Governo reduz para 7 dias isolamento de pacientes com covid-19
O Ministério da Saúde decidiu reduzir de dez para sete dias o período recomendado de isolamento para pacientes com covid-19. Em entrevista coletiva dada no início da noite de hoje (10), o ministro Marcelo Queiroga anunciou a nova recomendação do governo. Segundo a atualização do guia de vigilância epidemiológica para a covid-19 da pasta, caso não haja mais sintomas no sétimo dia, a pessoa pode sair do isolamento.
Existe ainda uma possibilidade de encurtar ainda mais o tempo de isolamento. Caso no quinto dia o paciente não tenha mais nenhum sintoma respiratório, não apresente febre e esteja há 24 horas sem usar medicamento antitérmico, ele pode fazer um teste rápido de covid-19. Se o teste der negativo para o vírus, ele também está liberado.
Se, no entanto, o teste der positivo, o paciente deve aguardar até o fim dos dez dias de isolamento. Para quem chegou ao sétimo dia e ainda tiver com sintomas do vírus, a recomendação é manter o isolamento, no mínimo, até o décimo dia e sair apenas quando os sintomas acabarem.
Segundo o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, o Ministério da Saúde usou como parâmetro as medidas de isolamento aplicadas nos Estados Unidos e no Reino Unido. No primeiro, o isolamento termina após cinco dias caso não haja mais sintomas. No segundo, o tempo de isolamento é de sete dias, comprovado o fim da infecção com um teste negativo.
Na avaliação de Queiroga, a vacinação no Brasil tem avançado a ponto do governo reduzir o período de isolamento. “Como o Brasil tem avançado muito na campanha de vacinação, em relação ao número de doses de reforço, a população das grandes metrópoles está muito vacinada, podemos vislumbrar um cenário aqui no Brasil mais parecido com o que acontece em países como Reino Unido”.
Além disso, o governo tem se baseado no número de óbitos, que não tem aumentado na mesma proporção da contaminação pela variante Ômicron do novo coronavírus. “A ômicron tem causado um número muito maior de casos, mas felizmente não há correspondência com o número de óbitos”.
Avanço da Ômicron leva EUA a novo recorde de internações por covid-19
As hospitalizações por covid-19 nos Estados Unidos atingiram o pico de 132.646, de acordo com contagem da Reuters nesta segunda-feira (10), superando o recorde de 132.051 estabelecido em janeiro do ano passado, em meio à disseminação da variante Ômicron, que é altamente contagiosa. As internações têm aumentado de forma constante desde dezembro, dobrando nas últimas três semanas, quando a Ômicron rapidamente ultrapassou a Delta como a versão dominante do vírus nos Estados Unidos.
Conforme a análise da Reuters, os estados de Delaware, Illinois, Maine, Maryland, Missouri, Ohio, Pensilvânia, Porto Rico, Ilhas Virgens Americanas, Vermont, Virgínia e Wisconsin e a capital, Washington, têm reportado níveis recorde de pacientes hospitalizados com covid-19 recentemente. Embora os casos sejam potencialmente menos graves, autoridades de saúde alertaram que o grande número de infecções causadas pela variante Ômicron pode sobrecarregar os hospitais, alguns dos quais já suspenderam procedimentos eletivos enquanto lutam para lidar com o aumento de pacientes em meio à escassez de funcionários.
Centenas de voos são cancelados em meio a avanço de covid-19 e gripe
Centenas de voos nacionais e internacionais estão sendo cancelados nos aeroportos brasileiros por falta de tripulação, incluindo pilotos e copilotos. A situação tem sido provocada pelo aumento das dispensas médicas no mês de janeiro, por covid-19 e influenza. As três principais companhias aéreas brasileiras – Azul, Gol e Latam – confirmaram o impacto nas operações. Procurada, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) disse que “está monitorando os casos de doenças respiratórias causadas em pilotos, comissários e demais profissionais do setor aéreo”. A Latam, por exemplo, informou aos passageiros que já cancelou 1% de todos os voos domésticos e internacionais em janeiro. Na companhia, ao menos 111 decolagens foram canceladas entre hoje (10) e o próximo domingo (16).
