Governo admite que campanha de vacinação pode parar e pede ajuda à China para compra de 30 milhões de doses
O Ministério da Saúde enviou carta ao embaixador da China na segunda-feira (8) na qual cita o risco de a falta de doses interromper a vacinação contra a Covid-19 e, por isso, pede ajuda para “averiguar” se a farmacêutica Sinopharm tem a disponibilidade de 30 milhões de doses para fornecer ao Brasil. A vacina da Sinopharm, batizada de BBIBP-CorV, não está entre as doses negociadas ou em sondagem já anunciadas pelo Ministério da Saúde.
Em dezembro a empresa anunciou que o imunizante tem 79,3% de eficácia. A vacina da Sinopharm é do tipo que é denominada “inativada”, que utiliza o método clássico e recorre a um vírus “morto” para gerar uma reação imunológica. Atualmente, o Brasil contra com outra vacina desenvolvida na China em sua campanha de vacinação contra a Covid-19: é a CoronaVac, da Sinovac, que foi trazida ao país após acordo do governo de São Paulo por meio do Instituto Butantan.
A carta com o pedido de ajuda na negociação com o potencial fornecedor foi assinada pelo secretário-executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco, e enviada ao embaixador Yang Wanming. Em cinco pontos, Élcio cita o impacto da variante P.1, defende a vacinação como principal estratégia e faz o pedido de ajuda para o fornecimento de doses. “A campanha nacional de imunização, contudo, corre risco de ser interrompida por falta de doses, dada a escassez da oferta internacional. Por conta disso, o Ministério da Saúde vem buscando estabelecer contato com novos fornecedores, em especial a Sinopharm, cuja vacina é de comprovada eficácia contra a Covid-19” – Élcio Franco, secretário-executivo.
Covid-19: Brasil bate recorde com quase 2 mil mortes em 24 horas
O Brasil bateu novo recorde de mortes por covid-19. Em 24 horas, foram registrados 1.972 novos óbitos em consequência do novo coronavírus. A soma superou a marca anterior, de 1.910 óbitos, confirmados no dia de 3 de março.
O total de vidas perdidas para a pandemia alcançou 268.370. Ainda há outras 2.944 mortes em investigação por equipes de saúde. Isso porque há casos em que o diagnóstico sobre a causa só sai após o óbito do paciente. O número de pessoas recuperadas subiu para 9.843.218. Já a quantidade de pessoas com casos ativos, em acompanhamento por equipes de saúde, ficou em 1.010.841.
Os dados constam no balanço diário do Ministério da Saúde, divulgado na noite de hoje (9). A atualização é produzida a partir das informações levantadas pelas autoridades estaduais e locais de saúde sobre casos e mortes provocados pela covid-19.
O total de casos desde o início da pandemia chegou a 11.122.429. Entre ontem e hoje, foram registrados 70.764 novos diagnósticos positivos por equipes de saúde. Ontem a quantidade de casos estava em 11.051.665.
Os números em geral são menores aos domingos e segundas-feiras em razão da redução das equipes aos fins-de-semana e o impacto disso na alimentação dos dados nas secretarias de saúde. Já às terças-feiras a soma diária costuma ser maior pelo acúmulo de dados regularizado.
Covid nos Estados
O ranking de estados com mais mortes pela covid-19 é liderado por São Paulo (62.101), Rio de Janeiro (33.824), Minas Gerais (19.605), Rio Grande do Sul (13.837) e Paraná (12.816). Já as Unidades da Federação com menos óbitos são Acre (1.071), Amapá (1.164), Roraima (1.191), Tocantins (1.601) e Sergipe (3.043).
SC: Estado confirma 712.063 casos, 672.006 recuperados e 8.170 mortes
Há 712.063 casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus em Santa Catarina. Desses, 672.006 são considerados recuperados e 31.887 continuam em acompanhamento. O dado foi divulgado nesta terça-feira, 9. A Covid-19 causou 8.170 óbitos no estado desde o início da pandemia. A taxa de letalidade atual é de 1,15%.
O número de casos ativos registrou uma diminuição de 1.677 e houve 108 óbitos adicionais registrados em relação ao último boletim. O total de confirmados cresceu 2.986, enquanto 4.555 pessoas passaram a se enquadrar nos critérios para serem consideradas recuperadas.
>>> Confira aqui o boletim diário desta terça-feira, 9
>>> Confira o detalhamento dos óbitos por data
>>> Saiba mais sobre as fontes e os conceitos dos dados
Já foram confirmados casos em todos os 295 municípios catarinenses e 284 cidades registraram pelo menos um óbito. A estimativa do Governo do Estado é que 292 tenham casos ativos. O local com a maior quantidade de pessoas que já contraíram Covid-19 é Joinville, com 66.287 casos. Em seguida, estão Florianópolis (62.090), Blumenau (36.951), Chapecó (27.495), São José (27.279), Criciúma (23.868), Palhoça (20.942), Balneário Camboriú (19.350), Brusque (18.464) e Itajaí (18.002).
