Anvisa e Biotech discutem autorização para testes da Covaxin no Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) se reuniu nesta segunda-feira (8) com representantes do laboratório indiano Bharat Biotech para definir pendências sobre o pedido de anuência de estudo clínico Fase 3 da vacina Covaxin no Brasil. O pedido ainda não foi feito e, durante o encontro, foi definido que ele só será formalizado pela empresa quando estiver com todos os dados necessários para a análise do pedido de estudo clínico. A Bharat Biotech reforçou o desejo de realizar a Fase 3 dos estudos da Covaxin no Brasil. A reunião serviu para o laboratório e a Anvisa trocarem informações sobre a documentação necessária para formalizar o pedido de estudo clínico no país. A agência fez o mesmo procedimento com os laboratórios responsáveis pelas duas vacinas já aprovadas no país, a Coronavac e a vacina de Oxford.

As pesquisas clínicas envolvem testes em seres humanos. Os testes no Brasil, assim que aprovados, deverão ser feitos em parceria com o Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa do Hospital Albert Einstein. Serão em torno de 3 mil voluntários testados em cinco centros de referência. A autorização da Anvisa é obrigatória para pesquisas de medicamentos e vacinas realizadas no Brasil e que tenham como foco o futuro registro no país. “Durante a reunião da segunda-feira, os especialistas da Agência apontaram quais documentos e informações precisam ser enviados e os ajustes necessários aos documentos já apresentados, com base na legislação sanitária brasileira”, disse a Anvisa em nota. Segundo o comunicado, a realização de estudos clínicos no país permite que a própria agência, assim como os pesquisadores brasileiros, acompanhem o desenvolvimento clínico.

Novos acordos podem aumentar o número vacinas previstas para 2021

As recentes negociações do Ministério da Saúde para incorporar doses das vacinas Sputnik V e Covaxin ao Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação Contra a Covid-19 podem fazer a previsão total de doses para 2021 atingir 384,9 milhões. Os acordos assinados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e pelo Instituto Butantan, somados à adesão ao consórcio Covax Facility e à importação de doses prontas da vacina Oxford/AstraZeneca, já apontavam que o país teria acesso a 354,9 milhões de doses até o fim de 2021. O avanço nas negociações com os representantes dos desenvolvedores russos e indianos pode somar mais 30 milhões de doses a essa conta, caso essas compras sejam efetuadas e as duas vacinas recebam autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A pasta afirma que também negocia com as farmacêuticas americanas Pfizer, Moderna e Janssen.

Sputnik V e Covaxin: O Ministério da Saúde anunciou que deu início ontem (8) à elaboração de minuta contratual para a compra de 20 milhões de doses da Covaxin, que serão fabricadas na Índia pelo laboratório Bharat Biotech. O total de doses da Covaxin a ser comprado tem previsão de chegar em cinco carregamentos de 4 milhões de doses, sendo o primeiro 20 dias após a assinatura do contrato, e o último, 70 dias depois. A vacina ainda não tem autorização de uso emergencial da Anvisa e será submetida a ensaios clínicos de fase 3 no país, mesmo após a suspensão de obrigatoriedade dos testes de fase 3 em território nacional. Os parceiros do laboratório indiano no Brasil para os ensaios serão Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa do Hospital Albert Einstein. Os testes de fase 3 da vacina também ainda estão em curso na Índia, mas o país asiático já autorizou e iniciou a aplicação das doses na população.

O Ministério acrescenta que também poderá começar a elaborar a minuta, ainda nesta semana, para importar 10 milhões de doses do imunizante Sputnik V, desenvolvido pelo Instituto Gamaleya, da Rússia. Segundo a pasta, caso a compra da Sputnik V seja concretizada, o Brasil receberia 400 mil doses uma semana após a assinatura do contrato. Outras duas milhões estariam no Brasil um mês depois, e mais 7,6 milhões chegariam em até três meses. A negociação ganhou fôlego depois que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária mudou as regras para a autorização de uso emergencial, que ainda não foi concedida para a Sputnik V. A agência deixou de exigir a realização de testes de fase 3 no Brasil e passou a aceitar resultados de testes feitos no exterior.

CoronaVac: O Instituto Butantan já entregou cerca de 9,8 milhões de doses da CoronaVac ao governo federal e prevê disponibilizar mais 17,3 milhões de doses na primeira quinzena de março. O quantitativo será possível graças à chegada, na semana passada, de um lote de IFA capaz de produzir 8,6 milhões de doses. Outro lote de IFA, para as outras 8,7 milhões de doses vai chegar ao Brasil nesta semana. O Butantan trabalha para atender a encomenda de 46 milhões de doses já contratadas pelo Programa Nacional de Imunizações e ofereceu a ampliação do acordo, chegando a 100 milhões de doses até agosto. Segundo o Ministério da Saúde, a aquisição adicional de 54 milhões de doses da Coronavac já foi formalizada, e a pasta está finalizando a contratação para essa compra. O laboratório público paulista produz a vacina devido a uma parceria entre o laboratório chinês Sinovac e o Governo do Estado de São Paulo.

Oxford/AstraZeneca: Das 354,5 milhões de doses já contratadas para chegar em 2021, 212,4 milhões serão da vacina desenvolvida pela farmacêutica AstraZeneca e pela Universidade de Oxford.  Um acordo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com os desenvolvedores da vacina garantiu a produção nacional do imunizante, que terá início ainda nesta semana graças a um carregamento do IFA que chegou da China no último sábado (6). Apesar disso, essas vacinas já estão em aplicação no Brasil desde a chegada das 2 milhões de doses importadas prontas da Índia, onde foram produzidas pelo Instituto Serum. O primeiro lote de IFA que chegou da China será suficiente para produzir 2,8 milhões de doses, e a Fiocruz espera receber até o fim de fevereiro mais duas remessas de IFA que permitirão a fabricação de 12,2 milhões de doses, totalizando uma entrega de 15 milhões de doses até o fim de março.

