Covid-19: terceira dose da vacina será aplicada a partir de setembro
O Ministério da Saúde informou que iniciará, na segunda quinzena de setembro, a aplicação da dose de reforço da vacina contra a covid-19 a “todos os indivíduos imunossuprimidos após 28 dias da segunda dose e para as pessoas acima de 70 anos vacinados há 6 meses”. A decisão pela aplicação da terceira dose foi tomada de forma conjunta na noite de ontem (24), em reunião da pasta com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass),o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems) e a Câmara Técnica Assessora de Imunização Covid-19 (Cetai). Segundo o ministério, a imunização deverá ser feita, preferencialmente, com uma dose da Pfizer ou, de maneira alternativa, com a vacina de vetor viral Janssen ou AstraZeneca. Também foi decidido, durante a reunião de ontem, que haverá redução do intervalo entre as doses da Pfizer e AstraZeneca, de 12 para 8 semanas.
Covid-19: casos sobem para 20,6 milhões e mortes, para 576,6 mil
O total de pessoas infectadas pelo novo coronavírus desde o início da pandemia subiu para 20.645.537. Nas últimas 24 horas, as autoridades de saúde brasileiras registraram 30.671 novos casos de covid-19. Ontem (24), o painel de dados da pandemia marcava 20.614.866 casos acumulados. Ainda há 491.757 casos em acompanhamento, ou seja, a condição de saúde dessas pessoas está sendo observada e ainda pode evoluir para diferentes quadros, inclusive graves.
Já as mortes em decorrência da covid-19 foram para 576.645. De ontem para hoje (25), secretarias de saúde confirmaram 903 novos óbitos causados pela doença. Ontem, o sistema de informações do Ministério da Saúde contabilizava 575.742 óbitos. Ainda há 3.562 falecimentos em investigação. Isso pelo fato de haver casos em que o diagnóstico depende de resultados de exames concluídos apenas após o óbito do paciente. O número de pessoas que se recuperaram da covid-19 subiu para 19.577.135.
As informações estão na atualização diária do Ministério da Saúde, divulgada na noite de hoje. Ela sistematiza os dados sobre casos e mortes levantados pelas secretarias estaduais de saúde.
Os dados em geral são menores aos domingos e segundas-feiras em razão da dificuldade de alimentação do sistema pelas secretarias estaduais. Já às terças-feiras os resultados tendem a ser maiores pela regularização dos registros acumulados durante o fim de semana.
Estados
No topo do ranking de mortes por estado estão São Paulo (144.767), Rio de Janeiro (61.752), Minas Gerais (52.626), Paraná (37.178) e Rio Grande do Sul (34.056). Na parte de baixo da lista estão Acre (1.813), Roraima (1.933), Amapá (1.949), Tocantins (3.664) e Sergipe (5.975).
SC: Estado confirma 1.148.649 casos, 1.117.498 recuperados e 18.581 mortes
O Governo do Estado informou que há 1.148.649 casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus em Santa Catarina. Desses, 1.117.498 são considerados recuperados e 12.570 continuam em acompanhamento. O balanço foi divulgado nesta quarta-feira, 25. Desde o início da pandemia, 18.581 óbitos foram causados pela Covid-19. A taxa de letalidade atual é de 1,62%.
Esses números representam um aumento de 224 no número de casos ativos e há 23 óbitos adicionais em relação ao último boletim. Registrou-se uma alta de 1.626 na quantidade de confirmados. Já a estimativa de recuperados cresceu 1.379.
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O Governo do Estado estima que haja 20 municípios sem casos ativos. Considerando dados proporcionais à população, a regional com a maior quantidade de casos ativos atualmente é a Oeste (406 para cada 100 mil habitantes). Na sequência, aparecem Nordeste (306) e Xanxerê (292). As que menos têm são Alto Uruguai Catarinense (69), Extremo-Sul (83) e Carbonífera (86). A taxa de ocupação dos leitos de UTI Adulto pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Santa Catarina é de 65,8%. Isso significa que, dos 1.535 leitos existentes no estado para adultos, 1.010 estão ocupados, sendo 435 por pacientes com confirmação ou suspeita de Covid-19.
