Copom aumenta taxa básica de juros para 9,25% ao ano
Com o aumento da inflação, o Banco Central fez mais um ajuste nos juros básicos para tentar segurar a alta dos preços. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou hoje (8) a taxa básica de juros, a Selic, de 7,75% para 9,25% ao ano. A decisão era esperada por analistas do mercado financeiro.
Esse foi o sétimo reajuste consecutivo na taxa Selic, depois de passar seis anos sem elevação. De março a junho, o Copom elevou a taxa em 0,75 ponto percentual em cada encontro. No início de agosto, o BC passou a aumentar a Selic em 1 ponto a cada reunião. Na última reunião, em outubro, o reajuste chegou a 1,25 ponto percentual.
Para o mercado financeiro, o IPCA deve chegar a 10,18%, neste ano. Tanto o resultado em 12 meses quanto a previsão para o ano estão acima do teto da meta de inflação para o ano. Para 2021, o Conselho Monetário Nacional (CMN) fixou a meta de inflação em 3,75%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. Ou seja, o limite superior é 5,25% e o inferior, 2,25%.
Crédito mais caro: A elevação da taxa Selic ajuda a controlar a inflação. Isso porque juros maiores encarecem o crédito e desestimulam a produção e o consumo. Por outro lado, taxas mais altas dificultam a recuperação da economia.
Ao reduzir os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas enfraquece o controle da inflação. Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de subir.
A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o Banco Central segura o excesso de demanda que pressiona os preços, porque juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
Entidades se manifestam sobre reajuste da Selic
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central elevou hoje (8) a taxa básica de juros da economia (Selic) para 9,25%. De acordo com a Federação das Indústrias do Rio (Firjan), o aumento da taxa Selic em 1,5% já era esperado, tendo em vista a elevação no nível dos preços de forma disseminada e, sobretudo, a deterioração do quadro fiscal. Por outro lado, os dados mais recentes revelam queda da atividade econômica. Além disso, as perspectivas para 2022 já são de crescimento fraco.
Em nota, a Firjan avalia “que o cenário econômico que se projeta, de maior expansão do gasto público, requer a aprovação de reformas estruturais que sejam capazes de trazer sustentabilidade para as contas públicas. Apenas com responsabilidade fiscal será possível gerar crescimento econômico de maneira sólida, resgatando a confiança dos empresários e atraindo novos investimentos. Sem isso, voltaremos a conviver com um cenário de inflação e juros altos, com baixo crescimento econômico”.
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) considerou equivocada a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, por um novo aumento da taxa básica de juros a economia em 1,5 ponto percentual. De acordo com o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, os últimos dois trimestres de retração do Produto Interno Bruto (PIB) deixaram evidente o quadro adverso da atividade econômica. Além disso, efeitos defasados do aumento da Selic devem contribuir, nos próximos meses, para desestimular ainda mais o consumo e, por consequência, desacelerar a inflação.
“Dessa forma, um aumento menos intenso da Selic, em conjunto com as elevações anteriores, já seria mais que suficiente para levar a inflação até a meta, sem que o Banco Central aumentasse a probabilidade de recessão”, avaliou Andrade.
Em nota, a CNI argumenta sobre a razão deste cenário. “As restrições nas condições de crédito para consumidores e empresas poderiam ter seu ritmo reduzido. A decisão do Banco Central por um sétimo aumento expressivo da Selic vai de encontro a essa necessidade, aumentando o custo do financiamento e desestimulando a demanda, justamente em um momento em que muitas empresas ainda estão se recuperando”.
Bretas é declarado incompetente em ações da Operação Fatura Exposta
O Supremo Tribunal Federal (STF) declarou a incompetência do juízo da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, que tem como juiz titular Marcelo Bretas, para processar e julgar ações penais provenientes das investigações da Operação Fatura Exposta e casos conexos investigados nas Operações Ressonância e S.O.S. A decisão foi tomada na terça-feira (7), pela Segunda Turma do STF, e publicada na página do tribunal na internet. A decisão foi proferida no julgamento do habeas corpus (HC) impetrado pela defesa do empresário do ramo de saúde Miguel Iskin, um dos condenados. Porém, ela também beneficia o ex-governador Sérgio Cabral. De acordo com o colegiado, os autos deverão ser livremente distribuídos na Justiça Federal do Rio de Janeiro, e caberá ao novo juízo decidir sobre a convalidação dos atos decisórios praticados pelo juízo declarado incompetente, com possibilidade de que as condenações sejam anuladas.
