Russos se aproximam de Kiev
Tropas russas começaram a se aproximar de Kiev, capital da Ucrânia, na madrugada desta sexta-feira (25). A informação teria sido obtida pelo secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, de acordo com a agência norte-americana AP. A agência informou que o secretário teria tido uma conversa por telefone com congressistas, que confirmaram que forças da Rússia que entraram no país por Belarus estariam a cerca de 32 quilômetros de Kiev.
A cidade disparou um alarme de ataque aéreo depois de ter sido atingida por mísseis no começo da sexta-feira (25), segundo a TV ucraniana. O órgão equivalente à prefeitura pediu para que as pessoas procurem o abrigo mais próximo. Um dos objetivos da guerra deflagrada pela Rússia contra a Ucrânia é matar o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky pessoalmente, de acordo com um assessor do gabinete da presidência do país.
De acordo com o funcionário de inteligência ocidental, “as defesas aéreas da Ucrânia foram eliminadas e eles não têm mais força aérea para se proteger”. “Nas próximas horas, os russos tentarão concentrar uma força avassaladora em torno da capital e a defesa agora recai sobre as forças terrestres e a resistência popular”, explicou.
Russos atingiram 33 alvos civis, diz Ucrânia
Tropas russas atingiram 33 alvos civis nas últimas 24 horas, de acordo com o Ministério do Interior da Ucrânia. Duas crianças morreram nos ataques, segundo o Ministério. “Os russos dizem que não estão atacando alvos civis, mas 33 locais civis foram atingidos nas últimas 24 horas”, disse o ministro Vadym Denysenko, segundo a agência Interfax. Pouco antes, o presidente Volodymyr Zelensky havia dito que os russos estão atacando alvos civis.
A Rússia invadiu o país vizinho em três frentes, terra, água e mar, na madrugada de quinta-feira (24). Entre as áreas tomadas pelas forças russas estão o aeroporto da capital da Ucrânia, Kiev, e a famosa usina de Chernobyl, onde houve um desastre nuclear em 1986. Segundo o ministro da Saúde da Ucrânia, Oleh Lyashko, sabe-se que, até o momento, ao menos 137 pessoas morreram e outras 316 ficaram feridas na Ucrânia após os ataques russos.
Agência nuclear da Ucrânia informa o aumento dos níveis de radiação de Chernobyl
A agência nuclear da Ucrânia informou nesta sexta-feira (25) o aumento nos níveis de radiação do local da extinta usina nuclear de Chernobyl.
Os russos tomaram Chernobyl nesta quinta-feira (24): autoridades ucranianas confirmaram que as forças russas ultrapassaram o local do pior desastre nuclear do mundo. os funcionários civis da usina de Chernobyl, foram feitos reféns.
Joe Biden anuncia maior sanção econômica da história à Rússia
Durante coletiva realizada agora há pouco na Casa Branca, em Washington, o presidente norte-americano Joe Biden anunciou sanções à Rússia após a invasão da Ucrânia, iniciada na madrugada desta quinta-feira (24). Segundo Biden, essa é “A maior sanção econômica já vista na história.” O presidente disse que as medidas terão início nos próximos dias. “A Rússia não poderá negociar nem em dólares, nem em euros nem em ienes”. Segundo Biden, os títulos do governo russo já caíram mais de 30%. A moeda do país, o rublo, também segue em desvalorização perante o mercado internacional. Biden anunciou que todos os ativos dos bancos russos nos Estados Unidos (EUA) serão congelados. “Temos US$ 1 trilhão em ativos congelados; um terço dos bancos russos serão cortados do sistema financeiro SWIFT”, revelou. O sistema SWIFT é uma cooperação internacional que conecta instituições financeiras em mais de 200 países, e que é controlado pelos bancos centrais dos países que integram o G-10 – grupo das 10 maiores economias do mundo.