Vacinação em SC: Mais 86,4 mil doses da vacina contra a Covid-19 chegam nesta quarta
O Governo do Estado recebe nesta quarta-feira, 10, uma nova remessa com mais 86.400 doses da Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório Sinovac. A previsão é que as doses cheguem ao aeroporto, em Florianópolis, às 8h20. De lá, elas vão para a Central Estadual de Rede de Frio da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive), em São José, onde é feita conferência e organização da distribuição para as 17 unidades descentralizadas de Vigilância Epidemiológica (UDVES) das Regionais de Saúde.
“A chegada desse novo lote de vacinas reforça nosso alinhamento com o Ministério da Saúde para garantir a imunização dos catarinenses. Como temos feito desde o início, nossas equipes estão preparadas para redistribuir as doses aos municípios tão logo cheguem a Santa Catarina”, afirmou o governador Carlos Moisés.
Como já ocorreu nas outras remessas da vacina Coronavac, o estado fará a distribuição de apenas metade das doses recebidas, um total de 43.200, para a aplicação da primeira dose (D1), conforme recomendação do Ministério da Saúde (MS). A outra metade ficará armazenada para garantir a aplicação da segunda dose (D2), em um intervalo de 2 a 4 semanas.
As doses desta nova remessa serão encaminhadas aos 295 municípios catarinenses para dar continuidade à vacinação dos trabalhadores da saúde e idosos com 75 anos ou mais. Com relação aos demais grupos prioritários que já iniciaram a vacinação, 100% do quantitativo de doses necessárias para vacinar a população destes grupos como, por exemplo, população indígena, já foi enviada aos municípios.
A gerente de imunização da Dive, Arieli Fialho, reforça que é de extrema importância que os municípios catarinenses comecem a aplicar as doses das vacinas imediatamente após o recebimento. “A recomendação é não deixar doses paradas. Caso um município encerre a vacinação de um grupo prioritário, por exemplo, ele pode dar sequência à vacinação do próximo grupo, desde que cumpra o que foi pactuado em CIB e está previsto no Plano Estadual de Vacinação”, explica a gerente.
É importante lembrar que todas as medidas de prevenção ao coronavírus como o uso de máscara, álcool em gel, além do distanciamento social devem ser mantidas durante a vacinação.
Distribuição das doses: A distribuição das 43.200 doses começa ainda na quarta-feira, 10, a partir das 14h. As UDVEs de Joinville, Grande Florianópolis, Criciúma, Blumenau e Itajaí farão a retirada em São José. Sendo que, a central de Criciúma será responsável por encaminhar as doses para as centrais de Tubarão e Araranguá. Na quinta, 11, às 7h da manhã, o avião do Corpo de Bombeiros de Santa Catarina decola de Florianópolis com as doses das centrais de Joaçaba, Videira, Chapecó, São Miguel do Oeste, Xanxerê e Concórdia. No mesmo horário, um caminhão sai para Lages e Rio do Sul. A previsão é que todas as doses sejam distribuídas ainda na quinta. A Polícia Militar fará a escolta das doses por terra.
Doses recebidas: Com mais essa remessa, Santa Catarina chega a um total de 583.440 doses das vacinas Oxford/AstraZeneca e Coronavac/Butantan recebidas. As doses foram encaminhadas ao estado nesta ordem:
- 18.01.2021 – 144.040 doses Butantan/Coronavac – Distribuído: (D1: 19/01 e D2: 02/02)
- 24.01.2021 – 47.500 doses Oxford/Astrazeneca – Distribuído: (D1: 25/01)
- 25.01.2021 – 21.600 doses Butantan/Coronavac – Distribuído (D1: 02/02 e D2: 19/02)
- 07.02.2021 – 85.000 doses Butantan/Coronavac – Distribuído (D1: 08/02 e D2: 25/02)
- 24.02.2021 – 59.500 doses Oxford/Astrazeneca – Distribuído (D1: 25/02)
- 24.02.2021 – 48.200 doses Butantan/Coronavac – Distribuído – metade 24.100 (D1: 25/02)
- 03.03.2021 – 91.200 doses Butantan/Coronavac – Distribuído – metade 45.600 (D1: 03 e 04/03)
- 10.03.2021 – 86.400 doses Butantan/Coronavac
D1: Primeira Dose | D2: Segunda Dose
Paraná: Estado tem maior número de óbitos por Covid-19 desde o início da pandemia
A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta terça-feira (9) mais 5.349 novos casos confirmados e 212 mortes em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus. Este é o maior número de óbitos divulgados em um boletim diário desde o início da pandemia, com exceção de dados retroativos e varreduras de sistema.
