Orçamento de 2022 prevê salário mínimo de R$ 1.169
A alta da inflação nos últimos meses fez o governo elevar a previsão para o salário mínimo no próximo ano. O projeto da lei orçamentária de 2022, enviado hoje (31) ao Congresso Nacional, prevê salário mínimo de R$ 1.169, R$ 22 mais alto que o valor de R$ 1.147 aprovado na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) . A Constituição determina a manutenção do poder de compra do salário mínimo. Tradicionalmente, a equipe econômica usa o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano corrente para corrigir o salário mínimo do Orçamento seguinte. Com a alta de itens básicos, como alimentos, combustíveis e energia, a previsão para o INPC em 2021 saltou de 4,3% para 6,2%. O valor do salário mínimo pode ficar ainda maior, caso a inflação supere a previsão até o fim do ano.
PIB: O projeto do Orçamento teve poucas alterações em relação às estimativas de crescimento econômico para o próximo ano na comparação com os parâmetros da LDO. A projeção de crescimento do PIB passou de 2,5% para 2,51% em 2022. Já a previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), usado como índice oficial de inflação, foi mantida em 3,5% para o próximo ano. Outros parâmetros foram revisados. Por causa das altas recentes da Selic (juros básicos da economia), a proposta do Orçamento prevê que a taxa encerrará 2022 em 6,63% ao ano, contra projeção de 4,74% ao ano que constava na LDO. A previsão para o dólar médio foi mantida em R$ 5,15.
Governo anuncia nova bandeira tarifária taxa extra nas contas será de R$ 14,20
O governo federal decidiu nesta terça-feira (31) criar um novo patamar de bandeira tarifária para as contas de luz de todo o país. A “bandeira tarifária escassez hídrica” deve entrar em vigor nesta quarta-feira (1º) e adicionar R$ 14,20 às faturas para cada 100 kW/h consumidos. De acordo com o texto divulgado pelo governo, a previsão é de que a nova bandeira permaneça em vigor até 30 de abril de 2022. Até agora, o sistema de bandeira era revisto mês a mês. A nova bandeira representa uma alta de 49,63% em relação à bandeira vermelha patamar 2, que até então era a mais alta do sistema. O novo valor será aplicado na conta de luz a partir de 1º de setembro até 30 de abril. “Assim, tendo em vista o déficit de arrecadação já existente, superior a R$ 5 bilhões, e os altos custos verificados, destacadamente de geração termelétrica, foi aprovada determinação para que a ANEEL implemente o patamar específico da Bandeira Tarifária, intitulado “Escassez Hídrica”, no valor de R$ 14,20 / kWh, com vigência de 1º de setembro de 2021 a 30 de abril de 2022”, informou o governo em nota.
O motivo é a piora da crise hídrica, que tem exigido medidas adicionais do setor elétrico para não faltar energia em outubro e novembro – os meses que serão os mais críticos do ano. Ainda segundo o governo e a Aneel, a bandeira “escassez hídrica” provocará aumento de 6,78% na tarifa média da conta de luz dos consumidores regulados (atendidos pelas distribuidoras). Os cidadãos que aderem à tarifa social não serão afetados pela nova bandeira. O sistema de bandeiras tarifárias é uma cobrança adicional que sinaliza e repassa ao consumidor o custo da produção de energia. A bandeira vermelha patamar 2 é a mais cara do sistema.
O reajuste anunciado hoje é o segundo do ano. No fim de junho, a Aneel reajustou a bandeira tarifária vermelha patamar 2 de R$ 6,24 para R$ 9,49 a cada 100 kWh consumidos – alta de 52%. O novo valor começou a valer a partir de julho. De janeiro a abril, vigorou a bandeira amarela, com custo de R$ 1,343 para cada 100 kWh. Em maio, passou a valer a bandeira vermelha patamar 1, ao custo de R$ 4,169 para cada 100 kWh. Os valores dessas bandeiras também foram reajustados posteriormente. Com a piora das condições hídricas, foi acionada a bandeira vermelha patamar 2 em junho, com custo de R$ 6,243 para cada 100 kWh. Em julho e agosto foi mantida a mesma bandeira, mas no valor reajustado de R$ 9,49.