Biden disse que os EUA reduzirão o acesso da Rússia à tecnologia e a financiamentos em setores estratégicos, como o aeroespacial. “Nossas ações afetarão mais da metade das exportações de alta tecnologia”, complementou. O presidente norte-americano destacou ainda que “Os EUA não estão fazendo isso sozinhos, Há meses estamos construindo uma coalizão de parceiros”, disse, citando França, Austrália, Reino Unido, e Nova Zelândia. Momentos antes da entrevista, Biden já havia alinhado as sanções anunciadas com os outros líderes do G7 – grupo composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido. “Estão todos aliados”, informou. Sobre os fornecimentos de combustíveis e gás natural, o político pediu para que as petrolíferas norte-americanas não se aproveitem da situação para aumentar preços. Ele garantiu que os EUA estão se coordenando com produtores de petróleo para garantir o fornecimento de energia global, e que há reservas de petróleo disponíveis.
“Este foi um ataque premeditado”, disse Biden. Ele lembrou que, durante muitas semanas vinha alertando o mundo do que ocorreria. E, segundo ele, quando o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), estava prestes a se reunir, Putin atacou a Ucrânia. De acordo com Joe Biden, o presidente russo, Vladimir Putin, usou diversas desculpas para invadir o país vizinho, mas nenhuma se mostrou verossímil. “A escolha de Putin não se justifica. Nunca foi uma questão de se defender mas de proteger o império”, disse. Biden disse ainda que a verdadeira intenção de Putin seria a recriação da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). “É disso de que se trata essa guerra”, disse. Joe Biden disse que, em conversa com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, realizada ontem (23), garantiu que ajudaria na condução do país oferecendo “alívio militar”, mas não explicou o que significaria isso. Um encontro de 30 aliados da Organização do Atlântico Norte (Otan) deve acontecer amanhã (25) para definir os próximos passos em relação às ações de guerra da Rússia. Na hipótese de futuras agressões a nações já integradas no tratado, Biden afirmou que “os Estados Unidos vão defender os aliados com toda sua força. A Otan está mais unida do que nunca.”, disse. O presidente disse que ainda não está pronto para revelar qual posicionamento foi negociado com a China sobre o conflito.
Bolsonaro desautoriza Mourão após posicionamento sobre invasão russa na Ucrânia
Em transmissão nas redes sociais na noite desta quinta (24), o presidente Jair Bolsonaro desautorizou o vice-presidente Hamilton Mourão a falar sobre a invasão da Rússia ao território da Ucrânia após o general afirmar que o Brasil não é neutro no conflito. “Deixar bem claro: o artigo 84 [da Constituição Federal] diz que quem fala sobre esse assunto é o presidente. E o presidente chama-se Jair Messias Bolsonaro. E ponto final. Com todo respeito a essa pessoa que falou isso e falou mesmo, eu vi as imagens está falando algo que não deve. Não é de competência dela. É de competência nossa”, afirmou o presidente.
Bolsonaro deu a declaração mostrando uma cópia de uma matéria com a declaração de Mourão, mas sem falar no nome de seu vice-presidente. Durante a manhã de quinta, Mourão tinha afirmado que o Brasil não era neutro no conflito e se posicionava contra a invasão russa ao território da Ucrânia. “O Brasil não está neutro. O Brasil deixou muito claro que ele respeita a soberania da Ucrânia. Então, o Brasil não concorda com uma invasão do território ucraniano. Isso é uma realidade”, disse Mourão, ao chegar ao Palácio do Planalto. “A gente tem que olhar sempre a história. A história ela ora se repete como farsa, ora se repete como tragédia. Nessa caso ela está se repetindo como tragédia.”
Supremo deixa decisão sobre Fundo Eleitoral para próxima semana
Com o placar de 5 a 1, o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) deixou para a semana que vem a definição sobre qual será o tamanho do Fundo Especial de Financiamento de Campanha, também chamado de Fundo Eleitoral. Até o momento, prevalece um entendimento que mantém em R$ 4,9 bilhões o montante a ser distribuído a partidos e candidatos.