Os dados acumulados do monitoramento da Covid-19 mostram que o Estado soma agora 728.333 diagnósticos e 12.711 mortos pela doença. Há ajustes detalhados ao final do texto. Os casos divulgados nesta terça-feira são de março (4.883), fevereiro (350) e janeiro (40) de 2021 e dos seguintes meses de 2020: junho (2), julho (1), agosto (2), setembro (3), outubro (12), novembro (39) e dezembro (17).
VACINA – O Paraná já aplicou 545.966 doses, sendo 413.611 da primeira e 132.355 da segunda dose contra a Covid-19 até o final da manhã desta terça-feira. Portanto, 413.611 paranaenses já foram vacinados. Mais 148.600 doses de vacina contra o novo coronavírus desembarcam nesta terça-feira (9) no Paraná. Com a nova remessa enviada pelo Ministério da Saúde do imunizante Coronavac, o Estado ultrapassa a marca de 1 milhão de doses recebidas, chegando a 1.001.6000 vacinas.
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INTERNADOS – O boletim relata que 2.174 pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 estão internados. São 1.803 em leitos SUS (769 em UTI e 1.034 em enfermaria) e 371 em leitos da rede particular (181 em UTI e 190 em enfermaria). Há outros 2.460 pacientes internados, 844 em leitos UTI e 1.616 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos da rede pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2.
ÓBITOS – Os 212 pacientes que faleceram são 87 mulheres e 125 homens, com idades que variam de 23 a 96 anos. Um óbito ocorreu no dia 18 de novembro de 2020 e os demais entre 7 de janeiro e 9 de março de 2021. Os pacientes que foram a óbito residiam em Londrina (15), Ponta Grossa (15), Maringá (9), Foz do Iguaçu (8), Cambé (6), Clevelândia (5), Guarapuava (5), Jaguariaíva (5), Marialva (5), Pato Branco (5), Toledo (5), Campo Largo (4), Almirante Tamandaré (3), Bela Vista do Paraíso (3), Cascavel (3), Cornélio Procópio (3), Guaíra (3), Ibiporã (3), Itaperuçu (3), Pinhais (3), São José dos Pinhais (3), Apucarana (2), Bom Sucesso (2), Campo Mourão (2), Cerro Azul (2), Cianorte (2), Fazenda Rio Grande (2), Mandaguari (2), Paiçandu (2), Realeza (2), São João (2), Telêmaco Borba (2), Tijucas do Sul (2), União da Vitória (2) e Verê (2).
A Secretaria da Saúde registra, ainda, a morte de uma pessoa em cada um dos municípios de Alto Piquiri, Ampére, Andirá, Antonina, Arapongas, Araucária, Balsa Nova, Barra do Jacaré, Barracão, Cambira, Campo Magro, Castro, Corbélia, Cruz Machado, Curitiba, Diamante do Sul, Dois Vizinhos, Figueira, Flor da Serra do Sul, Floraí, Guaratuba, Ibema, Iguaraçu, Imbituva, Inajá, Ipiranga, Irati, Itapejara D’Oeste, Jandaia do Sul, Japira, Jataizinho, Loanda, Lobato, Lupionópolis, Mandaguaçu, Marmeleiro, Matelândia, Matinhos, Mercedes, Nova Prata do Iguaçu, Nova Santa Bárbara, Palmeira, Palotina, Pato Bragado, Planaltina do Paraná, Prado Ferreira, Prudentópolis, Quitandinha, Ramilândia, Rolândia, Salto do Lontra, Santa Cecília do Pavão, Santa Isabel do Ivaí, Santa Maria do Oeste, Santa Mariana, Santa Terezinha de Itaipu, São Carlos do Ivaí, São Miguel do Iguaçu, São Pedro do Ivaí, São Sebastião da Amoreira, Sengés, Serranópolis do Iguaçu, Sertaneja, Sertanópolis, Terra Rica, Terra Roxa, Três Barras do Paraná, Tupãssi, Umuarama e Uraí.
FORA DO PARANÁ – O monitoramento da Saúde mostra 4.890 casos de residentes de fora, sendo que 105 pessoas foram a óbito.
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Paraná recebe nova remessa e ultrapassa 1 milhão de doses de vacina
Mais 148.600 doses de vacina contra o novo coronavírus desembarcam nesta terça-feira (9) no Paraná. Com a nova remessa enviada pelo Ministério da Saúde do imunizante Coronavac, desenvolvido pela Sinovac em parceria com o Instituto Butantã, o Estado ultrapassa a marca de 1 milhão de doses recebidas, chegando a 1.001.6000 vacinas.
