Imposto de Renda: Receita paga nesta sexta segundo lote de restituição
A Receita Federal credita nesta sexta-feira (30) as restituições do segundo lote de 2023 para cerca de cinco milhões de contribuintes que entregaram a Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física. O lote também contempla restituições residuais de anos anteriores. O pagamento será feito na conta ou na chave Pix do tipo CPF – Cadastro de Pessoas Físicas – informada na declaração do Imposto de Renda. Caso o contribuinte não esteja na lista, deverá entrar no Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC) e tirar o extrato da declaração. Se verificar uma pendência, pode enviar uma declaração retificadora e esperar os próximos lotes da malha fina.
Ao todo, 5.138.476 contribuintes receberão R$ 7,5 bilhões. Todo o valor, informou a Receita Federal, irá para contribuintes com prioridade no reembolso. A maior parte – 3.490.513 contribuintes – informou a chave Pix do tipo Cadastro de Pessoas Físicas na declaração do Imposto de Renda ou usou a declaração pré-preenchida. Novidade na declaração a partir deste ano, a informação da chave Pix dá prioridade no recebimento. Os demais contribuintes têm prioridade legal, sendo 130.088 idosos acima de 80 anos; 978.397 entre 60 e 79 anos; 70.589 contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou doença grave e 468.889 contribuintes, cuja maior fonte de renda seja o magistério.
Consulta: A consulta poderá ser feita na página da Receita Federal na internet. Basta o contribuinte clicar em Meu Imposto de Renda e, em seguida, no botão Consultar a Restituição. Também é possível fazer a consulta no aplicativo da Receita Federal para tablets e smartphones. Se, por algum motivo, a restituição não for depositada na conta informada na declaração, como no caso de conta desativada, os valores ficarão disponíveis para resgate por até um ano no Banco do Brasil. Nesse caso, o cidadão poderá agendar o crédito em qualquer conta bancária em seu nome, por meio do Portal BB ou ligando para a Central de Relacionamento do banco, nos telefones 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos).
Caso o contribuinte não resgate o valor de sua restituição depois de um ano, deverá requerer o valor no Portal e-CAC. Ao entrar na página, o cidadão deve – acessando o menu Declarações e Demonstrativos – clicar em Meu Imposto de Renda e, em seguida, no campo Solicitar restituição não resgatada na rede bancária.
BC aumenta projeção de crescimento do PIB de 1,2% para 2%
O Banco Central (BC) elevou a projeção para o crescimento da economia este ano. A estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB, a soma de todos os bens e serviços produzidos no país) passou de 1,2% para 2%, em razão de “surpresas positivas em algumas atividades da indústria e do setor de serviços no primeiro trimestre, além de melhora nos prognósticos para a agricultura”. A projeção consta do Relatório de Inflação, publicação trimestral do BC, divulgado nesta quinta-feira (29).
“A atividade econômica apresentou forte crescimento no primeiro trimestre (1,9%), superando amplamente as expectativas. O resultado repercutiu sobretudo o desempenho do setor agropecuário. Por sua vez, a evolução da demanda doméstica e dos componentes da oferta mais sensíveis ao ciclo econômico reforça a avaliação de arrefecimento da atividade econômica”, explicou o BC no relatório.
“Apesar dessa elevação, a projeção continua refletindo cenário prospectivo de desaceleração da atividade econômica em 2023, sob influência da diminuição do ritmo de crescimento global e dos impactos cumulativos da política monetária doméstica [alta da taxa básica de juros]”, alertou a autarquia. O Comitê de Política Monetária (Copom) do BC mantém a taxa Selic em 13,75% ao ano desde agosto do ano passado, o maior nível desde janeiro de 2017, apesar da queda da inflação e das pressões de parte do governo para redução dos juros básicos.
A Selic é o principal instrumento do BC para alcançar a meta de inflação porque a taxa causa reflexos nos preços, já que juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança, evitando a demanda aquecida. Os efeitos do aperto monetário são sentidos no encarecimento do crédito e na desaceleração da economia.