O julgamento começou ontem (23), quando o relator, Andre Mendonça, votou para reduzir o valor do fundo. Nesta quinta-feira (24), os ministros Nunes Marques, Alexandre de Moraes, Luiz Fux, Edson Fachin e Luís Roberto de Barroso discordaram.
O julgamento foi interrompido por falta de tempo, com a promessa de ser retomado na próxima quinta-feira (3). A próxima a votar é a ministra Rosa Weber. Temas eleitorais têm recebido prioridade na pauta do Supremo, ante o prazo apertado para definição dos questionamentos.
Ontem (23), Mendonça votou para que o valor do Fundo Eleitoral volte a patamares previstos em 2020, quando o valor rondava os R$ 2 bilhões, apenas com correção pela inflação. Para o relator, o Congresso não demonstrou a contento a necessidade de retirar dinheiro de outros projetos para aumentar o Fundo Eleitoral. Para promover o aumento, foram retirados 20% dos recursos das emendas de bancadas estaduais e distrital, que são de execução impositiva. A medida teria violado princípios de necessidade e proporcionalidade, entendeu o relator.
Câmara conclui votação do projeto que libera jogos de azar no país
A Câmara dos Deputados conclui hoje (24) a votação do Projeto de Lei (PL) 442/91 que legaliza os jogos de azar no Brasil, como cassinos, bingos, apostas eletrônicas, jogos lotéricos federais e estaduais, jogo do bicho e on-line em caráter permanente ou por prazo determinado. Os deputados rejeitaram os destaques apresentados ao texto, inclusive o que previa uma tributação de 30% para este tipo de atividade. O texto segue agora para análise do Senado.
Entre outros pontos, o projeto cria um imposto que incide sobre a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico sobre a comercialização de jogos a apostas, a chamada Cide-jogos, a ser cobrada da receita bruta das empresas, com alíquota de 17%. Já para as pessoas físicas que ganharem prêmios, o projeto determina que seja cobrada uma taxa de 20% sobre o lucro líquido, que será deduzida do ganho líquido. Além disso, o projeto diz ainda que fica proibida qualquer outro imposto ou cobrança possa incidir sobre o “faturamento, a renda ou o lucro decorrentes da exploração de jogos e apostas”.
A alíquota de apenas 17% foi criticada por parlamentares durante a votação dos destaques ao texto. O PT apresentou um destaque para aumentar o percentual de cobrança para 30%, com o argumento de que a alteração era uma questão de justiça tributária, uma vez que os demais setores da economia, como a indústria, comércio, serviços e a agricultura, são onerados por todos os tributos incidentes sobre lucro, receita e folha de pagamentos, além dos tributos incidentes sobre circulação de mercadorias e prestação de serviços.
Covid-19: Saúde registra 647,3 mil mortes e 28,5 milhões de casos
As autoridades estaduais e municipais de saúde registraram até agora 647.390 vidas perdidas para a pandemia. Em 24 horas, foram confirmadas 971 novas mortes por complicações associadas à covid-19. Ontem, o painel de dados da pandemia marcava 646.419 óbitos acumulados. Ainda há 3.125 falecimentos em investigação. As mortes em investigação ocorrem pelo fato de haver casos em que o paciente faleceu, mas a investigação se a causa foi covid-19 ainda demanda exames e procedimentos posteriores.
De acordo com os dados levantados por secretarias municipais e estaduais de saúde, 28.578.647 pessoas pegaram covid-19 durante a pandemia. Nas últimas 24 horas, foram notificados 93.757 diagnósticos positivos de covid-19. Ontem, o painel de informações da pandemia administrado pelo Ministério da Saúde trazia 28.484.890 casos acumulados. A quantidade de casos em acompanhamento de covid-19 está em 2.029.338. O termo é dado para designar casos notificados nos últimos 14 dias que não tiveram alta nem evoluíram para morte. Até hoje, 25.901.919 pessoas se recuperaram da covid-19. O número corresponde a 90,5% dos infectados desde o início da pandemia.
