Vacinação: 58,5% do público-alvo no Brasil recebeu a primeira dose
Dados do Ministério da Saúde apontam que foram aplicadas no país mais de 130 milhões de doses de vacinas contra a covid-19. Desse total, 93,6 milhões de pessoas receberam a 1ª dose – 58,5% do público-alvo definido pela pasta, de 160 milhões. Os números divulgados, nesta sexta-feira (23), mostram ainda que 36,7 milhões de pessoas receberam a 2ª dose ou dose única contra a covid-19. Até o início da noite, haviam sido distribuídas 164,4 milhões de doses aos estados e ao Distrito Federal.
Mais vacinas: Nesta sexta-feira, o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fundação Oswaldo Cruz (Bio-Manguinhos/Fiocruz) entregou mais 3,8 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca contra covid-19 ao Programa Nacional de Imunização (PNI). Com a nova remessa, o total de doses liberadas pela fundação chega a 74,2 milhões. O total de vacinas já liberado pela Fiocruz se aproxima de 75% das 100,4 milhões de doses previstas no acordo de encomenda tecnológica assinado com a farmacêutica anglo-sueca.
O Brasil também recebeu nesta semana mais 1 milhão de doses da vacina Oxford/AstraZeneca entregues pelo consórcio Covax Facility, iniciativa global que o país integra com quase 200 nações. O Instituto Butantan entregou, também nesta sexta-feira, mais 1 milhão de doses da vacina Coronavac para o PNI. Até o momento foram disponibilizadas 58,6 milhões de doses do imunizante desenvolvido em parceria com o laboratório chinês Sinovac. A previsão do Butantan é que, até o final de agosto, o instituto tenha concluído a entrega de 100 milhões de doses de vacina referentes aos dois contratos assinados com o Ministério da Saúde.
Justiça confirma demissão por recusa à vacina contra covid-19
A Justiça do Trabalho em São Paulo confirmou a demissão de uma trabalhadora que se recusou a tomar vacina contra a covid-19. Por unanimidade, a 13ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª Região confirmou decisão de primeira instância que validou a dispensa por justa causa de uma auxiliar de limpeza que trabalhava em um hospital infantil e se recusou a ser imunizada duas vezes. O caso aconteceu em São Caetano do Sul, em São Paulo. No julgamento, realizado nesta semana, o relator do caso, desembargador Roberto Barros da Silva, afirmou que a recusa da empregada coloca em risco os pacientes e trabalhadores do hospital. Além disso, o magistrado destacou que, diante da pandemia, deve prevalecer o interesse coletivo e não a posição pessoal da trabalhadora. No processo, o hospital informou que, antes da demissão, a funcionária foi advertida sobre o descumprimento da campanha interna sobre de imunização. Na segunda recusa, ela foi dispensada por justa causa. A defesa de auxiliar de limpeza alegou que a demissão foi abusiva e que a recusa à vacina não pode ser considerada ato de indisciplina, pois sempre cumpriu seus deveres funcionais e nunca desrespeitou seus superiores. Os advogados também alegaram que obrigar à imunização fere a honra e a dignidade humana.
No início deste ano, o Ministério Público do Trabalho (MPT) editou uma recomendação interna direcionada aos procuradores. No guia técnico, o MPT definiu que, exceto em situações excepcionais e plenamente justificadas, o trabalhador não pode se negar a ser imunizado. Para o MPT, alegações de convicção religiosa, filosófica ou política não são justificativas para deixar de tomar a vacina. “A estratégia de vacinação é uma ferramenta de ação coletiva, cuja efetividade só será alcançada com a adesão individual. A vontade individual, por sua vez, não pode se sobrepor ao interesse coletivo, sob pena de se colocar em risco não apenas o grupo de trabalhadores em contato direto com pessoas infectadas no meio ambiente do trabalho, mas toda a sociedade”, diz a nota técnica. No entanto, o MPT também recomenda que as empresas informem os trabalhadores sobre a importância da vacinação. “Diante de uma pandemia, como a de covid-19, a vacinação individual é pressuposto para a imunização coletiva e controle da pandemia. Nesse contexto, se houver recusa injustificada do empregado à vacinação, pode caracterizar ato faltoso, nos termos da legislação. Todavia, a empresa não deve utilizar, de imediato, a pena máxima ou qualquer outra penalidade, sem antes informar ao trabalhador sobre os benefícios da vacina e a importância da vacinação coletiva, além de propiciar-lhe atendimento médico, com esclarecimentos sobre a eficácia e segurança do imunizante”, diz o Ministério Público do Trabalho.
