Brasil tem 1,7 mil mortes e 75,1 mil casos de covid-19 em 24 horas
O Brasil registrou nas últimas 24 horas 1.699 novas mortes por covid-19 e 75.102 novos casos da doença. Os novos óbitos não ultrapassaram o recorde de ontem (3) , de 1.910, mas este foi o segundo dia mais mortal da pandemia desde o seu início.
Com isso, o total de mortes por covid-19 chegou a 260.970 no país, que ainda tem 2.886 mortes em investigação por equipes de saúde. Isso porque há casos em que o diagnóstico sobre a causa da morte só sai após o falecimento do paciente. Entre ontem e hoje, o país teve o segundo dia com mais novos casos registrados, ficando atrás apenas de 7 de janeiro, quando foram acrescidos às estatísticas 87.843 diagnósticos. Os novos infectados confirmados hoje superam os de ontem, quando o balanço trouxe mais 71.704 pessoas contaminadas com o novo coronavírus.
Com os novos casos, o total de pessoas infectadas desde o início da pandemia chegou a 10.793.732. Ontem a soma estava em 10.718.630. Os dados estão na atualização diária do Ministério da Saúde, divulgado na noite desta quinta-feira (4). O balanço é elaborado a partir das informações levantadas pelas autoridades estaduais e locais de saúde sobre casos e mortes provocados pela covid-19. O número de pessoas recuperadas alcançou 9.637.020. Já a quantidade de pessoas com casos ativos, em acompanhamento por equipes de saúde, ficou em 895.742.
Covid nos Estados
O ranking de estados com mais mortes pela covid-19 é liderado por São Paulo, com 60.694 óbitos. Em seguida, aparecem Rio de Janeiro (33.466), Minas Gerais (19.032), Rio Grande do Sul (13.021) e Bahia (12.251). Já as unidades da Federação com menos óbitos são Acre (1.037), Roraima (1.143), Amapá (1.152), Tocantins (1.557) e Rondônia (2.991).
SC: Estado confirma 694.274 casos, 648.731 recuperados e 7.709 mortes
O Governo do Estado informou que há 694.274 casos confirmados de Covid-19 em Santa Catarina. Desses, 648.731 são considerados recuperados e 37.834 continuam em acompanhamento. O número foi divulgado nesta quinta-feira, 4. Desde o início da pandemia, 7.709 mortes foram causadas pelo novo coronavírus. Esses números colocam a taxa de letalidade em 1,11%. Houve mais 91 óbitos registrados em relação à última atualização diária. Houve aumento de 5.674 na quantidade de confirmados. Já a estimativa de recuperados cresceu 4.821. Esses dados resultam num crescimento de 762 no número de casos ativos.
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>>> Confira o detalhamento dos óbitos por data
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Foram confirmados casos em todos os 295 municípios catarinenses e 279 cidades registraram pelo menos um óbito. Estima-se que haja casos ativos em todas as cidades. A maior quantidade de pacientes que já confirmaram infecção está em Joinville, com 64.117 casos, seguida por Florianópolis (60.254), Blumenau (36.574), Chapecó (26.546), São José (26.475), Criciúma (23.500), Palhoça (20.289), Balneário Camboriú (19.122), Brusque (18.124) e Itajaí (17.857). Dos 1.599 leitos de UTI existentes pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Santa Catarina, há 1.537 ocupados, sendo 863 por pacientes com confirmação ou suspeita de infecção por coronavírus. A ocupação é de 96,1% e há 62 leitos vagos atualmente.
Coronavírus em SC: Forças policiais continuam fiscalização para cumprimento dos regramentos sanitários da Covid-19
Após um fim de semana de 31 horas de fiscalização e monitoramento para manter as medidas sanitárias contra a propagação da Covid-19 em Santa Catarina, Polícia Militar e Polícia Civil seguem nesta semana realizando ações e recebendo denúncias de descumprimento dos decretos. Nos últimos sete dias, a Polícia Militar realizou 12.742 fiscalizações e interditou 34 estabelecimentos comerciais, além de 517 notificações por irregularidades, uma média de 75 fiscalizações por hora, todos os dias. Nesse período, 21 pessoas também foram presas. No Oeste, na cidade de Pinhalzinho, em ação integrada entre a Polícia Civil, Polícia Militar, Vigilância Sanitária e Ministério Público haverá fiscalização e monitoramento do isolamento das pessoas suspeitas ou confirmadas para Covid-19.
A fiscalização conjunta pretende monitorar pessoas que, mesmo com orientação dos profissionais da saúde, descumprem o isolamento e as medidas da prevenção contra a proliferação da doença. Os órgãos de fiscalização passarão a adotar rotineiramente visitas domiciliares, com todos os cuidados de prevenção, para averiguação dos casos. Os que estiverem descumprindo essa medida serão autuados conforme legalidade de cada órgão fiscalizador e ainda incorrerão em crime do art. 268 do Código Penal (descumprimento de medida sanitária preventiva). As denúncias de descumprimento das regras sanitárias podem ser feitas pelos canais da PMSC, pelo número 190 e por meio do aplicativo PMSC Cidadão e também pelo 181 na Polícia Civil ou WhatsApp (48) 98844-0011.
