Balança comercial tem superávit de US$ 9,035 bi em julho
A balança comercial – diferença entre exportações e importações – fechou julho com superávit de US$ 9,035 bilhões, divulgou nesta terça-feira (1º) o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). O resultado é o melhor para meses de julho e representa alta de 68,7% em relação ao mesmo mês do ano passado, pelo critério da média diária. Com o resultado de julho, a balança comercial encerrou os sete primeiros meses do ano com superávit acumulado de US$ 54,1 bilhões, resultado recorde para o período desde o início da série histórica, em 1989.
Em relação ao resultado mensal, o recorde ocorreu apesar de tanto as exportações como as importações terem caído em julho. No mês passado, o Brasil vendeu US$ 29,062 bilhões para o exterior, queda de 2,6% em relação ao mesmo mês de 2022 pelo critério da média diária. As compras do exterior somaram US$ 20,027 bilhões, recuo de 18,2% pelo mesmo critério. Do lado das exportações, a queda das commodities (bens primários com cotação internacional) foi a principal responsável pela retração.
Após baterem recorde no primeiro semestre do ano passado, após o início da guerra entre Rússia e Ucrânia, as commodities recuaram nos últimos meses, provocando a retração nas vendas externas. A safra recorde de grãos contribuiu para segurar a queda nas exportações. No mês passado, o volume de mercadorias exportadas subiu 14,1%, enquanto os preços caíram 14,2% em média na comparação com o mesmo mês do ano passado. Nas importações, a quantidade comprada caiu 2,7%, mas os preços médios recuaram 14,8%.
Tesouro começa a vender títulos voltados para a educação
Comprar títulos públicos por vários anos para financiar a educação dos filhos quando eles chegarem à universidade. Essa meta agora é possível com o Tesouro Educa+, título do Tesouro Direto que começou a ser vendido nesta terça-feira (1º). O papel foi lançado numa solenidade na B3, a bolsa de valores brasileira, com a presença do Secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron. O instrumento permite que o comprador conquiste uma renda complementar para custear estudos. O papel não está disponível apenas a pais que querem educar os filhos e pode ser comprados por pessoas de qualquer idade que pretendem fazer um curso no médio prazo, como especializações, mestrados e doutorados.
A partir de R$ 30, o investidor pode comprar os títulos do Educa+. O valor investido será devolvido em 60 prestações mensais, tempo equivalente à maioria dos cursos superiores. O dinheiro será corrigido pela inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e uma taxa de juros real (acima da inflação). O investidor poderá escolher os títulos disponíveis conforme o ano de vencimento. Inicialmente, serão oferecidos 16 títulos, com as devoluções tendo início em 2026 e indo até 2041. Como são corrigidos pelo IPCA, os papéis são protegidos da inflação.
Resgate: O comprador que quiser se desfazer do Tesouro Educa+ precisará esperar 60 dias antes de vender os títulos. No entanto, é necessário estar atento porque os papéis terão preços de mercado e o investidor poderá perder dinheiro se vender antes do vencimento. Quem comprar o Educa+ e mantiver os papéis até a data do vencimento será isento da taxa de custódia da B3 (0,1% a cada semestre), desde que esteja dentro do limite de até quatro salários mínimos de renda mensal.
Quem resgatar os títulos antecipadamente antes de sete anos pagará taxa sobre o valor de resgate de 0,5% ao ano. Entre 7 e 14 anos de carregamento do papel, a taxa cobrada será de 0,20% ao ano. Acima de 14 anos, 0,1% ao ano. O vencimento do título só ocorre após o final das 60 parcelas mensais de pagamentos.
O Tesouro Educa+ foi inspirado em estudos dos professores Robert Merton, Prêmio Nobel Economia 1997, e Arun Muralidhar. Ambos introduziram o conceito de produtos financeiros acessíveis a qualquer pessoa que facilitam a poupança para um planejamento educacional. Pela ideia dos economistas, cabe ao próprio investidor escolher a quantidade de ativos que deseja comprar, com taxas de retorno competitivas, de baixo custo e baixo risco. Muralidhar acompanhou o lançamento do título público na B3.
Etapas: O Educa+ marca a segunda etapa do lançamento de papéis voltados a investimentos específicos dentro do Programa Tesouro Direto. Em janeiro, o governo lançou o Tesouro Renda+, que permite o financiamento da aposentadoria complementar. Em pouco mais de seis meses, o papel tem 52 mil investidores e mais de R$ 1 bilhão em volume aplicado. Em abril, o secretário do Tesouro, Rogério Ceron, tinha anunciado a intenção de lançar, no segundo semestre, um papel voltado à educação. Na ocasião, Ceron informou que o Tesouro pretende permitir que os títulos do Tesouro Direto sejam usados como garantia em aluguéis e financiamentos.