STF: Outra decisão sobre a obrigatoriedade da vacinação foi tomada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Em dezembro do ano passado, a Corte decidiu que o governo federal, os estados, o Distrito Federal e os municípios podem estabelecer medidas legais pela obrigatoriedade, mas não podem determinar a vacinação forçada. Pela decisão, nenhuma lei poderá prever que o cidadão seja levado à força para tomar a vacina, mas a eventual norma poderá prever a restrição de direitos pela falta de comprovação da vacinação, como deixar de receber um benefício, ser proibido de entrar em algum lugar ou ser impedido de realizar matricula escolar na rede pública de ensino.
Anvisa suspende estudos clínicos da Covaxin no Brasil
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou na noite de hoje (23) que determinou a suspensão cautelar dos estudos clínicos da vacina indiana Covaxin no Brasil. A decisão foi tomada pela Coordenação de Pesquisa Clínica da Anvisa (Copec/GGMED). Em nota, a Anvisa informou que os ofícios comunicando a suspensão cautelar foram enviados ao Instituto Albert Einstein e à patrocinadora do estudo, a empresa Precisa Comercialização de Medicamentos.
A agência informou que a decisão da suspensão foi tomada em decorrência do comunicado da empresa indiana Bharat Biotech Limited Intercional enviado à Anvisa nesta sexta-feira informando que a empresa Precisa não tem mais autorização para representar a Bharat Biotech no Brasil. Essa decisão, na avaliação da Anvisa, inviabiliza a realização dos estudos clínicos. A indiana Bharat Biotech é a fabricante da vacina Covaxin. Segundo a Anvisa, não houve aplicação da vacina Covaxin em voluntários brasileiros.
Covid-19: Brasil tem 19.632.443 casos e 548.340 mortes
Em meio a uma tendência decrescente dos casos de covid-19, o balanço de hoje do Ministério da Saúde trouxe 108.732 novos casos registrados. Com isso, o total de pessoas infectadas desde o início da pandemia chegou a 19.632.443. Ontem (22), o total estava em 19.523.711 casos acumulados. Ainda há 752.641 casos em acompanhamento. O nome é dado para pessoas cuja condição é observada por equipes de saúde e que ainda podem evoluir para diferentes quadros, inclusive graves. Nas últimas duas semanas, o índice vem caindo progressivamente. Conforme o balanço do ministério, as autoridades de saúde confirmaram 1.324 novas mortes por covid-19. Com esse acréscimo às estatísticas, o total de vidas perdidas para a pandemia alcançou 548.340. Ontem, a soma era de 547.016 mortes.
O coeficiente de mortalidade, que traz o número de óbitos por 100 mil habitantes, subiu para 260,9. As autoridades de saúde ainda investigam se 3.463 falecimentos foram causados pela covid-19. As informações foram divulgadas na noite desta sexta-feira (23) pelo ministério em sua atualização diária. A pasta consolida dados enviados pelas secretarias estaduais de saúde sobre casos e mortes relacionados à covid-19. O número de pessoas que se recuperaram da covid-19 somou 18.331.462.
Estados
No topo do ranking de mortes por estado estão São Paulo (136.884), Rio de Janeiro (58.219), Minas Gerais (49.500), Paraná (34.181) e Rio Grande do Sul (32.972). Na parte de baixo da lista estão Acre (1.796), Roraima (1.828), Amapá (1.889), Tocantins (3.452) e Alagoas (5.711).
Até hoje, foram aplicadas mais de 130 milhões de doses de vacinas contra a covid-19. Desse total, 93,6 milhões de pessoas receberam a 1ª dose e 36,7 milhões, a 2ª dose ou dose única. Até o início da noite desta sexta-feira, começaram a ser distribuídas 164,4 milhões de doses, tendo sido entregues 154,2 milhões de doses. Um total de 10,2 milhões de doses estão em processo de distribuição.
SC: Estado confirma 1.100.959 casos, 1.068.170 recuperados e 17.726 mortes
Santa Catarina chegou a 1.100.959 pacientes com teste positivo para Covid-19, sendo que 1.068.170 se recuperaram e 15.063 estão em acompanhamento. O balanço foi divulgado nesta sexta-feira, 23. A doença respiratória causou 17.726 óbitos no estado desde o início da pandemia. A taxa de letalidade atual é de 1,61%. O número de casos ativos registrou uma redução de 243 e há 19 novos óbitos na comparação com o boletim anterior. O total de confirmados cresceu 2.380, enquanto 2.604 pessoas passaram a se enquadrar nos critérios para serem consideradas recuperadas.
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>>> Confira o detalhamento dos óbitos por data
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São Bento do Sul, Caçador, Rio do Sul, Indaial e Gaspar estão entre os 230 municípios que não registraram óbitos nos últimos sete dias. Estima-se que haja casos ativos em 286 municípios. A região com a maior quantidade de casos ativos hoje, proporcionalmente à população, é a da Foz do Rio Itajaí, que tem 312 para cada 100 mil habitantes. Em seguida, estão Alto Vale do Itajaí (272) e Xanxerê (256). Atualmente, há 1.510 leitos de UTI Adulto ativos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o estado, dos quais 1.196 estão ocupados, sendo 658 por pacientes com confirmação ou suspeita de Covid-19. A taxa de ocupação de UTI Adulto é de 79,2%.