Os advogados de Iskin pediam o reconhecimento da ilegalidade da criação de um juízo universal para o processamento e o julgamento de todas as operações iniciadas pelo Ministério Público Federal do Rio de Janeiro e alegavam a ausência de conexão entre as Operações Calicute, que investiga corrupção em obras públicas, e Fatura Exposta, sobre crimes na área de saúde – que atrairia a competência da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. Ao votar pela concessão do HC, o relator, ministro Gilmar Mendes, observou que não há conexão necessária entre as provas produzidas na Operação Calicute, ligada a crimes que envolvem a Secretaria de Obras; e a Operação Fatura Exposta, que pressupõe crimes praticados na Secretaria de Saúde estadual e no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into).
Ele citou trecho de parecer jurídico anexado aos autos segundo o qual os supostos esquemas criminosos foram operados em repartições públicas distintas, por meio de funcionários públicos diferentes, para beneficiar conjuntos empresariais diversos (cartel de empreiteiras e cartel de empresas de saúde) e em certames com objetos distintos (licitações para reforma e construções de grandes obras públicas e aquisição de materiais médicos e próteses). Os ministros Ricardo Lewandowski e Nunes Marques acompanharam o relator. O ministro Edson Fachin ficou vencido, por entender que a atração em processos por conexão e a criação de varas especializadas para julgar determinados crimes não viola o princípio do juiz natural. A defesa de Cabral foi procurada para comentar a decisão, mas ainda não se pronunciou. A reportagem está tentando contato com a defesa de Miguel Iskin.
Congresso promulga primeira parte da PEC dos Precatórios
O Congresso Nacional promulgou na tarde desta quarta-feira (8) parte da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 23/21, conhecida como PEC dos Precatórios. A cerimônia contou com a presença dos presidentes da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco. A agora Emenda Constitucional 113/21 é essencial para viabilizar o pagamento do Auxílio Brasil, criado para substituir o programa Bolsa Família. “O nosso esforço é em função da necessidade de dar sustentação do programa social Auxílio Brasil”, disse Pacheco, durante a cerimônia.
De acordo com nota informativa da Consultoria de Orçamento da Câmara dos Deputados, a promulgação da parte comum da PEC dos Precatórios, sobre a qual as duas casas legislativas não têm divergências, vai abrir o espaço fiscal de R$ 64,9 bilhões no Orçamento de 2022. Os recursos se devem à mudança da fórmula de cálculo da atualização dos limites do teto de gastos. A nota técnica diz que o dinheiro só poderá ser usado nas despesas de saúde, previdência e assistência social, rubrica em que está incluso o Auxílio Brasil. As partes alteradas durante a votação do Senado, há uma semana, voltaram para a Câmara e terão de ser analisadas novamente. De acordo com Lira, esses pontos serão apensados a outra PEC sobre o assunto e serão apreciados na próxima terça-feira (14).
Segunda parte deve ser votada na terça: As partes não convergentes que deverão ser apreciadas pela Câmara na próxima terça liberarão mais R$ 43,56 bilhões. Destes, R$ 39,485 bilhões serão abertos com o limite de pagamento para precatórios. Esses recursos poderão ser utilizados em despesas vinculadas à seguridade social, incluindo o programa Auxílio Brasil. Por fim, R$ 4,08 bilhões serão abertos com os precatórios parcelados fora do limite. Esses recursos não têm nenhuma restrição de uso.
Entre os pontos alterados pelo Senado estão: estabelecimento do direito a uma renda básica familiar para brasileiros em situação de vulnerabilidade e diversas mudanças em relação aos limites, prazo para apresentação, postergação de pagamento e ordem de pagamentos dos precatórios. Além disso, o Senado objetiva tornar o programa Auxílio Brasil de caráter permanente. Algo já dito por Lira que há consenso. Também há previsão de R$ 15 bilhões, vinculados às despesas de vacinação contra a covid-19.
Covid-19: país tem 22,1 milhões de casos e 616,2 mil mortes
Balanço divulgado nesta quarta-feira (8) pelo Ministério da Saúde aponta 10.055 novos casos de covid-19 em 24 horas no Brasil. O dado eleva para 22.167.781 o total de infecções pelo vírus no país desde o início da pandemia. Ontem (7), o painel de estatísticas indicava 22.157.726 casos acumulados.