Agências do INSS passam a ter supervisão de atendimento presencial
A partir de hoje (1º) as agências do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) passam a contar com uma supervisão periódica do retorno ao atendimento presencial. A portaria que prevê a implementação do serviço Supervisão das APS – Retorno Gradual e Seguro foi pulicada em 13 de agosto, mas só começa a valer a partir desta quarta-feira (1º). O primeiro ciclo de supervisão deve acontecer entre os dias 1º e 31 de outubro. As ações serão bimestrais, com duração de 30 dias cada. Enquanto houver a pandemia, funcionários do INSS vão atuar, durante o horário de atendimento ao cidadão, verificando os fluxos e procedimentos realizados pelos servidores e segurados. No início da pandemia, em março do ano passado, todos os serviços do INSS que eram realizados presencialmente foram suspensos. A medida foi tomada levando em consideração também os fatores de risco do público atendido, em geral pessoas idosas ou portadoras de alguma doença. Desde então, alguns serviços presenciais vêm sendo retomados gradualmente, embora seja necessário sempre fazer o agendamento prévio, que pode ser feito pela central telefônica 135. Quem não conseguir agendar pelo telefone, pode fazê-lo na agência da Previdência Social mais próxima.
Em julho, por exemplo, foram incluídos mais 12 serviços no rol de atendimento especial presencial, mediante agendamento prévio. São eles: Apresentar contestação de NTEP (Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário); atendimento solicitado por portadores de necessidades especiais: maiores de 80 anos de idade, deficiência auditiva ou visual; órgão mantenedor inválido impossibilitando a solicitação de serviços; requerimento concluído sem atendimento ao solicitado, relacionado a falha operacional não vinculada à análise do direito; consulta à consignação administrativa; ciência do cidadão referente à necessidade de inscrição no CadÚnico; solicitar retificação de CAT (Comunicação de Acidente do Trabalho); parcelamento ou impugnação à cobrança administrativa do MOB Presencial (Monitoramento Operacional de Benefícios Presencial); pensão especial vitalícia da pessoa portadora da síndrome da Talidomida; pensão mensal vitalícia do seringueiro e seus dependentes; pensão especial das vítimas de hemodiálise de Caruaru; impossibilidade de informação ou de conclusão da solicitação pelos canais remotos.
Outros serviços que já se encontravam disponíveis para agendamento do atendimento presencial são: perícia médica; cumprimento de exigências (digitalização e conferência por servidor de documentos originais); serviço social; reabilitação profissional; justificação administrativa; justificação judicial; atendimento relacionado ao Monitoramento Operacional de Benefícios; e entrega de documentos por convocação. realizar Prova de Vida (situações excepcionais não realizadas pelo banco), retirada de Histórico de Atendimento de chat ou Central 135. O próprio INSS incentiva, contudo, que os cidadãos busquem os canais online de atendimento, por meio da plataforma Meu INSS – acessível pelo browser de internet ou por aplicativo de celular –, onde alguns desses serviços também podem ser encontrados.
Fux, Lira e Pacheco discutem solução via Judiciário para precatórios
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Luiz Fux, reuniu-se na manhã de hoje (31) com os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-AM), para discutir uma solução com o crivo do Judiciário para o pagamento de precatórios pelo governo federal. Na semana passada, Fux sugeriu uma fórmula que prevê um teto no orçamento do ano que vem para o pagamento dos precatórios – dívidas do poder público decorrentes de sentenças judiciais inapeláveis. Após o encontro desta terça-feira (31), que ocorreu por solicitação de Lira e Pacheco, na sede do CNJ, em Brasília, Fux disse ainda as conversas estão numa etapa “ainda preliminar, muito embrionária”, mas que ele colocou o CNJ como “partícipe partícipe dessa questão nacional, como mediador”.
