Brasil registra 204 mortes por Covid-19 em 24 horas
O Brasil registrou na terça-feira 204 novas mortes provocadas pela novo coronavírus e 1832 novos casos da doença nas últimas 24 horas, segundo informações do Ministério da Saúde. Trata-se do maior aumento de mortes pela Covid-19 registrado de um dia para o outro até agora. A taxa de letalidade está em 6,1%. Com isso, em todo o País, o número de mortes de pessoas infectadas pelo novo coronavírus chegou a 1.532, com um total de 25.263 casos.
Santa Catarina chega a 854 casos e 28 mortes por coronavírus
Em coletiva transmitida nos canais do governo estadual, o governador Carlos Moisés atualizou os números do coronavírus em Santa Catarina. Nesta terça (14) são 854 casos de coronavírus e 28 mortes. Os óbitos são em Criciúma (4), Antônio Carlos (3), Florianópolis (3). Itajaí, Joinville, Tubarão seguem com dois. Ademais, outros municípios seguem com um óbito: Braço do norte, Balneário Gaivota, Balneário Camboriú, Gaspar, Indaial, Palhoça, Massaranduba, São Ludgero, Sombrio e Urussanga. Os dados de UTI são de 97 pessoas internadas, das quais 55 estão com coronavírus e 42 são suspeitas. Dos 97, 60 necessitam de ventilação mecânica, ao passo que 112 que antes ocupavam leitos tiveram alta e foram pra enfermagem.
Coronavírus: Paraná tem 803 casos confirmados, 37 óbitos e 134 pessoas recuperadas
O Paraná registrou 35 novos casos de novo coronavírus e mais quatro mortes nas últimas 24 horas, elevando para 803 o total de pessoas infectadas e para 37 os óbitos por Covid-19 no estado. Mas, 134 pessoas superaram a doença e foram liberadas do tratamento. Atualmente, o Paraná ainda investiga 231 suspeitas e já descartou 6.779 casos. As informações são do boletim diário da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), divulgadas na tarde desta terça-feira (14). Os 35 novos casos confirmados estão distribuídos nas cidades de: Curitiba (3), Pato Branco (2), Ivaiporã (2), Paranavaí (3), Maringá (1), Primeiro de Maio (1), Jataizinho (1), Londrina (3), Rolândia (1), Ponta Grossa (1), Santa Cruz de Monte Castelo (1), Santa Mônica (2), Campo Mourão (2), São João do Caiuá (2), São João do Ivaí (2), Fazenda Rio Grande (1), Santana do Itararé (1), Apucarana (1), Foz do Iguaçu (1), Tupassi (1), Guaíra (1) e Paranaguá (2).
SP estuda criar hospitais de campanha em comunidades
A Prefeitura de São Paulo informou nesta terça-feira, 14, que estuda transformar os Centros Educacional Unificado (CEUs) de Paraisópolis e Heliópolis, na zona sul, e outras duas escolas municipais da região em hospitais de campanha para atendimento a pacientes com coronavírus. O objetivo, segundo informou a gestão do prefeito Bruno Covas (PSDB), é atender a demanda de pacientes da região. A administração municipal informou em nota que o hospital teria capacidade para atender pacientes de alta, baixa e média complexidade, com 320 leitos.
RJ: governador Wilson Witzel anuncia estar com Covid-19
O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), testou positivo para o novo coronavírus. Ele postou um vídeo nas redes sociais falando sobre o diagnóstico nesta terça-feira (14/4). O governador ainda endossou o pedido para que a população fique em casa. “A doença não escolhe ninguém e o contágio é rápido”, destacou.
Governador do Pará está com coronavírus
Mais um governador confirmou nesta terça-feira, 14, a contaminação pelo coronavírus. Helder Barbalho (MDB), governador do Pará, gravou um vídeo para comunicar a população de que seu resultado para a covid-19 deu positivo.
Três vacinas estão em fase de testes em humanos
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), setenta vacinas contra o coronavírus estão em desenvolvimento em todo o mundo. Dessas, três já estão em fase de testes em humanos. A mais avançada no processo clínico é um imunizante desenvolvido pela CanSino Biologics Inc., empresa com sede em Hong Kong que desenvolve e fabrica produtos e vacinas biológicos, em parceria com o Instituto de Biotecnologia de Pequim. As outras duas candidatas em teste foram desenvolvidas separadamente pelas farmacêuticas americanas Moderna Inc e Inovio Pharmaceuticals Inc., de acordo com a OMS. A CanSino recebeu no mês passado a aprovação regulatória chinesa para iniciar os testes em humanos com sua vacina.
Auxílio emergencial já foi pago a 5,9 milhões
O ministro da Cidadania, Onyx Lorenxzoni, informou ontem que o governo já executou o pagamento do auxílio emergencial de R$ 600 para mais de 5,9 milhões de pessoas. Esse total leva em conta o pagamento a 2,6 milhões de beneficiários na semana passada, que foi o primeiro grupo a receber, e mais 3,3 milhões que tiveram o crédito realizado na terça-feira.
Redução de jornada e salário já atinge quase 1,2 milhão
O governo registrou até segunda-feira 1.189.378 acordos entre empresas e empregados para reduzir jornada e salário ou suspender contratos durante a crise provocada pela pandemia do novo coronavírus. Esses trabalhadores receberão um benefício emergencial equivalente a uma parte do seguro-desemprego a que teriam direito caso fossem demitidos, um auxílio do governo para amortecer a perda na renda da família.
