramento da Covid-19 mostram que o Paraná soma 1.675.879 casos e 40.707 óbitos pela doença.

Os casos confirmados nesta data são de janeiro (14.822) de 2022; dezembro (27), novembro (2), outubro (4), setembro (1), agosto (7), julho (6), junho (7), maio (4), abril (6), março (6), fevereiro (5) e janeiro (6) de 2021; e dezembro (5), outubro (1), setembro (5), agosto (3) e julho (7) de 2020. Os óbitos divulgados nesta data são de maio (1) e março (1) de 2021.

MONITORAMENTO – A Sesa está monitorando a situação epidemiológica do Paraná e o crescimento no número de casos diários. Neste momento, o aumento está diretamente ligado com a maior circulação de pessoas em todo o Estado, devido às festividades de fim de ano.

Além disso, deve-se considerar um atraso no envio de amostras para os laboratórios credenciados do Estado, como o Laboratório Central do Paraná (Lacen/PR) e Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP), na última semana, também relacionado com os recessos e feriados. A Secretaria reforça que as medidas de prevenção como uso de máscaras, lavagem das mãos e uso do álcool em gel permanecem necessárias, juntamente com a continuidade da vacinação contra a Covid-19.

INTERNADOS – 65 pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 estão internados, todos em leitos SUS (28 em UTIs e 37 em leitos clínicos/enfermaria). Há outros 769 pacientes internados, 259 em leitos de UTI e 510 em enfermarias, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos das redes pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2.

ÓBITOS – A Sesa informa a morte de mais dois pacientes. São dois homens, um de 78 anos que residia em Curitiba e outro de 62 anos, morador de Ponta Grossa. Os óbitos ocorreram em 30 de março e 29 de maio de 2021, respectivamente.

FORA DO PARANÁ – O monitoramento da Secretaria da Saúde registra 7.872 casos de não residentes no Estado – 224 pessoas foram a óbito.

Confira o informe completo.

Homem é preso pela Polícia Ambiental por desmatamento ilegal de 7 hectares em Antonina

Policiais militares do Batalhão de Polícia Ambiental-Força Verde (BPAmb-FV) prenderam um homem por desmatar sete hectares em unidade de conservação ambiental. A ação policial aconteceu nesta sexta-feira (14) na cidade de Antonina, no Litoral do Estado. De acordo com as informações repassadas pela unidade, uma equipe da ROTAM do Batalhão Ambiental estava em patrulhamento na área e, com o auxílio de um drone, avistou duas pessoas desmatando uma região de mata nativa.

A vegetação (Mata Atlântica) fica no interior de uma unidade de conservação federal. Os homens, assim que perceberam a presença do drone, tentaram fugir, mas um deles acabou detido. Ainda segundo a unidade, o desmatamento, com uso de fogo, ultrapassa sete hectares no local. O policiais militares aplicaram um Auto de Infração Ambiental no valor de R$ 14 mil e outro no valor de R$ 2 mil. O homem foi preso e encaminhado para os procedimentos da polícia judiciária.

Estados decidem encerrar congelamento de ICMS de combustíveis

Por maioria de votos, os governos estaduais decidiram encerrar o congelamento do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre os combustíveis que vigorava desde novembro. A medida foi decidida hoje (14) em reunião do Comitê Nacional dos Secretários Estaduais de Fazenda (Comsefaz). Os governadores decidiram não renovar o congelamento, que acabará no fim de janeiro. Na reunião no fim de outubro, o Comsefaz tinha decidido manter o ICMS enquanto a União, a Petrobras, o Congresso Nacional e os estados negociavam uma solução definitiva para amortecer parte do impacto dos reajustes nas refinarias para o consumidor. Segundo o Comsefaz, o descongelamento do ICMS foi decidido após a Petrobras elevar o preço dos combustíveis nas refinarias nesta semana. No primeiro reajuste em 77 dias, a gasolina subiu 4,85%, e o diesel aumentou 8,08%.