Vacinação em SC: Gestantes e puérperas vacinadas com a primeira dose da AstraZeneca podem tomar segunda dose de outro fabricante
O Ministério da Saúde (MS) autorizou nesta sexta-feira, 23, que mulheres vacinadas com primeira dose da AstraZeneca/Fiocruz e, que estejam gestantes ou no puerpério – período de 45 dias pós-parto – devem receber vacina de outro laboratório quando for o momento da segunda dose. A preferência é que seja com a Pfizer. Na ausência da vacina deste fabricante, a Coronavac (Sinovac/Butantan) também poderá ser usada como segunda dose. A D2 deverá ser administrada no intervalo previamente agendado, respeitando o prazo previsto para o imunizante da primeira dose. O superintendente de vigilância em saúde, Eduardo Macário, ressalta que a decisão do Ministério vem ao encontro ao que estava sendo discutido no estado.
“O Comitê Técnico Assessor de Imunização da Secretaria de Saúde, formado por especialistas em infectologia e imunização, havia sinalizado, baseado em estudos, que os benefícios da intercambialidade de doses da vacina contra a Covid-19 em gestantes e puérperas superavam os riscos. Além disso, é importante que esse público esteja vacinado com as duas doses para a proteção completa”, explica o superintendente. Antes, a recomendação era de que gestantes e puérperas que haviam tomado a primeira dose da AstraZeneca/Fiocruz aguardassem o término do período da gestação e puerpério para a administração da segunda dose da vacina do mesmo fabricante. As novas orientações do estado para os municípios catarinenses com relação à vacinação de gestantes e puérperas estão nesta nota informativa.
Gestantes e puérperas ainda não vacinadas: Mulheres que estejam gestantes ou no puerpério, ainda não vacinadas, só podem receber doses das vacinas dos laboratórios Sinovac/Butantan e Pfizer. A vacinação com a AstraZeneca/Fiocruz está suspensa para este público. Para que tenham direito à vacinação, gestantes e puérperas precisam comprovar a condição, por meio de relatório médico, carteira de acompanhamento da gestante/pré-natal, declaração de nascimento da criança ou certidão de nascimento. Além disso, a vacina contra a Covid-19 deve ser prescrita pelo médico que acompanha a mulher, após análise conjunta da avaliação de riscos e benefícios do uso da vacina. Em relação às lactantes, não há mudanças. Devem seguir as mesmas orientações em relação à vacinação das gestantes e puérperas, recebendo doses dos laboratórios Sinovac/Butantan e Pfizer. No entanto, se já receberam a primeira dose da vacina AstraZeneca/Fiocruz, devem receber a segunda dose do mesmo fabricante, não havendo recomendação de realizar intercambialidade.
Saúde registra 2.306 novos casos e 94 óbitos pela Covid-19
A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta sexta-feira (23) mais 2.306 casos confirmados e 94 mortes pela Covid-19 no Paraná. Os números são referentes aos meses ou semanas anteriores e não representam a notificação das últimas 24 horas. Os dados acumulados do monitoramento da doença mostram que o Estado soma 1.350.606 casos confirmados e 33.993 óbitos. Os casos confirmados divulgados nesta data são de janeiro (52), fevereiro (8), março (49), abril (204), maio (46), junho (169) e julho (1.778) de 2021.
INTERNADOS – O informe relata que 1.381 pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 estão internados. São 1.060 pacientes em leitos SUS (603 em UTI e 457 em enfermaria) e 321 em leitos da rede particular (155 em UTI e 166 em enfermaria). Há outros 1.620 pacientes internados, 755 em leitos UTI e 865 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão na rede pública e rede particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2.
ÓBITOS – A Secretaria da Saúde informa a morte de mais 94 pacientes. São 38 mulheres e 56 homens, com idades que variam de 16 a 98 anos. Os óbitos ocorreram de 22 de março a 23 de julho de 2021. Os pacientes que foram a óbito residiam em: Curitiba (23), Paranaguá (5), Londrina (4), Colombo (3), Maringá (3), Almirante Tamandaré (2), Arapongas (2), Campo Mourão (2), Cascavel (2), Jaguariaíva (2), Matinhos (2), Pato Branco (2), Piraquara (2), Ponta Grossa (2), Sengés (2), Siqueira Campos (2), Toledo (2), Turvo (2) e Umuarama (2).