A partir daí, a produção ganhará maior escala: 27 milhões de doses em abril, 28 milhões em maio e 28 milhões em junho. Mais 2,4 milhões de doses completam o compromisso de 100,4 milhões que devem ser entregues até julho, segundo o acordo da Fiocruz com a AstraZeneca. No segundo semestre, a Fiocruz prevê que terá concluído o processo de transferência de tecnologia que dará à fundação autossuficiência na produção do IFA. Desse modo, a produção no segundo semestre deve alcançar 110 milhões de doses, totalizando 210,4 milhões de doses em 2021. Para adiantar a vacinação, a Fiocruz ainda negocia com a AstraZeneca a importação de mais doses prontas, como as que chegaram em janeiro da Índia. Ainda não há previsão de quantitativo ou prazo de entrega.

Covax Facility: Além das doses produzidas pela Fiocruz, o Brasil vai receber até junho mais 10,6 milhões de doses da Oxford/AstraZeneca via Covax Facility, o consórcio global de vacinas do qual é participante. O Ministério da Saúde divulgou que as doses chegarão em duas etapas, entre fevereiro e junho, sendo a primeira delas com ao menos 25% do total previsto. No último dia 3, o Covax anunciou a distribuição das primeiras 330 milhões de doses de vacinas contra a covid-19, que serão dos laboratórios Oxford/AstraZeneca e Pfizer/Biontech. Esses quantitativos serão distribuídos entre os mais de 150 países membros, garantindo ao Brasil as 10,6 milhões doses anunciadas. A entrega será apenas uma parte da encomenda feita pelo Brasil ao consórcio. O país contratou junto ao Covax o necessário para vacinar 10% da população, o que equivale a 42,5 milhões de doses. Por se tratar de um consórcio com um portfólio de vacinas, a iniciativa oferece imunizantes de 10 laboratórios diferentes.

Instituto Butantan recebe novo lote de insumos para produção da vacina CoronaVac

O Instituto Butantan recebeu na manhã desta quarta-feira (10) mais 5,6 mil litros de insumos para a produção de 8,7 milhões de doses da CoronaVac, vacina contra a Covid-19 desenvolvida em parceria com o laboratório chinês Sinovac. A carga chegou ao Aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo, às 7h26. O voo vindo de Pequim, na China, fez escala no Aeroporto de Lisboa, em Portugal. Cerca de 20 minutos após o avião pousar, a carga começou a ser descarregada. Após a liberação pela alfândega, as doses serão envasadas, embaladas e rotuladas para distribuição na sede do Instituto Butantan a partir do dia 23 de fevereiro. Com a chegada do novo lote de insumos, o instituto totaliza 27 milhões de doses da vacina.

Conselho recomenda vacinação de presos e servidores de presídios

O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária publicou, no Diário Oficial da União de hoje (9), resolução que recomenda, a autoridades da saúde, dar prioridade à vacinação de servidores e pessoas privadas de liberdade, no âmbito do Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra o Covid-19. Citando dados do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), a Resolução nº14 lembra que 42.517 presos foram contaminados pela covid-19 entre março de 2020 e janeiro de 2021. Desses, 133 presos morreram por causa da doença. Na comparação com a população brasileira, a taxa de infecção foi 47% maior, Já a de letalidade foi 87% menor. As visitas sociais foram interrompidas em todos os presídios do país desde março de 2020. Apenas as visitas presenciais e atendimentos de advogados estão sendo retomados, mas de forma gradual em alguns estados. Em meio a esse contexto, o principal contato entre a população prisional e o mundo exterior passou a ser o de servidores dessas instituições penais.

A resolução acrescenta que “quanto maior a demora da vacinação no sistema prisional, maiores serão os gastos em 2021 com a prevenção e assistência à saúde da massa carcerária”. Além disso, lembra que o aumento de infectados na população prisional pode acabar demandando ocupação de vagas em estabelecimentos hospitalares, “sobrecarregando ainda mais o sistema de saúde pública”, além de possibilitar a libertação de mais presos, conforme previsto pela Resolução 62 do Conselho Nacional de Justiça. Diante dessa situação, a resolução publicada hoje recomenda às secretarias estaduais de Saúde que preparem planos operacionais, em parceria com as administrações penitenciarias, para viabilizar a vacinação de policiais penais e pessoas privadas de liberdade, observando as fases e o calendário previstos no Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra a Covid-19. Ao Ministério da Saúde e às secretarias estaduais de Saúde, a resolução recomenda que incluam, no rol das pessoas a integrar o grupo prioritário de vacinação, “todos os demais profissionais (estagiários, terceirizados, policiais militares, etc) que atuem nas unidades de custódia de pessoas privadas de liberdade, dado o risco inerente às atribuições”.

STF mantém decisão que liberou acesso a mensagens da Operação Spoofing

Por 4 votos a 1, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu hoje (9) manter a decisão que autorizou a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a ter acesso às mensagens apreendidas na Operação Spoofing, da Polícia Federal (PF), que apurou a invasão de celulares de diversas autoridades. Em dezembro do ano passado, o ministro Ricardo Lewandowski, relator do caso, autorizou o acesso ao conteúdo. A defesa de Lula pediu acesso às mensagens alegando que há menções relacionadas aos processos e condenações contra o ex-presidente na Operação Lava Jato. Segundo os advogados, as mensagem podem identificar a parcialidade do ex-juiz Sergio Moro, antigo titular da 13ª Vara Federal de Curitiba, na condução da operação. Nas conversas, há trocas de mensagens entre o ex-coordenador da Lava Jato no Paraná, procurador Deltan Dallagnol, e Moro, além de diálogos entre outros procuradores. Desde a divulgação dos primeiros diálogos, os envolvidos não confirmaram a veracidade das conversas.