A previsão é que o novo lote chegue às 19h ao Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. Logo em seguida, os imunizantes são encaminhados para o Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), em Curitiba, que começa a distribuição às 22 Regionais de Saúde já na quarta-feira (10).
O Paraná tinha recebido, até o momento, 853 mil doses de vacinas contra a Covid-19 desde o início da campanha de imunização, em 18 de janeiro. Da Coronavac/Instituto Butantan foram 265.600 no primeiro lote, 39.600 no segundo lote, 147.200 no terceiro lote, 64.800 no quarto lote e 146.800 no quinto lote, além de mais 189.000 doses da Universidade de Oxford/AstraZeneca/Fiocruz.
Até esta terça-feira (9), 413.611 paranaenses já tinham sido imunizados, com a aplicação de 545.966 vacinas entre a primeira e a segunda dose. Com as novas doses, o Estado dá continuidade à aplicação nos públicos prioritários, seguindo o Plano Estadual de Vacinação contra a Covid-19, na mesma linha do Programa Nacional de Imunizações (PNI).
STF adia decisão sobre anulação de condenações de Lula na Lava Jato
A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) adiou hoje (9) a decisão que pode declarar a suspeição do ex-juiz Sergio Moro na condução dos processos que envolvem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Operação Lava Jato. Após os votos dos ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski a favor da suspeição, Nunes Marques pediu vista do processo e o julgamento foi suspenso. A data da retomada ainda não foi definida.
Primeiro a votar na sessão de hoje, o ministro Gilmar Mendes considerou que Moro foi parcial na condução dos processos. O ministro acatou os argumentos apresentados pela defesa de Lula em um habeas corpus e entendeu que Moro cometeu irregularidades na condução dos processos. Mendes citou fatos que ocorreram durante a tramitação dos processos contra Lula, como a condução coercitiva do ex-presidente, autorização de escutas no escritório de advogados, suposta atuação para impedir a soltura, retirada do sigilo da delação do ex-ministro Antonio Palocci durante as eleições e o fato de Moro ter assumido cargo de ministro da Justiça.
“É preciso que o sistema acusatório seja integralmente preservado. A partir da revelação desses fatos, nós vamos ter que fazer uma profunda reforma na Justiça criminal. Esse modelo de investigação, o papel do próprio Ministério Público. Ou fazemos isso ou instalamos um sistema totalitário”, afirmou. Em seguida, Ricardo Lewandowski também entendeu que Moro conduziu os processos com interesses políticos. No início da sessão, os ministros rejeitaram pedido do ministro Edson Fachin, relator do processo, para adiar o julgamento. Ontem (8), Fachin anulou as condenações de Lula na Lava Jato, mas determinou que os processos fossem encaminhados para a Justiça Federal em Brasília. Dessa forma, as provas foram mantidas, e a uma nova sentença poderia ser proferida. No entanto, a decisão da turma poderá determinar que os processos sejam definitivamente anulados.
Câmara aprova admissibilidade da PEC Emergencial
A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (9), por 366 a 118 e duas abstenções, a admissibilidade da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 186/19, a PEC Emergencial. A proposta autoriza o governo federal a pagar um auxílio emergencial em 2021 com R$ 44 bilhões fora do teto de gastos e impõe mais rigidez na aplicação de medidas de contenção fiscal, controle de despesas com pessoal e redução de incentivos tributários. A expectativa do presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), é votar a proposta, em dois turnos, nesta quarta-feira (10). Por se tratar de PEC, o texto dependerá dos votos pelo menos 308 dos 513 deputados para ser aprovado.
A proposta cria mecanismos de ajuste fiscal, caso as operações de crédito da União excedam as despesas. Entre as medidas, estão barreiras para que a União, os estados e os municípios criem despesas obrigatórias ou benefícios tributários. A PEC também possibilita o pagamento do auxílio emergencial com créditos extraordinários sem ferir o teto de gastos públicos. Para garantir o pagamento do auxílio por mais alguns meses, o texto mantém os chamados gatilhos, medidas acionadas automaticamente quando as despesas atingirem um certo nível de descontrole. Entre essas medidas, estão barreiras para que União, estados ou municípios criem despesas obrigatórias ou benefícios tributários. Além disso, também estarão proibidos de fazer concursos públicos ou conceder reajustes a servidores.