Meta de inflação passa a ser contínua a partir de 2025
A partir de 2025, o regime de metas de inflação mudará, com um horizonte mais alongado, anunciaram nesta quinta-feira (29), em Brasília, os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e do Planejamento, Simone Tebet. O regime de meta contínua foi aprovado por unanimidade pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) na reunião de hoje.O órgão manteve as metas de 2024 e para 2025 em 3%, com a mesma margem de tolerância. O CMN também anunciou a meta de inflação para 2026, que será de 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. A diferença é que, a partir de 2025, a apuração do cumprimento da meta passará a obedecer a um prazo maior que um ano.
Para este ano, a meta foi mantida em 3,25%, também com tolerância de 1,5 ponto percentual. O regime de metas de inflação existe desde 1999, com o CMN aprovando, a cada ano, metas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para os exercícios seguintes. Segundo Haddad, os detalhes ainda serão definidos em decreto a ser editado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele, no entanto, adiantou que, na prática, o novo sistema passará a verificar o cumprimento da meta em 24 meses, com o horizonte definido pelo Banco Central.
Maioria de votos: Formado pelos ministros da Fazenda, Fernando Haddad; do Planejamento, Simone Tebet; e pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, o CMN reúne-se a cada mês. As decisões costumam ser consensuais, mas, em caso de divergências, são decididas por maioria de votos.
Segundo Haddad, a meta de inflação contínua só valerá a partir de 2025 porque será quando acabar o mandato do presidente do BC, Roberto Campos Neto. Para o ministro, o novo modelo é importante para o país porque permitirá a convergência mais rápida das políticas monetárias (definição dos juros) e fiscal (controle dos gastos públicos).
“Por tudo que está acontecendo, a partir de agosto temos condições de ter um corte consistente das taxas de juros. Os indicadores estão mostrando convergência. Temos razões para preocuparmos com a desaceleração [da economia]. Queremos garantir para a sociedade um 2024 melhor que 2023. Praticar juros na casa de 9% reais ao ano é algo que deveria ser revisto pela sociedade, à luz dos indicadores”, declarou Haddad.
Decreto: O decreto com o novo regime, explicou a ministra do Planejamento, Simone Tebet, ainda não tem data para sair porque o texto ainda depende de análise jurídica do Palácio do Planalto. Pela legislação atual, a meta de inflação de 2026 precisa ser publicada nesta sexta-feira (30) no Diário Oficial da União. Em tese, a mudança de regime pode ficar para depois.
Segundo a ministra, não houve divergências com o Banco Central porque a decisão foi por unanimidade. “Os votos foram por unanimidade. Não houve sequer discussão nem objeção. Eu estava na reunião. Só para deixar claro, a meta não mudou nada, é 3%. O intervalo também não, porque não só as expectativas do mercado como pelo próprio Boletim Focus [pesquisa semanal do BC com instituições financeiras], nós já estaremos dentro das metas, dentro dos intervalos”, justificou Tebet. Mais cedo, o presidente do BC disse que o regime de metas contínuas seria um “aperfeiçoamento” e que um estudo interno do órgão indicou que o novo horizonte seria mais “eficiente”.
Brasil registra 155 mil empregos formais em maio
O Brasil registrou, no mês de maio, saldo positivo de 155.270 empregos com carteira assinada. O resultado se explica pela diferença entre os 2.000.202 de admissões e pouco mais de um 1.844.932 de desligamentos.Os dados são do Novo Caged, Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, divulgados nesta quinta-feira (29). Nos primeiros cinco meses do ano foram criados 865 mil postos de trabalho, alcançando um estoque de mais de 43 milhões de empregos formais no país. Apesar dos números positivos, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, afirmou que o resultado ficou abaixo da expectativa, que era de 180 mil empregos, por causa da política de juros altos praticada pelo Banco Central.