Dólar sobe e aproxima-se de R$ 4,80 na véspera do Copom
Influenciado por dados ruins da economia chinesa, o mercado financeiro teve um dia tenso na véspera da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC). O dólar aproximou-se de R$ 4,80 e fechou no maior valor em quase duas semanas. A bolsa de valores caiu pela primeira vez, após duas altas consecutivas. O dólar comercial encerrou esta terça-feira (1º) vendido a R$ 4,79, com alta de R$ 0,06 (+1,27%). A cotação subiu durante toda a sessão. Na máxima do dia, por volta das 15h30, chegou a R$ 4,80.
A moeda norte-americana está no maior valor desde 20 de julho. Apesar de iniciar agosto em alta, a divisa caiu 1,25% em julho e acumula queda de 9,28% em 2023. No mercado de ações, o dia foi marcado por prejuízos. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 121.248 pontos, com recuo de 0,57%. O indicador chegou a cair 1,47% por volta das 13h10, mas reduziu as perdas durante a tarde.
A divulgação de que a indústria chinesa teve, em julho, a primeira queda mensal desde abril trouxe nervosismo ao mercado financeiro. Mesmo com as notícias de estímulo à segunda maior economia do planeta, o pessimismo dominou os investidores, afetando países emergentes que vendem commodities (bens primários com cotação internacional) à China. No Brasil, o mercado financeiro continua à espera da decisão do Copom, que nesta quarta-feira (2) deverá reduzir a Taxa Selic (juros básicos da economia) pela primeira vez em três anos. Segundo a edição mais recente do boletim Focus, pesquisa semanal com analistas de mercado, a taxa básica deverá cair 0,25 ponto percentual, para 13,5% ao ano.
Operação da PF prende ‘hacker da Vaza Jato’ e faz buscas em endereços de Carla Zambelli
A Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira (2/8), a Operação 3FA com o objetivo de esclarecer a atuação de indivíduos na invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e na inserção de documentos e alvarás de soltura falsos no Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP). Estão sendo cumpridos dois mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva no estado de São Paulo e três mandados de busca e apreensão no Distrito Federal, além de análise do material apreendido.
As ações ocorrem no escopo de inquérito policial instaurado para apurar a invasão ao sistema do CNJ, que tramitou perante a Justiça Federal, mas teve declínio de competência para o Supremo Tribunal Federal em razão do surgimento de indícios de possível envolvimento de pessoa com prerrogativa de foro. Os crimes apurados ocorreram entre os dias 4 e 6 de janeiro de 2023, quando teriam sido inseridos no sistema do CNJ e, possivelmente, de outros tribunais do Brasil, 11 alvarás de soltura de indivíduos presos por motivos diversos e um mandado de prisão falso em desfavor do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.
As inserções fraudulentas ocorreram após invasão criminosa aos sistemas em questão, com a utilização de credenciais falsas obtidas de forma ilícita, conduta mediante a qual o(s) criminoso(s) passaram a ter controle remoto dos sistemas. Os fatos investigados configuram, em tese, os crimes de invasão de dispositivo informático e falsidade ideológica.
A PF também cumpre mandados de busca e apreensão contra a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), no apartamento e no gabinete. A operação foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. O hacker Walter Delgatti foi preso na operação desta manhã. Delgatti já havia sido preso em julho de 2019, durante a Operação Spoofing, que desarticulou uma “organização criminosa que praticava crimes cibernéticos”, segundo a Polícia Federal.
O nome da “Operação 3FA” é uma referência à autenticação de dois fatores (2FA), método de segurança de gerenciamento de identidade e acesso que exige duas formas de identificação para acessar recursos e dados, sendo que, tendo os investigados violado o sistema, foi necessária a atuação do Estado (PF, MPF e Judiciário), que atuou na repressão à conduta criminosa e na prevenção a novas ações semelhantes.
Sobe para 14 total de vítimas mortas na Operação Escudo no Guarujá
O total de vítimas mortas durante a Operação Escudo, no Guarujá, litoral paulista, subiu para 14, nesta terça-feira (1º). Em nota, a Secretaria da Segurança Pública destaca que a operação continua “em curso”, apesar das denúncias de violência policial em torno do caso. A secretaria afirma que as vítimas “morreram ao entrarem em confronto com as forças de segurança desde o início da operação”. Ontem a pasta já havia dito que daria seguimento à operação e o governador de São Paulo, Tarcísio Freitas, negou que a polícia tenha cometido excessos.
O governo estadual tem recebido críticas e sido questionado por conta da operação, que foi deflagrada após o assassinato do policial Patrick Bastos Reis, soldado das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota), na última quinta-feira (27). No mesmo dia, um homem de 28 anos de idade, suspeito de ser o autor do crime, foi preso. Oficialmente, a Operação Escudo tem por objetivo o combate ao narcotráfico e prendeu, até o momento, 32 pessoas. Diversas entidades têm levantado dúvidas sobre a atuação dos agentes das forças de segurança, apontando abusos de autoridade.