Paraná registra 5.386 casos e 110 mortes pela Covid-19 – 448.148 doses de vacinas já foram aplicadas
A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta quinta-feira (4) 5.386 novos casos confirmados e 110 mortes em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus. Há ajustes ao final do texto. Os dados acumulados do monitoramento da Covid-19 mostram que o Paraná soma 661.791 casos confirmados e 11.993 mortos em decorrência da doença. Os casos divulgados nesta data são de março (4.367) fevereiro (929) e janeiro (23) de 2021 e dos seguintes meses de 2020: abril (2), junho (1), julho (7), setembro (5), outubro (6), novembro (18) e dezembro (28).
VACINA – O Paraná já aplicou 448.148 doses, sendo 331.934 da primeira dose e 116.214 da segunda dose contra a Covid-19 até o final da manhã desta quinta-feira, 4 de março. Portanto, 331.934 paranaenses já foram vacinados. Ao todo, o Estado recebeu 853 mil doses do Governo Federal, já contabilizando o lote de 146.800 de CovonaVac recebidas na quarta-feira (3).
INTERNADOS – 2.180 pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 estão internados. São 1.894 pacientes em leitos SUS (786 em UTI e 1.108 em leitos clínicos/enfermaria) e 286 em leitos da rede particular (116 em UTI e 170 em leitos clínicos/enfermaria). Há outros 1.912 pacientes internados, 717 em leitos UTI e 1.195 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos da rede pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2.
ÓBITOS – A secretaria estadual informa a morte de mais 110 pacientes. São 43 mulheres e 67 homens, com idades que variam de 19 a 98 anos. Oito óbitos ocorreram em 2020 e os demais entre 13 de janeiro a 2 de março de 2021. Os pacientes que foram a óbito residiam em: Maringá (11), Londrina (10), Curitiba (8), Cascavel (6), Foz do Iguaçu (5), Mandaguari (5), Cruzeiro do Oeste (3), Ponta Grossa (3), São José dos Pinhais (3), Vera Cruz do Oeste (3), Almirante Tamandaré (2), Ampére (2), Araucária (2), Cambé (2), Cianorte (2), Clevelândia (2), Ivaiporã (2), Mamborê (2), Pato Branco (2), Pinhais (2), Reserva (2).
A Sesa registra ainda a morte de uma pessoa que residia em cada um dos seguintes municípios: Astorga, Barracão, Cambira, Campo Largo, Catanduvas, Centenário do Sul, Colombo, Coronel Vivida, Fazenda Rio Grande, Guaratuba, Ibaiti, Ibema, Iguaraçu, Imbituva, Itapejara D’Oeste, Matinhos, Medianeira, Nova Esperança do Sudoeste, Paranaguá, Pinhão, Pontal do Paraná, Pranchita, Quitandinha, Rio Branco do Sul, Santa Fé, Santa Maria do Oeste, Santo Inácio, Sarandi, Sertaneja, Sertanópolis, Tupãssi.
FORA DO PARANÁ – O monitoramento da Sesa 4.718 casos de residentes de fora, 95 pessoas foram a óbito.
AJUSTES – 5 casos residentes no Paraná. 5 óbitos residentes no Paraná
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Fiocruz confirma circulação de variantes do coronavírus no Paraná
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgou nesta quinta-feira (4) que há no Paraná e em várias regiões do País variantes do novo coronavírus em plena circulação. No Estado, segundo o estudo, 70,4% das 216 amostras de RT-PCR com grande carga viral enviadas para a instituição estão relacionadas à variante P1, identificada no Amazonas. O novo protocolo, desenvolvido pela Fiocruz Amazônia, foi utilizado nas unidades de apoio ao diagnóstico para avaliação de cerca de mil amostras nos estados de Alagoas, Ceará, Minas Gerais, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A avaliação contou com o apoio do Ministério da Saúde. O protocolo detecta a mutação comum em três das variantes: P1, identificada inicialmente no Amazonas; B.1.1.7, no Reino Unido; e B.1.351, na África do Sul. Segundo o estudo, no entanto, há indicativos de que a prevalência que está sendo observada nos estados esteja associada à P1, uma vez que as outras duas variantes não têm sido detectadas de forma expressiva no Brasil.
O estudo foi elaborado pelo Observatório Covid-19 Fiocruz. De acordo com o relatório, a alta circulação de pessoas e o aumento da propagação do vírus têm favorecido o surgimento dessas “variantes de preocupação”. O comunicado alerta para um cenário preocupante de transmissibilidade dessas variantes em todo o território brasileiro nos próximos meses. Dos oito estados avaliados neste recorte, apenas dois não tiveram prevalência da mutação superior a 50%: caso de Minas Gerais, com 30,3% das amostras testadas como positivo, e Alagoas, com 42,6%. Nos demais estados, mais de 50% das amostras apresentaram a mutação, com tendência de circulação alta no Sul: 62,5% no Rio Grande do Sul e 63,7% em Santa Catarina, além dos 70,4% do Paraná. Segundo a Fiocruz, até o momento não foi observada a associação dessas variantes com uma evolução clínica mais grave.