Votos: Na tarde de hoje, o colegiado julgou recurso protocolado pelo procuradores que atuaram na força-tarefa da Lava Jato. Eles pediram que a decisão que permitiu acesso seja revista e argumentaram que a divulgação violaria a intimidade dos procuradores, que foram vítimas do hackeamento. Durante o julgamento, o ministro Ricardo Lewandowski reafirmou sua decisão e disse que os diálogos mostram que há suspeitas “extremamente graves” de parceria indevida entre órgão julgador e acusação em processos da Lava Jato.  Além disso, o ministro entendeu que os procuradores não tem legitimidade para entrar com recurso no STF, atribuição que seria da Procuradoria-Geral da Republica (PGR).

“A defesa quer acesso a esses dados. Ela insiste que quer saber se os dados foram manipulados ou não, se a cadeia de custódia está íntegra ou não”, disse. O entendimento do relator sobre a ilegitimidade foi seguido pelos ministros Nunes Marques, Cármen Lúcia e Gilmar Mendes. O ministro Edson Fachin divergiu e entendeu que as mensagens não podem ser utilizadas pela defesa de Lula até que o plenário da Corte julgue a validade processual das conversas.

Defesa: Durante o julgamento, o advogado de Lula disse que a Lava Jato usou “atos processuais clandestinos” e fora dos procedimentos legais para embasar as investigações. Segundo Cristiano Zanin, as mensagens não tem conteúdo pessoal e não ofendem a intimidade dos procuradores. “Não estamos tratando de conversas pessoais, familiares, mas de conversas entre agentes públicas que ocorreram em aparelhos funcionais e que dizem respeito a processos que correm na Justiça brasileira”, afirmou.

TSE rejeita cassação por suposto disparo de mensagens nas eleições

Por unanimidade, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julgou improcedente duas ações para cassar a chapa vencedora das eleições de 2018, formada pelo presidente Jair Bolsonaro e o vice-presidente, Hamilton Mourão. O tribunal julgou ações de investigação eleitoral protocoladas pela Coligação Brasil Soberano (PDT/Avante), que também disputou o pleito. As legendas alegaram que houve prática de abuso de poder econômico por supostos disparos ilegais em massa de mensagens no aplicativo WhatsApp. Pela lei, somente a propaganda paga pode ser feita nas redes sociais. Para justificar a ação, os partidos apresentaram cópia de uma matéria jornalística para embasar a acusação.

Ao julgar o caso, os ministros seguiram voto proferido pelo relator, Luis Felipe Salomão. Segundo o ministro, a coligação não apresentou provas das acusações. “A inicial veio instruída somente com essa notícia jornalística e, no curso da demanda, a autora não apresentou provas dos supostos fatos e aquelas provas que queria produzir eram impertinentes, inadequadas ou ilegais para comprovar o fato apontado na inicial”, afirmou. O entendimento foi acompanhado pelos ministros Mauro Campbell, Tarcísio Vieira, Sérgio Banhos, Edson Fachin, Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso.

Defesa: Durante o julgamento, a advogada Karina Kufa, representante do presidente, disse que não foram apresentadas provas para embasar a acusação. Segundo a advogada, em outro processo que correu na Justiça, ficou concluído que a matéria jornalística citada não se sustentava. “Temos uma situação preocupante, sem qualquer embasamento jurídico, sem qualquer prova ou indício de prova e um lapso temporal acima do que é razoável para o julgamento dessa ação”, argumentou. A advogada Karina Fidelix, represente de Mourão, afirmou que as acusações são genéticas e sem respaldo probatório.

Análise de autonomia do Banco Central é adiada na Câmara

Um acordo entre deputados da base governista e líderes de partidos da oposição adiou a análise do projeto que estabelece autonomia ao Banco Central (PLP 19/19) para quarta-feira (10), em sessão prevista para começar às 13h55. A proposta foi aprovada pelo Senado em novembro de 2020 e confere mandato de quatro anos para o presidente e diretores da autarquia federal. Esta foi a primeira proposta em votação no plenário da Câmara dos Deputados neste ano e enfrentou resistência de parlamentares contrários à matéria. Para o líder do PDT, deputado André Figueiredo (CE), o texto deveria ter sido discutido, pelo menos, durante o mês de fevereiro na Casa.

Para avançar na análise da proposta, o relator do projeto, deputado Silvio Costa Filho (Republicanos-PE), participará de discussões com deputados da oposição para avaliar sugestões de mudanças no texto. Segundo Costa Filho, a medida vai melhorar a nota do Brasil em relação aos investidores internacionais. De acordo com o parlamentar, a proposta já é discutida no Congresso há 27 anos. “Nós precisamos dar esse sinal importante ao mundo. Países como Estados Unidos, Japão, Espanha, Chile, Alemanha, Inglaterra já têm um Banco Central autônomo. É fundamental para o Brasil ganhar, cada vez mais, credibilidade internacional, para que o Banco Central não fique dependendo do Governo de plantão. É fundamental que o Banco Central passe a ter uma política de estado e não de governo.”, disse.

Proposta: De acordo com o texto, o presidente indicará os nomes, que serão sabatinados pelo Senado e, caso aprovados, assumirão os postos. Os indicados, em caso de aprovação no Senado, assumirão no primeiro dia útil do terceiro ano do mandato do presidente da República. O projeto estabelece mandatos do presidente e diretores de vigência não coincidente com o mandato de presidente da República. Diretores e o próprio presidente da autarquia, que terá natureza especial e desvinculada de qualquer ministério, não poderão ser responsabilizados pelos atos realizados no exercício de suas atribuições se eles forem de boa-fé e não tiverem dolo ou fraude.