Pela proposta de Fux, o próximo orçamento para pagar precatórios ficaria limitado ao valor total desse tipo de dívida em 2016, ano de promulgação da emenda constitucional do teto de gastos, corrigido pela inflação – algo em torno de R$ 40 bilhões. Qualquer quantia acima disso seria parcelado para pagamento em anos posteriores, no que Fux chamou de “microparcelmento”. A proposta foi bem recebida pelo ministro da economia, Paulo Guedes, que disse ser “muito interessante” por limitar o pagamento dos precatórios à variação da inflação, mesma regra utilizada para todas as demais despesas sujeitas ao teto de gastos. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, também elogiou a iniciativa via Judiciário. Ele disse ontem (30) que eventual aumento no valor do Bolsa Família, por exemplo, depende de uma solução para os precatórios em 2022. Em 2022, de acordo com o Poder Judiciário, está previsto o pagamento de cerca de R$ 90 bilhões em precatórios, um aumento de 143% no comparativo com os valores pagos em 2018.
Toffoli dá 48h para Lira explicar urgência em votação do novo Código Eleitoral
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Dias Toffoli estabeleceu na noite dessa 3ª feira (31.ago.2021) prazo de 48 horas para que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), explique o regime de urgência na tramitação do PL (projeto de lei) do novo Código Eleitorall. Toffoli é o relator de mandado de segurança protocolado no STF por um grupo de deputados e senadores. Eles querem impedir a votação do PL, que deve ocorrer na 5ª feira (2.set). A Câmara aprovou nessa 3ª feira (31.ago) o requerimento de urgência para acelerar a votação do novo Código Eleitoral. Assim, o projeto não precisa passar pelas comissões da Casa –permitindo votação na 5ª (2.set).
O grupo de congressistas afirmou no pedido ao Supremo que é necessário que o Código Eleitoral seja analisado em comissão. Os signatários pedem a anulação do recebimento do requerimento de urgência pela direção da Câmara, além de “todos os trâmites legislativos subsequentes e dela decorrentes”. Só valem para 2022 as mudanças no Código Eleitoral que estiverem em vigor pelo menos 1 anos antes das Eleições. O 1º turno está marcado para 2 de outubro do próximo ano. Além do aval da Câmara, o PL deve ser aprovado pelo Senado e ser sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O texto em análise no Congresso compila as regras eleitorais atuais em um único projeto e faz alterações importantes nas regras. Por exemplo: ressuscita a propaganda partidária na TV, estende a fidelidade partidária a ocupantes de cargos no Executivo, permite federações partidárias e altera a forma de prestação de contas dos partidos.
CPI ouve na quarta advogado Marcos Tolentino, suposto sócio oculto da FIB Bank
A CPI da Pandemia ouve na próxima quarta-feira (1) o advogado Marcos Tolentino da Silva, apontado como sócio oculto da empresa FIB Bank. A convocação foi sugerida pelo vice-presidente da comissão, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). Segundo o parlamentar, a FIB Bank forneceu à Precisa Medicamentos uma garantia irregular no negócio de compra da vacina indiana Covaxin pelo Ministério da Saúde. Randolfe destaca que a garantia oferecida no contrato de R$ 1,61 bilhão é do tipo fidejussória, o que não estava previsto no documento assinado entre a Precisa, o Ministério da Saúde e a farmacêutica Bharat Biotech. De acordo com o contrato, a garantia para cobrir 5% do negócio (R$ 80,7 milhões) deveria ser uma fiança bancária, um seguro-garantia ou uma caução em dinheiro ou títulos da dívida pública. O senador destaca ainda que a “carta de fiança” oferecida pela FIB Bank foi apresentada dez dias após o fim do prazo contratual. Ainda assim, o Ministério da Saúde incluiu a garantia fidejussória no sistema de pagamentos do governo federal como se fosse um seguro-garantia.