Sesa registra mais 2.143 casos e 84 óbitos em decorrência da Covid-19
Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta quarta-feira (25) mais 2.143 casos confirmados e 84 mortes referentes aos meses ou semanas anteriores e não representam a notificação das últimas 24 horas em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus. Os dados acumulados do monitoramento da Covid-19 mostram que o Paraná soma 1.441.171 casos confirmados e 36.959 mortos em decorrência da doença. Os casos confirmados divulgados nesta data são de agosto (1.782), julho (20), junho (50), maio (100) abril (43), março (87), fevereiro (35), janeiro (21) de 2021, e dezembro (4) e agosto (1) de 2020.
INTERNADOS – 1.076 pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 estão internados. São 732 pacientes em leitos SUS (422 em UTI e 310 em leitos clínicos/enfermaria) e 334 em leitos da rede particular (163 em UTI e 181 em leitos clínicos/enfermaria). Há outros 1.589 pacientes internados, 773 em leitos UTI e 816 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos da rede pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2.
ÓBITOS – A Sesa informa a morte de mais 84 pacientes. São 33 mulheres e 51 homens, com idades que variam de 21 a 98 anos. Os óbitos ocorreram entre 17 de fevereiro a 25 de agosto de 2021. Os pacientes que foram a óbito residiam em: Curitiba (24), Lapa (9), Colombo (9), Maringá (8), Ponta Grossa (5), Loanda (3), Pinhais (2), Laranjeiras do Sul (2), Fazenda Rio Grande (2), Cruzeiro do Oeste (2) e Araucária (2). A Sesa registra ainda a morte de uma pessoa que residia em cada um dos seguintes municípios: Vera Cruz do Oeste, Toledo, Terra Roxa, Rondon, Rolândia, Rio Branco do Sul, Querência do Norte, Prudentópolis, Piraquara, Medianeira, Mariópolis, Londrina, Itambé, Francisco Beltrão, Castro e Agudos do Sul.
FORA DO PARANÁ – O monitoramento da Sesa registra 6.684 casos de residentes de fora do Estado, 219 pessoas foram a óbito.
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Paraná confirma mais um óbito pela variante delta, além da circulação de sublinhagens
A Secretaria de Estado da Saúde confirmou nesta quarta-feira (25) mais um óbito em decorrência da contaminação pela variante delta da Covid-19, e 17 casos e um óbito por sublinhagens desta cepa, sendo 14 casos e um óbito da sublinhagem AY.4 e três casos da AY.12. As informações foram repassadas por meio do relatório de circulação de linhagens Sars-CoV-2 (vírus responsável pela Covid-19), por sequenciamento genômico, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O caso da variante delta foi registrado em Ouro Verde do Oeste, município que pertence a 20ª Regional de Saúde de Toledo. Trata-se de uma mulher de 53 anos, que iniciou os sintomas no dia 14 de julho, precisou de internamento e faleceu. Ela possuía comorbidades e havia tomado uma dose de vacina contra a Covid-19.
CONFIRMAÇÕES – Os casos da sublinhagem AY.4 foram registrados em Piên (4), Curitiba (3), Colombo (1), Goioerê (1), Fazenda Rio Grande (1), Araucária (1) e Paranaguá (3). Os casos de Paranaguá são tripulantes de um navio que atracou no porto da cidade e ficou em quarentena. Os tripulantes residem no Exterior. O óbito provocado por contaminação desta linhagem foi registrado em Araucária: um homem de 58 anos, que foi internado e faleceu no dia 5 deste mês. Já com relação à sublinhagem AY.12, os casos são de Paranaguá (3) e também se referem a tripulantes do navio.
PROTOCOLO – Assim que o relatório é enviado pela Fiocruz, a Secretaria da Saúde entra em contato com suas Regionais que, por sua vez, comunicam os municípios de residência (ou de notificação) dos casos confirmados para iniciarem a investigação epidemiológica. Este processo inclui dados desde o início dos sintomas, a realização do exame, se houve internação e se o caso é considerado como cura ou óbito.