ALERTA – O alerta da presença da variante P1 no Estado havia sido feito na manhã desta quinta-feira (04) pelo secretário estadual de Saúde, Beto Preto, em visita a Cascavel, no Oeste do Estado, pouco antes de um encontro com o ministro Eduardo Pazzuelo. “Foram analisados os 216 testes positivos com maior carga viral do Paraná. Destes, 70% eram a nova cepa. Foram cerca de 3 mil testes positivos no sábado, mas eles sequenciaram só 216, então não dá para falar que a cepa é a prevalente no Paraná, mas que está circulando”, disse.
VARIANTES – Essa avaliação da Fiocruz será ampliada e repetida de forma sistemática para um monitoramento massivo das variantes. A vigilância genômica será complementada com o sequenciamento de amostras na Rede Genômica Fiocruz. Para o vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz, Marco Krieger, essa estratégia será fundamental para o enfrentamento da pandemia. “O novo protocolo de RT-PCR oferece um retrato rápido da circulação das variantes para tomada de decisão”, destacou.
EUA passam de 2 milhões de doses de vacinas contra Covid aplicadas por dia
O presidente americano prometeu aplicar 100 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 nos primeiros 100 dias do seu mandato (o que dá uma média de 1 milhão por dia). O prazo vence em 30 de abril e, no atual ritmo, a meta deve ser atingida em menos de dez dias. Na terça-feira (2), Biden afirmou que os EUA estão no caminho para vacinar todos os adultos do país até o fim de maio e pediu aos estados que priorizem a vacinação de professores e trabalhadores da educação.
O país está usando desde dezembro as vacinas da Pfizer e da Moderna e já aplicou 24,87 doses a cada 100 habitantes, segundo a Bloomberg. Mais de 16% da população americana já recebeu a primeira dose e mais de 8%, as duas necessárias para a imunização completa. Nesta semana, os EUA começaram a usar também a vacina da Johnson & Johnson, que é aplicada em dose única. De acordo com a Bloomberg, os EUA devem atingir 75% da população imunizada daqui a seis meses se mantiver o ritmo atual de vacinação.
Fiocruz detecta variantes do coronavírus em três regiões do país
Variantes do coronavírus Sars-CoV-2 foram detectadas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) como prevalentes em três regiões do país. Por meio de testagens com o novo protocolo de RT-PCR, desenvolvido pela Fiocruz Amazônia, foi descoberto que em 10 estados das regiões Sul, Sudeste e Nordeste a predominância é das variantes conhecidas, que podem ser a P1, identificada inicialmente no Amazonas, B.1.1.7, no Reino Unido, e B.1.351, na África do Sul.
Essas variantes são potencialmente mais transmissíveis e podem estar relacionadas aos aumentos vertiginosos de novos casos nos estados que fizeram parte da pesquisa da Fiocruz. “Dos oito estados avaliados neste recorte apenas dois não tiveram prevalência da mutação associada às variantes de preocupação superior a 50 %: caso de Minas Gerais, com 30,3% das amostras testadas como positivo para a mutação e, Alagoas, com 42,6%. Nos demais estados, mais de 50% das amostras foram identificadas com a mutação associada às ‘variantes de preocupação’”, informou a Fiocruz em comunicado técnico divulgado nesta quinta-feira (4) .
De acordo com a Fiocruz, a alta circulação de pessoas e o aumento da propagação do vírus Sars-CoV-2 tem favorecido o surgimento de ‘variantes de preocupação’ no Brasil, como é o caso da variante P1, identificada no Amazonas. O comunicado alerta para um cenário preocupante que alia o perfil potencialmente mais transmissível dessas variantes à ausência de medidas que possam ajudar a conter a propagação e circulação do vírus. O comunicado destaca ainda como fundamental a adoção das medidas que possam reduzir a velocidade da propagação e o crescimento do número de casos, como a restrição da circulação e das atividades não essenciais e a implementação imediata de planos e campanhas de comunicação, o fortalecimento do sistema de saúde, e a necessidade de constituição de um pacto nacional para o enfrentamento da pandemia no país.
Anvisa se reúne com responsáveis por vacina indiana Covaxin
Representantes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do laboratório indiano Bharat Biotech, da empresa brasileira Precisa Farmacêutica e do Instituto Albert Einstein se reuniram hoje (4) para discutir os requisitos para que a vacina indiana Covaxin, contra covid-19, possa ser utilizada no Brasil. A reunião foi divulgada pela Anvisa, que disse tirar “todas as dúvidas dos envolvidos para auxiliar no andamento do processo”. A agência apresentou às empresas responsáveis dois caminhos: o pedido de autorização para a realização de testes clínicos no Brasil, em busca de um registro definitivo; ou a apresentação de resultados de estudos da fase 3 realizados em outros países, que pode levar ao aval para o uso emergencial da vacina. Em relação ao uso emergencial, contudo, a Anvisa destacou que “a decisão sobre como e quando será feito o pedido é exclusiva da empresa”.
Nesta semana, cinco técnicos da Anvisa inspecionam as instalações da Bharat Biotech na Índia. Caso atenda a uma série de critérios, a empresa receberá um Certificado de Boas Práticas de Fabricação, documento necessário para que a vacina desenvolvida pela empresa possa ser utilizada no Brasil. Na semana passada, o governo anunciou ter assinado um contrato para a compra de 20 milhões de doses da Covaxin, com entrega prevista entre março e maio. A utilização do imunizante, contudo, depende da autorização da Anvisa.