Renan prevê entregar relatório final da CPI a partir do dia 22 de setembro
Relator da CPI da Pandemia, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) disse, nesta terça-feira (31), que prorrogou a previsão de entrega do seu relatório para o final de setembro. A expectativa, segundo ele, é tornar público o seu parecer a partir do dia 22. O próprio relator tinha falado anteriormente que entregaria o parecer no início da segunda quinzena de setembro. A nova previsão se deve a inclusão de novos depoimentos no cronograma e pela paralisação das inquirições durante a semana do feriado de 7 de setembro. Ele explicou que há um cronograma estabelecido pela direção da CPI. No entanto, à medida que vão se desenrolando os depoimentos e com a chegada de novos documentos, há a necessidade de se convocar outras testemunhas.
De acordo com Renan, a Comissão vai ouvir, nesta quarta-feira (1), o advogado Marcos Tolentino, que, segundo alguns senadores da CPI, seria sócio oculto da FIB Bank e avalista do contrato da Precisa Medicamentos com o Ministério da Saúde. Já na quinta (2), conforme o relator, será ouvido Marconi Ribeiro, identificado pelos membros da Comissão como lobista da Precisa. E nós vamos, na medida do possível, acrescentando esses outros depoimentos. Se precisar ouvir dois por dia, três, não importa. O Importante é que nós tenhamos os depoimentos dessas pessoas porque eles são importantes para configurar muitos fatos, disse o relator. Para Renan, até o momento, a CPI desempenhou um “papel importantíssimo” por ter gerado impacto em todas as áreas, sobretudo no avanço da vacinação. O Brasil, se não fosse a vontade criminosa do presidente da República, teria sido um dos primeiros países a vacinar no mundo. E ele recusou a aquisição de vacina na hora certa e isso agravou o morticínio. E, apesar dos avanços, nós temos que cobrar que se avance cada vez mais.
Brasil supera 580 mil mortes por covid-19, desde o início da pandemia
O Brasil superou a marca de 580 mil pessoas que morreram por covid-19, desde o início da pandemia. Com 839 óbitos registrados nas últimas 24 horas, o número de mortes alcançou 580.413. Ontem, o sistema de informações da pandemia contabilizava 579.574 falecimentos. Ainda há 3.585 mortes em investigação. O termo designa casos em que o diagnóstico depende de resultados de exames concluídos apenas após o óbito do paciente. O país chegou a 20.776.870 pessoas infectadas desde o início da pandemia. Entre ontem e hoje, secretarias de saúde confirmaram 24.589 novos diagnósticos positivos. Até ontem, o painel de dados do Ministério da Saúde trazia 20.752.281 casos acumulados.
Ainda há 461.010 casos em acompanhamento, que indica o número de casos ativos da doença, que estão sendo atendidas por equipes de saúde ou se recuperando em casa. O número de pessoas que se recuperaram da doença subiu para 19.735.447. Isso corresponde a 95% das pessoas infectadas no Brasil desde o início da pandemia. Os dados foram divulgados na atualização diária do Ministério da Saúde, na noite desta terça-feira (31). O balanço consolida os dados sobre casos e mortes levantados pelas secretarias estaduais de saúde. Os dados em geral são menores aos domingos e segundas-feiras em razão da dificuldade de alimentação do sistema pelas secretarias estaduais. Já às terças-feiras os resultados tendem a ser maiores pela regularização dos registros acumulados durante o fim-de-semana.
Estados
No topo do ranking de mortes por estado estão São Paulo (145.836), Rio de Janeiro (62.457), Minas Gerais (52.986), Paraná (37.500) e Rio Grande do Sul (34.199). Na parte de baixo da lista estão Acre (1.814), Roraima (1.942), Amapá (1.953), Tocantins (3.683) e Sergipe (5.992).