Pacheco rejeita pedido de Bolsonaro por impeachment de Moraes
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, anunciou nesta quarta-feira (25) que rejeitou o pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O pedido havia sido apresentado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, em caráter pessoal, e será arquivado. Pacheco explicou que submeteu a denúncia de Bolsonaro contra Moraes à Advocacia do Senado, que emitiu um parecer técnico considerando a peça sem adequação legal. Além do aspecto jurídico, Pacheco justificou a decisão citando a preservação da independência entre os Poderes, e disse acreditar que ela é uma chance para que as crises institucionais sejam deixadas para trás. Há também o lado político de uma oportunidade dada para que possamos restabelecer as boas relações entre os Poderes. Quero crer que esta decisão possa constituir um marco de pacificação e união nacional, que tanto pedimos, e é fundamental para o bem-estar da população e para a possibilidade de progresso e ordem no nosso país. Pacheco comunicou a rejeição do pedido num pronunciamento à imprensa. Ele estava acompanhado pelo vice-presidente do Senado, Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB).
Sem justa causa: Segundo a Advocacia do Senado, a denúncia apresentada contra Alexandre de Moraes não conseguiu demonstrar que o ministro tenha cometido atos descritos pela lei como crimes de responsabilidade (Lei 1.079, de 1950). Dessa forma, o documento apresenta “manifesta ausência de tipicidade e de justa causa”, de acordo com o parecer. Pacheco disse que acolheu a recomendação porque considerou o documento “bem fundamentado” e concorda com as ponderações, O Estado democrático de direito exige que só se instaure processo dessa natureza quando exista justa causa. Não é o caso. Cumpro a Constituição e a lei. Um pedido de impeachment sem adequação deve ser rejeitado. A Advocacia destaca que o pedido de impeachment se baseia no mérito de atos e decisões de Moraes, o que não é suportado em nenhuma das hipóteses de impeachment de magistrados.
“Não cabe ao Senado Federal ser instância revisional de ato jurisdicional. Não se pode pretender punir alguém por exercer as funções do cargo que ocupa, por mais que seja legítimo discordar de tal atuação e adotar os meios de impugnação disponíveis no âmbito processual”, recomenda. Por fim, o parecer também cita os possíveis desdobramentos institucionais do caso, aconselhando contra o avanço de um processo que não cumpre os requisitos legais. “A continuidade do processo de impeachment acarretaria desbalanceamento dos mecanismos de freios e contrapesos destinados a propiciar segurança jurídica e estabilidade ao regime democrático”, alerta a Advocacia. O pedido de impeachment contra Moraes foi protocolado digitalmente pela Presidência da República na sexta-feira passada (20). O documento é assinado apenas pelo presidente Bolsonaro, sem a chancela da Advocacia-Geral da União (AGU).
Indígenas seguem acampados no DF e aguardam decisão sobre demarcação
Cerca de 6 mil índios de 170 povos estão acampados em Brasília para acompanhar o julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) que pode analisar o marco temporal para demarcações de terras indígenas. O caso deve começar a ser analisado na sessão de amanhã (26). Desde o último domingo, os indígenas estão no acampamento Luta pela Vida, na Esplanada dos Ministérios, onde recebem visitas de apoiadores da sociedade civil e políticos. Foram realizados diversos atos contra medidas que possam restringir as regras de demarcações de terras e para pedir o combate violência contra o povos indígenas, como invasões de terras.
O STF deve iniciar nesta quinta-feira (26), o julgamento do processo sobre a disputa pela posse da Terra Indígena Ibirama, em Santa Catarina. A área é habitada pelos povos Xokleng, Kaingang e Guarani. O processo tem a chamada repercussão geral. Isso significa que a decisão que for tomada servirá de baliza para outros casos semelhantes que forem decididos em todo o Judiciário. Durante o julgamento, os ministros poderão discutir o chamado marco temporal. Pela tese, os indígenas somente teriam direito às terras que estavam em sua posse no dia 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal. O caso é relatado pelo ministro Edson Fachin. A previsão é que o julgamento não seja finalizado nesta quinta-feira.