Até o momento, somente duas vacinas possuem autorização para uso emergencial no Brasil: a Coronavac, da chinesa Sinovac e produzida no país pelo Instituto Butantan; e a vacina Covishield, desenvolvida pela empresa AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford, que é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Apenas uma vacina recebeu registro definitivo da Anvisa até o momento, o imunizante desenvolvido pela norte-americana Pfizer.
Eficácia: Ontem (3), o Bharat Biotech divulgou os resultados clínicos de estudos da fase 3, segundo os quais a Covaxin possui eficácia de 81% contra a contaminação por covid-19. A Covaxin é aplicada em duas doses, a partir de vírus inativado e pode ser armazenada em temperaturas que variam de 2ºC a 8ºC, de acordo com a fabricante. O imunizante é um dos dois que foram aprovados para uso emergencial pelo governo indiano.
Confederação de municípios pede urgência na aquisição de vacinas
A Confederação Nacional dos Municípios (CNM), que representa as pequenas cidades, divulgou nota pública nesta quinta-feira (4) para defender o federalismo e pedir urgência na vacinação em massa da população brasileira. O documento é assinado por associações que representam municípios nos 26 estados do país. “Esse é um momento em que a soma de esforços representa o único caminho para o enfrentamento da crise sanitária, política e econômica que a nação brasileira enfrenta e cujo agravamento encaminha o esgarçamento do tecido institucional, político e social”, diz a nota.
A entidade também defende que a distribuição das vacinas deva ser liderada pela União, para garantir igualdade entre os estados e preservar o pacto federativo. No entanto, caso o cronograma do Plano Nacional de Imunização (PNI) não seja cumprido, a CNM propõe uma articulação nacional entre estados e municípios para aquisição das vacinas diretamente. “Caso persista a indefinição em relação ao cumprimento do calendário de distribuição pelo governo federal, o movimento municipalista defende que haja uma concertação nacional temporária dos estados e seus respectivos municípios para a aquisição suplementar das vacinas, respeitando-se o princípio constitucional de igualdade entre os brasileiros. Nesse cenário de vácuo da União e falha do PNI, esse processo pode ser facilitado com a utilização dos 305 consórcios públicos que já atuam na área de saúde e que abrangem 3.612 municípios brasileiros, não sendo necessária e efetiva a criação de novas estruturas para esse fim”.
Despolitização: Na carta aberta, os prefeitos classificam o momento atual como “crítico” e pedem coordenação da União. Eles também falam em “despolitizar” a pandemia. “É hora de despolitizar a pandemia para que todas as lideranças, em quaisquer dos níveis federativos, na sua ação pessoal, sirvam de exemplo, respeitem o distanciamento social, usem máscara e liderem com empatia e sentimento humanitário as suas populações”. Em outro trecho da carta, os gestores municipais criticam a transferência de responsabilidades. “Não cabe uma transferência de responsabilidade – o tradicional ‘jogo de empurra’ – em um momento dramático e sem precedentes como este. É urgente que todos – das três esferas de governo – trabalhem de forma harmônica e colaborativa para que, no menor prazo, seja possível aparelhar os hospitais, contratar leitos de UTI e, fundamentalmente, adquirir as vacinas, caminho único para que se retorne à tão necessária normalidade da vida econômica e social”.
A íntegra da carta da CNM pode ser lida aqui.
Série histórica mostra agravamento na ocupação de UTIs no SUS
Com 19 estados na zona de alerta crítica para a ocupação de leitos de unidades de terapia intensiva (UTIs) destinados a pacientes com covid-19, o Sistema Único de Saúde (SUS) vive o momento de maior lotação desde o início da pandemia, mostra a série histórica de mapas divulgada hoje (4) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O estudo reúne os mapas publicados em 17 boletins do Observatório Covid-19 Fiocruz, divulgados desde 17 de julho do ano passado. “Mesmo no período entre a segunda metade de julho e o mês de agosto, quando foram registrados os maiores números de casos e óbitos, não tivemos um cenário como o atual, com a maioria dos estados e o Distrito Federal na zona de alerta crítica”, analisa a fundação.
A situação de um estado é considerada de alerta crítico quando a ocupação das UTIs atinge 80% das vagas disponíveis para adultos no SUS. Os mapas mostram que o Amazonas está com as unidades de terapia intensiva em situação crítica de forma duradoura: à exceção do boletim de 7 de dezembro, as UTIs amazonenses apresentaram mais de 80% de ocupação em todas as análises desde 9 de novembro, somando oito vezes. O estado de Goiás foi o que mais apareceu na zona de alerta crítica, ocupando essa posição em nove dos 17 mapas, incluindo os últimos três.
Pernambuco é o estado na zona de alerta crítica há mais tempo de forma ininterrupta, já que foi classificado dessa forma em 7 de dezembro e se mantém com ocupação acima de 80% há sete boletins seguidos. Rondônia e Paraná entraram na zona de alerta crítica em 18 de janeiro, e permaneceram nela até a última análise, de 1 de março. No último boletim da Fiocruz, somavam mais de 80% de ocupação nas UTIs: Acre (92%), Amazonas (92%), Bahia (83%), Ceará (93%), Distrito Federal (91%), Goiás (95%) Maranhão (86%), Mato Grosso (89%), Mato Grosso do Sul (88%), Pará ( 82%), Paraná (92%), Pernambuco (93%), Piauí (80%), Rio Grande do Norte (91%), Rio Grande do Sul (88%), Rondônia (97%), Roraima (82%), Santa Catarina (99%) e Tocantins (86%). Os pesquisadores detalham que, no caso de Minas Gerais, o estado tem divulgado taxas de ocupação de leitos de terapia intensiva sem distinção entre leitos de UTI gerais e de covid-19. Já para o estado do Rio de Janeiro, foram considerados dados da capital nos dias 17/07, 27/07, 10/08 e 24/08/2020 pela falta de dados estaduais na época em que os boletins foram divulgados.