Segundo a pasta, as mortes pela doença somam 616.251 ao longo de toda a pandemia, sendo que 233 foram registradas em 24 horas. Ontem, o painel contabilizava 616.018 óbitos acumulados por covid-19. Há ainda 152.214 pacientes em acompanhamento e 21.399.316 já recuperados.
Estados
Os estados com mais mortes por covid-19 são os seguintes: São Paulo (154.571), Rio de Janeiro (69.200), Minas Gerais (56.371), Paraná (40.817) e Rio Grande do Sul (36.243). Já as unidades da Federação com menor número de óbitos pela doença são Acre (1.849), Amapá (2.005), Roraima (2.059), Tocantins (3.926) e Sergipe (6.048).
O Governo do Estado informou que há 1.236.468 casos confirmados de Covid-19 em Santa Catarina. Desses, 1.213.016 são considerados recuperados e 3.388 continuam em acompanhamento. O balanço foi divulgado nesta quarta-feira, 8. Desde o início da pandemia, 20.064 mortes foram causadas pelo coronavírus. A taxa de letalidade atual é de 1,62%.
Há 12 óbitos a mais na comparação com o boletim anterior. A quantidade de casos confirmados subiu 546 e outras 550 pessoas passaram a ser consideradas recuperadas, segundo estimativa do Governo do Estado. São 16 casos ativos a menos.
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>>> Confira o detalhamento dos óbitos por data
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A estimativa do Governo do Estado é que 84 municípios não tenham caso ativo algum. A região com a maior quantidade de casos ativos hoje, proporcionalmente à população, é a de Xanxerê, que tem 110 para cada 100 mil habitantes. Em seguida, estão Extremo-Sul (78) e Grande Florianópolis (74). As que menos têm são Alto Uruguai Catarinense (11), Planalto Norte (20) e Alto Vale do Rio do Peixe (25).
A taxa de ocupação dos leitos de UTI Adulto pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Santa Catarina é de 60,3%. Isso significa que, dos 1.231 leitos existentes no estado para adultos, 742 estão ocupados, sendo 172 por pacientes com confirmação ou suspeita de infecção por coronavírus.
A Secretaria de Estado da Saúde esclarece que devido a problemas técnicos no painel de controle de leitos, essa informação não foi atualizada no Boletim Epidemiológico gerado em PDF desta quarta, 8 de dezembro. O problema deverá ser solucionado o mais breve possível, desta forma, assim que o sistema estiver normalizado a informação será atualizada. E poderá ser acessada através do site www.coronavírus.com.br na aba transparência, ou diretamente neste link.
Vacinação em SC: 65 mil doses da Janssen chegam ao estado para o início da aplicação do reforço
O Estado recebeu na tarde desta quarta-feira, 8, mais de 65 mil doses da Janssen para dar início à aplicação do reforço (segunda dose) nos adultos com 18 anos ou mais que tomaram a dose única da vacina há, pelo menos, dois meses. Em Santa Catarina, 260.723 pessoas já estão aptas a receber a segunda dose da Janssen.
“SC tem apenas 0,046% da população com Covid-19. Mas há muitas pessoas que não retornaram para tomar a segunda dose ou a de reforço. Para manter os números baixos, preservar vidas e os avanços na volta à normalidade, é fundamental que todos busquem a imunização”, frisou o governador Carlos Moisés.
Foto: Ricardo Wolffenbüttel / Secom
De acordo com o secretário estadual de saúde de Santa Catarina, André Motta, a palavra de ordem é agilidade. “Não podemos perder tempo, ao receber as doses da Janssen, imediatamente as vacinas serão encaminhadas aos municípios para que as prefeituras consigam imunizar o quanto antes a população. Nossa meta é aumentar o índice vacinal e para isso precisamos trabalhar com agilidade na entrega das doses e conscientizar a pessoas de que somente a vacina protege.”
Segundo recomendação do Ministério da Saúde (MS), os adultos que receberam uma dose da Janssen devem tomar uma dose de reforço (a segunda dose), do mesmo imunizante, com um intervalo de dois a seis meses da primeira aplicação. A exceção é para as mulheres que tomaram a Janssen previamente e, no momento atual, estão gestantes, puérperas ou lactantes. Estas devem tomar a dose de reforço com a vacina Pfizer, respeitando o mesmo intervalo. A medida, segundo o MS, foi baseada em estudos científicos que mostram aumento significativo na imunidade após a aplicação de mais uma dose da vacina.