Câmara aprova dispensa de licitação para insumos contra covid-19
A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (25) a análise da medida provisória (MP) que autoriza a aquisição de bens e serviços relacionados ao enfrentamento da pandemia de covid-19 sejam feitas com dispensa de licitação. A matéria segue para análise do Senado. Entre os bens incluídos nas regras simplificadas estão vacinas, medicamentos, material hospitalar e serviços de engenharia nos hospitais. De acordo com a MP 1.047, bens usados podem ser adquiridos sem necessidade de licitação, desde que o fornecedor se responsabilize pelas condições de uso e funcionamento. O texto prevê que o gestor público justifique tecnicamente a compra e o preço contratado, divulgando as compras na internet imediatamente e em separado das outras contratações. A proposta permite a dispensa de licitação também para as organizações sociais (OSC) e organizações sociais de interesse público (Oscip), que mantêm contratos de gestão para administrar serviços públicos. Essas medidas poderão ser adotadas enquanto vigorar a emergência.
O relator da MP, deputado Rodrigo de Castro (PSDB-MG), incluiu a obrigatoriedade de uma matriz de risco, que deve ser dividida entre o contratante e o contratado quando se tratar de compras acima de R$ 200 milhões. Para contratos de valores menores que esse, o gerenciamento de risco poderá ser exigido somente durante a gestão do contrato. Ao editar a medida, o governo federal justificou que a medida provisória permitirá garantir que bens, serviços e insumos usados no combate à pandemia cheguem de forma mais rápida à população, promovendo o combate à situação de emergência sanitária e ajudando a recuperar a economia. Na ocasião, o Ministério da Economia informou que a MP não tem impacto sobre as contas públicas, porque se trata apenas da adaptação das rotinas internas de órgãos federais e de entidades.
Para senadores da CPI, diretor da FIB Bank deu o depoimento ‘mais escabroso’
“Escabroso”, “contraditório”, “demolidor” foram alguns dos adjetivos usados pelos senadores para qualificar o depoimento desta quarta-feira (25) na CPI da Pandemia. O depoente foi Roberto Pereira Ramos Júnior, diretor-presidente da FIB Bank empresa apresentada como garantidora de crédito da Precisa Medicamentos na malograda compra da vacina indiana Covaxin. O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da CPI, afirmou ter sido, “de longe, o depoimento mais contraditório desta comissão”. O senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator, qualificou o depoimento de “escabroso” e lembrou que o negócio foi paralisado graças à CPI. A senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) disse que nenhum outro depoimento foi “carregado de tantas irregularidades”. O senador Jorginho Mello (PL-SC) qualificou a atuação da empresa de “golpe”, “tramoia” e “picaretagem”, mas elogiou o governo por não ter fechado o negócio. Marcos Rogério (DEM-RO) também louvou o governo federal pelo fato de não ter ocorrido a compra da Covaxin.
Apesar do nome, a FIB Bank não é banco ou instituição financeira. O questionamento da CPI concentrou-se na falta de credenciais da empresa para avalizar um negócio da ordem de R$ 1,6 bilhão com o Ministério da Saúde, diante de várias possíveis ilegalidades em sua constituição e operação. O pior é que coloca o nome de banco e nem banco é! A fake news começa aí! — indignou-se o presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM). Também indagou-se sobre o papel do advogado Marcos Tolentino, apontado como verdadeiro dono da FIB Bank e ligado ao líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR). O nome de Barros foi citado em negociações de vacinas com o governo brasileiro suspeitas de irregularidades. Roberto Pereira limitou-se a dizer que Tolentino é advogado de Ricardo Benetti, dono da empresa Pico do Juazeiro, uma das atuais sócias da FIB Bank.
Em diversos momentos, Roberto Pereira afirmou desconhecer pessoas envolvidas nos negócios da FIB Bank (até mesmo Francisco Maximiano, dono da Precisa), ou não dispor dos documentos necessários para responder as perguntas do relator, encaminhando as solicitações aos departamentos comercial e jurídico de sua empresa. Ao lhe perguntarem sua remuneração, o depoente pediu para prestar a informação por escrito após a reunião. Estamos diante de uma situação que é a cara do governo Bolsonaro — avaliou Humberto Costa (PT-PE). Tudo é feito com ausência de cuidado, sem qualquer preocupação com a coisa pública, feito por pessoas e por empresas que não têm idoneidade — afirmou. Renan Calheiros chegou a cogitar que a CPI prendesse o depoente, mas Omar Aziz ponderou que perjúrio não seria fundamento para a prisão. Roberto Pereira reconheceu que a FIB Bank nasceu como shelf company. O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) explicou que o termo em inglês (que significa “empresa de prateleira”) designa empresas constituídas em cartório apenas para serem revendidas a quem queira possuir uma pessoa jurídica sem enfrentar burocracia.