“O que frustrou um número ainda melhor – o número é positivo, temos de lembrar isso, 155 mil não é desprezível de saldo positivo para o mês de maio – porém as nossas previsões eram para números ainda maiores. Trabalhávamos com a previsão mínima da ordem de 180 mil empregos. E é flagrante o que leva a esse processo. É exatamente ausência de crédito e, portanto, a ausência de crédito está vinculada diretamente aos juros praticados.” O ministro responsabilizou as autoridades monetárias não só pelo resultado abaixo do esperado como por sacrificar as contas do país.
“Eu responsabilizo as autoridades, que teriam de ter já iniciado um processo de redução dos juros do país. Os juros praticados, portanto, não se justificam. Na medida que você sacrifica, não somente empregos, está sacrificando as contas também, porque significa que a União tem de pagar mais juros. Ou seja, nós estamos queimando oportunidades de geração de emprego, queimando oportunidades de ter as contas mais saudáveis.”
Recorte estadual: O saldo positivo foi registrado em 23 dos 27 estados brasileiros, com destaque para São Paulo, com 50 mil empregos criados, seguido de Minas Gerais (26 mil), e Espírito Santo (13 mil). As maiores perdas foram registradas em Alagoas, com saldo negativo de 8 mil empregos, e Rio Grande do Sul, menos 2,5 mil.
Recorte setorial: O setor de serviços apresentou o maior crescimento, de 54% no mês. Um saldo de 83 mil vagas, seguido da construção civil, com 27 mil. Completam a lista, a agropecuária, com 19 mil novos postos, e comércio e indústria, com abertura de 15 mil vagas.
Conselho Monetário aprova medidas do Plano Safra
Os produtores rurais com Cadastro Ambiental Rural (CAR) regularizado pagarão 0,5 ponto percentual a menos de juros nas linhas de crédito do Plano Safra 2023–2024. O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou a medida, que integra o plano anunciado na última terça-feira (27). Segundo o subsecretário de Política Agrícola e Negócios Agroambientais da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Gilson Bittencourt, a mudança tem como objetivo estimular o cumprimento de critérios ambientais. “Queremos que a validação dos cadastros ganhe força”, declarou.
Em contrapartida, o CMN endureceu as normas para a obtenção de crédito rural por quem descumpre critérios sociais, ambientais e climáticos. Será proibida a concessão de empréstimos e financiamentos a produtores com o CAR suspenso, com embargo de órgão ambiental (federal ou estadual) ou que atuem em unidades de conservação, em terras indígenas e em florestas públicas não destinadas à atividade rural. No caso das unidades de conservação, a proibição não valerá para populações tradicionais que vivam nos territórios nem para áreas com plano de manejo autorizado. Em relação às florestas públicas, as restrições não abrangerão imóveis rurais com título de propriedade, imóveis de até quatro módulos fiscais (área mínima necessária para a subsistência, que varia conforme a região) e propriedades com pedido de regularização analisado e deferido pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).
Agricultura familiar: O CMN também aprovou a redução, de 5% para 4% ao ano, dos juros de linhas de investimento e custeio para produtores de alimentos com grande peso no cálculo da inflação, como feijão, arroz, mandioca, olerícolas e frutas. A taxa das linhas de investimento em máquinas agrícolas do Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) caiu de 6% para 5% ao ano.
Outras medidas: O CMN tornou permanente a linha de crédito para a recuperação de cafezais atingidos por granizos e vendavais. O órgão também aprovou uma nova faixa para o Moderfrota, programa que financia a compra de máquinas e equipamentos agrícolas. Médios produtores passarão a pagar juros de 10% ao ano. Os produtores de maior porte continuarão a pagar 12,5% ao ano. O Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC) teve o nome mudado para RenovAgro e passou a financiar a recuperação de pastagens e áreas degradadas, com juros de 7% ao ano. Também foi criada uma linha de custeio para produtos de atividades de sociobiodiversidade (que estimulem a diversidade social e biológica), para produtos inseridos em sistemas de base agroecológica e para sistemas orgânicos de produção, com juros de 3% ao ano.