Municípios irão organizar estratégias de aplicação do reforço
Reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) realizada na tarde desta quarta, 8, definiu que a aplicação do reforço da Janssen será por livre demanda, ou seja, não haverá orientação por faixa etária. Desta forma, como o Estado recebeu até o momento 25% das doses necessárias para o reforço em todos adultos que tomaram a dose única, cada município ficará responsável por desenvolver estratégias próprias de vacinação dentro da sua realidade.
“Os municípios vão poder optar por realizar agendamentos de acordo com o número de doses recebidas ou, ainda, fazer a vacinação por ordem de chegada. Então, é importante que as pessoas consultem as informações das secretarias de saúde de seus municípios antes de procurarem um ponto de vacinação”, explica o superintendente de vigilância em saúde, Eduardo Macário.
O diretor da Dive ressalta que assim que novas doses da Janssen chegarem, a aplicação da dose de reforço poderá ser ampliada. “Existe a previsão de recebermos uma nova remessa na próxima semana. Assim que essas doses chegarem faremos a pronta distribuição aos municípios, ampliando a vacinação até que todos vacinados com Janssen sejam contemplados com o reforço”, finaliza.
A distribuição das doses da Janssen às 17 Unidades Descentralizadas de Vigilância Epidemiológica começa na manhã desta quinta-feira, 9. Das unidades, as doses seguem para os 295 municípios para o início da aplicação na população.
AstraZeneca, Coronavac e Pfizer também serão distribuídas
Também serão distribuídas na quinta, 9, 98.650 doses da vacina contra a Covid-19, sendo:
- 6.760 doses da AstraZeneca: 1.145 para aplicação da segunda dose (D2) na população adulta com 18 anos ou mais e 5.615 para uso como dose de reforço (DR) na população indigena e nos adultos com 18 anos ou mais que tenham completado o esquema vacinal primário com as duas doses há, pelo menos, cinco meses;
- 270 doses da Coronavac para a aplicação da segunda dose (D2);
- 91.620 doses da Pfizer: 4.926 doses para aplicação da primeira dose (D1) nos adolescentes de 12 a 17 anos, 18.936 para aplicação da segunda dose (D2), 65.154 para aplicação da dose de reforço (DR) nos adultos com 18 anos ou mais que tenham completado o esquema vacinal primário com as duas doses há pelo menos cinco meses, além de 2.604 doses para uso como primeira dose (D1) atendendo às solicitações de doses adicionais das secretarias municipais de Saúde para iniciar esquemas nos adultos com 18 anos ou mais de idade.
:: As informações sobre a distribuição e as orientações aos municípios podem ser acessadas aqui
Paraná registra 943 novos casos e nove óbitos pela Covid-19
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou nesta quarta-feira (8) mais 943 casos e nove mortes pela Covid-19. Os números são referentes a meses e semanas anteriores e não representam a notificação das últimas 24 horas. Os dados acumulados do monitoramento da doença mostram que o Paraná soma 1.578.906 casos e 40.596 óbitos pelo novo coronavírus.
Os casos confirmados divulgados nesta data são de dezembro (215), novembro (56), outubro (1), julho (1), junho (4), maio (9), abril (104), março (173), fevereiro (90) e janeiro (107) de 2021 e dezembro (103), novembro (28), outubro (13), setembro (16), agosto (16), julho (4) e junho (3) de 2020. Os óbitos são de dezembro (7), julho (1) e março (1) de 2021.
INTERNADOS – 149 pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 estão internados. São 89 em leitos SUS (44 em UTIs e 45 em clínicos/enfermarias) e 60 em leitos da rede particular (34 em UTIs e 26 em clínicos/enfermarias).
Há outros 484 pacientes internados, 244 em leitos de UTI e 240 em enfermarias, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos das redes pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2.
ÓBITOS – A Sesa informa a morte de mais nove pacientes. São quatro mulheres e cinco homens, com idades que variam de 38 a 85 anos. Os óbitos ocorreram entre 24 de março e 7 de dezembro de 2021. Os pacientes que foram a óbito residiam em Maringá (4), Ponta Grossa (2), Umuarama, Itapejara d’Oeste e Curitiba.