As informações estão no balanço diário do Ministério da Saúde divulgado nesta quinta-feira (24). Nele, são consolidadas as informações enviadas por secretarias municipais e estaduais de saúde sobre casos e mortes associados à covid-19. Os números em geral são menores aos domingos, segundas-feiras e nos dias seguintes aos feriados em razão da redução de equipes para a alimentação dos dados. Às terças-feiras e dois dias depois dos feriados, em geral há mais registros diários pelo acúmulo de dados.
Estados
Segundo o balanço do Ministério da Saúde, no topo do ranking de estados com mais mortes por covid-19 registradas até o momento estão São Paulo (164.094), Rio de Janeiro (71.570), Minas Gerais (59.416), Paraná (42.193) e Rio Grande do Sul (38.138). Já os estados com menos óbitos resultantes da pandemia são Acre (1.968), Amapá (2.102), Roraima (2.130), Tocantins (4.099) e Sergipe (6.237).
SC: Estado confirma 1.603.766 casos, 1.555.717 recuperados e 21.304 mortes
Santa Catarina tem 1.603.766 casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus, dos quais 1.555.717 estão recuperados e 26.745 permanecem em acompanhamento. O dado foi divulgado nesta quinta-feira, 24. A Covid-19 causou 21.304 óbitos no estado desde o início da pandemia. Esses números colocam a taxa de letalidade em 1,33%.
Há 28 óbitos a mais em relação ao último boletim. A quantidade de casos confirmados cresceu 4.784 e outras 5.417 pessoas passaram a ser consideradas recuperadas, segundo estimativa do Governo do Estado. Registrou-se uma redução de 661 no número de casos ativos.
>>> Confira aqui o boletim diário desta quinta-feira, 24
>>> Confira o detalhamento dos óbitos por data
>>> Saiba mais sobre as fontes e os conceitos dos dados
A estimativa do Governo do Estado é que 291 municípios tenham casos ativos. A região com a maior quantidade de casos ativos hoje, proporcionalmente à população, é a Oeste, que tem 800 para cada 100 mil habitantes. Na sequência, aparecem Serra (695) e Extremo-Oeste (535). As que menos têm são Foz do Rio Itajaí (144), Laguna (236) e Alto Vale do Itajaí (252).
Dos 1.035 leitos de UTI Adulto existentes pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Santa Catarina, há 807 ocupados, sendo 235 por pacientes com confirmação ou suspeita de Covid-19. A ocupação é de 78%.
Reajuste de 10,5% do salário mínimo regional é lei em Santa Catarina
O governador Carlos Moisés sancionou o piso salarial de Santa Catarina para o ano de 2022. Os trabalhadores enquadrados nas quatro faixas salariais terão um reajuste médio de 10,5% no estado. Mesmo sancionados agora, os novos valores são retroativos ao dia 1º de janeiro de 2022.
Foto: Ricardo Wolffenbüttel / Secom
A Lei Complementar 797, que estabelece o salário mínimo regional, foi publicada no Diário Oficial do Estado do último dia 21. O acordo que definiu o novo salário mínimo foi firmado entre os sindicatos patronais e os laborais de Santa Catarina em 13 de janeiro. Representantes das entidades entregaram o acordo ao governador no dia 26 de janeiro, em audiência na Casa d’Agronômica. O documento foi transformado em projeto de lei pela Secretaria de Estado da Casa Civil, e encaminhado em regime de urgência para apreciação na Assembleia Legislativa.
“Trabalhadores e empresas estão de parabéns pelo acordo, que já se tornou uma tradição nas relações de trabalho de Santa Catarina. Cabe ao Governo do Estado o papel de facilitador, não apenas com o encaminhamento do projeto à Assembleia, mas também executando programas e políticas que estimulem o crescimento econômico e a valorização do profissional catarinense”, destacou o governador Carlos Moisés.
O piso salarial de Santa Catarina foi instituído inicialmente pela Lei Complementar 459, de 30 de setembro de 2009, com validade para o ano de 2010. Em todos os anos subsequentes, os valores foram negociados e acordados entre entidades representativas dos empregadores e dos trabalhadores.