Covid-19: com Fase Vermelha, praias paulistas terão restrições
Após o anúncio de que o todo o estado de São Paulo vai ficar na Fase Vermelha por pelo menos 14 dias a partir deste sábado (6), alguns prefeitos de cidades do litoral paulista estão anunciando restrições para impedir as aglomerações nas praias. Nessa fase, apenas atividades consideradas essenciais são permitidas. Em Santos, a prefeitura informou que estará proibida a presença de ambulantes nas praias neste período. Também será proibido colocar cadeiras e guarda-sóis na areia. Só será permitido, segundo a prefeitura, a prática de esportes individuais como corrida e caminhadas.
Em São Vicente, as praias ficarão abertas apenas para atividades físicas individuais. “Portanto, a administração municipal conta com a colaboração e o bom senso de todos, pedindo que as pessoas evitem aglomerações, respeitem o distanciamento social e usem máscara”, disse a prefeitura, em nota. No Guarujá, a permanência das pessoas no mar ou na faixa de areia está condicionada à prática de esportes individuais e devem respeitar as regras de distanciamento. Para evitar a formação de aglomerações, a prefeitura proibiu a colocação de cadeiras e guarda-sóis nas praias e também o comércio ambulante. Os restaurantes, bares, quiosques e shoppings estarão fechados para consumo no local, podendo atender somente no sistema de entrega a domicilio, retirada no local ou drive-thru. A prefeitura informou ainda que vai implantar barreiras sanitárias, com aferição de temperatura dos ocupantes dos veículos, na entrada do Guarujá, pela rodovia Cônego Domenico Rangoni. Se a temperatura for igual ou superior a 37,5º C, a entrada na cidade não será permitida. Também foi imposto um toque de restrição na cidade das 20h as 5h.
Em São Sebastião, a instalação de guarda-sóis e cadeiras nas praias, por restaurantes, hotéis e condomínios, estão proibidos. Outras cidades, como Ubatuba, estão definindo quais são as restrições e deve publicar um decreto em breve sobre quais medidas serão adotadas. Ontem, prefeitos da Baixada Santista estiveram reunidos e decidiram solicitar ao governo estadual para que sejam instaladas barreiras sanitárias nas estradas de acesso ao litoral: no Sistema Anchieta-Imigrantes (que liga a capital paulista ao litoral), na Rodovia Mogi-Bertioga e na Régis Bittencourt (BR-116). A ideia é tentar evitar a chegada de turistas para o litoral. Os prefeitos também pediram a ampliação do efetivo da Polícia Militar (PM) para restringir o uso e garantir a fiscalização das praias.
Guedes: PEC Emergencial representa compromisso com saúde e economia
A proposta de emenda à Constituição (PEC) Emergencial representa um compromisso com a saúde e a economia, disse hoje (4) o ministro da Economia, Paulo Guedes. Em vídeo gravado ao lado do relator do texto, senador Márcio Bittar (MDB-AC), o ministro comemorou a aprovação do texto pelos senadores e agradeceu aos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco, e da Câmara, Arthur Lira. “A PEC é um compromisso com a saúde do povo brasileiro e com a responsabilidade fiscal também.
Temos compromisso com a saúde e com a economia, [que o] presidente [Jair Bolsonaro] sempre disse que andam juntos. É um dia muito importante para o Brasil”, declarou o ministro. Segundo Guedes, Bittar defendeu o “compromisso duplo” com a saúde e a economia de forma corajosa. O ministro agradeceu a Lira pela postagem em rede social na qual negou articulações para a retirada de diversas despesas do teto de gastos. “Num determinado momento, com muita serenidade e lucidez, [Lira] disse: ‘vamos manter o teto de gastos’”, afirmou Guedes.
Vacinação: No fim do vídeo, o ministro disse que o Brasil precisa de saúde, de emprego e de renda, mas acrescentou que a saúde vem em primeiro lugar. “Sem saúde, não há economia”, declarou. Guedes defendeu a vacinação em massa, dizendo ser essa a principal solução para a economia. “A vacinação em massa é que vai nos permitir manter a economia em funcionamento. O governo enfrentará este desafio terrível que é a pandemia de covid-19 com a mesma coragem, determinação e cooperação de sempre”, concluiu.
Presidente diz que STF impôs estado de sítio ao Brasil via prefeituras
O presidente Jair Bolsonaro reclamou do Supremo Tribunal Federal (STF) mais uma vez e afirmou nesta quinta-feira que a corte deu a prefeitos “superpoderes” para fechar comércio e restringir circulação que, na visão dele, só existiriam em um estado de sítio. Medidas restritivas como fechamento de comércio vem sendo adotadas desde o ano passado em Estados e municípios de todo o Brasil numa tentativa de frear a disseminação da Covid-19, doença que já matou quase 260 mil pessoas no Brasil, mais de 1.900 delas entre terça e quarta-feira. Bolsonaro é crítico dessas medidas.