Após 6 anos, Conab retoma política de estoques públicos de alimentos
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) anunciou, nesta quinta-feira (29) em Brasília, que comprará 500 mil toneladas de milho de produtores rurais por meio do mecanismo de Aquisições do Governo Federal. A compra marca a retomada da formação de estoques públicos pelo governo federal, após 6 anos. O governo entende que a estratégia garante o preço mínimo do produto e a renda do agricultor, além de regular o abastecimento interno, o que diminui as variações de preços.
A aquisição foi autorizada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e está prevista na Política de Garantia de Preços Mínimos. O objetivo do governo federal é apoiar os produtores rurais, os agricultores familiares e as cooperativas agrícolas, justamente quando o preço de mercado do produto se apresenta inferior ao preço mínimo estabelecido para a safra vigente.
A estimativa é de que a Conab compre, aproximadamente, 8,3 milhões de sacas do cereal, ao custo de R$ 350 milhões. O presidente da companhia, Edegar Pretto, justifica que a medida foi adotada em função da supersafra de milho, que teria provocado queda no valor do milho no mercado, abaixo do preço mínimo. Para ele, os produtores rurais precisam de garantias. Cada saca contém 60 quilos.
“A gente começa com essa cultura [do milho] porque tem uma necessidade de formar estoques. A gente faz, também, uma sinalização muito positiva e ajuda aos produtores nesses estados e dá uma tranquilidade a mais aos setores que precisam ter uma garantia de que não vai faltar milho, independentemente do canto que for do nosso país”.
Julho Verde alerta para prevenção do câncer de cabeça e pescoço
A Associação Brasileira de Câncer de Cabeça e Pescoço (ACBG Brasil) realiza, neste mês de julho, a 7ª Campanha Nacional de Prevenção do Câncer de Cabeça e Pescoço. Em abril do ano passado, a Lei 14.328 oficializou o período como Mês Nacional de Combate a esse tipo da doença. A campanha pretende conscientizar a população sobre a importância do autocuidado e do diagnóstico precoce, de modo a evitar o crescente número de óbitos e mutilações graves que comprometem funções vitais dos pacientes, como a fala, respiração, alimentação, visão, audição e cognição.
A assessora jurídica da ACBG Brasil, Ana Paula Guedes Werlang, disse que a campanha chama a atenção da população para esse câncer, que é pouco falado e, por isso, não tem abertura para as pessoas compreenderem a importância da identificação e do diagnóstico precoce”. O tema escolhido para a campanha de 2023 é “Seu corpo, suas regras”. Segundo Ana Paula, a escolha se baseou no fato de que “todo desdobramento é decorrência da nossa escolha.
E, por ser um câncer 80% curável, um diagnóstico precoce significa que, se fizermos escolhas bem acertadas, com certeza não faremos parte da estatística de óbitos”. A ACBG Brasil vai mobilizar uma rede de voluntários para que a campanha deste ano esteja presente em todos os estados do país, com ações de prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação, das quais participarão pacientes, profissionais de saúde, autoridades e integrantes da sociedade civil. Pelas redes sociais (instagram @acbgbrasil e facebook @acbgbrasil), será possível acompanhar as iniciativas e apoiar a campanha, bem como pelo site da associação.
Saúde vai criar coordenação para doenças crônicas não transmissíveis
O Ministério da Saúde vai criar uma coordenação para tratar especificamente de doenças crônicas não transmissíveis – incluindo doenças cardiovasculares, câncer, diabetes e doenças respiratórias crônicas. A informação foi confirmada pela secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente da pasta, Ethel Maciel.
“Estamos fazendo esse movimento, criando essa coordenação, priorizando doenças não transmissíveis, acidentes e violência como uma pauta que merece a nossa atenção, a maior causa de mortalidade no Brasil. Precisamos criar políticas públicas melhores do que fizemos até agora”, avaliou Ethel. O anúncio foi feito durante o lançamento do Inquérito Telefônico de Fatores de Risco para Doenças Crônicas Não Transmissíveis em Tempos de Pandemia (Covitel). O estudo da Universidade Federal de Pelotas em parceria com a organização global de saúde pública Vital Strategies alerta que 56,8% dos brasileiros está com excesso de peso.