“A Latam lamenta essa situação, totalmente alheia à sua vontade. Antes de se dirigir ao aeroporto, a companhia orienta que o cliente confira o status do seu voo diretamente em latam.com”, disse a companhia por meio de nota. A Gol também confirmou que houve “um aumento dos casos positivos entre colaboradores” nos últimos dias, mas disse que “nenhum voo foi cancelado ou sofreu alteração significativa por este motivo. Os funcionários que apresentam resultado positivo estão sendo afastados das funções para se recuperarem em casa com segurança”, diz nota divulgada pela companhia. No caso da Azul, em janeiro houve aumento de 405% nos afastamentos por motivos médicos, em relação à média dos últimos 12 meses, segundo dados apresentados pelo Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA). A situação levou a companhia a propor acordo coletivo aos empregados, no qual ofereceu gratificação em dinheiro a quem aceitar redução de folgas.
De acordo com Ondino Dutra, presidente do SNA, a Azul disse em reunião com o sindicato que pretendia cancelar “centenas de voos”, sobretudo na segunda quinzena de janeiro. Em nota, a companhia afirma que “90% das operações da companhia estão funcionando normalmente”. A nota da Azul informou ainda que “por razões operacionais, alguns de seus voos do mês de janeiro estão sendo reprogramados. A companhia registrou aumento no número de dispensas médicas entre seus tripulantes – casos esses que, em sua totalidade, apresentaram um quadro com sintomas leves – e tem acompanhado o crescimento do número de casos de gripe e covid-19 no Brasil e no mundo”. No Aeroporto de Viracopos (SP), principal hub da companhia Azul, foram registrados ao menos 53 cancelamentos entre ontem (9) e hoje.
Orientação: Segundo as regras da Anac, em caso de cancelamentos com menos de 72 horas de antecedência, o passageiro tem direito a reembolso integral da passagem aérea ou reacomodação, sem custo, em outro voo, seja da própria companhia ou de outra empresa aérea. Todos os direitos dos passageiros, inclusive em relação à contaminação por covid-19, podem ser encontrados na portal da Anac.
Número de mortos pela covid-19 no Brasil passa de 620 mil
As mortes em consequência de complicações associadas à covid-19 passaram de 620 mil no Brasil. O país registrou, em 24 horas, mais 110 óbitos pela doença e, com isso, o total de mortes chegou a 620.091. Até ontem (9), o sistema de informações da pandemia marcava 619.981 falecimentos. Ainda há 2.882 mortes em investigação, dados que não vêm sendo atualizados nos últimos dias. Os casos em investigação referem-se a registros em que a determinação da causa da morte demanda exames e procedimentos posteriores ao falecimento. O número de pessoas infectadas desde o início da pandemia alcançou 22.558.695. De ontem para hoje, foram confirmados 34.788 diagnósticos positivos da doença. Ontem, o painel de informações da pandemia do Ministério da Saúde contabilizava 22.523.907.
Ainda estão sendo acompanhados 302.471 casos de pessoas que tiveram o quadro de covid-19 confirmado. O total de infectados com a variante Ômicron no país chegou a 392 – 121 em São Paulo, 58 no Rio de Janeiro, 40 casos no Ceará e 38 em Goiás e Santa Catarina. Ainda há 708 potenciais casos em investigação, a maioria no Rio de Janeiro (312), Rio Grande do Sul (234) e Minas Gerais (114). Até esta segunda-feira, 21.636.133 pessoas já haviam se recuperado da doença.
Os dados estão no balanço diário do Ministério da Saúde, divulgado na noite desta segunda-feira (10). A atualização reúne informações sobre casos e mortes enviadas pelas secretarias estaduais de saúde. Os números em geral são menores aos domingos, segundas-feiras ou nos dias seguintes a feriados por causa da redução das equipes que alimentam os dados. Às terças-feiras e dois dias depois dos feriados, em geral, há mais registros diários por causa da atualização dos dados acumulados.
Estados
Segundo o balanço do Ministério da Saúde, o estado que registra mais mortes por covid-19 é São Paulo (155.384), seguido por Rio de Janeiro (69.532), Minas Gerais (56.743), Paraná (40.917) e Rio Grande do Sul (36.484). Os estados com menos óbitos resultantes da pandemia são Acre (1.852), Amapá (2.024), Roraima (2.078), Tocantins (3.953) e Sergipe (6.062). De ontem para hoje, não houve registro de mortes no Acre, no Amapá e em Roraima.