“O Supremo decidiu que as competências são concorrentes. A palavra é bonita, mas quem decide no fim não sou eu, é o prefeito. Se o governador não quiser fechar é o prefeito que decide”, reclamou Bolsonaro ao conversar com apoiadores em Uberlândia (MG), onde desceu para viajar a São Simão (GO), onde inaugura um trecho da ferrovia norte-sul. “Deram superpoderes que só no estado de sítio existe. E assim mesmo não é decisão do presidente. O presidente baixa um decreto e o Congresso que vai decidir se vale ou não estado de sítio. Impuseram estado de sítio no Brasil via prefeituras. Isso está errado. Estamos preocupados com mortes, sim, mas sem pânico. A vida continua”, continuou.
Bolsonaro, até hoje, voltou suas baterias contra os governadores, a quem responsabilizava pelos decretos de restrição de circulação para frear o coronavírus. Na semana passada, voltou a ataque contra os Estados, divulgando dados distorcidos de repasses federais aos entes e insinuando que a maioria seria para a combate à Covid-19, levantando suspeitas de como haviam sido usados. A reação dos governadores foi dura e, em uma carta assinada por 19 dos 27, acusaram Bolsonaro de criar conflitos e distorcer informações. Nos últimos dias, o presidente voltou as acusações aos prefeitos, a quem agora diz serem os responsáveis pelas políticas de quarentena.
VACINAS: Bolsonaro confirmou ainda que o governo irá comprar as vacinas da Pfizer, depois de vários meses de negociações. O presidente se recusava a fechar o contrato por discordar de uma cláusula em que a empresa pedia que os governos assumissem os riscos de eventuais processos no caso de efeitos colaterais da vacina.
“Por que o Pazuello (Eduardo, ministro da Saúde) assinou ontem contrato com a Pfizer? A Pfizer é clara, está lá no contrato: não nos responsabilizamos por qualquer efeito colateral”, afirmou. “Então, já que o Congresso falou que pode comprar essa vacina, o Pazuello ontem assinou o contrato. Vamos comprar. No mês que vem, não sei a quantidade, mas vai chegar já alguns milhões no Brasil”, disse. Na verdade, a previsão é de que 9 milhões de doses do imunizante de duas doses sejam entregues apenas em junho, e outros 91 milhões ao longo do segundo semestre, mas o contrato com a farmacêutica norte-americana, cuja vacina contra Covid-19 já tem registro junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), ainda não foi assinado.
Poupança tem maior retirada líquida em fevereiro em cinco anos
Pelo segundo mês seguido, a aplicação financeira mais tradicional dos brasileiros registrou retirada líquida de recursos. Em fevereiro, os investidores retiraram R$ 5,83 bilhões a mais do que depositaram na caderneta de poupança, informou hoje (4) o Banco Central (BC). A retirada líquida é a maior registrada para meses de fevereiro desde 2016, quando os investidores tinham sacado R$ 6,64 bilhões a mais do que tinham depositado. Em fevereiro do ano passado, os brasileiros tinham retirado R$ 3,57 bilhões da caderneta. Tradicionalmente, o primeiro bimestre do ano é marcado por retiradas expressivas de recursos da caderneta de poupança.
O pagamento de impostos e despesas como material escolar e parcelamentos das compras de Natal impactam as contas dos brasileiros no início de cada ano. Neste ano, o fim do auxílio emergencial intensificou a retirada. Ao longo de oito meses, a Caixa Econômica Federal depositou o benefício em contas poupança digitais, que acumulavam rendimentos se não movimentados. Com o fim do programa, beneficiários que eventualmente conseguiram acumular recursos nas contas poupança passaram a sacar o dinheiro. No ano passado, a poupança tinha captado R$ 166,31 bilhões em recursos, o maior valor anual da série histórica. Além do depósito do auxílio emergencial nas contas poupança digitais, a instabilidade no mercado de títulos públicos nas fases mais agudas da pandemia de covid-19 atraiu o interesse na poupança, mesmo com a aplicação rendendo menos que a inflação.
Rendimento: Com rendimento de 70% da Taxa Selic (juros básicos da economia), a poupança rendeu apenas 1,82% nos 12 meses terminados em fevereiro, segundo o Banco Central. No mesmo período, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), considerado prévia da inflação, atingiu 4,57%. O IPCA cheio de fevereiro será divulgado no próximo dia 11 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A perda de rendimento da poupança está atrelada a dois fatores. O primeiro foram as recentes reduções da taxa Selic (juros básicos da economia) para o menor nível da história. Atualmente a taxa está em 2% ao ano. O segundo foi a alta nos preços dos alimentos e do dólar, que impacta a inflação desde o segundo semestre do ano passado.
Para este ano, o boletim Focus, pesquisa com instituições financeiras divulgada pelo Banco Central, prevê inflação oficial de 3,87% pelo IPCA. Com a atual fórmula, a poupança renderá 1,4% este ano, caso a Selic de 2% ao ano fique em vigor durante todo o ano. O rendimento pode ser um pouco maior caso o Banco Central aumente a taxa Selic nas próximas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom).