Com quatro faixas salariais, o mínimo regional se aplica exclusivamente aos empregados que não tenham piso salarial definido em lei federal, convenção ou acordo coletivo de trabalho.
Entenda as faixas salariais: O salário mínimo regional catarinense está dividido em quatro faixas, que abrangem diferentes setores da economia. Os novos valores serão de R$ 1.416, R$ 1.468, R$ 1.551 e R$ 1.621. Para efeito de comparação, o salário mínimo nacional para 2022 ficou em R$ 1.210.
Saúde divulga mais 9.806 casos de Covid-19 e 36 óbitos no Paraná
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou nesta quinta-feira (24) mais 9.806 casos e 36 mortes em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus no Paraná. Os casos não representam a notificação das últimas 24 horas. Os dados acumulados do monitoramento da Covid-19 mostram que o Paraná soma 2.298.386 casos e 41.964 óbitos pela doença.
Os casos confirmados divulgados nesta data são de fevereiro (8.294) e janeiro (1.435) de 2022; dezembro (2), novembro (8), outubro (2), setembro (2), agosto (3), julho (1), junho (4), maio (1), abril (5), março (29), fevereiro (14) e janeiro (1) de 2021; dezembro (1), novembro (1), setembro (1) e julho (2) de 2020. Os óbitos são de fevereiro (29) e janeiro (7) de 2022.
INTERNADOS – 179 pacientes com diagnóstico confirmado estão internados, todos em leitos SUS (79 em UTI e 100 em leitos clínicos/enfermaria). Há outros 954 pacientes internados, 382 em leitos UTI e 572 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos das redes pública e particular e são considerados casos suspeitos.
ÓBITOS – A Sesa informa a morte de mais 36 pacientes. São 19 mulheres e 17 homens, com idades que variam entre zero e 97 anos. Os óbitos ocorreram entre 24 de janeiro e 24 de fevereiro de 2022. Os pacientes que morreram residiam em Mandirituba (6), Foz do Iguaçu (5), Toledo (2), Londrina (2), Irati (2) e Apucarana (2).
A Sesa registra ainda a morte de uma pessoa que residia em cada um dos seguintes municípios: São Miguel do Iguaçu, Nova Fátima, Maringá, Marechal Cândido Rondon, Japurá, Guaratuba, Guaraci, Faxinal, Colorado, Capitão Leônidas Marques, Campo Mourão, Cambira, Boa Esperança, Astorga, Ariranha do Ivaí, Arapongas e Ampére.
FORA DO PARANÁ – O monitoramento registra 10.498 casos de não residentes no Estado – 229 pessoas morreram.
Confira o informe completo clicando AQUI.
Paraná recebe mais 294,8 mil vacinas contra a Covid-19
Mais 294.840 vacinas da Pfizer/BioNTech contra a Covid-19 desembarcaram na noite desta nesta quinta-feira (24) no Estado. Elas fazem parte da 90ª pauta de distribuição do Ministério da Saúde e são destinadas para a segunda dose da população acima de 12 anos. A remessa foi divida em três lotes, que chegaram em diferentes voos e horários durante o dia. O primeiro aterrissou no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, às 13h50. O segundo lote chegou no final do dia, às 18h45, e à noite, no voo LA3430, a carga foi finalizada.
Os imunizantes foram conferidos e armazenados no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), em Curitiba. Nesta quinta-feira (24), também foram recebidas outras 914.750 doses de vacinas, sendo 349.150 da Janssen para dose de reforço (D3) e 565.600 CoronaVac pediátrica. O Estado recebeu, somente nesta semana, imunizantes da Janssen, AstraZeneca, Pfizer e CoronaVac infantil, totalizando 1.885.790 doses.