Vacinação
Até o dia de hoje, foram aplicadas 333,6 milhões de doses de vacinas contra covid-19 no Brasil. São 161,7 milhões os brasileiros que receberam a primeira dose e 144,5 milhões os que tomaram a segunda dose ou dose única. A dose de reforço foi aplicada a 15,5 milhões de pessoas.
SC: Estado confirma 1.264.793 casos, 1.224.127 recuperados e 20.227 mortes
Santa Catarina chegou a 1.264.793 pacientes com teste positivo para Covid-19, sendo que 1.224.127 se recuperaram e 20.439 estão em acompanhamento. O dado foi divulgado nesta segunda-feira, 10. O novo coronavírus causou 20.227 óbitos no estado desde o início da pandemia. A taxa de letalidade é de 1,6%.
Em comparação com o dia anterior, há 3 óbitos a mais. A quantidade de casos confirmados cresceu 1.613 e outras 856 pessoas passaram a ser consideradas recuperadas, segundo estimativa do Governo do Estado. Esses dados resultam numa alta de 754 no número de casos ativos.
>>> Confira aqui o boletim diário desta segunda-feira, 10
>>> Confira o detalhamento dos óbitos por data
>>> Saiba mais sobre as fontes e os conceitos dos dados
Há casos confirmados em todos os 295 municípios catarinenses, e há 293 com pelo menos um óbito. Estima-se que haja 42 municípios com o número de casos ativos zerado. A região com a maior quantidade de casos ativos hoje, proporcionalmente à população, é a Grande Florianópolis, que tem 514 para cada 100 mil habitantes. Na sequência, aparecem Carbonífera (470) e Extremo-Sul (388). As que menos têm são Alto Uruguai Catarinense (50), Alto Vale do Itajaí (77) e Planalto Norte (144).
Dos 1.175 leitos de UTI Adulto existentes pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Santa Catarina, há 706 ocupados, sendo 139 por pacientes com confirmação ou suspeita de Covid-19. A ocupação é de 60,1%.
Paraná: Secretaria da Saúde confirma mais 4.541 casos e sete óbitos pela Covid-19
A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta segunda-feira (10) mais 4.541 casos e sete mortes em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus. Os casos são referentes aos meses ou semanas anteriores e não representam a notificação das últimas 24 horas. Os dados acumulados do monitoramento da Covid-19 mostram que o Paraná soma 1.626.852 casos e 40.693 óbitos pela doença.
Os casos confirmados divulgados nesta data são de janeiro (4.387) de 2022; dezembro (37), novembro (12), outubro (17), setembro (4), agosto (5), julho (4), junho (9), maio (6), abril (4), março (7) fevereiro (2) e janeiro (10) de 2021; e dezembro (13), novembro (12), outubro (6), setembro (2), agosto (1) julho (2) e junho (1) de 2020. Os óbitos divulgados nesta data são de janeiro (2) de 2022; maio (2), abril (1), março (1) e janeiro (1) de 2021.
MONITORAMENTO – A Sesa está monitorando a situação epidemiológica do Paraná e o crescimento no número de casos diários. Neste momento, o aumento está diretamente ligado com a maior circulação de pessoas em todo o Estado, devido às festividades de fim de ano.
Além disso, deve-se considerar um atraso no envio de amostras para os laboratórios credenciados do Estado, como o Laboratório Central do Paraná (Lacen/PR) e Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP), na última semana, também relacionado com os recessos e feriados. A Secretaria reforça que as medidas de prevenção como uso de máscaras, lavagem das mãos e uso do álcool em gel permanecem necessárias, juntamente com a continuidade da vacinação contra a Covid-19.
INTERNADOS – 56 pacientes com diagnóstico confirmado estão internados, todos em leitos SUS (19 em UTIs e 37 em leitos clínicos/enfermarias). Há outros 636 pacientes internados, 226 em leitos de UTI e 410 em enfermarias, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos das redes pública e particular e são considerados casos suspeitos.
ÓBITOS – A Sesa informa a morte de mais sete pacientes: duas mulheres e cinco homens, com idades que variam entre 4 e 85 anos. Os óbitos ocorreram entre 10 de janeiro de 2021 e 9 de janeiro de 2022. Os pacientes que morreram residiam em Curitiba (4), Quedas do Iguaçu (1), Nova Londrina (1), Imbituva (1).
FORA DO PARANÁ – O monitoramento da Sesa registra 7.286 casos de não residentes no Estado – 224 pessoas morreram.
Confira o informe completo clicando AQUI.