No Senado, o texto sofreu mudanças. O relatório do senador Márcio Bittar (MDB-AC) teve que ceder à resistência de vários colegas e foi retirado o trecho mais polêmico do seu parecer, o fim da vinculação obrigatória de parte do Orçamento a investimentos com saúde e educação. Bittar também retirou a redução de salário e jornada de trabalho dos servidores públicos, como expediente de ajuste fiscal e equilíbrio das contas públicas. Bittar adicionou uma “trava” a mais para evitar um gasto excessivo com o auxílio emergencial. O governo estima retornar com o auxílio emergencial em forma de quatro parcelas de até R$ 250 ainda este mês.
Debate: Para o deputado Alex Manente (Cidadania-SP), a proposta vai viabilizar o pagamento de novas parcelas de auxílio emergencial com “responsabilidade fiscal”. “Com essa PEC nós estamos criando uma austeridade fiscal importante. Este é um momento de pandemia, como foi dito, é um momento em que todos estão sofrendo, e nós precisamos do esforço de cada um, especialmente daqueles que já têm a renda garantida pelo serviço público. Por isso, só no momento da pandemia, nós estamos limitando alguns gatilhos que criam as condições de gerar o auxílio emergencial para toda a população”, disse.
Parlamentares de oposição avaliam que a proposta é uma “minirreforma administrativa” e vai prejudicar os trabalhadores ao, entre outros pontos, congelar salários de servidores públicos e proibir concursos. “Em minha terra há um ditado que diz que estão passando gato por lebre. Isso é exatamente o que acontece aqui neste momento. A Casa e o país pedem o auxílio emergencial e o governo tenta impor um ajuste fiscal que não tem nenhum cabimento no atual momento. Os países do mundo inteiro estão aprovando auxílios emergenciais para os seus trabalhadores. Ainda ontem (8) nos Estados Unidos foi aprovado um auxílio de US$ 2 trilhões”, argumentou o deputado Renildo Calheiros (PCdoB – PE).
Brasil terá 5G em 20 pontos do país neste ano, diz Fábio Faria
O ministro das Comunicações, Fábio Faria, disse hoje (9), que o 5G Standalone, conhecido como 5G puro, estará disponível em 20 pontos no Brasil neste ano e em todas as capitais até julho de 2022. Faria participou nesta terça-feira (9) de uma audiência pública sobre o tema durante a 6ª reunião do grupo de trabalho da Câmara dos Deputados que trata da implantação da tecnologia 5G no Brasil. O edital do leilão do 5G foi aprovado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) no dia 25 de fevereiro. O documento foi enviado para análise do Tribunal de Contas da União (TCU) e Faria estima que em 60 dias retorne à Anatel.
Durante a reunião, conduzida pela coordenadora do grupo, deputada Perpétua Almeida (PcdoB-AC), Faria reforçou que o governo tem compromisso com a celeridade nas etapas do leilão do 5G, mas sem abrir mão das opções mais modernas disponíveis em se tratando de tecnologia. Faria foi questionado pelos deputados sobre as tecnologias que a comitiva brasileira conheceu em empresas na Finlândia, na Suécia, no Japão e na China. O ministro respondeu que, durante a missão, pode conhecer uma grande diversidade de aplicações práticas do 5G e chegou a conhecer o 6G, tecnologia que ainda está em fase inicial de testes.
Entre as aplicações práticas do 5G, Faria citou para os parlamentares a importância do 5G para atender a indústria, que vai possibilitar o avanço da Internet das Coisas no país. Na indústria, o ministro exemplificou que o 5G vai facilitar o monitoramento de toda a cadeia produtiva, do campo até a prateleira do supermercado. “É muito mais do que um aumento de potência e velocidade. Serão cem vezes de aumento e teremos uma redução muito grande na latência, o que vai permitir a um médico na capital federal operar um paciente na Amazônia. Outro exemplo está nos veículos. Nossos filhos vão poder ir à escola em um carro ou ônibus sem motorista e, para isso, precisamos do 5G standalone, que é o 5G puro”, disse Faria.
Dólar fecha praticamente estável depois de chegar a R$ 5,87
Num dia de ajustes no mercado financeiro, o dólar fechou praticamente estável depois de chegar a R$ 5,87 durante a manhã. A bolsa de valores iniciou o dia em baixa, mas recuperou-se no decorrer da sessão e fechou em alta. O dólar comercial fechou esta terça-feira (9) vendido a R$ 5,797, com alta de R$ 0,019 (+0,33%). Por volta das 10h45, a cotação atingiu R$ 5,871, mas reverteu o movimento e passou a cair no início da tarde. Por volta das 14h30, na mínima do dia, a divisa chegou a R$ 5,77, registrando leve queda. Nas horas finais da sessão, a moeda norte-americana passou a operar próxima da estabilidade.