Nesta sexta-feira (25) a Sesa inicia a distribuição para as Regionais de Saúde. “Teremos o feriado de Carnaval, que se inicia a partir de amanhã. Quem estiver com o esquema vacinal atrasado ou precisa vacinar suas crianças, aproveite a data e tenha a iniciativa. Vamos nos proteger do coronavírus. Essa é a única defesa que temos no momento, além das medidas como a higienização das mãos, uso de máscaras e álcool em gel”, ressaltou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
Haas removerá patrocinador russo do carro na pré-temporada da F1 2022
A Haas confirmou que participará do último dia de testes de pré-temporada da Fórmula 1 em Barcelona, nesta sexta-feira, com um carro sem as cores da bandeira da Rússia e a marca da patrocinadora russa Uralkali. A decisão da equipe americana acompanha os desdobramentos da invasão do país do Leste Europeu à Ucrânia na madrugada desta quinta-feira. Apesar da mudança e a adoção de uma pintura totalmente branca para a última sessão no Circuito da Catalunha, na Espanha, o time reafirmou a participação do piloto russo Nikita Mazepin e seu colega Mick Schumacher nos testes. A Haas apresentará seu VF-22 em uma pintura totalmente branca, sem a marca da Uralkali, para o terceiro e último dia de testes no Circuito de Barcelona-Catalunha em 25 de fevereiro. Nikita Mazepin pilotará como o planejado na sessão matinal, com Mick Schumacher assumindo na tarde. Nenhum comentário adicional será feito neste momento, considerando os acordos dos patrocinadores – declarou a equipe, através de um comunicado.
— Haas F1 Team (@HaasF1Team) February 25, 2022
Segundo informações da Organização da Fórmula 1, deixa claro que estão acompanhando de perto os acontecimentos na Ucrânia sob os desdobramentos do “Ataque Russo”, neste momento não tem mais comentários sobre a corrida agendada para setembro”, disse um porta-voz da categoria, cujos direitos comerciais foram adquiridos pela Liberty Media, com sede nos Estados Unidos, em 2017. “Continuaremos monitorando a situação muito de perto.” A corrida russa deste ano está programada para ser a última ao redor do parque olímpico de Sochi, com o evento se transferindo para uma pista perto de São Petersburgo a partir de 2023.
Bombardeio russo na Ucrânia preocupa brasileiros que atuam em Kharkiv
Três jogadores de futebol brasileiros que atuam pelo Metalist 1925, clube que disputa o Campeonato da Ucrânia, divulgaram nesta quinta-feira (25) um vídeo em que pedem ajuda para deixar o país europeu. A cidade onde moram, Kharkiv, a 455 quilômetros da capital Kiev, registrou explosões horas depois de o presidente russo, Vladimir Putin, anunciar o início de uma operação militar em território ucraniano.
“Estou passando aqui para pedir ajuda, que vocês possam compartilhar esse vídeo e ele chegue às autoridades, para que possamos sair daqui o mais depressa possível e em segurança”, disse o atacante Derek, de 24 anos, ex-Madureira-RJ, revelado nas categorias de base do Fluminense e que atua na Ucrânia desde a temporada 2019/2020. “Estamos vivendo um momento crítico aqui no país, como todos sabem. Só queremos sair em segurança, até porque nossa família está preocupada com a gente e não temos notícia de nada”, afirmou o meia Fabinho, de 25 anos, que chegou à liga da Ucrânia pela primeira vez em 2018 e voltou no ano passado, após duas temporadas na Letônia.
“Estou pedindo um apelo a vocês, para que o vídeo chegue às autoridades do Brasil e a gente possa sair em segurança o mais rápido possível, para estarmos perto das pessoas que amamos”, completou o atacante Marylson, de 24 anos, contratado pelo Metalist em 2021, após defender o Figueirense. O Campeonato Ucraniano foi interrompido nesta quinta-feira (24). Segundo comunicado da liga, a suspensão se deve “à imposição da lei marcial” no país. O torneio foi paralisado na 18ª rodada e tem como líder o Shakhtar Donetsk, onde atuam brasileiros que também se manifestaram solicitando apoio para deixar a Ucrânia, como o atacante Júnior Moraes (ex-Santos, naturalizado ucraniano) e o zagueiro Marlon (ex-Fluminense).