Câmara aprova texto de MP para contratação de jovens
A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira, 14, em sessão remota o texto-base da medida provisória (MP) que cria o chamado Contrato Verde e Amarelo, criado para estimular a contratação de jovens de 18 a 29 anos. A medida provisória que deu origem ao programa Contrato Verde e Amarelo tem validade até o próxima segunda-feira, 20, e ainda precisa ser aprovada pelo Senado para seguir para sanção do presidente Jair Bolsonaro. Se o texto não foi aprovado pelos senadores até o dia 20, perderá validade. O Contrato Verde Amarelo vale para vagas de emprego que pagam até um salário-mínimo e meio, ou seja, R$ 1.567,50 (em 2020).
‘Quem reabre o Brasil não sou eu’, diz Bolsonaro
O presidente Jair Bolsonaro queixou-se na terça-feira do Supremo Tribunal Federal, pelo fato de o ministro Alexandre de Moraes ter garantido autonomia a governadores e prefeitos para decretar restrições à circulação durante a pandemia do novo coronavírus. O presidente também ironizou o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e disse que pretende resolver um ‘problema’ essa semana. ‘Quem reabre o Brasil não sou eu, é governador e prefeito. Eu não tenho poder nenhum’, disse Bolsonaro, rindo, na portaria do Palácio da Alvorada.
Bolsonaro avalia nomes para o lugar de Mandetta
Após o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, protagonizar novos embates com o presidente Jair Bolsonaro em meio a crise do novo coronavírus, os rumores da demissão de Mandetta ganharam força nesta semana. Por isso, Bolsonaro iniciou a busca por nomes que poderiam substituir o atual ministro da Saúde. Segundo reportagem do jornal O Globo, os nomes mais cotados no momento são o da diretora de Ciência, Tecnologia e Inovação da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Ludhmila Hajjar, e do presidente do Conselho do Hospital Israelita Albert Einstein, Claudio Lottenberg.
Mandetta minimiza briga e nega saída do cargo
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, negou que pense em deixar o cargo durante a pandemia do novo coronavírus, após uma série de divergências com o presidente Jair Bolsonaro. “Não, absolutamente”, disse Mandetta nesta terça-feira, 14, ao ser questionado durante entrevista coletiva, no Palácio do Planalto. Ele afirmou que divergências ocorrem de forma “natural”, pois o mundo todo passa por situação de estresse coletivo neste momento. Mandetta também rebateu comentários que circulam dentro do governo de que suas declarações em defesa do isolamento social e outras questões forcem uma situação para deixar a função. “Não, não vejo nesse sentido, não (de forçar demissão). Foi mais uma questão relacionada à comunicação, a como vamos comunicar, nada além disso. É trabalho mesmo que a gente está focado”, reforçou.
Maia acusa governo de manipular números de ajuda
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) questionou os números usados pela equipe econômica. É a segunda vez que o parlamentar acusa o Ministério da Economia de usar números manipulados em seus anúncios. Segundo Maia, a ajuda a essas regiões é, na verdade, de R$ 22 bilhões, e o Executivo incluiu nos cálculos ajudas que já tinham sido liberadas. A quantia, ele alertou, é insuficiente para que prefeitos e governadores paguem os servidores e mantenham os serviços essenciais durante a crise sanitária, social e econômica provocada pelo coronavírus.
Vice-PGR pede ação contra Weintraub por racismo
O vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, pediu ao Supremo Tribunal Federal a abertura de inquérito contra o ministro da Educação, Abraham Weintraub, pelo crime de preconceito, em razão de publicação irônica contra a China o ministro insinuou que o país asiático vai sair ‘fortalecido’ da crise atual causada pelo coronavírus, apoiado por seus ‘aliados no Brasil’. Em seguida, ele apagou a publicação.
Tribunal libera cortes de serviços pelas teles
O Tribunal Regional Federal da Terceira Região (TRF-3) suspendeu os efeitos de uma liminar (decisão provisória) concedida pela Justiça Federal de São Paulo, que havia proibido as teles de cortarem os serviços de clientes inadimplentes e obrigado as empresas a reconectar os consumidores que deixaram de pagar suas contas em todo o País. A decisão do presidente do TRF-3, desembargador Mairan Gonçalves Maia Junior, foi dada em uma ação movida pela Claro. A interpretação da Advocacia-Geral da União (AGU), segundo apurou o Estadão/Broadcast, é a de que ela vale para todas as teles do País.
Trump: EUA deixam de financiar a OMS
O presidente americano, Donald Trump, anunciou na terça-feira a suspensão da contribuição dos Estados Unidos à Organização Mundial da Saúde, denunciando a ‘má gestão’ da entidade na pandemia do novo coronavírus. Segundo Trump, a OMS impediu a transparência do surto e os Estados Unidos o maior financiador do órgão sanitário da ONU, ao qual repassou US$ 400 milhões no ano passado.
Futebol no Brasil não tem data de volta
Em meio à pandemia do coronavírus, os jogadores brasileiros tiveram o período de férias prolongado por mais dez dias. Uma reunião on-line na terça-feira, entre clubes e CBF, definiu que os atletas só retornarão aos clubes no começo de maio. Em consenso anterior, o descanso forçado por causa do avanço do vírus, que levou à paralisação do futebol, seria até 21 de abril, quando as atividades seriam retomadas. Assim, as entidades terão mais tempo para avaliar melhor a situação da saúde pública e uma forma de programar um retorno das competições.