RJ: Garotinho tem pena aumentada e fica inelegível por oito anos
O Tribunal Regional Eleitoral (TRE/RJ) elevou a condenação do ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho a 13 anos e nove meses de prisão e multa por compra de votos nas eleições municipais de 2016. Nesta quinta-feira (4), o colegiado do TRE/RJ condenou por unanimidade o político pelos crimes de corrupção eleitoral, associação criminosa, supressão de documento público e coação no curso do processo, tal como fizera a Justiça Eleitoral em Campos dos Goytacazes, no norte fluminense, que tinha fixado pena de nove anos e 11 meses de prisão e multa, no valor de R$ 198 mil. Pela legislação eleitoral, a condenação criminal em segunda instância torna o réu inelegível nos oito anos seguintes ao da condenação, de modo que Garotinho fica inelegível até 2029. O pedido de aumento da pena foi feito pelo Ministério Público Eleitoral.
Esquema: A partir da Operação Chequinho, a Promotoria Eleitoral em Campos dos Goytacazes tinha denunciado o ex-governador por usar irregularmente o programa social Cheque Cidadão, da prefeitura de Campos dos Goytacazes, para cooptar votos para seu grupo político. Naquele ano eleitoral, a prefeita era a esposa do réu, Rosinha Matheus, e Garotinho era o secretário municipal de Governo. Segundo a Justiça, o esquema concedia o benefício, voltado a famílias de baixa renda, em troca do compromisso de votar nos candidatos indicados.
De maio a agosto de 2016, segundo o Ministério Público Eleitoral em Campos, o número de novos beneficiários do programa aumentou em mais de 17 mil. Parte dos novos contemplados, porém, sequer constava nas listas oficiais de controle e não atendia aos critérios da legislação municipal. De acordo com a procuradora regional eleitoral de Campos, Silvana Batini, “eram tantos os novos cadastrados que houve necessidade de contratar 13 digitadores para atender à demanda”, afirmou em sua sustentação oral a procuradora.
“As provas reunidas apontam de forma inequívoca a existência de um estratagema criminoso que deturpou a utilização do referido programa social, de forma espúria e sabidamente ilícita, em favor de um grupo político e em prejuízo dos cofres públicos”, sustentou o MP Eleitoral no parecer pela manutenção da condenação. A Agência Brasil tentou, mas até o fechamento da matéria não conseguiu contato com a defesa do ex-governador Garotinho.
Alemanha aprova vacina da AstraZeneca para maiores de 65 anos
A autoridade nacional de vacinação da Alemanha aprovou o uso da vacina da AstraZeneca contra covid-19 em pessoas com mais de 65 anos, informou o Ministério da Saúde alemão nesta quinta-feira (4). O ministério informou ainda que a Autoridade Permanente de Vacinação recomendou ampliar para no máximo 12 semanas o intervalo entre as aplicações da primeira e da segunda dose do imunizante. “Isso é boa notícia para as pessoas mais velhas que estão esperando pela vacina. Elas podem agora ser vacinadas mais rapidamente”, disse o ministério. “Em breve emitiremos uma regulação implementando as recomendações.”
Papa Francisco chega ao Iraque nesta sexta-feira
O papa Francisco visita o Iraque de sexta(5) a segunda-feira, sendo esta a primeira viagem de um papa a um país muçulmano de maioria xiita. A agenda inclui encontros com a comunidade católica, que tem 590 mil pessoas, cerca de 1,5% da população iraquiana, além de cristãos de outras Igrejas e confissões religiosas, líderes políticos e o grande aiatola Ali Sistani, a maior autoridade xiita do país. Francisco vai passar por Bagdá, Najaf, Ur, a terra natal do patriarca Abraão, figura de referência para os judeus, cristãos e muçulmanos, Erbil, capital do Curdistão iraquiano, Mossul e Qaraqosh.
Segundo a agência Ecclesia, em 2003 havia cerca de 1,4 milhão de cristãos no Iraque, mas estima-se que hoje sejam cerca de 250 mil, uma diminuição de mais de 80% em menos de duas décadas. Antes do exílio, a maioria dos cristãos estava na província de Nínive, cuja capital é Mossul. Em mensagem de vídeo aos iraquianos, divulgada hoje (4) na véspera de sua partida, o papa diz que visita o país como “peregrino da paz, depois de anos de guerra e terrorismo”. Ele manifesta o desejo de orar com irmãos e irmãs de outras tradições religiosas, considerando o povo iraquiano como “uma única família de muçulmanos, judeus e cristãos”.
Tremor de magnitude 6,9 atinge costa da Nova Zelândia
Um terremoto de magnitude 6,9 na escala Richter atingiu hoje (4) a costa Nordeste da Nova Zelândia. Não há, até o momento, informações sobre vítimas ou danos, mas as autoridades alertaram para uma possível ameaça de tsunami. Segundo o Instituto Geológico dos Estados Unidos (USGS na sigla em inglês), o terremoto de 6,9 de magnitude ocorreu a 180 quilômetros (km) a nordeste da cidade de Gisborne às 02h27 locais de sexta-feira (13h27 de hoje em Lisboa), a uma profundidade de 10 km. Moradores de Gisborne relataram tremores leves a moderados. A agência de gestão de emergências da Nova Zelândia, que atribuiu ao sismo magnitude de 7,3, disse que está avaliando o alerta de tsunami. Um terremoto de magnitude 6,3 atingiu em 2011 a cidade de Christchurch, matando 185 pessoas e destruindo parte de sua zona central.