FORA DO PARANÁ – O monitoramento da Sesa registra 6.256 casos de não residentes no Estado – 221 pessoas foram a óbito.
Paraná: Estado recebeu nesta quarta-feira mais 240 mil vacinas contra a Covid-19
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) recebeu nesta quarta-feira (8) mais 240.548 vacinas contra a Covid-19. A nova remessa é referente à 72ª pauta de distribuição do Ministério da Saúde e é destinada para dose de reforço e segunda dose de adolescentes.
Desse total, 132.050 imunizantes são da Janssen destinados à dose de reforço, sendo 122.500 para população em geral acima de 18 anos e de fronteira que receberam a dose única desta vacina; e 9.550 para a população de rua que recebeu a dose na 28ª pauta. Outras 107.640 vacinas da Pfizer/BioNTech são para D2 de adolescentes indígenas e sem comorbidades que iniciaram o esquema vacinal nas pautas 58 e 59.
O lote desembarcou no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba, nesta tarde (08), no voo LA-3293, e já está no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), em Curitiba, onde será conferido e organizado para ser distribuído às Regionais de Saúde nesta quinta-feira (9).
“Existe uma preocupação com o avanço da nova variante, e por isso é importante reforçar a vacinação da população que mora em cidades próximas ou que fazem fronteira com outros países. É necessário blindar em todas as frentes possíveis, e a dose de reforço ajuda nessa defesa”, salienta o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto. “Além disso, estudos já demonstraram que a dose de reforço desta vacina garante aumento significativo da imunidade das pessoas”.
De acordo com o informe técnico divulgado pelo Ministério da Saúde, a população vacinada com a Janssen, que concluiu o esquema primário dentro do recomendado e já recebeu a dose de reforço com outro imunizante, não deve receber uma outra dose de Janssen, pois já estará com imunização completa.
VACINÔMETRO – Segundo dados do Vacinômetro nacional, o Paraná já aplicou 17.715.867 vacinas contra a Covid-19, sendo 8.948.761 primeiras doses (D1) e 7.829.493 segundas doses (D2) ou doses únicas (DU). O Estado registra ainda a aplicação de 58.587 doses adicionais (DA) e 879.026 doses de reforço (DR).
Ômicron chega a 57 países e hospitalizações devem subir
A variante Ômicron já foi notificada em 57 países, e o número de pacientes que precisarão de internação hospitalar provavelmente aumentará à medida que ela se dissemina, alertou a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta quarta-feira (8). Em seu relatório epidemiológico semanal, a OMS disse que mais dados são necessários para avaliar a gravidade da doença causada pela Ômicron e se suas mutações podem reduzir a proteção da imunidade induzida pelas vacinas.
“Mesmo que a gravidade seja igual, ou possivelmente até menor, que a da variante Delta, é de se esperar que as hospitalizações aumentem se mais pessoas se infectarem e que ocorra um lapso de tempo entre um aumento na incidência de casos e um aumento na incidência de mortes”, afirmou a agência. No dia 26 de novembro, a OMS declarou a Ômicron, detectada primeiramente no sul da África, como uma “variante preocupante”. Trata-se da quinta variante da SARS-CoV-2 a receber essa designação.
O número de casos de covid-19 relatados na África do Sul dobrou na semana encerrada em 5 de novembro, quando passou de 62 mil. Aumentos de incidência “muito grandes” são vistos na Suazilândia, Zimbábue, Moçambique, Namíbia e Lesoto, informou a organização. A disseminação da Ômicron, somada ao aumento dos exames e às taxas baixas de vacinação, pode ter desempenhado um papel, acrescentou a OMS.
“Análises preliminares indicam que as mutações presentes na variante Ômicron podem diminuir a atividade neutralizadora de anticorpos, resultando em uma proteção reduzida da imunidade natural”, disse a OMS sobre o risco de infecção.
Alemanha tem maior número de mortes diárias de covid desde fevereiro
A Alemanha registrou, nesta quarta-feira (8), o maior número de mortes diárias por covid-19 desde fevereiro, enquanto luta para deter uma quarta onda da pandemia. Um total de 69.601 infecções novas foram registradas, 2.415 a mais do que no mesmo período da semana passada, e mais 57 pessoas morreram, o maior número desde 12 de fevereiro. Isso eleva o total a 104.047, disse o Instituto de Doenças Infecciosas Robert Koch. Mas a taxa de incidência de casos de sete dias para cada 100 mil habitantes do país continua a cair, recuando de 432 para 427 nessa terça-feira.