No mercado de ações, o índice Ibovespa, da B3, encerrou o dia aos 111.331 pontos, com alta de 0,65%. Durante a manhã, o indicador caiu, mas firmou a tendência de alta depois das 12h. Dois fatores contribuíram para estabilizar o mercado ao longo do dia. O primeiro foi o clima no exterior. Após a aprovação no Senado dos Estados Unidos do pacote de estímulos de US$ 1,9 trilhão, o rendimento dos títulos públicos de 10 anos norte-americanos caiu 3,91% nesta terça, depois de atingir as taxas máximas desde fevereiro do ano passado. Juros menores nos títulos do Tesouro norte-americano aumentam o fluxo de capitais para países emergentes, como o Brasil. Nas últimas semanas, essas taxas vinham subindo, provocando fuga de capitais de outros países para os Estados Unidos.
Aumenta número de habilitações de motoristas com restrições visuais
Levantamento divulgado pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) sobre saúde dos olhos dos motoristas brasileiros revela que o número de carteiras nacionais de habilitação (CNHs) de condutores com algum tipo de restrição visual aumentou 44% entre 2014 e 2020. De acordo com a pesquisa, esse grupo de condutores representa atualmente 28% (20.761.301 CNHs) da população habilitada no Brasil, que totaliza 74.359.170 portadores da CNH. A análise se baseia em dados oficiais do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).
A pesquisa mostra que São Paulo, em números absolutos, é o estado que habilitou mais motoristas com problemas visuais no período de sete anos. Foram 6.770.116 habilitações. Em seguiram-se Minas Gerais (1.953.249), Rio de Janeiro (1.806.576) e Rio Grande do Sul (1.441.704). Roraima tem o menor número de condutores com restrição: 33.397. Comparando os dados de CNHs com restrições visuais em 2014 e 2020, constata-se que Tocantins e Goiás lideram a lista, com aumento de 73% cada, seguidos por Roraima (71%) e Mato Grosso (67%). No sentido inverso, o Distrito Federal apresentou a menor variação (25%). Em 2014, o número de carteiras com registro de problemas de visão atingia 14.435.962.
Proporcionalmente, o número de CNHs com restrições em relação ao total de motoristas ou motociclistas é mais expressivo no Rio Grande do Norte, onde 38% dos habilitados têm algum problema de visão registrado na carteira. Na Paraíba, as anotações de restrição visual atingem 35% dos condutores do estado; no Rio de Janeiro, 31%; no Ceará e Alagoas, 30%. cada. O estado com menor proporção de condutores com problemas na vista é o Acre: 17%. A anotação que aparece com mais frequência nas carteiras de motorista dos brasileiros é a de uso obrigatório de lentes corretivas, somando mais de 20 milhões de pessoas que não podem dirigir carros ou pilotar motocicleta se não estiverem usando óculos ou lentes de contato. Em segundo lugar, com mais de 332 mil casos, aparecem restrições associadas à visão monocular, quando um dos olhos é diagnosticado com acuidade zero; em terceiro, com cerca de 102 mil casos, estão os motoristas impedidos de dirigir após o pôr do sol. E 24 mil motociclistas requerem uso de capacete de segurança com viseira protetora sem limitação de campo visual, acrescenta a pesquisa.
Diretora da OMC pede ação para aumentar produção de vacinas
A diretora-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC) pediu nessa terça-feira (9) uma ação urgente para aumentar a produção de vacinas contra a covid-19 nos países em desenvolvimento. Afirmou que unidades de produção poderiam ser construídas em seis a sete meses ou menos da metade do tempo anteriormente imaginado. Ngozi Okonjo-Iweala, ex-ministra de Finanças da Nigéria que até recentemente era presidente do conselho da coalizão global GAVI – para o acesso igualitário ao número limitado de vacinas – assumiu o principal cargo do órgão de fiscalização do comércio global na semana passada. Ela disse que a saúde e o acesso às vacinas constituirão prioridade.
“O fato é que cada dia a mais em que a escassez das vacinas continuar, as pessoas pagarão com suas vidas”, disse Okonjo-Iweala em uma cúpula de dois dias focada na produção de imunizantes contra a covid-19, acrescentando que cerca de 130 países ainda aguardam pelas vacinas. Os membros da OMC devem discutir uma possível renúncia aos direitos de propriedade intelectual para medicamentos contra a covid-19 nesta quarta-feira (10), medida que pode permitir que os produtores em mais países comecem a fabricar doses dos imunizantes.
No entanto, atualmente as negociações estão sob impasse, com vários países ricos opondo-se à renúncia, afirmando que isso prejudicará a custosa pesquisa que permitiu, primeiramente, a produção de vacinas contra a doença. Okonjo-Iweala disse que as restrições à exportação relacionadas à pandemia têm caído nos últimos meses. Ela apelou aos países para que retirem ou reduzam as restrições remanescentes, ou definam prazos para sua eliminação, a fim de ajudar a minimizar os problemas na cadeia de suprimentos de vacina.