Uma comissão formada pela Ouvidoria das Polícias do Estado de São Paulo, pela Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e pelo Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe) se deslocou ao Guarujá, para apurar se houve ou não excessos por parte dos policiais. O grupo irá ouvir familiares das vítimas e, eventualmente, outras pessoas que possam ter sido alvo de arbitrariedades praticadas pelos policiais.
Segundo o ouvidor da Polícia, Claudio Silva, organizações de defesa dos direitos humanos têm recebido inúmeros relatos de brutalidade policial, relacionados à Operação Escudo. Silva comentou que a região da Baixada Santista já tem convivido, há algum tempo, com a truculência dos agentes da polícia. O Ministério Público de São Paulo designou, ontem, três promotores da região para investigar a atuação da Polícia Militar no âmbito da Operação Escudo. Os nomes foram indicados pelo procurador-geral de Justiça, Mario Sarrubbo.
Abin produziu 33 alertas sobre atos golpistas entre 2 e 8 de janeiro
Entre os dias 2 e 8 de janeiro deste ano, já sob a gestão do atual governo, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) produziu 33 alertas de inteligência sobre o movimento golpista que pregava um golpe militar no Brasil. A informação é do ex-diretor-adjunto da Abin Saulo Moura da Cunha, que prestou depoimento nesta terça-feira (1º) à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apura os atos que causaram a invasão dos prédios dos Três Poderes, em Brasília. O ex-diretor da Abin explicou que até o dia 5 de janeiro a Agência avaliava que o ato golpista teria pouca adesão, uma vez que o órgão foi informado da chegada de 43 ônibus em Brasília. “43 ônibus é, efetivamente, um contingente grande, mas não um contingente imenso”, justificou. Saulo Moura da Cunha acrescentou que não recebeu nenhuma informação da Polícia Rodoviária Federal sobre movimentações atípicas no período, apenas da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT).
O ex-diretor da Abin afirmou que a avaliação sobre o risco do ato convocado para Brasília se alterou entre os dias 6 e 7 de janeiro, quando a ANTT informou sobre a chegada de mais 105 ônibus. “Na tarde do dia 7, os órgãos de segurança do GDF (Governo do Distrito Federal) e alguns órgãos do governo federal já tinham ideia de que teríamos uma manifestação com grande número de pessoas”, destacou. Saulo acrescentou que a partir das 8h do dia 8 de janeiro começou a informar o então ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Gonçalves Dias, sobre todos os alertas da Abin. O GSI é a pasta responsável pela segurança presidencial. Já por volta da 13h, pouco antes dos manifestantes saírem do Quartel General (QG) de Brasília com destino a Esplanada, o ex-diretor da Abin disse que se convenceu, com as informações que recebia, de que haveria atos violentos.
“Nós recebemos informação de que havia entre os manifestantes chamamentos para invasão de prédios”, contou o ex-diretor da Abin. Em seguida, Saulo ligou, por volta de 13h30, para o ex-ministro Dias. “Eu falo: general, nós temos a impressão, temos já certa convicção – nesse momento a marcha se deslocava, não tinha rompido nenhuma barreira – de que as sedes dos Poderes serão invadidas ou, pelo menos, haverá uma ação violenta”, revelou o ex-diretor da Abin. Ele disse que Dias respondeu apenas que eles “teriam problemas”. A relatora da CPMI, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), lembrou que, em depoimento, o ex-ministro Gonçalves Dias disse que foi informado por auxiliares, incluindo o número 2 da pasta, o ex-secretário-executivo do GSI general Carlos Penteado, de que a situação estava tranquila. Segundo depoimento do ex-ministro Dias, apenas após a ligação de Saulo foi que ele tomou noção da dimensão do problema.
“Pode-se pensar que ele sofreu uma obstrução de informação? Que teve uma sabotagem e que ele não teve conhecimento para (tomar) providências?”, questionou a relatora Eliziane. O ex-diretor da Abin disse que não sabe se houve sabotagem, mas destacou que havia uma pessoa responsável do GSI recebendo essas informações da Agência sobre os alertas. “Se ele recebeu essas informações da sua equipe do GSI (de que não havia gravidade na situação), elas divergem das informações da Abin e os fatos comprovam que a Abin estava no caminho correto”, respondeu. A relatora Eliziane Gama destacou que o general Gonçalves Dias, ex-ministro do GSI, ainda deve ser ouvido pela CPMI para esclarecer os fatos.
Repercussão: A oposição tomou o depoimento como uma confirmação da omissão do governo federal diante dos alertas da Abin. “O general G. Dias sabia de tudo, mas pelas evidências coletadas até agora, nada fez para impedir ou dificultar a ação daqueles que invadiram o Palácio do Planalto, bem como os demais palácios públicos. Hoje tivemos um depoimento que começa a revelar um nível de omissão intencional que pode ser caracterizado como crime”, opinou o senador Marco Rogério (PL-RO).