Mercado financeiro volta a diminuir previsão de crescimento em 2022
O mercado financeiro diminuiu mais uma vez a previsão para o crescimento da economia brasileira neste ano. As projeções constam do segundo boletim Focus de 2022, que aponta um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 0,28%, ante os 0,36% projetado na primeira semana do ano. O boletim, divulgado hoje (10) pelo Banco Central (BC), reúne a projeção do mercado para os principais indicadores econômicos do país. Na última semana de 2021, a previsão do mercado era de um crescimento de 0,42% e, há quatro semanas, a previsão era de 0,50%. O mercado também reduziu a previsão de crescimento do PIB – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – para 2023, de 1,8% para 1,7%. Há quatro semanas, a projeção era de crescimento de 1,9%.
Em 2024, a projeção do mercado financeiro se manteve estável em relação à semana anterior, com expansão do PIB em 2%. No boletim divulgado hoje, o mercado manteve em 4,5% a previsão do PIB para o ano de 2021. Há quatro semanas, a previsão era de um crescimento de 4,71%, em 2021. Para 2022, o mercado financeiro manteve a estimativa de inflação das duas últimas semanas, com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficando em 5,03%. Já para 2023, o mercado reduziu a expectativa de inflação para 3,36%, ante os 3,41% da semana passada. Em 2024, a previsão é mesma da semana passada com inflação em 3%. Para 2021, a previsão para o IPCA, considerado a inflação oficial do país, também variou para baixo, de 10,01% para 9,99%. É a quinta redução depois de 35 semanas consecutivas de alta da projeção.
Selic e câmbio: A previsão do mercado para a taxa básica de juros, a Selic, ao final de 2022, aumentou em relação ao projetado na semana passada, passando de 11,5% para 11,75% ao ano, no boletim divulgado hoje. Atualmente a Selic, definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom), está em 9,25% ao ano. Para a próxima reunião do órgão, em fevereiro, o Copom já sinalizou que deve elevar a taxa em 1,5 ponto percentual.
Para o fim de 2023, a estimativa é de que a taxa básica caia para 8% ao ano, a mesma previsão da semana passada. E para o fim de 2024, a previsão é de Selic em 7% ao ano, projeção que repete a da semana anterior. A expectativa do mercado para a cotação do dólar em 2022 também se manteve igual ao projetado na semana passada, ficando em R$ 5,60. Já para os próximos dois anos, a projeção do mercado é de alta no câmbio. Para 2023, a previsão da cotação do dólar subiu de R$ 5,40 para R$ 5,45. Para 2024, a projeção passou de R$ 5,30 para R$ 5,39.
Dólar sobe para R$ 5,67, após duas quedas seguidas
Depois de uma trégua no fim da semana passada, o cenário externo voltou a pesar, fazendo o dólar iniciar a semana aproximando-se de R$ 5,70. A bolsa de valores interrompeu uma sequência de altas e caiu quase 1%, em meio ao receio com o aumento de juros globais. O dólar comercial fechou esta segunda-feira (10) vendido a R$ 5,674, com alta de R$ 0,043 (+0,76%). O indicador chegou a encostar em R$ 5,70 na máxima do dia, por volta das 12h, mas desacelerou ao longo da tarde. Essa foi a primeira alta do dólar após dois dias de queda. Na semana passada, a divisa tinha registrado alta acumulada de 1%, apesar de ter caído na quinta-feira (6) e sexta-feira (7).
O mercado de ações também teve um dia tenso. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 101.945 pontos, com queda de 0,75%. O indicador chegou a cair 1,6% no pior momento do dia, perto das 13h, mas a queda perdeu força durante a tarde. Os receios de que o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) aumente os juros da maior economia do planeta a partir de março voltaram a influenciar o mercado. Taxas mais altas em economias avançadas estimulam a fuga de recursos de economias emergentes, como o Brasil.
Capitólio: polícia identifica décima vítima da queda de paredão
Peritos da Polícia Civil de Minas Gerais identificaram, hoje (10), a última das dez pessoas que morreram no desmoronamento de um bloco de pedras no Lago de Furnas, em Capitólio (MG), no último sábado (8). Assim como os outros nove mortas na tragédia, Carmem Pinheiro da Silva, de 43 anos, estava a bordo da lancha Jesus, uma das quatro diretamente atingidas pela queda do paredão de pedra que se desprendeu sobre os barcos dos turistas que visitavam o lago. Mais cedo, a Polícia Civil já tinha divulgado os nomes de quatro vítimas identificadas nas últimas horas. São elas Rodrigo Alves dos Anjos, de 40 anos; Geovany Teixeira da Silva de 38; Tiago Teixeira da Silva Nascimento de 35 e Geovany Gabriel Oliveira da Silva, de 14 anos.