Empresário que esteve em jantar de negociação de vacina depõe nesta quinta
O empresário José Ricardo Santana, que esteve presente em jantar em restaurante de Brasília, em 25 de fevereiro, quando teria sido feito pedido de propina no episódio da oferta de 400 milhões de doses da vacina da AstraZeneca pela empresa americana Davati, será ouvido pela CPI nesta quinta-feira (26), às 9h30. Santana, que teve a quebra de seus sigilos aprovada na comissão, é ex-secretário-executivo da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), órgão interministerial cuja secretaria-executiva cabe à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O requerimento de convocação é do relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL). O senador justifica que Santana também tem ligação direta com Francisco Emerson Maximiano, seus sócios e empresas, entre elas, a Precisa Medicamentos.
Há comprovação de que, juntamente com Maximiano e outros investigados, inclusive no mesmo voo, [Santana] foi à Índia tratar com a fabricante da Covaxin [vacina desenvolvida pelo laboratório indiano Bharat Biotech]. Na última quinta-feira (19), Maximiano admitiu aos senadores que esteve quatro vezes na Índia. Ele disse que foi recebido pela embaixada brasileira em Nova Déli, mas se recusou a informar o que fez na representação diplomática. Também preferiu o silêncio a esclarecer quem pagou as viagens e as estadias. O empresário não quis dizer por que José Ricardo Santana também viajou à Índia.
Prévia da inflação acelera a 0,89% e tem maior aumento para agosto desde 2002
Puxado pelo aumento da energia elétrica e da gasolina, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que é uma prévia da inflação oficial do país, acelerou a alta para 0,89% em agosto, após registrar taxa de 0,72% em julho, informou nesta quarta-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “Esse resultado é o maior para um mês de agosto desde 2002, quando atingiu 1%”, informou o IBGE.O resultado veio pior do que o esperado. Pesquisa da Reuters com economistas estimava alta de 0,82% para o período.”Este é o pior resultado anual desde maio de 2016 e deixa claro que teremos ainda preocupações inflacionárias por mais algum tempo”.
Energia sobe 5% no mês: Com aumento de 5%, a energia elétrica exerceu o maior impacto individual no IPCA-15, respondendo sozinha por 0,23 ponto percentual no índice do mês. A alta é explicada, sobretudo, pela entrada em vigor da bandeira tarifária de vermelha patamar 2, que passou a cobrar R$ 9,49 a cada 100kWh consumidos, após reajuste de 52%. Antes, o acréscimo era de R$ 6,243. A mudança de bandeira ocorre diante da crise hídrica, que tem exigido o acionamento das termoelétricas, de energia mais cara. Além disso, pesou também na inflação da energia reajustes tarifários em cidades como Belém, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre.
Gasolina tem alta de 39,5% em 12 meses: Os preços dos combustíveis aumentaram 2,02% em agosto. A maior pressão veio do aumento da gasolina (2,05%), cuja variação acumulada nos últimos 12 meses chegou a 39,52%. A gasolina contribuiu sozinha por 0,12 p.p. do IPCA-15 de agosto. Também subiram os preços do etanol (2,19%) e do óleo diesel (1,37%), enquanto o gás veicular registrou queda de 0,51%. Os preços do gás de botijão (3,79%) e do gás encanado (0,73%) também subiram em agosto.
Proteção de vacinas contra covid diminui após 6 meses, mostra estudo
A proteção contra a covid-19 oferecida por duas doses das vacinas da Pfizer/BioNTech e da Oxford/AstraZeneca começa a diminuir dentro de seis meses, o que mostra a necessidade de doses de reforço, informa estudo feito por pesquisadores do Reino Unido. O estudo britânico ZOE Covid apontou que, no caso da vacina Pfizer/BioNTech, a eficácia um mês após a segunda dose, que é de 88%, cai para 74% passados cinco ou seis meses. Para o imunizante da AstraZeneca, a eficácia caiu de 77%, um mês depois, para 67% após quatro ou cinco meses. O estudo se baseou em dados de mais de 1 milhão de usuários de um aplicativo, comparando infecções relatadas pelos próprios participantes vacinados com casos em um grupo de controle não vacinado. Dados de pessoas mais jovens, no entanto, são necessários, porque os participantes vacinados até seis meses atrás tendem a ser idosos, já que essa faixa etária foi priorizada quando as primeiras vacinas foram aprovadas, disseram os autores do estudo.