Nova Zelândia suspende alerta de tsunami e determina volta para casa
As autoridades neozelandesas determinaram o regresso à casa de milhares de pessoas forçadas a se deslocar para áreas altas, após o alerta de tsunami emitido depois de uma série de tremores de terra, o mais forte de 8,1 na escala Richter. A Agência de Gestão Nacional de Emergências neozelandesa (Nema, na sigla em inglês), que suspendeu o alerta de tsunami por volta da meia-noite (horário de Lisboa), informou, no entanto, que ainda se esperam correntes fortes e ondas imprevisíveis na costa.
Um tremor de magnitude 8,1 foi sentido nas primeiras horas da manhã perto das desabitadas ilhas Kermadec, no Pacífico, que fazem parte da Nova Zelândia. O sismo, que segundo as primeiras informações não causou vítimas, foi precedido por réplicas de 7,4 e 6,9 na mesma região, a mil quilômetros da costa da Nova Zelândia, às 19h28 de quinta-feira (horário de Lisboa) e a 19 quilômetros de profundidade, de acordo com o Instituto de Geofísica dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês). O centro de alerta de tsunamis no Pacífico alertou para ondas potencialmente perigosas na Nova Zelândia, Guam, Tonga, Samoa, Havai, nas ilhas Cook, Fiji, Wallis e Futuna, entre outros, levando as autoridades neozelandesas a determinar a saída de pessoas de algumas áreas.
Horas antes, as autoridades tinham retirado um alerta de tsunami, lançado depois de um terremoto de magnitude 6,9 ao longo da costa leste da Nova Zelândia ter sido também registrado na quinta-feira (sexta-feira no horário local), também sem notícias de vítimas ou danos materiais. O risco de que se produzam outros sismos com magnitude superior a 7, nos próximos 30 dias, é “muito provável”, segundo comunicado divulgado pela agência de controle de atividade geológica GeoNet. A NEMA tinha estabelecido a retirada de moradores de povoações de zonas costeiras na Ilha Norte, pedindo a milhares de residentes que se deslocassem para uma área elevada próxima e se mantivessem nesse local até novo aviso.
Fluminense estreia com derrota no Campeonato Carioca
O Fluminense estreou com derrota na edição 2021 do Campeonato Estadual. Com os titulares de férias, o Tricolor mandou a campo uma equipe alternativa para enfrentar o Resende no estádio do Maracanã na noite desta quinta-feira (4). O resultado foi uma derrota de 2 a 1 de virada. Com o revés, o time das Laranjeiras ocupa a nona posição sem pontuar. Já o Resende assumiu a ponta da classificação com 3 pontos conquistados.
Atlético-MG bate Tombense por 2 a 1 no Mineiro
O Atlético-MG derrotou o Tombense por 2 a 1, de virada, na noite desta quinta-feira (4), para assumir a liderança do Campeonato Mineiro. Esta foi a segunda vitória em dois jogos do Galo. Já a equipe de Tombos ocupa a 8ª posição da classificação com um ponto. Os dois times voltam a jogar pela competição no próximo domingo (7). O Galo recebe o Uberlândia e o Tombense visita o Coimbra.
STJD indefere pedido do Vasco para anulação de jogo contra o Inter
O presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Otávio Noronha, indeferiu nesta quinta-feira (4) o pedido do Vasco para anulação do jogo contra o Internacional, realizado no dia 14 de fevereiro, no estádio de São Januário, pela 36ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro de 2020. O Cruzmaltino entende ter sido prejudicado por um defeito nas linhas de impedimento do equipamento usado pela arbitragem de vídeo (VAR) no lance do primeiro gol do Colorado, que venceu por 2 a 0.
No despacho publicado no site oficial do STJD, Noronha argumenta que não houve “erro de direito”, como sustenta o clube carioca. Segundo o presidente, o Pleno do Tribunal já havia entendido, por unanimidade de votos, que um eventual erro de interpretação “não tem condão de anular uma partida”. “Com todas as vênias, na presente hipótese, inexiste qualquer indício, mínimo que seja, a indicar um eventual erro deliberado por parte da arbitragem; chegando, lado outro, a ser impossível supor que a equipe de arbitragem desconheça as regras do jogo relativas à condição de impedimento.
E se assim o é, mesmo se erro houvesse o que não está a se afirmar seria, certamente, de fato, e não de direito, o que impede, certamente, o recebimento deste procedimento de impugnação de partida”, diz o despacho. Em nota, o Vasco afirma que recorrerá da decisão. O clube ainda diz que foi, “disparado”, o que teve mais decisões “desfavoráveis” do VAR no Brasileirão, com “18 intervenções contrárias”. O Cruzmaltino ainda menciona o diálogo entre os profissionais responsáveis pela arbitragem de vídeo, entendendo que “os operadores da tecnologia desistiram de aguardar a resolução do problema que dificultou o uso da linha de impedimento, muito embora a empresa tenha afirmado que o problema foi solucionado em poucos minutos”.
Fonte: Agência Nacional/EBC – Agências de Notícias dos estados de SC e Paraná.