Ontem (9), os peritos confirmaram a morte de Júlio Borges Antunes (68); de Mykon Douglas de Osti (24); de Camila Silva Machado (18), e também a morte de Sebastião Teixeira da Silva (64) e de sua esposa, Marlene Augusta Teixeira da Silva (57). As dez vítimas foram identificadas por reconhecimento das impressões digitais. Três delas foram reconhecidas com o auxílio de peritos da Polícia Federal (PF).
Ao menos outras 24 pessoas que estavam a bordo de embarcações precisaram de socorro, e muitas delas foram levadas a unidades de saúde com fraturas e escoriações. A Polícia Civil instaurou inquérito policial para investigar as responsabilidades. Além disso, a Marinha, responsável por fiscalizar a navegação nos cursos d´agua, também vai apurar as circunstâncias da tragédia. Desde que as imagens do enorme bloco de pedra atingindo embarcações com turistas começaram a ser veiculadas, fotos e até mesmo mensagens antigas em que pessoas apontam a trinca no paredão de pedra e o risco iminente de queda foram recuperadas para questionar a falta de orientação sobre os riscos do local.
Geólogos farão inspeções na região dos cânions do Lago de Furnas
Dois dias após parte de um paredão rochoso se desprender dos cânions do Lago de Furnas, em Capitólio (MG), matando dez pessoas e ferindo ao menos 24 turistas que visitavam o local a bordo de embarcações, o governador Romeu Zema anunciou hoje (10) que toda a região passará a ser analisada por geólogos e outros especialistas que possam identificar riscos de novos desmoronamentos. “Queremos que a região continue atraindo turistas. Por isso, a partir de agora, teremos um cuidado adicional”, declarou Zema a jornalistas, ao visitar Capitólio. Perguntado se as mortes poderiam ter sido evitadas, o governador disse não ser possível assegurar que nenhuma pedra role das muitas montanhas existentes no país. E mencionou o que classificou como ineditismo da tragédia para explicar porque um lugar que atrai tantas pessoas não conta com uma avaliação de risco geológico a fim de prevenir tragédias.
“Quem mora ou tem avô, bisavô, que já vivia ali, sabe que aquela estrutura nunca foi acometida por fato semelhante a este”, acrescentou Zema, destacando que a Polícia Civil instaurou um inquérito policial para apurar as circunstâncias do acidente, que classificou como uma “fatalidade”. “O que aconteceu ali é algo inédito. E quando cai um raio? Quem é o responsável? É o prefeito?”, questionou o governador, destacando que as dez vítimas mortas no acidente foram identificadas por peritos da Polícia Civil.
Chuvas: Zema também comentou a difícil situação que a população e as autoridades estaduais enfrentam devido às fortes chuvas que atingem Minas Gerais. “Em todo o estado, estamos trabalhado para dar ajuda humanitária àquelas pessoas atingidas pelas enchentes e que estão precisando do Estado. Elas são, no momento, a nossa prioridade. Pessoas que perderam suas casas e para quem estamos dando abrigo e alimentação até que as águas baixem”, garantiu o governador, assegurando que todas as barragens existentes no estado estão sendo monitoradas.
Desde o início da atual estação chuvosa – que este ano começou em outubro, um mês antes do habitual – ao menos nove pessoas já perderam as vidas devido às chuvas e suas consequências. Neste número não estão incluídas as dez mortes causadas pelo desprendimento do bloco de pedras no Lago de Furnas, já que o ocorrido ainda está sendo apurado – ainda que autoridades estaduais já tenham antecipado que parte do paredão rochoso pode ter ruído por efeito da ação das águas.
Até esta manhã, prefeituras de 145 das 853 cidades mineiras já tinham decretado situação de emergência. Segundo a Defesa Civil estadual, de 1º de outubro até hoje, 13.734 pessoas foram desalojadas pelas consequências das chuvas, em todo o estado, e tiveram que ser acolhidas na casa de parentes, amigos, vizinhos ou em hospedagens particulares. Outras 3.409 pessoas ficaram desabrigadas, tendo que, em algum momento, ir para abrigos públicos.