Estados poderão solicitar ações complementares do governo federal

O Comitê de Crise para Supervisão e Monitoramento dos Impactos da Covid-19 publicou uma resolução em que prevê ações complementares de apoio aos estados no enfrentamento da pandemia. O apoio federal, quando necessário, deverá ser solicitado pelos governadores. A medida foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União, na noite desta terça-feira (9), e ocorre um dia depois do presidente Jair Bolsonaro publicar um despacho em que determina ao comitê a articulação de ações extras de apoio às unidades da Federação. O comitê foi instituído em março do ano passado e é coordenado pelo ministro-chefe da Casa Civil, Braga Netto. O colegiado conta com representantes de ministérios, empresas públicas e agências reguladoras.

Pela resolução, o governo federal poderá disponibilizar recursos humanos essenciais ao enfrentamento da pandemia, fornecer materiais e apoio logístico além de prestar assessoramento técnico às autoridades estaduais na contratação de material, pessoal e capacitação profissional. A disponibilização do apoio complementar dependerá de solicitação direta do governador, “por meio de declaração fundamentada da insuficiência e exaurimento dos meios do governo estadual em decorrência da pandemia, acompanhada de manifestação da comissão intergestores bipartite e ou resolução de gabinete de crise ou estrutura semelhante adotada para tratar do plano”.

O pedido do estado deverá delimitar a natureza exata do auxílio necessário, com proposta de ações e datas e indicação de agentes públicos que servirão como ponto de contato com a administração pública federal. O apoio federal complementar será formalizado por meio de acordo de cooperação técnica temporária. Ainda segundo a resolução, o apoio complementar veda a inclusão de qualquer previsão de transferência de recursos financeiros para os estados. As novas regras para pedido de apoio federal complementar para o combate à pandemia ocorre semanas depois do agravamento da crise sanitária na Região Norte, principalmente no estado do Amazonas e no oeste do Pará, que sofreram com a falta de oxigênio hospitalar e ainda mantém um número elevado de internações e mortes em decorrência da covid-19.

Pagamentos com cartões movimentam R$ 2 trilhões em 2020, diz Abecs

Os pagamentos feitos pelos brasileiros com cartões de crédito, débito e pré-pagos chegaram aos R$ 2 trilhões em 2020, o que corresponde a um crescimento de 8,2% na comparação com o ano anterior, segundo balanço divulgado hoje (9) pela Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs). Entre as modalidades de pagamento, o uso do cartão de débito teve desempenho acima da média em 2020, chegando a R$ 762,4 bilhões, com crescimento de 14,8%. O cartão de crédito registrou R$ 1,18 trilhão em transações, com alta de 2,6%. Já o cartão pré-pago movimentou R$ 45,3 bilhões e cresceu 107,4% no ano passado. Para a entidade, apesar da pandemia da covid-19 e de seus efeitos para o país, o resultado superou as expectativas de desempenho do setor, mostrando forte recuperação no segundo semestre.

“Tivemos um ano atípico, como a maioria dos segmentos, mas conseguimos encerrar o período com alta de mais de 8%. Apesar dos desafios, o setor mostrou sua capacidade de inovação e inclusão, ajudando consumidores e lojistas a viabilizarem suas transações com a conveniência e a segurança dos pagamentos digitais, via e-commerce, carteiras digitais, aplicativos, transações sem contato, entre outras modalidades”, analisou o presidente da Abecs, Pedro Coutinho. O balanço mostrou que ao todo foram feitas 23,3 bilhões de pagamentos com cartões ao longo do ano, 3,6% a mais do que no ano anterior. Os gastos de brasileiros no exterior caíram 60% e registraram o menor resultado em 16 anos, de US$ 3,46 bilhões (R$ 16,8 bilhões). Já as compras feitas por estrangeiros no Brasil caíram 48,3%, somando US$ 2,16 bilhões (R$ 10,6 bilhões).

De acordo com os dados, com o a adesão maior dos consumidores ao comércio online por causa da pandemia e do isolamento, houve aumento de 32,2% no ano, um movimento de R$ 435,6 bilhões no uso dos cartões na internet, em aplicativos e outros tipos de compras não presenciais. Os pagamentos por aproximação, modalidade que permite o pagamento sem contato físico com a máquina de cartão, aumentou 469,6% na comparação com 2019, atingindo R$ 41 bilhões em transações. O mais usado nessa função foi o cartão de débito, com R$ 19,5 bilhões, seguido pelo cartão de crédito, com R$ 18,8 bilhões, e pelo cartão pré-pago, com R$ 2,7 bilhões.

Vacinação em SC: 96 mil pessoas receberam a vacina contra a Covid-19 em Santa Catarina

Foto: Julio Cavalheiro / Secom

O estado aplicou, até o momento, 96.985 doses da vacina contra o novo coronavírus nos seguintes grupos prioritários: trabalhadores da saúde, pessoas idosas institucionalizadas, pessoas com deficiência institucionalizadas e população indígena. Sendo que 96.491 foram da primeira dose (D1) e 494 da segunda dose (D2). O balanço parcial de vacinação foi divulgado pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive) da Secretaria de Estado da Saúde (SES) nesta terça, 9.