Brasileiros lideraram pedidos para residir em Portugal em 2020
Em 2020, os brasileiros voltaram a ocupar o topo da lista dos que mais obtiveram, do governo de Portugal, autorizações para viver no país. Dados preliminares que o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) português revelam que, de 117,5 mil novos títulos de residência emitidos no ano passado, 41,99 mil foram entregues a brasileiros. Em seguida, com 13,16 mil solicitações, vêm os cidadãos do Reino Unido – conjunto de países que reúne a Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte e que, em janeiro de 2020, deixou oficialmente a União Europeia. Na sequência vêm os indianos, com 7,017 mil solicitações, angolanos, com 4,82 mil, e italianos, com 4,48 mil.
Os pedidos de novos títulos de residência feitos por brasileiros representam cerca de 36% do total já apurado. Por ora, é um total inferior aos 48,79 mil títulos concedidos a brasileiros em 2019 – antes de Portugal ser afetado pela crise decorrente da pandemia de covid-19 que, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), levou o Produto Interno Bruto (PIB) a encolher 7,6% durante o ano passado. Ainda assim, o resultado revela que, mesmo em meio à crise, muitos brasileiros continuam optando por viver em Portugal.
Para a ex-professora Pâmela Fumagalli Machado da Silveira, 38 anos, a segurança e o clima pesaram na decisão de se mudar de Primavera do Leste (MT) para Barreiro, a cerca de 40 quilômetros de Lisboa. Embora tenha cidadania italiana – o que facilita o ingresso dela, do marido e de seus dois filhos, de 18 e 10 anos, em qualquer país da Comunidade Europeia – Pâmela e a família optaram por Portugal. Se mudaram em novembro de 2020, após obter o título de residência. E, no início, enfrentaram algumas das dificuldades que a maioria dos imigrantes enfrenta, mesmo estando em situação legal. “No Brasil eu dava aulas em escolas particulares e meu marido trabalhava na área de Tecnologia da Informação [TI]. Aqui, nos primeiros meses, tivemos que trabalhar em restaurantes, em serviços muito puxados. Agora, meu marido já conseguiu trabalho no setor dele, mas eu estou trabalhando com costura e artesanato que, felizmente, são coisas de que eu sempre gostei”, contou Pâmela, garantindo que a família não se arrepende da decisão.
“Vínhamos planejando nos mudar já há alguns anos. Escolhemos Portugal em função da qualidade de vida, pois sabíamos que esse não é um país para ganhar dinheiro, mas que oferece segurança e que, por receber muitos imigrantes, é mais receptivo que outros da Europa. Além disso, para nós brasileiros, há a facilidade da língua”, lembrou a brasileira, acrescentando que há também outro lado, de adversidades e desafios, que se agravou com a pandemia. “Não conheço quem tenha decidido voltar ao Brasil, mas sim pessoas que falam que cogitam fazer isso, que dizem estar no limite. Quem trabalha de casa, como o meu marido e eu, está se mantendo. Estamos há meses praticamente fechados em casa. Já quem trabalhava em restaurantes, bares, clubes, em muitos dos serviços que empregam estrangeiros, está sem trabalhar. Está tudo fechado”, contou Pâmela, afirmando que, apesar de tudo, sua família não pensa em voltar. “Acho que estamos em um bom lugar. E, nas redes sociais, vemos que há muitos brasileiros querendo vir para cá.”
Libertadores: com os garotos, Santos vence Deportivo Lara na Vila
Na noite desta terça-feira (9), o Santos venceu por 2 a 1 o Deportivo Lara, da Venezuela, na partida de ida da segunda fase da Pré-Libertadores. Com a vitória na partida disputada na Vila Belmiro, o Peixe vai precisar de um empate no jogo de volta, marcado para terça-feira (16), no Estádio Olimpico de la UCV, em Caracas. Como o gol fora de casa é critério de desempate na competição continental, uma vitória por 1 a 0 dará a classificação para o Deportivo Lara. Quem se classificar nesse confronto vai enfrentar na próxima fase eliminatória o vencedor do duelo entre Universidad de Chile e San Lorenzo, que fazem o jogo de ida nesta quarta (10) no Chile.