Pfizer: vacina específica contra Ômicron é cenário mais provável
O presidente-executivo da Pfizer, Albert Bourla, disse nesta segunda-feira (10) que uma vacina contra a covid-19 redesenhada que visa especificamente a variante Ômicron do novo coronavírus provavelmente será necessária, e que o laboratório pode ter uma pronta para ser lançada até março. Bourla afirmou que a Pfizer e a parceira BioNTech estão trabalhando em uma versão da vacina direcionada à Ômicron, bem como em uma vacina que incluiria tanto a vacina anterior quanto uma direcionada à variante de rápida disseminação.
“Acredito que é o cenário mais provável”, disse Bourla, na conferência anual de saúde do J.P. Morgan, realizada virtualmente este ano. “Estamos trabalhando em doses mais altas. Estamos trabalhando em cronogramas diferentes. Estamos fazendo muitas coisas agora enquanto falamos.” Bourla afirmou que a Pfizer pode estar pronta para solicitar aprovação regulatória dos Estados Unidos para uma vacina redesenhada e lançá-la em março. Segundo Bourla, a Pfizer construiu tanta capacidade de fabricação para a vacina que não será um problema trocá-la imediatamente.
A vacina contra a covid-19 eventualmente pode ser uma vacina anual para a maioria das pessoas, disse Bourla, e alguns grupos de alto risco podem receber as vacinas com mais frequência do que isso. O presidente-executivo da Moderna, Stéphane Bancel, disse na semana passada que as pessoas podem precisar de outra dose no segundo semestre, já que a eficácia do reforço provavelmente diminuirá nos próximos meses.
Coreia do Norte lança novo míssil balístico
A Coreia do Norte disparou míssil balístico em seu mar oriental, segundo lançamento em uma semana, informaram as Forças Armadas da Coreia do Sul e do Japão. Os lançamentos deste mês seguem uma série de testes de armas em 2021, o que mostra como a Coreia do Norte continua a expandir a capacidade militar durante bloqueio pandêmico autoimposto e conversações nucleares estagnadas com os Estados Unidos. Os chefes do Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul disseram que a Coreia do Norte provavelmente disparou um único míssil balístico, de uma área interior para o seu mar oriental, e que as Forças Armadas sul-coreanas e norte-americanas analisam o lançamento.
Na última quarta-feira (5), a agência oficial norte-coreana KCNA informou que o país fez teste de míssil hipersônico, o primeiro desse tipo realizado este ano. O míssil transportava uma “ogiva hipersônica”, que “atingiu com precisão um alvo a 700 quilômetros de distância”. Foi a segunda vez que a Coreia do Norte faz o lançamento de míssil hipersônico, uma arma sofisticada que indica os avanços da indústria de defesa de Pyongyang. Armas hipersônicas geralmente voam em direção a alvos em altitudes mais baixas do que os mísseis balísticos e podem atingir mais de cinco vezes a velocidade do som – cerca de 6,2 mil quilômetros por hora.
Em apresentação ao Flamengo, Paulo Sousa diz que quer fazer história
Depois de assinar contrato com o Flamengo no fim do ano passado, o técnico Paulo Sousa enfim foi apresentado como novo comandante do Rubro-Negro carioca nesta segunda-feira (10). Em entrevista coletiva no Centro de Treinamento (CT) do Ninho do Urubu, na zona oeste do Rio de Janeiro, o treinador firmou um compromisso de dois anos com a agremiação, e destacou a grandeza do clube como principal motivação para deixar o comando da seleção da Polônia. “[A razão] foi a possibilidade de ganhar títulos e continuar a escrever outras páginas que fiquem bem marcadas. Quero estar presente na história do Flamengo. É uma oportunidade que não poderia deixar de ter”, ressaltou Sousa, de 51 anos.
O treinador ficou menos de um ano à frente da equipe polonesa, ante de deixá-la às vésperas da disputa da repescagem para a definição das últimas vagas europeias para a Copa do Mundo do Catar (a Polônia disputa um lugar com Rússia, Suécia e República Tcheca no fim de março). O currículo de Sousa como técnico e jogador foi enaltecido pelo presidente do Flamengo, Rodolfo Landim. Atuando, Paulo Sousa foi um meia de destaque na década de 90, com passagens vitoriosas por Juventus e Borussia Dortmund. Já como treinador ele acumula trabalhos na Inglaterra, França, Itália e outros centros menores, como Hungria e Israel. “Ele consegue congregar o espírito vencedor do Flamengo e, onde teve equipes competitivas, conseguiu vencer”, disse Landim.