>>> Confira aqui o balanço preliminar da vacinação contra a Covid-19 em SC por município 

Deste total, somando D1 e D2, 85.885 doses foram aplicadas nos trabalhadores da saúde, 6.885 em pessoas idosas institucionalizadas, 288 em pessoas com deficiência institucionalizadas e 3.927 na população indígena. Com relação a D1, o total aplicado corresponde a uma cobertura vacinal de 51,3% nos trabalhadores da saúde; 108,2% nos idosos institucionalizados; 109,5% nas pessoas com deficiência institucionalizadas e 58,1% na população indígena. Entre os municípios que mais aplicaram a segunda dose (D2) da vacina estão: Tijucas (132 doses); Laguna (94); Concórdia (61 doses); Gravatal (49) e Ponte Serrada (35).

Estado iniciou nova etapa de vacinação

Com a chegada de uma nova remessa no último domingo, 7, com 85 mil doses da vacina Coronavac/Butantan, o Estado iniciou esta semana uma nova etapa de vacinação, que contempla os idosos com 90 anos ou mais. Foram distribuídas 42.500 doses, referente à primeira dose da vacina. A expectativa é que, ao menos, 90% de todos os idosos nesta faixa etária sejam vacinados até o fim desta semana. A população de idosos em Santa Catarina com 90 anos ou mais é de 26.875 pessoas. Mesmo com o início de uma nova etapa de vacinação, a aplicação de doses nos trabalhadores da saúde e demais grupos prioritários da primeira etapa continua. O estado enviou para todos os municípios catarinenses doses suficientes para vacinar todos os idosos com 90 anos ou mais e dar continuidade à vacinação dos demais grupos.

Brasil: Casos de covid-19 chegam a quase 9,6 milhões

O número de pessoas que não resistiram à covid-19 subiu para 233.5 mil. Nas últimas 24 horas, foram registradas 1.350 mortes. Em contrapartida, 8.523.462 pessoas já se recuperaram da doença. O total de pessoas infectadas pelo coronavírus desde o início da pandemia chegou a 9.599.565. Entre ontem e hoje, foram confirmados pelas autoridades de saúde 51.486 diagnósticos positivos de covid-19. Os dados estão na atualização diária do Ministério da Saúde, divulgada na noite desta terça-feira (09). O balanço é produzido a partir das informações fornecidas pelas secretarias estaduais de saúde. Ainda há 842.583 pessoas com casos ativos em acompanhamento por profissionais de saúde.

Covid nos Estados

Na lista de estados com mais mortes, São Paulo ocupa a primeira posição (55.087), seguido por Rio de Janeiro (30.792), Minas Gerais (15990), Rio Grande do Sul (11.115) e Ceará (10.640). As Unidades da Federação com menos óbitos são Roraima (896), Acre (900), Amapá (1.086), Tocantins (1.430) e Rondônia (2.216). Em número de casos, São Paulo também lidera (1,864 milhão), seguido por Minas Gerais (780.187), Bahia (613.339), Santa Catarina (598.737) e Paraná (558.284).

Boletim/situação epidemiológica da covid 19 no Brasil/09.02.2021
Divulgação/Ministério da Saúde

SC: Estado confirma 598.737 casos, 575.215 recuperados e 6.601 mortes por Covid-19

Santa Catarina tem 598.737 casos confirmados de Covid-19, sendo que 575.215 estão recuperados e 16.921 continuam em acompanhamento. O dado foi divulgado nesta terça-feira, 9. Até esta data, 6.601 óbitos foram causados pelo coronavírus. A taxa de letalidade é de 1,1%. Houve mais 44 óbitos registrados em relação à última atualização diária. O total de confirmados aumentou 2.785, enquanto 2.255 pessoas passaram a se enquadrar nos critérios para serem consideradas recuperadas. Esses dados resultam num crescimento de 486 no número de casos ativos.

>>> Confira aqui o boletim diário desta terça-feira, 9
>>> Confira o detalhamento dos óbitos por data
>>> Saiba mais sobre as fontes e os conceitos dos dados

As 295 cidades catarinenses já têm registro de casos confirmados, e 273 registraram ao menos um óbito. A estimativa do Governo do Estado é que 281 tenham casos ativos. O local com a maior quantidade de casos é Joinville, que contabiliza 56.162 casos. Em seguida, estão Florianópolis (52.407), Blumenau (31.815), São José (23.063), Criciúma (21.372), Palhoça (17.651), Balneário Camboriú (17.399), Chapecó (17.015), Itajaí (16.571) e Brusque (16.253). A taxa de ocupação dos leitos de UTI pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Santa Catarina é de 76%. Isso significa que, dos 1.529 leitos existentes no estado, 367 estão vagos e 1.162 estão ocupados, sendo 501 por pacientes com confirmação ou suspeita de infecção por coronavírus.

Estado tem mais 3,9 mil casos e 115 mortes. Número de imunizados passa de 215 mil

A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta terça-feira (9) mais 3.901 novos casos confirmados de Covid-19 e 115 mortes. Os dados acumulados do monitoramento da mostram que o Paraná soma 570.995 diagnósticos e 10.468 mortos em decorrência da doença. Os casos divulgados são de fevereiro (3.353) e janeiro de 2021 (266) e dos seguintes meses de 2020: junho (1), julho (21), agosto (7), setembro (42), outubro (12), novembro (37) e dezembro (162).

VACINA – O Paraná vacinou 215.798 pessoas contra a Covid-19 até essa terça-feira. Ao todo, o Estado já recebeu 538.900 doses do Governo Federal. Clique AQUI  

INTERNADOS – O boletim desta terça-feira relata que 1.378 pacientes com diagnóstico confirmado estão internados. São 1.156 pacientes em leitos SUS (610 em UTI e 546 em leitos enfermaria) e 222 em leitos da rede particular (94 em UTI e 128 em enfermaria). Há outros 1.289 pacientes internados, 431 em leitos UTI e 858 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão nas redes pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2.