A tese da oposição foi rebatida pela deputada federal Jandira Fegali (PCdoB-RJ). A parlamentar argumentou que quem faz policiamento ostensivo é a Polícia Militar. “Tem provas, documentos e ofícios do ministro Flávio Dino demandando o governador, a Polícia Militar do DF e a Secretaria de Segurança para agirem, para que não houvesse o que aconteceu. Até chegar ao Palácio do Planalto quem faz a segurança é a Polícia Militar. Depois que tá ali 4 mil pessoas contra a guarda presidencial não tem como segurar, tem que segurar antes”, afirmou a deputada fluminense.
PM: Segundo a senadora Eliziane, há documentos da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) dizendo que a instituição não recebeu os alertas da Abin sobre riscos de manifestações violentas em Brasília. O ex-Abin rebateu que todos os alertas são enviados a um grupo em que há representante da PMDF. “Se a Polícia Militar diz que não recebeu, é porque o servidor que estava lá disse que não recebeu. Agora, todos os órgãos que ali estão teriam obrigação de tomarem conhecimento daquelas informações”, destacou o depoente.
Adulteração de relatórios: Um dos fatos que motivou o depoimento desta terça-feira na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) foi a acusação de que a Abin teria adulterado relatórios produzidos pela instituição. Saulo da Cunha defendeu que nada foi adulterado. Segundo ele, foi criada uma nova planilha com a lista de quem recebeu os alertas da Abin porque o ex-ministro Gonçalves Dias pediu para retirar ele como destinatário oficial dos alertas.
“O ministro determinou que fosse retirado o nome dele dali porque ele não era o destinatário oficial daquelas mensagens, que ali fossem mantidas apenas as mensagens encaminhadas para os grupos de WhatsApp. Ele determinou que fosse feito, eu obedeci a ordem”, explicou.
Para a relatora da CMPI, o ex-diretor da Abin não poderia ter criado uma nova planilha. “O senhor retirou o envio ao ministro G. Dias a pedido dele, ou seja, o senhor atendeu a uma ordem absurda do ministro do GSI?”, questionou Eliziane. Segundo sustentou Saulo, a Lei da Abin permite essa alteração. “A ordem não é ilegal porque o art. 9º-A diz que é ele (o ministro) quem determina quais informações serão encaminhadas”, explicou.
CPMI promete ir ao STF se Dino não liberar imagens de 8 de janeiro
O presidente da comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) que investiga os atos golpistas de 8 de janeiro, deputado federal Arthur Maia (União-BA), prometeu recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) caso o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, não libere, em até 48 horas, as imagens internas do Palácio da Justiça no dia 8 de janeiro. Dino não forneceu as imagens alegando que elas eram objeto de inquérito da Polícia Federal (PF) ainda em sigilo.
“Se eu aceitar passivamente que o ministro pode se negar a dar conhecimento à CPI de um documento que a CPI requereu, obviamente isso prevalecerá para todos e quaisquer outros alvos de requerimentos desta CPMI”, justificou o presidente da CMPI. A comissão aprovou requerimento para ter acesso às imagens internas do Ministério da Justiça no dia 8 de janeiro. A solicitação atende a um pedido da oposição, que tenta emplacar a tese de que houve omissão do governo federal no dia da invasão às sedes dos Três Poderes.
O deputado federal Rubens Pereira Júnior (PT-MA) saiu em defesa do ministro da Justiça e Segurança Pública. O parlamentar disse que falou com o ministro e que, no entendimento dele, apenas a Polícia Federal, e não o ministro Flávio Dino, é que poderia decidir se a liberação das imagens compromete, ou não, a investigação em andamento. A negativa de Dino gerou protestos da oposição. O senador Esperidião Amim (PP-SC) argumentou que a comissão não deve solicitar as imagens à Polícia Federal. “Nós não temos que pedir para a Polícia Federal. O dono do prédio é o Ministério da Justiça, onde ocorreram fatos que até agora não se conhecem. Não tem nada a ver com inquérito”, argumentou o parlamentar.
STF segue “firme e vigilante” em defesa da democracia, diz Rosa Weber
A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, disse ontem (1º), em discurso de abertura dos trabalhos no segundo semestre, que a Corte seguirá “firme, vigilante e resiliente” na defesa da democracia. Ela voltou a citar o 8 de janeiro, chamado por ela de dia da infâmia, reafirmando que as instituições saíram mais robustas do episódio. Na data, vândalos invadiram e depredaram a sede do STF, o Congresso e o Palácio do Planalto.