Segundo a Embaixada do Brasil em Kiev, cerca de 500 brasileiros moram na Ucrânia. Em nota divulgada nesta quinta, a instituição afirmou que tem renovado o cadastramento dos cidadão e os orientado por meio do site, da página de Facebook e em grupo do aplicativo de mensagens Telegram. “Solicita-se aos cidadãos brasileiros em território ucraniano, em particular aos que se encontrem no leste do país e outras regiões em condições de conflito, que mantenham contato diário com a Embaixada. Caso necessitem de auxílio para deixar a Ucrânia, devem seguir as orientações da Embaixada e, no caso dos residentes no leste, deslocar-se para Kiev assim que as condições de segurança o permitam”, diz o comunicado.
Polônia, Suécia e República Tcheca são contra jogos na Rússia
As federações de futebol da Polônia, Suécia e República Tcheca condenaram a invasão militar russa à Ucrânia em comunicado conjunto, publicado nesta quinta-feira (24). Em nota, as entidades afirmam que as três seleções não querem disputar na Rússia as próximas partidas decisivas das Eliminatórias Europeias da Copa do Mundo do Catar, programadas para o próximo mês. “A escalada militar que estamos observando está associada a graves consequências e a uma redução significativa do nível de segurança das nossas representações e delegações oficiais”, disse a federação polonesa em um trecho do comunicado oficial.
“Os signatários deste apelo não levam em consideração a viagem à Rússia e a realização de partidas de futebol lá. A escalada militar que estamos a observar está associada a graves consequências e a uma redução significativa do nível de segurança das nossas representações e delegações oficiais. Portanto, esperamos uma resposta imediata da Fifa e da Uefa e a apresentação de soluções alternativas para os próximos jogos”. Pelo calendário das Eliminatórias, a Polônia fará semifinal contra a Rússia em Moscou, no dia 24 de março. No dia seguinte, a Suécia recebe a República Tcheca, na outra semi, na cidade de Solna. Os dois vencedores vão se enfrentar na final. A Uefa fará reunião extraordinária nesta sexta-feira, as 6h (horário de Brasília). Nesta tarde, a Fifa também condenou o uso da força pela Rússia na Ucrânia, e disse que informará “oportunamente atualizações em relação às próximas Eliminatórias”.
Uefa condena invasão russa na Ucrânia e fará reunião extraordinária
A União das Associações Europeias de Futebol (Uefa) condenou a invasão militar russa na Ucrânia e o presidente da entidade, Aleksander Ceferin, convocou uma reunião extraordinária para às 6h (horário de Brasília) nesta sexta-feira (25). A expectativa é que a Uefa se posicione a respeito da realização da final da Liga dos Campeões, inicialmente programada para ocorrer no estádio do Zenit, na cidade de São Petesburgo (Rússia), no dia 28 de maio.
“Como organismo dirigente do futebol europeu, a UEFA trabalha incansavelmente para desenvolver e promover o futebol de acordo com valores europeus comuns, como a paz e o respeito pelos direitos humanos, no espírito da Carta Olímpica. Continuamos resolutos na nossa solidariedade com a comunidade do futebol na Ucrânia e estamos prontos para estender a nossa mão ao povo ucraniano, disse a Uefa em nota oficial. “Estamos lidando com esta situação com a máxima seriedade e urgência. As decisões serão tomadas pelo Comitê Executivo da Uefa e anunciadas amanhã”, completou. De acordo com a agência de notícias Reuters, um grupo de parlamentares europeus solicitou por escrito à Uefa, nesta quinta (24), não só a mudança do local da final da Liga dos Campeões, como também pediu que a entidade deixasse de considerar cidades russas para competições internacionais de futebol.
Fonte: Agência Nacional/EBC – Agência Senado – Agência Câmara dos Deputados – Agências de Notícias dos estados de SC e Paraná