Por diversas vezes ao longo do ano passado, o presidente Jair Bolsonaro atribuiu aos estados parte da culpa pelos aumentos dos combustíveis. O governo federal quer que o ICMS seja cobrado como um preço fixo por litro, como ocorre com os tributos federais. Atualmente, o ICMS é calculado como um percentual do preço final. Isso faz com que o imposto flutue conforme os preços nas bombas, subindo quando a Petrobras reajusta os preços nas refinarias e baixando quando ocorre o contrário. Os governadores consideram o projeto paliativo e defendem a criação de um fundo de estabilização dos preços dos combustíveis, que evitaria repasses ao consumidor e, ao mesmo tempo, bancaria eventuais prejuízos da Petrobras quando o preço internacional do petróleo e o dólar sobem.

Uso de cheques no Brasil cai 93% desde 1995

O avanço da tecnologia reduziu significativamente a utilização do que um dia foi o meio de pagamento mais tradicional dos brasileiros. Desde 1995, a compensação de cheques caiu 93,4% no país, segundo levantamento divulgado hoje (14) pela Federação Brasileira dos Bancos (Febraban). A tendência de queda é contínua e não parou nos últimos 26 anos. Em 2021, o volume de compensações caiu 23,7%. Apesar da queda, a modalidade está longe da extinção. No ano passado, foram compensadas 218,9 milhões de folhas de cheque em todo o país. O volume somou 287,1 milhões em 2020 e chegava a 3,3 bilhões de folhas compensadas em 1995.

Volume financeiro: O volume financeiro das transações com cheques também despencou. Em 1995, o montante movimentado nessa modalidade totalizava R$ 2 trilhões. A quantia caiu para R$ 668,4 bilhões em 2020 e R$ 667 bilhões em 2021. Um dos principais problemas na utilização de cheques também despencou. O número de devoluções de cheques sem fundos caiu de 56,8 milhões em 1997 (quando a Febraban começou a pesquisar essa série histórica) para 15,2 milhões em 2020 e 13,6 milhões no ano passado.

Tecnologia: Segundo a Febraban, os meios eletrônicos de pagamento conquistaram a preferência dos brasileiros. Os canais digitais (internet e mobile banking) atualmente concentram 67% das transações feitas no país. Desde o lançamento do Pix, em novembro de 2020, a tendência se intensificou. O sistema de transferência eletrônica instantânea que funciona 24 horas por dia registrou 7 bilhões de transações e movimentou R$ 4 trilhões em pouco mais de um ano de existência. Segundo a Febraban, a ferramenta tem a adesão de 71% dos brasileiros e é bem avaliada, com a aprovação crescendo de 76%, na época do lançamento, para 85% atualmente.

Barragem se rompe em cidade do sudeste de Minas Gerais 

Uma barragem se rompeu na manhã de hoje (14), na cidade de Ouro Fino (MG), a cerca de 50 quilômetros de Pouso Alegre, no sudeste de Minas Gerais. Embora um grande volume de água e material arrastado tenha atingido o Rio Mogi Guaçu, elevando momentaneamente o seu nível e chegando a interditar uma ponte, não há, até o momento, registro de feridos ou de danos materiais. Segundo a Defesa Civil estadual e o Corpo de Bombeiros, a barragem fica em uma propriedade particular na área rural de Ouro Fino. As circunstâncias do rompimento da estrutura ainda serão apuradas.

Emergência: De acordo com a Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam), 31 barragens de Minas Gerais apresentam algum nível de emergência. Vinte e duas delas estão em nível 1 (quando há anormalidade, mas não há necessidade de retirada de moradores vizinhos), seis em nível 2 (quando há risco de rompimento e é recomendada a retirada de moradores) e três em nível 3 (quando há risco iminente de rompimento e moradores são obrigados a sair de suas casas).