Pandemia reduz atividade física de quase 60% das pessoas com diabetes
A pandemia de covid-19 levou 59,5% das pessoas com diabetes a reduzir atividades físicas, enquanto 59,4% tiveram variação na glicemia e 38,4% adiaram consultas médicas e exames de rotina, revela pesquisa feita no primeiro semestre do ano passado, no início da crise sanitária. Na sondagem, 1fora, ouvidos 1.700 brasileiros portadores da doença. A sondagem foi liderada pelo e especialista em Educação em Diabetes da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), Mark Barone. Mesmo na fase inicial da pandemia, já se observavam impactos na vida dos pacientes, como alteração da glicemia em quase 60% deles, por causa de mudanças na rotina, disse o especialista em educação em diabetes da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), Mark Barone, coordenador do Fórum Intersetorial de Combate às DCNTs (doenças crônicas não transmissíveis), que coordenou a pesquisa. “Pessoas com doenças crônicas, como diabetes, precisam de atividade física, precisam ir às consultas médicas. Isso teve impacto imediato, o que nos preocupou muito, e era o início [da pandemia]. Imagine em todo o período prolongado”, afirmou Barone. A isso acrescenta-se o fato de muitas pessoas terem deixado de ter contato com as equipes de saúde, que foram transferidas para outros tipos de serviço. “Ficou mais difícil ter esse contato para fazer ajustes terapêuticos, para a nova rotina que as pessoas tiveram, e que seria fundamental”, afirmou.
Mortes prematuras: As doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs) são causa de mais de 75% das mortes no país. “Hoje em dia, sabe-se que já estão acima de 75% as mortes causadas no Brasil pelas DCNTs, como o diabetes. Esta é uma das principais causas de mortes, além das doenças cardíacas, dos cânceres (neoplasias) e das doenças respiratórias. São as que mais preocupam e causam o maior número de mortes e de mortes prematuras”, salientou o especialista. Depois dessa pesquisa inicial, o Fórum DCNTs acompanhou alguns grupos que fizeram novos levantamentos, como o da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que constatou que as pessoas estavam tendo piora também em termos de alimentação, de consumo de bebidas, uso de cigarros e de sedentarismo, por meio do chamado “tempo de tela”, que mede o tempo em que a pessoa permanece diante do computador ou da televisão. “Portanto, está tendo um comportamento sedentário, que não é saudável.” Após a pesquisa, os pesquisadores fizeram uma estratificação e apuraram que as pessoas com doenças crônicas tiveram piora ainda maior. “Isso é preocupante”, disse Barone. Segundo ele, pessoas com DCNTs que têm piora nos indicadores de hábitos saudáveis correm mais risco de sofrer infarto, acidente vascular cerebral (AVC) ou desenvolver doença renal crônica.
SC: Estado confirma 1.156.369 casos, 1.126.196 recuperados e 18.703 mortes
O Governo do Estado informou que há 1.156.369 casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus em Santa Catarina, dos quais 1.126.196 estão recuperados e 11.470 permanecem em acompanhamento. O dado foi divulgado nesta terça-feira, 31. Desde o início da pandemia, 18.703 óbitos foram causados pela doença respiratória. Com isso, a taxa de letalidade é de 1,62%.
Em relação ao último boletim, há 37 óbitos a mais. Aos casos confirmados se somaram 1.504, enquanto a estimativa de recuperados aumentou 1.464. O número de casos ativos permaneceu praticamente inalterado.
>>> Confira aqui o boletim diário desta terça-feira, 31
>>> Confira o detalhamento dos óbitos por data
>>> Saiba mais sobre as fontes e os conceitos dos dados
O Governo do Estado estima que haja 26 municípios sem casos ativos. Atualmente, a regional de saúde com mais casos ativos proporcionalmente à população é a Oeste, com 322 para cada 100 mil habitantes. Na sequência, aparecem Nordeste (295) e Xanxerê (289). As que menos têm são Alto Uruguai Catarinense (59), Carbonífera (76) e Extremo-Oeste (91).
A taxa de ocupação dos leitos de UTI Adulto pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Santa Catarina é de 65,1%. Isso significa que, dos 1.526 leitos existentes no estado para adultos, 994 estão ocupados, sendo 419 por pacientes com confirmação ou suspeita de Covid-19.