“As instituições sobrepairam aos indivíduos que as compõem. Elas é que importam. As instituições democráticas brasileiras saíram fortalecidas do dia 8 de janeiro último, o dia da infâmia. Não esquecermos jamais, para que não mais se repita e para que sirva de alerta de que a democracia, que restou inacabada, seja cultivada e regada diariamente com o diálogo, o debate acalorado de ideia, a defesa de ideias divergentes, mas sempre com respeito mútuo, para que ela, a democracia, continue inabalável”, disse a ministra.
No discurso, ela citou iniciativas executadas por ela durante o recesso de julho, mês em que visitou unidades prisionais e tribunais de Justiça em cinco capitais. A ministra também destacou atividades na Amazônia, em que promoveu o lançamento de uma versão da Constituição na língua nheengatu, considerada língua geral da Amazônia, tendo como origem o tupi antigo.
STF proíbe tese de legítima defesa da honra em casos de feminicídio
Por unanimidade, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, nesta terça-feira (1°), proibir o uso da tese de legítima defesa da honra para justificar a absolvição de condenados por feminicídio. Com a decisão do Supremo, advogados de réus não poderão usar o argumento para pedir absolvição pelo Tribunal do Júri. Além disso, os resultados de julgamentos que se basearam na tese poderão ser anulados.
A Corte julgou uma ação protocolada pelo PDT em 2021 para impedir a absolvição de homens acusados de homicídio contra mulheres com base no argumento de que o crime teria sido cometido por razões emocionais, como uma traição conjugal. A maioria de votos contra a tese foi formada na sessão de 30 de junho, antes do recesso do mês de julho na Corte. Na ocasião, os ministros Dias Toffoli, André Mendonça, Nunes Marques, Edson Fachin, Luiz Fux, Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes se manifestaram contra a tese. Na sessão de hoje, as ministras Cármen Lúcia e Rosa Weber proferiram os dois últimos votos sobre a questão.
Cármen Lúcia disse que o Supremo está retirando do ordenamento jurídico uma tese que aceita a morte de mulheres sem qualquer punição. “Nós estamos falando de dignidade humana, de uma sociedade que ainda é machista, sexista, misógina e mata mulheres apenas porque elas querem ser o que elas são, mulheres, donas de suas vidas”, afirmou. A presidente do Supremo, Rosa Weber, lembrou ainda que leis brasileiras já tutelaram a castidade feminina e os bens da mulher, como o Código Civil de 1916. Pela legislação civil, as mulheres perdiam a capacidade civil plena ao casarem, cabendo ao marido administrar tanto os bens do casal como os particulares da esposa. Somente mediante autorização do marido, as mulheres poderiam exercer a atividade profissional”, disse a ministra.
Moraes diz que TSE combaterá novas modalidades de abusos nas eleições
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, disse nesta terça-feira (1°) que a Justiça Eleitoral vai avançar no combate às novas modalidades de abusos de poder econômico e político nas eleições.
Moraes fez breve discurso durante a abertura dos trabalhos do segundo semestre no TSE e ressaltou a preparação das eleições municipais de 2024. “A Justiça Eleitoral vem se pautando por seguir os seus precedentes e avançar nos precedentes. Avançar no sentido de se modernizar para que possa coibir as novas modalidades de fraudes, as novas modalidades de abuso de poder econômico e as novas modalidades de abuso de poder político”, afirmou.
Bolsonaro: Mais cedo, o TSE publicou o acórdão da decisão que condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro à inelegibilidade pelo período de oito anos. A decisão foi proferida no dia 30 de junho. Com a publicação do acórdão, a defesa de Bolsonaro poderá entrar com recursos para tentar questionar trechos da decisão.
Presidente diz que vai escolher novo PGR com “mais critério”
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta terça-feira (1°), que a escolha do novo procurador-geral da República será feita “com mais critério”. Para o presidente, o cargo deve ser ocupado por “alguém que goste do Brasil, alguém que não faça denúncia falsa”. Em setembro, termina o mandato de Augusto Aras à frente da Procuradoria-Geral da República (PGR) e a indicação do novo nome cabe ao presidente do país. “Eu vou escolher a pessoa que eu achar que é a melhor para os interesses do Brasil, se der errado, paciência, mas eu vou tentar escolher o melhor”, disse, durante o programa semanal Conversa com o Presidente, transmitido pelo Canal Gov.
“Eu vou escolher com mais critério, com mais pente fino, para não cometer um erro. Eu não quero escolher alguém que seja amigo do Lula, eu quero escolher alguém que seja amigo desse país, alguém que goste do Brasil, alguém que não faça denúncia falsa, alguém que não levante falso sobre o outro. Quem denuncia uma denúncia falsa e depois não prova deveria pagar as custas do processo porque assim a gente consegue fazer as pessoas serem mais honestas e decentes nas suas decisões”, acrescentou o presidente.