Sousa tem como desafio retomar o caminho de vitórias alcançado recentemente por um compatriota que esteve à frente do Flamengo: Jorge Jesus, um dos mais cotados para assumir novamente a vaga antes do acerto do Rubro-Negro com Paulo Sousa. “Sem dúvidas fez um trabalho extraordinário. Tem uma carreira extraordinária e enriquece ainda mais a qualidade do treinador português. Vamos impor e dar continuidade a tudo que está sendo feito neste clube”, expôs. A temporada do Flamengo começa oficialmente no dia 26 de janeiro, com a estreia no Campeonato Carioca, diante da Portuguesa, mas existe a expectativa de que o time não coloque força total nas primeiras partidas do ano, visando a preparação para Copa do Brasil, Libertadores e a Supercopa do Brasil, competições importantes com início também no primeiro semestre.
Copinha: Internacional fecha 1ª fase com ótimo aproveitamento
O Internacional superou o União Mogi por 3 a 0, nesta segunda-feira (10) no estádio Nogueirão, em Mogi das Cruzes, e encerrou a primeira fase da Copa São Paulo de Futebol Júnior com 100% de aproveitamento. Desta forma o Colorado garantiu a primeira posição do Grupo 25 da Copinha, se credenciando a enfrentar o Flamengo de Guarulhos no mata-mata. A vitória do time gaúcho sobre o União Mogi foi alcançada com gols de João Félix, Samuel e Vitinho.
Corinthians vence o São José (SP)
Já no estádio Martins Pereira o Corinthians, com uma escalação alternativa, bateu o São José-SP por 2 a 0. Este triunfo deu ao Timão o aproveitamento perfeito na primeira fase da competição. Após o triunfo obtido graças a gols do meia Pedro, de apenas 15 anos, e de Giovane o Corinthians pegará o Ituano na próxima fase.
Outros jogos desta segunda:
Matonense 2 x 3 Fluminense
Atlético Matogrossense 3 x 2 Monte Azul
Aquidauanense 0 x 0 Guarani
Jacuipense 6 x 0 Fast
São José 2 x 3 XV de Piracicaba
Concórdia 0 x 3 Ituano
Fluminense-PI 0 x 1 Bragantino
Santana 0 x 1 Guarulhos
Volta Redonda 6 x 1 Mauense
Canaã 2 x 1 AA Portuguesa
Votuporanguense 1 x 1 Bahia
Tanabi 0 x 2 Vila Nova
Manthiqueira 0 x 5 Vitória
Suzano 1 x 2 Fortaleza
Jaguariuna 0 x 3 ABC
São Raimundo 0 x 1 Portuguesa
AA Flamengo 1 x 1 Avaí
Juventus 0 x 1 CRB
Confiança 1 x 5 Ponte Preta
Resende 1 x 1 River
Camaçariense 0 x 2 Santo André
Mauá 0 x 0 Atlético-GO
CBF convoca seleção de futsal para Copa América que começa no dia 29
O técnico Marquinhos Xavier convocou nesta segunda-feira (10) os 15 jogadores da seleção brasileira que irão disputar a Copa América 2022 a partir do próximo dia 29, no Paraguai. O treinador priorizou atletas que jogam no exterior. Eles se apresentam à concentração, em Gramado (RS), no próximo sábado (15). “É uma escolha em função do ciclo de treinamentos que realizamos em dezembro, que envolveu algumas avaliações, e elas evidenciaram que havia um desgaste muito grande dos jogadores em final de temporada. Isso serviu como um parâmetro para a gente.
Os atletas necessitavam de um período de férias. Estamos respeitando o cronograma do Brasil e, por isso, optamos por atletas que estão em atividade pela Europa, já que eles estão em meio de temporada. Por mais que exista um consenso dos atletas e que eles treinem nas férias, estamos falando de ritmo de jogo. Entraremos em uma competição importante e eles precisam estar em ritmo de jogo. E isso nós não vamos conseguir só com treinamentos”, explicou o treinador, em depoimento ao site da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Fonte: Agência Nacional/EBC – Agência Senado – Agência Câmara dos Deputados – Agências de Notícias dos estados de SC e Paraná