Os dados mostram que, em 2022, 9% dos brasileiros com idade entre 18 e 24 anos eram obesos. Já em 2023, o percentual subiu para 17,1% – um aumento de 90%. Nessa mesma faixa etária, 31,6% dos jovens já receberam diagnóstico de ansiedade e 32,6% relatam episódio de consumo abusivo de álcool. O grupo é também o que menos consome frutas, verduras e legumes.
“Ontem, reunimos, em Brasília, todas as vigilâncias estaduais de doenças crônicas não transmissíveis, acidentes e violência para discutirmos um plano de ação ao longo dos próximos dois anos”, destacou a secretária, ao se referir aos temas como invisibilizados. “É fundamental que possamos nos apropriar desses resultados e traçar estratégias juntos”, completou. Durante a cerimônia, a representante da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) no Brasil, Socorro Gross, avaliou a temática como importante e destacou a relevância das parcerias para a construção da saúde no continente. “O Estado tem a responsabilidade de proteger a população com a informação e a evidência que tem”, disse.
“As decisões que uma pessoa toma, de ter uma alimentação saudável ou de assumir uma prática ou conduta que seja não saudável, têm a ver também com a regulação de um país e do que há em sua legislação. As sociedades não se autorregulam. O Estado tem que proteger essa população.”
Obesidade entre jovens de 18 a 24 anos subiu 90% em um ano
Em 2022, 9% dos jovens brasileiros com idade entre 18 e 24 anos tinham índice de massa corporal (IMC) igual ou maior que 30, o que configura obesidade. Já em 2023, esse percentual saltou para 17,1% – um aumento de 90%. Os dados fazem parte do Inquérito Telefônico de Fatores de Risco para Doenças Crônicas Não Transmissíveis em Tempos de Pandemia (Covitel), desenvolvido pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel) em parceria com a organização global de saúde pública Vital Strategies.
Os números mostram que, nessa mesma faixa etária, 31,6% dos jovens já receberam diagnóstico médico de ansiedade e 32,6% relatam episódio de consumo abusivo de álcool (quatro doses ou mais para as jovens e cinco doses ou mais para jovens em uma mesma ocasião) nos 30 dias antes da entrevista. O grupo é também o que menos consome frutas, verduras e legumes de maneira regular – apenas 33,5% e 39,2%, respectivamente, incluem esses alimentos na dieta cinco vezes ou mais na semana.
Já o consumo de refrigerantes e sucos artificiais, considerado um marcador de alimentação não saudável, também se destaca nessa faixa etária – 24,3% dos jovens acusaram consumo frequente (cinco vezes ou mais na semana). Além disso, apenas 36,9% deles praticam os 150 minutos semanais de atividade física recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e, ao mesmo tempo, lideram o chamado tempo de tela, com 76,1% utilizando dispositivos como celulares, tablets ou televisão por três horas ou mais por dia para lazer.
O sono na população com 18 a 24 anos, de acordo com a pesquisa, também está comprometido, com apenas 54,2% deles dormindo a quantidade de horas recomendadas para a idade (de sete a nove horas por dia, de acordo com a National Sleep Foundation). A falta de sono pode impactar em alguns quadros crônicos – 8,2% desses jovens já tiveram diagnóstico médico de hipertensão arterial, enquanto 14,1% da população nessa faixa etária já recebeu diagnóstico médico de depressão. O levantamento ouviu 9 mil brasileiros com 18 anos ou mais, de capitais e cidades do interior das cinco regiões do Brasil, por telefone (fixo e celular), entre janeiro e abril de 2023.