ÓBITOS  A secretaria estadual informa a morte de mais 115 pacientes. São 41 mulheres e 74 homens, com idades que variam de 21 a 100 anos. Os óbitos ocorreram entre 6 agosto de 2020 e 9 de fevereiro de 2021. Os pacientes que foram a óbito residiam em: Curitiba (25), Ponta Grossa (10), São José dos Pinhais (5), Araucária (4), Foz do Iguaçu (4), Cascavel (3), Medianeira (3), Andirá (2), Cambé (2), Colombo (2), Cornélio Procópio (2), Cruzeiro do Oeste (2), Guarapuava (2), Maringá (2), Nova Esperança (2), Paranavaí (2), Pato Branco (2), Pinhais (2) e Umuarama (2).

Também houve um óbito em cada um dos seguintes municípios: Almirante Tamandaré, Arapuã, Assis Chateaubriand, Campo Largo, Campo Mourão, Candói, Carlópolis, Castro, Cianorte, Esperança Nova, Francisco Beltrão, Guaíra, Ibiporã, Jandaia do Sul, Lapa, Londrina, Mamborê, Mandirituba, Marialva, Marilândia do Sul, Palmas, Paranacity, Piraquara, Porecatu, Reserva, Reserva do Iguaçu, Rio Negro, Santa Terezinha de Itaipu, São Carlos do Ivaí, São Jerônimo da Serra, São Sebastião da Amoreira, Sapopema, Sarandi, Telêmaco Borba, Tibagi, Toledo e Ubiratã.

FORA DO PARANÁ – O monitoramento da Secretaria da Saúde registra 4.289 casos de residentes de fora, com 80 pessoas que foram a óbito.

Confira o informe completo clicando AQUI.

Paraná: Educação adia retorno às aulas na rede estadual  

A Secretaria de Estado da Educação e do Esporte apresentou nesta terça-feira (9) o cronograma do início do ano letivo e as medidas que estão sendo adotadas para garantir a segurança de alunos, professores e da comunidade escolar. Entre as novidades estão o retorno presencial a partir do dia 1º de março, dentro do modelo híbrido, e um treinamento de sete dias para diretores e professores de adaptarem às mudanças da rotina. O ano letivo começará efetivamente no dia 18 com um grande reforço escolar na rede estadual de ensino, revendo conteúdos prioritários apresentados aos alunos no formato online em 2020. Esta reavaliação do aprendizado vai acontecer até o fim do mês por meio do Aula Paraná pela TV aberta, YouTube, aplicativo e Google Classroom, além das atividades impressas.

No mesmo período, entre 18 e 28 de fevereiro, as escolas vão abrir para toda a comunidade escolar, com um espaço de treinamento para profissionais da Educação e acolhimento aos pais, responsáveis e estudantes, para melhor compreensão das medidas que serão adotadas dentro das instituições de ensino durante a pandemia. A partir de 1º de março começará o modelo híbrido, com parte dos alunos nas escolas de forma presencial e os demais de casa, acompanhando as aulas de maneira remota. O modelo será iniciado já com os resultados do período das atividades diagnósticas do fim de fevereiro, ou seja, os professores vão saber quais conteúdos deverão ser reforçados e os principais pontos de atenção a serem abordados em sala de aula para garantir um maior nivelamento dos estudantes.

“Nosso plano já previa alguns dias de treinamento. Tivemos um pedido de mais de 2 mil diretores de mais alguns dias para prepararem as escolas com mais eficiência. Também temos a organização do transporte escolar nos municípios, cujo pagamento será antecipado neste mês. É um modelo seguro e com ensino moderno, com aulas híbridas e síncronas, com interação ao vivo. Consideramos que é prudente esperar até o dia 1º de março para diminuir ainda mais os riscos”, destacou o secretário estadual da Educação, Renato Feder. Nos dias 18, 19, 22 e 23 os gestores, professores, pedagogos, agentes educacionais e demais funcionários serão capacitados tanto na parte pedagógica quanto na parte sanitária, e em outros dias (20 e 27) os pais poderão visitar os colégios para conhecer a nova realidade e tirarem suas dúvidas.

Já entre os dias 24 e 26, seguindo escalonamento definido pelas escolas, os próprios alunos serão recebidos para aprender como se portar dentro da escola, como nos momentos de entrada e saída, no recreio e hora do lanche, além de serem instruídos sobre como funcionará o modelo híbrido, seu revezamento e qual procedimento cada um deverá adotar dependendo de sua própria realidade e de seu colégio. Essa atividade também ocorrerá por Meet para quem não puder comparecer presencialmente.

MODELO HÍBRIDO – Quando iniciar em março, o modelo híbrido funcionará de duas maneiras. Um deles será o síncrono, no qual um único professor dará a mesma aula tanto para os estudantes que estão em sala de aula quanto para os que estão em casa, com transmissão pelo Google Meet por meio de um notebook. Esse modelo deve começar em cerca de 850 colégios e aumentará gradualmente conforme são instalados pontos de internet rápida em mais salas de aula. Já os demais 1,3 mil colégios vão iniciar o modelo híbrido junto com o Aula Paraná. Ou seja, o estudante vai à escola presencialmente em uma semana e na outra acompanha o conteúdo de casa, pelos canais de ensino online (TV, YouTube, aplicativos), realizando atividades enviadas pelos professores. A ideia é equilibrar a disponibilidade do modelo híbrido em todas aquelas escolas que possuem conexão estável de internet. Os alunos que não têm acesso a celular ou televisão terão prioridade na aula presencial e a orientação é para que eles não entrem no sistema de revezamento. “E para colocar todo esse projeto moderno e seguro de pé temos escolas com internet de 100 Mega. São 23 mil salas de aula e aproximadamente 40 mil notebooks disponibilizados aos diretores. Essa é a garantia do modelo híbrido”, disse Feder.