Lula disse que sempre teve “o mais profundo respeito pelo Ministério Público”, mas que a atuação do órgão na Operação Lava Jato o fez perder a confiança. No âmbito da operação, Lula foi investigado, condenado e preso, em abril de 2018. Em março do ano passado, o Supremo Tribunal Federal anulou as condenações ao entender que a 13ª Vara Federal em Curitiba (PR), sob comando do ex-juiz Sergio Moro, não tinha competência legal para julgar as acusações. Hoje, Lula citou a atuação do então chefe da força-tarefa em Curitiba, o ex-procurador Deltan Dallagnol, e disse que as decisões da Lava Jato visavam um projeto de poder e levaram à eleição do ex-presidente Jair Bolsonaro.
“Era uma das instituições que eu idolatrava nesse país. Depois dessa quadrilha que o Dallagnol montou, eu perdi muita confiança. Eu perdi porque é um bando de aloprado, que acharam que poderiam tomar o poder, estavam atacando todo mundo ao mesmo tempo, atacando o governo, o Poder Executivo, o Legislativo, a suprema corte. Eles fizeram a sociedade brasileira refém durante muito tempo”, disse Lula. “Eu acho que, mais grave do que a própria lei, foi o fato de que a sociedade brasileira ou uma grande parcela dela foi cooptada pela mentira. Se estabeleceu uma espécie de pacto, as quadrilhas, seja o Ministério Público, seja o juiz Moro, eles convenceram a sociedade de que tal coisa era verdade e a sociedade embarcou através do meio de comunicação”, argumentou o presidente na conversa desta terça-feira com o jornalista Marcos Uchôa.
Para Lula, muitas personalidades e empresas importantes para o país foram destruídas. “Você poderia punir o diretor da empresa, mas não pune a empresa. Você causar quase 4 milhões de desempregos nesse país, quase que aniquilar a indústria de engenharia, a indústria de óleo e gás, em benefício de quem? Não foi do povo brasileiro. O resultado disso foi o maluco beleza [Jair Bolsonaro] que governou esse país durante quatro anos, o resultado disso foi o fascismo nesse país”, afirmou.
Lista tríplice: O presidente destacou que ainda fará muitas conversas antes da escolha. “Vou ouvir muita gente, vou atrás de informações de pessoas que eu penso, vou discutir se é homem ou se é mulher, se é negro, se é branco, tudo isso é um problema meu, que está dentro da minha cabeça. E quando eu tiver o nome, eu indico”, disse. No mês passado, a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) definiu a lista tríplice que será enviada ao presidente para indicação ao cargo de procurador-geral da República. Apesar da mobilização dos procuradores, Lula já afirmou que não vai seguir, necessariamente, as sugestões de nomes para a sucessão na procuradoria, como fez em seus dois primeiros governos.
De acordo com a Constituição, o presidente da República não é obrigado a seguir a lista da associação e pode escolher qualquer um dos subprocuradores em atividade para o comando do órgão. A candidata mais votada foi a subprocuradora Luiza Frischeisen, seguida de Mário Bonsaglia. Os dois já figuraram em listas anteriores. Em terceiro ficou José Adonis Callou, ex-coordenador da Operação Lava Jato na PGR. A lista tríplice foi criada em 2001 e é defendida pelos procuradores como um dos principais instrumentos de autonomia da carreira. Entre 2003 e 2017, durante os governos Lula e Dilma, o procurador-geral da República nomeado foi o mais votado na lista tríplice.
Em 2017, o ex-presidente Michel Temer indicou a procuradora Raquel Dodge, que, na ocasião, foi a segunda colocada na votação. Em 2019, Jair Bolsonaro não seguiu a lista e indicou Augusto Aras, que foi reconduzido ao cargo dois anos depois. Após indicação do presidente da República, o procurador-geral é sabatinado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e precisa ter o nome aprovado pelo plenário da Casa. Em seguida, a posse é marcada pela Procuradoria-Geral da República.
Ar seco deixa quase todo o Brasil com baixa umidade do ar
Um grande sistema de alta pressão atmosférica atua sobre o Brasil, deixando o ar seco e inibindo a formação de grandes nuvens em quase todo o país. A baixa umidade do ar impede a ocorrência de chuva. Nuvens de chuva crescem pela faixa litorânea do Nordeste e em algumas áreas da Região Norte. Além do Brasil, este sistema de alta pressão atmosférica atua sobre a Bolívia, Paraguai, Uruguai e sobre o centro-norte da Argentina.
Previsão do tempo para o Brasil para 02/08/2023 – quarta-feira
Região Sul: Uma massa de ar seco atua sobre o Sul do Brasil, deixando toda a Região com poucas nuvens. Não há condições para chuva. A temperatura está em elevação e a tarde será quente. O dia amanhece um pouco frio e com condições de nevoeiro na Grande Curitiba e no Vale do Itajaí.