Mais 1,4 mil casos e 54 óbitos pela Covid-19 são confirmados no Paraná
A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta terça-feira (31) mais 1.478 casos confirmados e 54 mortes, referentes aos meses ou semanas anteriores e não representam a notificação das últimas 24 horas, em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus. Há ajustes ao final do texto. Os dados acumulados do monitoramento da Covid-19 mostram que o Paraná soma 1.451.343 casos confirmados e 37.282 mortos em decorrência da doença. Os casos confirmados divulgados nesta data são de agosto (1.284), julho (22), junho (69), maio (100) e março (3).
INTERNADOS – 1.066 pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 estão internados. São 767 pacientes em leitos SUS (448 em UTI e 319 em leitos clínicos/enfermaria) e 299 em leitos da rede particular (140 em UTI e 159 em leitos clínicos/enfermaria). Há outros 1.417 pacientes internados, 691 em leitos UTI e 726 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos da rede pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2.
ÓBITOS – A Sesa informa a morte de mais 54 pacientes. São 26 mulheres e 28 homens, com idades que variam de 23 a 92 anos. Os óbitos ocorreram entre 20 de maio a 30 de agosto de 2021. Os pacientes que foram a óbito residiam em: Curitiba (19), Rolândia (6), Ponta Grossa (5), Londrina (5) e Cascavel (2).
A Sesa registra ainda a morte de uma pessoa que residia em cada um dos seguintes municípios: Umuarama, São Mateus do Sul, Santa Cruz de Monte Castelo, Quedas do Iguaçu, Prudentópolis, Piên, Palmeira, Ortigueira, Marechal Cândido Rondon, Japira, Ivaiporã, Foz do Iguaçu, Colombo, Campo Largo, Cambé, Araucária e Apucarana.
FORA DO PARANÁ – O monitoramento da Sesa registra 6.586 casos de residentes de fora do Estado, 218 pessoas foram a óbito.
Confira o informe completo clicando aqui.
UE diz ter atingido meta de vacinar 70% dos adultos contra covid-19
A Comissão Europeia informou nesta terça-feira (31) que 70% da população adulta da União Europeia (UE) estão totalmente vacinados contra a covid-19, cumprindo a meta que foi estabelecida no começo do ano. O anúncio marca a estratégia de vacinação da UE após um início lento, mas também aponta diferenças grandes entre países do bloco – alguns ultrapassam a meta de 70%, enquanto outros da região do leste, a mais pobre, estão muito atrás. “Setenta por cento dos adultos da UE estão totalmente vacinados. Quero agradecer a muitas pessoas que tornaram essa grande conquista possível”, tuitou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. Em janeiro, a comissão disse que “até o verão de 2021, Estados-membros deveriam ter vacinado um mínimo de 70% da população adulta”.
Entendeu-se que cada um dos 27 países integrantes da UE deveria atingir a meta até setembro. Temendo não consegui-lo, muitos criticaram a comissão em reuniões internas, mostraram documentos vistos pela Reuters. Agora, o bloco como um todo já vacinou 70% de sua população adulta, o que significa que pelo menos 255 milhões de pessoas já receberam ou as duas doses das vacinas da Pfizer/BionTech, AstraZeneca ou Moderna ou uma da Janssen, da Johnson & Johnson, de dose única. Mas a situação varia muito entre od países. Malta já vacinou mais de 90% de sua população adulta, Portugal e Irlanda superaram a marca de 80% vacinados e a França superou a de 70%, de acordo com dados do Centro Europeu de Controle e Prevenção de Doenças (ECDC). No leste europeu, por outro lado, a Bulgária vacinou completamente um quinto da população, a Romênia cerca de 30% e Croácia, Letônia, Eslovênia e Eslováquia estão com cerca de metade da população maior de 18 anos totalmente vacinada contra a covid-19.