As três barragens de rejeitos de mineração em nível 3 de emergência ficam em Nova Lima (barragens B3/B4); Ouro Preto (Forquilha III) e Barão de Cocais (Sul Superior), e pertencem à mineradora Vale. Ainda segundo a Feam, as áreas passíveis de serem atingidas por um eventual rompimento dessas estruturas já foram evacuadas e não há mais pessoas vivendo no entorno. No início da semana, o governo e o Ministério Público estaduais notificaram as mineradoras responsáveis pelas 31 barragens em estado de emergência para que fornecessem informações sobre os efeitos das recentes chuvas que atingiram Minas Gerais e as medidas adotadas para monitorar o grau de segurança estrutural das construções. Ontem (13), a Feam informou que recebeu os dados exigidos e começou a analisá-los.

Relatório: Um relatório será elaborado para cada uma das estruturas de contenção, avaliando as ações que as empresas estão implementando para garantir a segurança das estruturas e, caso necessário, medidas complementares serão determinadas. Os documentos devem ser finalizado dentro de cinco dias. “Esta é uma ação preventiva, adicional ao esforço feito pelo governo de Minas Gerais, pelo Ministério Público estadual e também pela Agência Nacional de Mineração [ANM], ao longo de todo o ano, com as ações rotineiras previstas nas políticas nacional e estadual de segurança de barragens”, disse a secretária estadual Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Marília Melo, em nota.

Também em nota, a ANM garantiu que a equipe de segurança de barragens de mineração da agência está “em alerta” por causa das chuvas intensas em Minas Gerais. Segundo a ANM, o volume das chuvas que atingiu o estado “gerou transtornos à população, paralisou atividades de exploração mineral e comprometeu aspectos do estado de conservação em algumas estruturas de contenção de rejeitos”.

Erupção de vulcão submarino em Tonga provoca tsunami no sul do Pacífico

A erupção de um vulcão submarino no arquipélago de Tonga neste sábado (15) provocou tsunami no sul do Pacífico. Uma base dos Estados Unidos na Samoa Americana confirmou o alerta de tsunami e disse que já há grandes ondas avançando sobre a região. A erupção do vulcão submarino Hunga Tonga-Hunga Ha’apai foi registrada durante a madrugada. Ele fica localizado a de 65 km ao norte da capital de Tonga, Nuku’alofa. Imagens que circulam nas redes sociais mostram o maremoto avançando sobre casas em algumas ilhas da área.

Segundo o Escritório de Meteorologia da Austrália, a movimentação causou um tsunami de 1,2 metro, mas que não há risco do maremoto se aproximar do país continental. Ondas de 83 centímetros foram registradas na capital tonganesa, segundo o Centro de Alerta de Tsunami do Pacífico. O arquipélago de Tonga fica em uma zona de grande atividade sísmica, o denominado “Círculo de Fogo do Pacífico”, devido ao encontro de placas tectônicas.

Ataque cibernético atinge sites do governo ucraniano

ites do governo ucraniano foram alvo, na madrugada de hoje (14), de ataque cibernético em grande escala, que não foi imediatamente reivindicado e ocorre em cenário de alta tensão entre Rússia e Ucrânia. “O site oficial do Ministério da Educação e Ciência está temporariamente fora do ar devido a um ataque”, anunciou o ministério em sua página no Facebook. Os sites de outros ministérios, incluindo o das Situações de Emergência, também se encontravam inacessíveis. O Ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano suspeita que tenha partido da Rússia o ataque cibernético de hoje e lembrou ações semelhantes que teriam sido procedentes de Moscou. O alto representante da diplomacia europeia, Josep Borrel, garantiu que serão mobilizados todos os recursos para ajudar a Ucrânia.

Djokovic tem visto cancelado novamente pelo governo australiano

O tenista sérvio Novak Djokovic, número 1 do mundo, voltou a ter o visto de entrada na Austrália negado nessa sexta-feira (14), após decisão discricionária do ministro da Imigração do país, Alex Hawke. Djoko havia conseguido decisão judicial favorável na última segunda (10), que revogava a proibição inicial e o permitia atuar no Aberto da Austrália. Desta vez, pouco depois de serem notificados da nova suspensão do visto, os advogados do tenista entraram com recurso e aguardam uma resposta. O torneio começa na segunda-feira (17). Hawke disse, em comunicado, que cancelou o visto de Djokovic “por motivos de saúde e boa ordem, com base no interesse público”. Ainda de acordo com a nota, o ministro da Imigração se valeu da Seção 133C da lei de imigração da Austrália para tomar a decisão. Esse dispositivo legal prevê que o tenista não conseguiria um novo visto para entrada no país pelos próximos três anos, a não ser em circunstâncias imperiosas.