Região Sudeste: O ar seco predomina no Sudeste do Brasil. Quase toda a Região tem um dia ensolarado e sem condições para chuva. Algumas nuvens crescem pelo litoral de São Paulo, no norte do Rio De Janeiro, no Espírito Santo, no centro, leste e norte de Minas Gerais, mas não provocam chuva. O interior de São Paulo, o centro-oeste e o noroeste de Minas Gerais devem registrar níveis de umidade entre 21% e 30% nas horas mais quentes do dia. O dia amanhece frio no Sudeste, mas a tarde é quente. Há condições para nevoeiro ao amanhecer no leste de São Paulo.
Região Centro-Oeste: Por enquanto não há mudanças no tempo na Região Centro-Oeste. Uma grade massa de ar seco influencia a Região e deixa a umidade do ar muito abaixo do recomendado para o conforto humano. Toda a Região tem um dia com muito sol, calor e sem condições para chuva. O Centro-Oeste é a Região mais seca do país e várias áreas de Mato Grosso, de Goiás e de Mato Grosso do Sul vão registrar níveis de umidade entre 11% e 20%.
Região Nordeste: O ar seco influencia a maior parte do Nordeste. Quase toda a Região tem mais um dia com muito sol e sem chuva. Nuvens carregadas crescem pelo litoral de quase toda a Região. Há previsão de pancadas de chuva desde o sul da Bahia até a região de Fortaleza, no Ceará. A chuva é mais frequente entre Salvador e Aracaju e pode chover forte. Pancadas de chuva com raios ocorrem no litoral do Maranhão. Há condições para pancadas de chuva no litoral, na Zona da Mata e no Agreste, entre o Rio Grande do Norte e Alagoas.
Região Norte: A grande massa de ar seco que atua sobre o Brasil também influencia parte da Região Norte. O sol forte e o tempo seco são observados no Tocantins, no centro-sul e leste do Pará, no sul do Amazonas, no Acre e em Rondônia. Algumas pancadas de chuva acontecem à tarde e à noite no norte e oeste do Pará, no Amapá, no Amazonas (exceto no sul do estado) e em Roraima. Faz muito calor em toda a Região.
Alertas meteorológicos para 02/08/2023 – quarta-feira
- Atenção para chuva moderada a forte nas capitais Salvador, Aracaju, Maceió, Macapá, Manaus e Boa Vista
- Alerta para temporal na região de Salvador e na fronteira do Amazonas com a Venezuela e a Colômbia.
- Atenção para a chuva moderada a forte e raios no litoral norte da Bahia, no litoral de Sergipe e de Alagoas, no Amapá, no noroeste do Pará, no oeste e centro-norte do Amazonas e em Roraima.
- Alerta para o ar muito seco, com níveis de umidade entre 11% e 20% no oeste e sul de Goiás, em Mato Grosso (exceto no noroeste do estado), no centro, norte e noroeste de Mato Grosso do Sul.
- Atenção para o ar seco com níveis de umidade entre 21% e 30% no norte e oeste do Paraná, no centro, norte e oeste de São Paulo, no centro, oeste e noroeste de Minas Gerais (inclui Triângulo Mineiro), no centro, leste e norte de Goiás, no Distrito Federal, no noroeste de Mato Grosso, no leste, sul e oeste de Mato Grosso do Sul, no centro-sul e leste do Pará, no Tocantins, no centro e sul do Maranhão, no interior do Piauí e no oeste da Bahia e no Vale do São Francisco.
Brasil empata com Jamaica e é eliminado da Copa do Mundo Feminina
A Seleção Brasileira fez seu pior jogo no torneio e se despediu ainda na fase de grupos, com um empate sem gols com a Jamaica, em Melbourne, na Austrália. O Brasil precisava da vitória para se classificar sem depender do resultado do jogo entre França e a já eliminada Panamá. Depois de um primeiro tempo esforçado, mas de muitos erros de uma insistência em cruzamentos, a Seleção voltou do intervalo pior, penou diante do ferrolho jamaicano e não ofereceu perigo à goleira adversária. Com a vitória da França, após o apito final em Melbourne, confirmou a eliminação brasileira.
Suécia derrota Argentina e avança para oitavas como líder do Grupo G
A Suécia fechou a primeira fase da Copa do Mundo de futebol feminino na liderança do Grupo G após derrotar a Argentina por 2 a 0, na madrugada desta quarta-feira (2) no Estádio Waikato, na Nova Zelândia. Agora, o próximo desafio das suecas na competição são os Estados Unidos nas oitavas de final.