Moradores da Louisiana podem ficar um mês sem energia
Moradores da região sul do estado norte-americano da Louisiana se preparam para semanas sem energia elétrica e interrupções no serviço de fornecimento de água devido à passagem do Furacão Ida, uma das tempestades mais poderosas a atingir a região. Cerca de 1,3 milhão de moradores – a maioria na Louisiana, de acordo com o PowerOutage, que reúne dados de diferentes empresas do setor nos Estados Unidos (EUA) – ficaram sem energia por cerca de 48 horas. A tempestade matou pelo menos duas pessoas no estado, segundo as autoridades, e o número poderia ser muito maior, não fosse um sistema de diques fortificados em torno de Nova Orleans, instalado depois que a cidade foi devastada pelo furacão Katrina há 16 anos.
A Entergy Corp, uma grande fornecedora de energia elétrica da região, disse que pode levar semanas até que a eletricidade seja restabelecida nas áreas mais atingidas. Os prejuízos a oito linhas de alta voltagem cortaram o fornecimento de energia para Nova Orleans. Distritos próximos e partes de uma torre de transmissão tombaram para dentro do Rio Mississippi na noite de domingo. A falta de energia paralisou o comércio em Nova Orleans. O Hotel Hyatt Regency estava operando sob estado de emergência e não aceita clientes que não sejam de equipes de emergência, de acordo com mensagem divulgada. Os restaurantes, muitos fechados desde antes da tempestade, também enfrentam um futuro incerto por causa da falta de energia e de outros serviços de infraestrutura, repetindo – pelo menos por enquanto – as mesmas questões que atingiram as empresas por semanas na chegada do Katrina.
Arena da Amazônia recebe Brasil e Uruguai pelas Eliminatórias
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou nesta terça-feira (31) que o jogo entra Brasil e Uruguai, válido pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2022 (Catar) e programado para acontecer no dia 14 de outubro, acontecerá na Arena da Amazônia, em Manaus. Para a realização da partida, a CBF afirmou que “assumirá juntamente ao Governo do Estado do Amazonas a responsabilidade pela revitalização do gramado da Arena da Amazônia”.
A entidade também anunciou que o clássico contra a Argentina pelas Eliminatórias, que acontece no próximo domingo (5) na Neo Química Arena, em São Paulo, “será realizada com a participação de até 1.500 convidados, sem a comercialização de ingressos ao público geral. Assim, não será cumprido o anúncio inicial de que a partida contaria com a presença de um público de até 12 mil pessoas. “A referida decisão ocorre por conta da falta de tempo hábil para o desenvolvimento de sistema integrado que permita o efetivo controle de compra, verificação de testes, comprovantes de vacinas e acesso do público ao estádio com segurança” diz a nota da CBF.
JOGOS PARALÍMPICOS DE TÓQUIO
Paralimpíada: Talisson Glock fatura bronze na natação nos 100m livre
O catarinense Talisson Glock conquistou, na manhã desta quarta-feira (1), medalha de bronze na prova dos 100 metros livre da classe S6 (deficiência físico-motora), sua segunda medalha na Paralimpíada de Tóquio (Japão). Ele completou a prova em 1min05s45 no Centro Aquático de Tóquio, na capital japonesa.
Brasil garante presença em duas finais do atletismo em Tóquio
Após a disputa de eliminatórias na noite desta terça-feira (31), o Brasil garantiu a presença em duas finais do atletismo da Paralimpíada de Tóquio (Japão), que serão disputadas no Estádio Olímpico a partir 7h (horário de Brasília) de quarta-feira (1). Uma das classificadas foi Samira Brito, que brigará por uma medalha nos 100 metros (m) rasos da classe T36 após terminar a sua bateria na fase eliminatória na quinta posição com o tempo de 15s05.
Quem também disputa uma decisão é Ariosvaldo Fernandes nos 100 m da classe T53. O atleta, também conhecido como Parré, foi o terceiro mais rápido de sua bateria com o tempo de 15s30. Outra prova de 100 m rasos que contou com o brilho de atletas do Brasil foi a da classe T11, na qual Lucas Prado terminou a bateria inicial na primeira posição com o tempo de 11s17 para chegar às semifinais. Quem também avançou foi Felipe Gomes, o segundo mais rápido da quarta bateria com o tempo de 11s35.