Especialistas questionam se os dados significam que a Alemanha ultrapassa o pico desta onda da pandemia ou se as cifras não são confiáveis por algumas autoridades de saúde estarem sobrecarregadas, particularmente nas áreas mais afetadas. Na semana passada, o país concordou em permitir o acesso das pessoas não vacinadas apenas a negócios essenciais, como mercados, farmácias e padarias, e a acelerar a campanha de vacinação.
Canadá e Reino Unido se unem a boicote aos Jogos de Inverno da China
A Inglaterra comunicou nesta quarta-feira (8) que se juntará aos Estados unidos, Canadá e Austrália em um boicote diplomático aos Jogos de Inverno da China, que acontecerão em 2022. A Casa Branca anunciou na última segunda que oficiais americanos não vão comparecer ao evento, apesar de não proibir que atletas da delegação participem. A motivação são as inúmeras violações a tratados internacionais de direitos humanos causadas pelo governo de Pequim, as quais o governo classificou como “atrocidades”. “Haverá efetivamente um boicote aos Jogos de Pequim. Nenhum ministro ou oficial deverá comparecer”, afirmou o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson.
“Não acho que boicotes esportivos sejam sensatos, e essa continua sendo a política do governo”, complementou o primeiro-ministro. A agência de notícias Reuters informou que a China não havia emitido nenhum convite a ministros britânicos. “As Olimpíadas de Inverno de Pequim são uma reunião de atletas olímpicos e amantes de esportes de inverno de todo o mundo, não uma ferramenta de manipulação política para qualquer país”, relatou um representante diplomático chinês.
O anúncio de que o Canadá também se juntaria ao boicote foi feito também hoje pelo primeiro-ministro Justin Trudeau. “Muitos parceiros ao redor do mundo estão extremamente preocupados pelas violação repetidas aos direitos humanos cometidas pelo governo chinês. Por essa razão, anunciamos hoje que não enviaremos qualquer representação diplomática para as Olimpíadas de Pequim”, disse o primeiro ministro canadense em uma coletiva de imprensa.
Série A do Brasileiro tem rodada final repleta de definições
A Série A do Campeonato Brasileiro terá uma noite movimentada nesta quinta-feira (9), com a definição das últimas equipes rebaixadas para a próxima edição da Série B, e dos últimos classificados para a Taça Libertadores. Por causa de seu caráter decisivo, a 38ª rodada do Brasileiro terá todas as suas 10 partidas realizadas no mesmo horário, a partir das 21h30 desta quinta.
Uma das disputas que mais chama a atenção é a que envolve os candidatos a uma vaga para a próxima edição da Libertadores. Cinco equipes já se garantiram na fase de grupos da competição: Palmeiras (que venceu a última Libertadores), Atlético-MG (campeão Brasileiro), Athletico-PR (campeão da Sul-Americana), Flamengo, Corinthians e Fortaleza.
Com isto ainda há uma vaga aberta para a classificação direta para a fase inicial da competição. A disputa envolve Fluminense (que recebe a Chapecoense no Maracanã), Bragantino (que mede forças com o Internacional), América-MG (que pega o São Paulo) e Atlético-GO (que enfrenta o Flamengo). Quando se fala da Pré-Libertadores, a disputa passa a envolver também Ceará (que visita o Palmeiras), Santos (adversário do Cuiabá), Internacional e São Paulo.
Outra definição importante é a dos dois últimos rebaixados pra a Série B. Sport (adversário do Athletico-PR) e Chapecoense já caíram, e Cuiabá, Bahia (que visita o Fortaleza), Juventude (que enfrenta o Corinthians) e Grêmio (que encara o campeão Atlético-MG) lutam para fugir da segundona.
Jogos da 38ª do Brasileiro:
Fluminense x Chapecoense
Palmeiras x Ceará
Santos x Cuiabá
América-MG x São Paulo
Grêmio x Atlético-MG
Fortaleza x Bahia
Sport x Athletico-Pr
Bragantino x Internacional
Juventude x Corinthians
Atlético-GO x Flamengo
Fonte: Agência Nacional/EBC – Agência Senado – Agência Câmara dos Deputados – Agências de Notícias dos estados de SC e Paraná.