Procurador-geral do MP recomenda suspensão do futebol em São Paulo
O procurador-geral de Justiça do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), Mario Sarrubbo, recomendou ao governo paulista a suspensão de eventos esportivos, inclusive partidas de futebol, na Fase Vermelha do Plano São Paulo. Mais restritiva, a fase autoriza somente o funcionamento de serviços essenciais, visando conter o avanço do novo coronavírus (covid 19). Segundo nota divulgada pelo MP, a recomendação foi assinada nesta terça-feira (9), será publicada no Diário Oficial de quarta-feira (10) e ainda inclui “cultos, missas e demais atividades religiosas de caráter coletivo” entre os eventos a serem suspensos. Para entrar em vigência, ela precisa ser referendada pelo governador João Doria ou pela Justiça.
O governo estadual ainda não se pronunciou. No último dia 3, quando anunciou que o estado seria inserido na Fase Vermelha a partir do dia 6, o Centro de Contingência do Coronavírus em São Paulo informou que o futebol não precisaria ser interrompido e seguiria o modelo adotado na Europa, onde vários países decretaram lockdown, mas mantiveram as atividades esportivas sem presença de público.
A Federação Paulista de Futebol (FPF) se manifestou contrária à recomendação. Em nota, afirma ter um “rigoroso protocolo de saúde”, aprovado pelo Centro de Contingência e pelo próprio Ministério Público; menciona Alemanha e Estados Unidos como países onde o lockdown não interrompeu as competições, “sob o correto conceito técnico de que os jogos de futebol não são, sob nenhuma hipótese, locais que sugerem qualquer tipo de contaminação”; e destaca que a modalidade “é um importante entretenimento à população neste trágico momento que vivemos”.
A entidade encerra o comunicado afirmando que “não há qualquer argumento científico que sustente a tese de que o futebol profissional gere aumento no número de casos” e diz que a paralisação “deixaria expostos milhares de atletas, que não mais passariam a ter o controle médico diário e de testagem que o futebol oferece”. Além do futebol, São Paulo recebe competições de outras modalidades. Caso das Superligas Masculina e Feminina de vôlei, que iniciam nesta semana o mata-mata; do Novo Basquete Brasil (NBB), que tem cinco dos sete ginásios-sede do segundo turno situados no estado; e da Liga de Basquete Feminino (LBF), onde cinco dos oito participantes são clubes paulistas.
Alerj troca nome de Maracanã para Pelé; neto de Mário Filho protesta
O nome oficial do Maracanã, Estádio Jornalista Mário Filho, será trocado para Estádio Edson Arantes do Nascimento – Rei Pelé. A troca foi aprovada pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) nesta terça-feira (9) e causou protesto da família de Mário Filho. O projeto, que ainda irá à sanção do governador em exercício Cláudio Castro, dará o nome de Mário Filho, jornalista que idealizou a campanha para a construção do Maracanã, ao complexo esportivo, que engloba ainda o Ginásio Maracanãzinho e o Estádio de Atletismo Célio de Barros.
“A utilização de nomes de pessoas vivas nos bens pertencentes ao patrimônio público tem sido uma preocupação da sociedade para zelar pelo que é de todos e impedir a privatização do patrimônio público. Mas, nesse caso, essa é uma justa homenagem a uma pessoa reconhecida mundialmente pelo seu legado no futebol brasileiro e pela prestação de relevantes serviços ao nosso país”, justificou o presidente da Alerj, deputado André Ceciliano (PT). Ceciliano é um dos autores do projeto, juntamente com os deputados Bebeto (Pode), Marcio Pacheco (PSC), Eurico Junior (PV), Carlos Minc (PSB), Coronel Salema (PSD) e Alexandre Knoploch (PSL).
Família: O neto de Mário Filho, também jornalista Mário Neto, protestou contra a troca. “Lamentável essa atitude. Uma barbaridade. Tiraram com uma canetada. Eu não vou brigar com quem não conhece Mário Filho, não conhece nada de esportes. Tô chateado, mas não vou levar à frente”, disse o jornalista. Mário Leite Rodrigues Filho nasceu no Recife, em 3 de junho de 1908, e morreu no Rio de Janeiro, em 17 de setembro de 1966. Irmão do dramaturgo e escritor Nélson Rodrigues, Mário Filho atuou no Jornal dos Sports, de sua propriedade, onde coordenou a campanha pela construção do Maracanã.
No final dos anos 40, Mário lutou pela imprensa contra o então vereador Carlos Lacerda, que desejava a construção de um estádio municipal em Jacarepaguá para a realização da Copa do Mundo de 1950. Mário conseguiu convencer a opinião pública carioca de que o melhor lugar para o novo estádio seria no terreno do antigo Derby Club, no bairro do Maracanã, e que o estádio deveria ser o maior do mundo, com capacidade para mais de 150 mil espectadores.
Fonte: Agência Nacional/EBC – Agências de Notícias dos estados de SC e Paraná.