Seleção feminina chega à semifinal do vôlei sentado em Tóquio
A seleção brasileira feminina de vôlei sentado derrotou a Itália por 3 sets a 1, na noite desta terça-feira (31) no Centro de Convenções Makuhari Messe, e garantiu a classificação para as semifinais da Paralimpíada de Tóquio (Japão). Com o triunfo, o Brasil segue invicto na competição, passando pela fase de grupos com vitórias sobre Canadá, Japão e as italianas. O jogo começou equilibrado. O primeiro ponto foi brasileiro veio após um rally muito disputado. O primeiro minuto de partida deu a tônica do equilíbrio que seria visto no set. A Itália conseguiu assumir a ponta explorando espaços no fundo da quadra e aproveitando erros das brasileiras. O Brasil ainda passou à frente na reta final do set, mas cometeu erros bobos, como toque na rede e o lifting (quando a atleta se levanta), e deixou a Itália virar e vencer o primeiro set por 25 a 23.
Daniel Dias garante vaga na final dos 50 m livre
A hora da despedida está marcada. Daniel Dias caiu na água na noite desta terça-feira (31), na prova dos 50 metros (m) livre classe S5, e chegou em segundo lugar em sua bateria com o tempo de 32s65. Com isso, garantiu vaga na final da prova na Paralimpíada de Tóquio (Japão). O maior medalhista paralímpico do Brasil, Daniel Dias, 33 anos, se despede das piscinas na madrugada desta quarta-feira (1), a partir das 7h29 (horário de Brasília) no Centro Aquático de Tóquio. A eliminatória teve um ritmo forte, com o recorde paralímpico sendo quebrado duas vezes, ambas por nadadores chineses, um em cada bateria. A tendência é que a final também tenha um nível muito alto.
José Carlos Chagas fatura 2º bronze brasileiro na bocha
José Carlos Chagas conquistou a medalha de bronze na bocha na classe BC1 (quando os atletas podem contar com auxílio de ajudantes) da Paralimpíada de Tóquio (Japão), na noite desta terça-feira (31) no Centro de Ginástica de Ariake. A conquista veio com uma vitória de 8 a 2 sobre o português André Ramos. O brasileiro começou perdendo por 2 a 0, mas, quando começou a marcar, virou a partida.
Brasil avança para semifinais do tênis de mesa por equipe em Tóquio
Bruna Alexandre e Danielle Rauen se classificaram para as semifinais do torneio de duplas de tênis de mesa da classe 9/10 da Paralimpíada de Tóquio (Japão) após derrotarem a equipe da Turquia por 2 vitórias a 1, na noite desta terça-feira (31) no Ginásio Metropolitano de Tóquio. Atuando juntas, as brasileiras foram derrotadas pelas turcas Cansu Demir e Neslihan Kavas por 3 sets a 1 no confronto inicial. Na segunda partida Bruna Alexandre superou Demir por 3 sets a 0. A classificação foi garantida graças ao triunfo de 3 sets a 0 de Danielle sobre Kavas. Nas semifinais, a equipe do Brasil enfrenta o time da Polônia, a partir das 7h30 (horário de Brasília) desta quarta-feira (1).
Caçula do atletismo, Jardênia ganha bronze nos 400 metros T20
A potiguar Jardênia Félix, com apenas 17 anos, conquistou nesta terça-feira (31) medalha de bronze na prova de 400 metros da classe T20 (deficiência intelectual). A velocista mais jovem do atletismo brasileiro na Paralimpíada de Tóquio registrou o tempo de 57s43, a melhor marca da carreira da brasileira. As disputas da modalidade esportiva estão acontecendo no Estádio Olímpico de Tóquio, na capital japonesa.
Fonte: Agência Nacional/EBC – Agência Senado – Câmara dos Deputados – Agências de Notícias dos estados de SC e Paraná.