África do Sul avança ao vencer a Itália
A outra equipe a avançar na chave foi a África do Sul, que bateu a Itália por 3 a 2 no Estádio Regional de Wellington, na Nova Zelândia, para ficar em segundo no Grupo G. Nas oitavas as sul-africanas terão pela frente a Holanda. Apesar de não ficar com a vitória final, a equipe italiana abriu o placar cedo, logo aos 10 minutos do primeiro tempo com Arianna Caruso em cobrança de pênalti. Mas aos 32 as sul-africanas contaram com uma falha da linha de defesa das adversárias para chegarem à igualdade. Benedetta Orsi recuou, mas a goleira Durante não conseguiu o domínio e a bola foi para o fundo do gol. E a virada da África do Sul veio aos 22 minutos da etapa final, quando Kgatlana tocou em profundidade para Hildah Magaia, que ficou livre para bater com liberdade. Aos 29 Caruso voltou a deixar tudo igual, mas nos acréscimos o ataque sul-africano criou grande trama coletiva que terminou em passe para Thembi Kgatlana, que marcou o gol da classificação.
Inglaterra faz 6 a 1 na China e avança invicta às oitavas da Copa
Campeã europeia e cotada como uma das principais candidatas ao título da Copa do Mundo Feminina de Futebol, a Inglaterra – após duas vitórias pelo placar mínimo – ainda não havia mostrado o futebol que lhe deu tal status. Nesta terça (1), em Adelaide (Austráli), a equipe enfim conseguiu isso. Goleou a China por 6 a 1, garantiu o primeiro lugar do grupo D e fechou a fase de grupo com 100% de aproveitamento. Agora, a Inglaterra enfrenta a Nigéria, na segunda (7), em Brisbane, pelas oitavas de final.
Dinamarca bate Haiti e também avança
Em Perth (Austrália), o cenário era o mesmo que em Adelaide. Dinamarca e Haiti entraram em campo com o futuro indefinido. O triunfo das europeias por 2 a 0 acabou por confirmar a classificação do país às oitavas. O próximo duelo será diante da Austrália, dona da casa, na segunda (7), em Sydney.
Mangueirão recebe estreia da seleção brasileira nas Eliminatórias
A seleção brasileira de futebol masculino já sabe onde estreará nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou que o palco escolhido foi o Mangueirão, em Belém, no Pará. Na partida disputada no dia 8 de setembro, a Bolívia será a adversária do Brasil.
O estádio do Mangueirão, que passou por uma reforma e que tem capacidade para 50 mil pessoas, recebeu a aprovação de delegados da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) após uma inspeção em todas as instalações do local. A última oportunidade na qual a seleção brasileira de futebol masculino jogou na capital paraense foi em setembro de 2011, pelo Superclássico das Américas, quando venceu a Argentina por 2 a 0.
“As decisões na atual gestão visam unicamente as melhores condições técnicas e de logística para a seleção brasileira. Vamos buscar ao longo dessas Eliminatórias questões que consideramos prioritárias, como deslocamento dos jogadores, desgaste da equipe, menor distância entre os locais das partidas, infraestrutura que traga conforto e segurança para toda a delegação. Além disso, não será analisado um jogo isoladamente, e sim a melhor composição do conjunto das partidas”, declrou o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, em nota à imprensa.
Libertadores: Fluminense arranca empate com Argentinos Juniors nas oitavas
O Fluminense arrancou um empate de 1 a 1 com o Argentinos Juniors (Argentina), na noite desta terça-feira (1) no estádio Diego Armando Maradona, pela ida das oitavas de final da Copa Libertadores. Com este resultado a vaga fica com quem vencer na próxima terça (8) no estádio do Maracanã. Nova igualdade faz com que a vaga nas quartas seja definida na disputa de pênaltis.
Derrota no Monumental: Internacional perde de 2 a 1 para o River Plate
Outra equipe brasileira a jogar na Argentina nesta terça foi o Internacional, que perdeu de 2 a 1 para o River Plate (Argentina) no Monumental de Núñez. O Colorado chegou a abrir o placar com o equatoriano Enner Valencia aos 46 minutos do primeiro tempo, mas os argentinos viraram o placar na etapa final graças a dois gols de Solari.
Revés na altitude de La Paz: Athletico-PR perde para o Bolívar (Bolívia)
O Athletico-PR foi outro brasileiro que perdeu fora de casa na ida das oitavas. O Furacão foi à altitude de La Paz e caiu por 3 a 1 diante do Bolívar (Bolívia). O volante Erick abriu o placar para o Furacão, mas a equipe da casa virou com gols de Ronnie Fernández (dois) e Bejarano.
Atlético-MG enfrenta hoje o Palmeiras
Nesta quarta-feira, às 21h30 (de Brasília), no Mineirão, os times se enfrentam pelas oitavas de final da competição. Pressionado e sem vencer há nove jogos (oito deles com Felipão), o Galo precisa vencer para afastar a pressão que existe na temporada. O primeiro jogo é em casa. A decisão, na quarta que vem, no Allianz Parque, em São Paulo.
Fonte: Agência Nacional/EBC – Agência Senado – Agência Câmara dos Deputados – TSE (Tribunal Superior Eleitoral) – Climatempo – * Notícia Gerada por I.A.*