A ZOE Ltd foi fundada há três anos para oferecer orientações de nutrição personalizadas, com base em conjuntos de exames. O aplicativo ZOE Covid Symptom Study da empresa é uma iniciativa sem fins lucrativos, em colaboração com o King’s College de Londres e financiada pelo Departamento de Saúde e Assistência Social. Em uma projeção da pior situação futura, a proteção pode cair para menos de 50% para pessoas mais velhas e profissionais de saúde até o inverno, disse Tim Spector, cofundador da ZOE Ltd e principal autor do estudo. “Ele está chamando a atenção para a necessidade de alguma ação. Não podemos só esperar para ver a proteção diminuir lentamente, enquanto os casos ainda estão altos e a chance de infecção também ainda está alta”, disse Spector à BBC. O Reino Unido e outras nações europeias estão planejando uma campanha de reforço de vacina contra covid-19 no final deste ano, desde que especialistas disseram que pode ser necessário administrar a terceira dose aos idosos e aos mais vulneráveis a partir de setembro. O governo dos Estados Unidos está se preparando para oferecer terceiras doses de reforço, a partir de meados de setembro, aos norte-americanos que receberam suas doses iniciais há mais de oito meses. “Isso é um lembrete de que não podemos contar só com as vacinas para evitar a disseminação da covid-19”, disse Simon Clarke, professor-associado de Microbiologia Celular da Universidade de Reading, que não se envolveu com o estudo.
Embaixadas pedem que se evite aeroporto de Cabul por risco de atentado
“Evitem o aeroporto de Cabul” é o apelo dirigido por várias embaixadas aos estrangeiros que continuam na capital do Afeganistão. O motivo é a ameaça de um ataque terrorista por parte de combatentes do autodenominado Estado Islâmico. Os serviços diplomáticos dos Estados Unidos, do Reino Unido e da Austrália garantem que o nível de risco é elevado, uma situação que pode atrasar os voos de repatriamento que estão ocorrendo. Os três países emitiram avisos simultâneos, muito específicos e quase idênticos nessa quarta-feira (25) à noite. As pessoas que se encontram no aeroporto, sobretudo “nas entradas leste e norte, devem sair imediatamente”, disse o Departamento de Estado norte-americano, citando “ameaças à segurança”. Faltam cinco dias para terminar o prazo dado pelo movimento Talibã para o fim das operações de repatriamento no Afeganistão. Milhares de pessoas continuam a chegar ao aeroporto para tentar fugir do país.
Estados Unidos: O secretário de Estado norte-americano, Anthony Blinken, diz que os Estados Unidos têm o direito de ajudar cidadãos americanos e afegãos em risco a sair do Afeganistão depois de 31 de agosto. Ele espera que os talibãs cumpram a promessa de não bloquear o acesso ao aeroporto a essas pessoas.
Reino Unido: Em entrevista hoje (26), o secretário de Estado britânico das Forças Armadas, James Haepey, garantiu que existem informações credíveis que apontam para a preparação de um ato terrorista.
JOGOS PARALÍMPICOS DE TÓQUIO
Daniel Dias fatura mais um bronze e chega a 26 medalhas paralímpicas
O paulista Daniel Dias conquistou na madrugada desta quinta-feira (26) a sua 26ª medalha medalha paralímpica no Jogos de Tóquio (Japão), com um bronze na prova de 100 metros livre da classe S5 (deficiência físico-motora), com o tempo de tempo de 1min10s80. É o segundo bronze do multicampeão na Tóquio 2020: na manhã de ontem (25), Daniel faturou a primeira medalha ao completar os 200 metros livre em terceiro lugar. As competições de natação estão sendo disputadas no Centro Aquático de Tóquio, na capital japonesa.