Um dos advogados de Djoko, Nicholas Wood, disse que a decisão do ministro foi “patentemente não razoável”. A equipe jurídica do tenista afirmou ter sido informada de que a medida foi apoiada na preocupação em impedir uma disseminação de um “sentimento antivacina” na população australiana, no caso da liberação do número 1. Desta vez, o tenista não ficará detido como aconteceu na primeira oportunidade, em que Djokovic ficou isolado em um hotel de detenção de imigração ao lado de requerentes de asilo. Ele foi convocado a comparecer ao setor de Imigração no sábado (15) e conseguiu evitar uma deportação imediata.

Este é o episódio mais recente da novela de Djokovic na tentativa de defender o título do Aberto da Austrália conquistado no ano passado e assim se tornar o maior vencedor de Grand Slams entre os homens na história (ele tem 20, empatado com Roger Federer e Rafael Nadal; Serena Williams tem 23 e Steffi Graf, 22). Djokovic não se vacinou contra a covid-19 e, ao entrar na Austrália no dia 5, foi detido após a imigração rejeitar o pedido de isenção médica com relação à obrigação de vacina para a participação do tenista no torneio. Após aplicar um lockdown severo para combater a disseminação do vírus e ter vacinado 90% da população adulta, a Austrália tem sofrido com um surto da variante Ômicron, que causou quase 1 milhão de casos de covid-19 nas últimas duas semanas.

Fluminense vence a Ponte Preta e avança às oitavas da Copa São Paulo

Três equipes encerraram a tarde desta sexta-feira (14) garantidas nas oitavas de final da Copa São Paulo de Futebol Júnior. Destaque à vitória do Fluminense por 3 a 0 sobre a Ponte Preta no Estádio Hudson Buck Ferreira, em Matão (SP).

O Fluminense saiu na frente com um minuto da etapa inicial, em cabeçada do atacante John Kennedy, após cruzamento do lateral Jhonny pela direita. Aos 36, Matheus Martins foi derrubado na área pelo zagueiro Henrique. Ele próprio bateu e converteu a penalidade. No segundo tempo, aos 47 minutos, o também atacante Luan Brito chutou de fora da área e definiu o placar.

O Tricolor pega o vencedor do confronto entre Santos e Ferroviária, que jogam às 19h30 (horário de Brasília) desta sexta, na Arena da Fonte Luminosa, em Araraquara (SP). O próximo duelo dos cariocas ainda terá data, local e horário anunciados pela Federação Paulista de Futebol (FPF).

Bahia e Mirassol também se classificaram 

Também nesta sexta à tarde, Bahia e Mirassol se classificaram ao baterem Votuporanguense e Sport por 1 a 0 e 2 a 0, respectivamente. Baianos e paulistas serão adversários na próxima fase da Copinha e aguardam a FPF informar quando e onde será a partida.

Na Arena Plínio Marin, em Votuporanga (SP), o Bahia fez o gol da vitória aos 48 minutos do primeiro tempo, em falta cobrada pelo meia Patrick. No Estádio Manoel Francisco Ferreira, em Bálsamo (SP), o Mirassol abriu o placar aos 41 minutos de jogo. O atacante Kauan encobriu a marcação e deixou o volante Du Fernandes na cara do gol para abrir o placar. Nos acréscimos da etapa final, o atacante Tota aproveitou uma saída errada do goleiro Adriano e decidiu a classificação dos paulistas.

Fonte: Agência Nacional/EBC – Agência Senado – Agência Câmara dos Deputados – Agências de Notícias dos estados de SC e Paraná  

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