Frio de origem polar no Sul e Chuva forte do litoral de Pernambuco ao Rio Grande do Norte
Uma frente fria avançou pelo litoral da Região Sudeste provocando chuva no leste de São Paulo e no Rio De Janeiro. Nesta sexta-feira, esta frente fria muda o tempo no Espírito Santo e segue pelo litoral da Bahia no fim de semana. Esta frente fria não teve força para mudar o tempo pelo interior do país, onde o ar seco ainda predomina e inibe o crescimento de grandes nuvens e a ocorrência de chuva. O ar frio de origem polar desta frente fria atua sobre o Sul do Brasil e se espalha pelo leste do Sudeste. Fortes ventos nos altos níveis da atmosfera espalham nuvens altas sobre parte do Sul do Brasil. Nuvens carregadas, com potencial para chuva forte, crescem em vários locais da faixa leste e da faixa norte do Nordeste e sobre parte norte da Região Norte do Brasil.
Previsão do tempo para o Brasil para 30/06/2023 – sexta-feira
Região Sul: O ar frio de origem polar influencia toda a Região Sul. O frio é mais intenso sobre o Rio Grande do Sul. Há condições para geada na Campanha, no sul do Rio Grande do Sul. Faz frio nas três capitais da Região Sul. O sol aparece entre muitas nuvens no sul e leste do Paraná, em Santa Catarina e no norte gaúcho. Algumas pancadas de chuva podem ocorrer em Santa Catarina e no norte gaúcho.
Região Sudeste: A maioria das áreas da Região Sudeste permanece dentro de uma grande massa de ar seco que predomina pelo interior do Brasil. Assim, quase toda a Região tem outro dia com muito sol, calor para esta época do ano e baixa umidade no ar. A passagem de uma frente fria deixou muita nebulosidade no leste de São Paulo, no estado do Rio de Janeiro e sobre o Espírito Santo. Ainda chove de forma moderada nas áreas litorâneas do Sudeste. Há risco de chuva moderada a forte no litoral norte de São Paulo e sul do Rio de Janeiro. O interior fluminense e a Zona da Mata Mineira ficam nublados e pode chuviscar.
Região Centro-Oeste: A Região Centro-Oeste ainda dentro de uma grande massa de ar seco que predomina sobre o interior do Brasil. Toda a Região tem outro dia com muito sol, com pouca nebulosidade e sem condições para chuva. Faz muito calor à tarde no Centro-Oeste, com temperaturas acima dos 30°C em grande parte da Região, mas a noite é fresca. A umidade relativa do ar fica entre 20% e 30% por várias horas consecutivas na maior parte da Região.
Região Nordeste: O ar seco predomina sobre o interior do Nordeste. O sol aparece forte e não chove no interior do Maranhão, do Piauí, no centro e oeste da Bahia e no Vale do São Francisco, no sertão de Pernambuco e no sul do Ceará. Pancadas de chuva e períodos com sol ocorrem nas outras áreas do Nordeste. A chuva ocorre com raios no norte e litoral do Maranhão, no norte do Piauí, no norte e litoral do Ceará. Há risco de chuva moderada a forte e de raios no litoral desde o Rio Grande do Norte até Alagoas. As pancadas de chuva são frequentes no litoral da Bahia, em Sergipe, na zona da mata e no agreste de Pernambuco e da Paraíba. O litoral da Bahia, de Sergipe, o sertão da Paraíba e o interior do Rio Grande do Norte podem ter chuva moderada. Algumas pancadas de chuva ocorrem na Chapada Diamantina.
Região Norte: A maioria das áreas da Região Norte tem um dia seco, com muito sol e sem condições para chuva. As nuvens carregadas crescem na faixa norte da Região. Pancadas de chuva com raios intercaladas com períodos de sol acontecem no norte do Pará, no extremo norte e oeste do Amazonas, em Roraima e no Amapá. Há risco de chuva moderada a forte em todas estas regiões.
Alertas meteorológicos para 30/06/2023 – sexta-feira
Atenção para o risco de chuva moderada a forte nas capitais Maceió, Recife, João Pessoa, Natal, Fortaleza, São Luís, Belém, Macapá e Boa Vista
Alerta para temporais no litoral de Pernambuco, da Paraíba e do Rio Grande do Norte, no centro-norte e leste de Roraima.
Atenção para chuva moderada a forte e com raios nos planaltos sul e norte de Santa Catarina, no litoral norte de São Paulo e no litoral sul do Rio de Janeiro, no litoral do Ceará, do Piauí, do Maranhão, no norte do Pará, no Amapá, no extremo norte do Amazonas e no sul de Roraima.