ADESÃO AO MODELO – Iniciada no último dia 29 de janeiro, a adesão ao modelo híbrido pode ser comunicada às escolas de forma remota ou presencial. O termo de compromisso para o retorno presencial está disponível no site educacao.pr.gov.br e nos próprios colégios, ou seja, pais e responsáveis podem optar por imprimir, assinar e levar no colégio; imprimir, assinar, escanear e enviar para o e-mail do colégio; ou preencher diretamente na instituição de ensino. Até o momento, cerca de 60% a 70% dos pais concordaram com o modelo. A adesão poderá ser feita a qualquer momento (até com as aulas em andamento), mas para definir o revezamento inicial serão consideradas as adesões feitas até o dia 18 de fevereiro. As que forem feitas posteriormente serão adequadas para as semanas seguintes.

“Construímos essa solução com muita responsabilidade e teremos esse modelo híbrido na maioria das escolas. Enquanto isso, até março, teremos um grande reforço no aprendizado do ano passado. Haverá um grande esforço pedagógico para a assimilação dos conteúdos. A ideia é que no início do ano presencial haja um nivelamento e até o final do primeiro trimestre, em maio, a primeira Prova Paraná do ano para mensurar tudo o que foi apresentado”, destacou o diretor-geral da Secretaria da Educação, Gláucio Dias.

ESCALONAMENTO – De acordo com a nova determinação da Secretaria da Saúde, em colégios onde não há conflito de turma dos anos finais (6º ao 9º ano) do Ensino Fundamental com o Ensino Médio em um mesmo turno, o modelo híbrido será iniciado no dia 1º. Já onde existem os dois ensinos em um mesmo período, o Ensino Médio vai iniciar as atividades presenciais apenas no dia 8 de março, obedecendo ao escalonamento, com mais uma semana de ensino exclusivo no Aula Paraná.

Segundo o diretor-geral da Secretaria de Saúde, Nestor Werner Junior, o processo de retorno às aulas terá um controle muito rigoroso de todos os atores envolvidos no processo, com objetivo de garantir a segurança durante a pandemia. “Estamos trabalhando de maneira conjunta o tema, entendendo que o processo precisa de uma discussão ampla. Essa decisão precisa ser segura. Construímos as condições sanitárias para um retorno seguro para a comunidade escolar”, afirmou. Segundo resoluções da Secretaria da Saúde, será vedada, em qualquer circunstância, a realização de atividades coletivas que envolvam aglomeração ou contato físico, incluindo esportes coletivos, modalidades de luta, entre outras. De acordo com o protocolo de mitigação de riscos, a presença de casos suspeitos ou confirmados de Covid-19 na comunidade escolar ou acadêmica pode ocasionar cancelamento das atividades presenciais de forma parcial ou total, de uma turma ou mais, e, eventualmente, de toda a instituição de ensino, conforme orientação das autoridades sanitárias.

ORIENTAÇÕES – A Secretaria da Educação orienta aos alunos sem acesso a equipamentos necessários para as aulas online que retirem o kit pedagógico impresso com as trilhas de aprendizagem nas escolas nos dias 18 e 19, incluindo os novos estudantes da rede nesse perfil. Até o início da próxima semana, todos os novos alunos da rede vão receber login e senha para acessar os conteúdos dos aplicativos, bem como um tutorial de como usar as plataformas. O acesso 3G e 4G de internet, a exemplo do ano passado, será fornecido gratuitamente pelo governo do Paraná.

ATIVIDADES DIAGNÓSTICAS – Os conteúdos a serem abordados no período inicial são os que apresentaram mais dificuldades aos estudantes em 2020, com base nos dados da média de 20 milhões de lições de casa semanais desenvolvidas ao longo do ano passado. Os resultados dessas atividades, divididos por séries, disciplinas e turmas, serão apresentados aos professores até o dia 28 de fevereiro. Essas atividades também servirão de base para uma avaliação diagnóstica em março nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, a ser aplicada nas formas online e impressa, além de compor a Prova Paraná de maio, que avaliará o aprendizado do primeiro trimestre com todas as disciplinas.

CAPACITAÇÃO – No próximo dia 18 acontecerá o treinamento do protocolo de biossegurança, com as medidas de prevenção necessárias para o bom andamento das atividades, destinado aos brigadistas de cada escola. Eles, então, vão treinar professores e demais funcionários dos colégios no dia 19. Nos dias 22 e 23, as oficinas vão abordar as particularidades do modelo híbrido, uso dos equipamentos, ferramentas e dinâmica das aulas. Os professores já serão introduzidos aos temas e apresentados aos novos cenários nos dias 11 e 12, durante os dias de estudo e planejamento.

TRANSPORTE – Em parceria com os municípios, a Secretaria da Educação está organizando o transporte escolar para atender todos os estudantes. Em localidades onde a prefeitura não estiver fornecendo o serviço e o aluno não tiver condução própria para ir ao colégio, ele ficará exclusivamente no modelo híbrido online durante esse período. Nas escolas com o híbrido atrelado ao Aula Paraná, o estudante terá as mesmas opções de 2020 e utilizará as que se encaixarem com sua realidade: TV, YouTube, aplicativos e kit pedagógico impresso. O Estado aplica anualmente cerca de R$ 120 milhões em transporte escolar para apoiar os municípios.