Outros resultados: Nos 100 metros livre S5 (deficiência físico-motora), a potiguar Joana Neves, a Joaninha, terminou a disputa na oitava colocação, com o tempo de 1min27s62. Já nos 200 metros livre da classe SM6 (deficiência físico-motora), o catarinense Talisson Glock, de 26 anos, ficou na sexta posição, com a marca de 2 min45s17. Por fim, o catarinense Matheus Rheine ficou em quinto lugar nos 400 metros livre da classe S11 (cegueira). Ele obteve o tempo de 4 min33s64.
EUA derrotam Brasil no goalball masculino na Paralimpíada
Em uma partida muito disputada, a seleção brasileira masculina de goalball sofreu a primeira derrota na Paralimpíada de Tóquio (Japão), para os Estados Unidos por 8 a 6, no Centro de Convenções Makuhari Messe na madrugada desta quinta-feira (26) em partida válida pelo Grupo A. O tropeço diante dos atuais vice-campeões paralímpicos da modalidade veio após o triunfo de goleada de 11 a 2 sobre a Lituânia, atual campeã paralímpica do goalball.
Tóquio: Cátia Cristina perde no tênis de mesa, mas mantém chances
A brasileira Cátia Cristina Oliveira perdeu no tênis de mesa feminino, classes 1 e 2, para a polonesa Dorota Buclaw pelo placar de 3 sets a 1. Na madrugada de quinta-feira (26), a paulista venceu a primeira etapa jogando bem, mas acabou sofrendo a virada para uma adversária muito fria, que demonstrou calma durante toda a partida. Nas demais parciais a brasileira oscilou, cometendo erros e se recuperando em alguns momentos, mas não o suficiente para vencê-los.
Paralimpíada: Brasil está na final do revezamento misto 4×50 m
O Brasil se classificou à final do revezamento misto 4×50 metros (m) livre da Paralimpíada de Tóquio (Japão), na noite desta quarta-feira (25) no Centro Aquático da capital japonesa. O time brasileiro entrou na água com Eric Tobeira (classe S4), Gabriel Melone (classe S6), Patrícia dos Santos (classe S4) e Laila Abate (classe S6) e alcançou o sexto melhor tempo das eliminatórias, com 2min38s01.
Copa do Brasil: Fortaleza arranca empate com São Paulo no Morumbi
Na partida de ida das quartas de final da Copa do Brasil, o Fortaleza arrancou um empate de 2 a 2 com o São Paulo, na noite desta quarta-feira (25) no estádio do Morumbi. As equipes decidem quem avança para a semifinal no dia 15 de setembro, no Castelão.
Flamengo mostra força e goleia Grêmio na Copa do Brasil
O Flamengo mostrou toda a sua força ao derrotar o Grêmio por 4 a 0, na noite desta quarta-feira (25) em Porto Alegre, em partida na qual jogou com um homem a menos desde o final do primeiro tempo. Com o triunfo na ida das quartas de final, o Rubro-Negro fica muito próximo da vaga das semifinais.
Athletico-PR sai na frente do Santos nas quartas da Copa do Brasil
O Athletico-PR derrotou o Santos por 1 a 0, na noite desta quarta-feira (25) na Arena da Baixada, em Curitiba, na partida de ida das quartas de final da Copa do Brasil. Renato Kayser marcou o único gol de uma partida que teve amplo domínio da equipe da casa. O Furacão manteve o controle do jogo na maior parte do tempo, mas não pressionou tanto um adversário apático, que criou poucas oportunidades.
Liga dos Campeões: Shakhtar supera Monaco e chega à fase de grupos
O Shakhtar Donetsk (Ucrânia) garantiu vaga na fase de grupos da Liga dos Campeões com uma dramática vitória de 3 a 2 no placar agregado sobre o Monaco (França), após se recuperar de uma desvantagem de dois gols no jogo de volta da fase de classificação, nesta quarta-feira (25). Os ucranianos juntaram-se ao RB Salzburg (Áustria), que venceu o Brondby (Dinamarca) por 4 a 2 na soma dos dois jogos, e ao Sheriff Tiraspol, que se tornou a primeira equipe da Moldávia a chegar à fase de grupos com uma vitória agregada de 3 a 0 sobre o Dinamo de Zagreb (Croácia).
Fonte: Agência Nacional/EBC – Agência Senado – Câmara dos Deputados – Agências de Notícias dos estados de SC e Paraná.