Atenção para chuva moderada na Baixada Santista, no litoral entre a cidade do Rio e Vitória, no litoral da Bahia, em Sergipe, no interior de Alagoas, na Zona da Mata e no agreste de Pernambuco e da Paraíba, no sertão paraibano e interior do Rio Grande do Norte.
Alerta para geada na Campanha Gaúcha, no sul do Rio Grande do Sul
Alerta para o ar muito seco com níveis de umidade entre 11% e 20% no oeste de Goiás, centro-leste e sul de Mato Grosso
Atenção para o ar seco com níveis de umidade entre 21% e 30% Centro-Oeste (exceto no sul, centro-leste e extremo noroeste de Mato Grosso), no Tocantins, no oeste da Bahia, no sul do Maranhão e do Piauí, no centro e oeste de Minas Gerais, no centro, norte e oeste São Paulo e no noroeste do Paraná.
GP da Áustria de F1 2023 no Red Bull Ring
A F1 dará início em julho a uma maratona de quatro corridas em cinco semanas antes das férias de verão em agosto. E a primeira rodada rumo à conclusão de metade do campeonato será o GP da Áustria, neste fim de semana, em 2 de julho. Válida como a nona etapa de 2023, a rodada no Circuito de Spielberg terá mais uma corrida sprint, será na casa da RBR e de parte da torcida do bicampeão Max Verstappen, que vem de quatro vitórias em sequência na temporada – incluindo no GP do Canadá.
Dias e Horários:
Sexta-feira, 30 de junho
Treino livre 1: 08h30
Classificação: 12h00
Sábado, 1º de julho
Classificação sprint: 07h00
Corrida sprint: 11h30
Domingo, 2 de julho
Corrida: 10h00 – (71 voltas ou 120 minutos).
Brasil permanece na 3ª posição do ranking de seleções da Fifa
O Brasil permanece na terceira posição do ranking de seleções masculinas da Fifa, que foi divulgado nesta quinta-feira (29). A relação foi tornada pública após a equipe canarinho disputar duas partidas amistosas na Data Fifa de junho, goleada de 4 a 1 sobre Guiné, na Espanha, e derrota de 4 a 2 para Senegal, em Portugal.
A ponta da classificação continua com a atual campeã Argentina, que chegou aos 1.843,73 pontos. Já a vice-liderança é da França, com 1.843,54 pontos. A seleção brasileira, que foi comandada nos jogos da Data Fifa pelo técnico interino Ramon Menezes, caiu para 1828,27.
O top-10 de ranking de seleções da Fifa é completado por Inglaterra (4ª), Bélgica (5ª), Croácia (6ª), Holanda (7ª), Itália (8ª), Portugal (9ª) e Espanha (10ª). Após os jogos da Data Fifa de junho, a seleção brasileira volta a entrar em campo apenas no mês de setembro, para iniciar a trajetória nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026. A estreia do Brasil será contra a Bolívia.
Libertadores: Palmeiras fecha fase de grupos com melhor campanha geral
O Palmeiras goleou o Bolívar (Bolívia) por 4 a 0 para fechar a primeira fase da Copa Libertadores como líder do Grupo C. Além disso, o triunfo, alcançado na noite desta quinta-feira (29) no Allianz Parque, garantiu ao Verdão a melhor campanha geral da fase de grupos. Essa condição dá ao time de Abel Ferreira uma importante vantagem, decidir em casa todos os mata-matas, excluindo a final. Agora o Palmeiras e os outros 15 classificados para as oitavas de final da Libertadores aguardam o sorteio dos confrontos da próxima fase da competição, que será realizado a partir das 13h (horário de Brasília) da próxima quarta-feira (5) pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol).
Fonte: Agência Nacional/EBC – Agência Senado – Agência Câmara dos Deputados – TSE (Tribunal Superior Eleitoral) – Climatempo – * Notícia Gerada por I.A.*