Sonda dos Emirados Árabes Unidos chega à órbita de Marte

Os Emirados Árabes Unidos anunciaram que sua primeira missão a Marte chegou ao planeta vermelho e entrou em órbita. A sonda Hope foi lançada ao espaço em julho de 2020 pelo foguete H2A do Japão, a partir do Centro Espacial de Tanegashima, na região sudoeste do Japão. Os Emirados desenvolveram o equipamento em cooperação com universidades americanas. Nessa terça-feira (9), cerca de 200 pessoas, incluindo autoridades do governo, juntaram-se em um local especial em Dubai, a maior cidade dos Emirados Árabes, para observar, em uma grande tela, as operações do centro espacial do país.

Pouco depois das 20h, hora local, ouviram-se gritos quando foi anunciado que a nave espacial havia entrado em órbita. A sonda vai coletar dados sobre a atmosfera de Marte. Esta é a primeira missão de um país do Oriente Médio ao planeta vermelho. Os Emirados Árabes Unidos promoveram o desenvolvimento urbano utilizando receitas provenientes do petróleo. Agora, o país visa a estimular novas indústrias, desenvolvendo tecnologias relacionadas ao espaço.

Polícia de Myanmar dispara contra manifestantes e quatro ficam feridos

Policiais e manifestantes entraram em confronto em Myanmar nessa terça-feira (9), no dia mais violento de protestos contra o golpe militar que derrubou a líder Aung San Suu Kyi, eleita em novembro. Um médico disse que uma mulher provavelmente não sobreviveria a um tiro na cabeça. Mais três pessoas estavam sendo tratadas por ferimentos de supostas balas de borracha, depois que a polícia disparou tiros, principalmente para o ar, e usou canhões de água para tentar afastar os manifestantes na capital Naypyitaw. A televisão estatal informou que policiais ficaram feridos durante as tentativas de dispersar os manifestantes o primeiro reconhecimento dos protestos ocorridos no país.

Os incidentes marcaram o primeiro episódio de violência desde que os militares, liderados pelo chefe do Exército, general Min Aung Hlaing, derrubaram o governo de Suu Kyi, em 1º de fevereiro, e a detiveram juntamente com outros políticos da Liga Nacional para a Democracia (NLD). Os militares alegaram que a NLD venceu por fraude – uma acusação rejeitada pelo comitê eleitoral e pelos governos ocidentais. Na noite de ontem, a polícia de Myanmar invadiu a sede da NLD em Yangon, disseram dois parlamentares eleitos do partido. A operação foi realizada por cerca de uma dezena de policiais, que invadiram o prédio na capital comercial depois de escurecer, segundo eles. A Organização das Nações Unidas (ONU) pediu às forças de segurança de Myanmar que respeitem o direito das pessoas de protestar pacificamente. “O uso de força desproporcional contra os manifestantes é inaceitável”, disse Ola Almgren, representante da ONU no país.

Senado inicia sessão de julgamento de novo impeachment de Trump

Aprovado por deputados no dia 13 de janeiro deste ano, o segundo processo de impeachment do ex-presidente Donald Trump teve início hoje (9) no Senado norte-americano. Acusado na Câmara por “incitação à insurreição” e de “grandes crimes e contravenções” no Senado, Trump passa por um processo de julgamento após manifestações violentas terem tomado a praça do Capitólio em Washington., capital dos Estados Unidos, em 6 de janeiro deste ano. Segundo políticos democratas que atuam como promotores do caso, o agora ex-presidente teria incitado apoiadores a lutar contra a proclamação do resultado das eleições, que ocorreram em novembro de 2020.

Impedido pela Câmara: Para que o impeachment seja novamente aplicado ao presidente, é necessária maioria absoluta de dois terços dos senadores. Para tanto, 17 senadores republicanos e todos os 48 democratas devem votar a favor do novo impedimento. Caso seja considerado culpado das acusações, Trump poderá ter os direitos políticos cassados. Os senadores ainda discutirão detalhes e apresentarão argumentos para as sanções. Trump é o único político da história americana a passar duas vezes pelo processo de impedimento. A sessão não deve decidir hoje o destino do ex-presidente, já que haverá espaço para políticos de ambos os partidos argumentarem sobre o caso. A manifestação do dia 6 de janeiro de 2021 deixou cinco mortos, entre eles um policial. No protesto, 170 agentes de segurança, tanto nacionais quanto locais, ficaram feridos.

Mega-Sena sorteia hoje prêmio acumulado de R$ 7,5 milhões

A Mega-Sena sorteia nesta quarta-feira (10) um prêmio acumulado de R$ 7,5 milhões. As seis dezenas do concurso 2.343 será realizado, a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço Loterias Caixa, localizado no Terminal Rodoviário do Tietê, na cidade de São Paulo. As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pelo portal Loterias Caixa e aplicativo Loterias Caixa, disponível para usuários das plataformas iOS e Android. De acordo com a Caixa, caso apenas um apostador leve o prêmio principal e aplique o valor na poupança, receberá R$ 8,6 mil de rendimento no primeiro mês. O valor da aposta simples, com seis dezenas marcadas, custa R$ 4,50.

JOGOS DO BRASILEIRÃO – SÉRIE A

Quarta-feira, 10 de fevereiro

Internacional x Sport, às 19h00, no estádio Beira Rio, em Porto Alegre – Premiere

Fortaleza x Vasco, às 19h15, na Arena Castelão, em Fortaleza – Premiere

São Paulo x Ceará, às 21h00, no estádio do Morumbi, em São Paulo – Premiere

Fluminense x Atlético-MG, às 21h30, no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro – Globo e Premiere

Corinthians x Athletico Paranaense, às 21h30, na Neo Química Arena, em São Paulo – Globo

Em razão da participação no Mundial de Clubes da Fifa, no Qatar, o Palmeiras só jogará diante do Coritiba pela 35ª rodada na quarta-feira dia 17 de fevereiro.

Fonte: Agência Nacional/EBC – Agências de Notícias dos estados de SC e Paraná.