A Sesa registra ainda a morte de uma pessoa que residia em cada um dos seguintes municípios: Agudos do Sul, Apucarana, Araucária, Cafelândia, Campo Bonito, Campo Largo, Castro, Clevelândia, Cruzeiro do Oeste, Fazenda Rio Grande, Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão, Guaíra, Ibema, Itaperuçu, Jacarezinho, Laranjeiras do Sul, Mandaguari, Marialva, Missal, Paranavaí, Pinhais, Pinhalão, Reserva, Rio Bom, Santa Isabel do Ivaí, Telêmaco Borba e Ubiratã.
FORA DO PARANÁ – O monitoramento registra 7.094 casos de residentes de fora do Estado, sendo que 188 pessoas foram a óbito.
Mais de 5,5 milhões de paranaenses já foram vacinados contra a Covid-19
Com 5,5 milhões de pessoas que receberam pelo menos uma dose da vacina contra a Covid-19, o Paraná chega a 64,86% da população adulta que já iniciou a imunização. O novo marco foi alcançado nesta sexta-feira (23), quando o Estado chegou a 5.656.768 primeiras doses e doses únicas (DU) aplicadas. No total, 7.350.271 doses já foram administradas no Paraná. São 5.369.295 primeiras doses (73% do total), 1.693.503 segundas doses (23%) e 287.473 doses únicas (3,9%). 22,72% da população está completamente imunizada, considerando a soma das segundas doses com doses únicas. Os dados são do Vacinômetro do Sistema Único de Saúde (SUS), vinculado ao Ministério da Saúde. A agilidade logística do Estado em distribuir os imunizantes para os municípios e ações de incentivo como a campanha De Domingo a Domingo, além do esforço ininterrupto das prefeituras, são alguns dos motivos para o sucesso da vacinação com as doses já disponibilizadas”, afirmou o secretário estadual de Saúde, Beto Preto.
E-mails de Pazuello registram reunião sobre distribuição da hidroxicloroquina
O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello e o senador e titular da CPI da Covid Eduardo Girão (Podemos-CE) tiveram um encontro fora da agenda oficial para discutir a distribuição da hidroxicloroquina por hospitais militares. Não existem estudos conclusivos sobre a eficácia do medicamento no combate ao coronavírus. As informações são do jornal O Globo. A informação foi obtida pela CPI da Covid e foram obtidas por meio de uma quebra do sigilo telefônico de Pazuello. No dia 18 de janeiro, o então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse que nunca indicou medicamentos para o tratamento da covid-19. A declaração vai contra toda a atuação dele à frente da pasta. “Eu nunca indiquei medicamentos para ninguém, nunca autorizei o Ministério da Saúde a fazer protocolos indicando medicamentos”, afirmou na ocasião em entrevista a jornalistas.
Ministério alerta para site falso que coleta informações de servidores
O Ministério da Economia pediu a suspensão de um site falso registrado no exterior que coleta informações de usuários e senhas do Sistema de Gestão de Acesso do Governo Federal (Sigac). O sistema permite que gestores alterem dados do funcionalismo federal. O login único do Sigac também permite o acesso ao Sigepe. Nesse sistema, os servidores federais do Poder Executivo (ativos e inativos), funcionários de estatais e pensionistas obtêm informações sobre contracheques e férias, baixam comprovantes do Imposto de Renda e atualizam ou alteram dados cadastrais.
O alerta foi publicado pela Secretaria de Gestão e Desempenho de Pessoal do Ministério da Economia.
O endereço falso é o “sigacgestor.com”. O site verdadeiro do Sigac (https://sso.gestaodeacesso.planejamento.gov.br/) está em fase de transição para o novo sistema SouGov.br. A secretaria do Ministério da Economia orienta os servidores federais a digitar o CPF e a senha do Sigac somente em páginas que tenham o domínio gov.br ou em aplicativos baixados da loja virtual oficial do governo. Caso alguém tenha inserido os dados no site falso, o órgão pede a troca imediata da senha do Portal Gov.br e dos sistemas Sigac/Sigepe. Em caso de dúvidas, os servidores públicos devem entrar em contato com a Unidade de Gestão de Pessoas do seu órgão ou com a Central de Atendimento Sipec, no telefone 0800-978-9009. A central também pode ser acessada pela internet.
Prévia da inflação oficial fica em 0,72% em julho, diz IBGE
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), que mede a prévia da inflação oficial, registrou inflação de 0,72% em julho deste ano. Essa foi a maior variação do IPCA-15 para um mês de julho desde 2004 (0,93%). Segundo dados divulgados hoje (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA-15 de julho deste ano ficou abaixo do registrado no mês anterior (0,83%), mas acima de junho de 2020 (0,30%). A prévia da inflação oficial acumula taxas de 4,88% no ano e de 8,59% em 12 meses, de acordo com o IBGE.
Sete dos nove grupos de despesa analisados na pesquisa tiveram alta de preços na prévia de julho, com destaque para habitação, cuja taxa de inflação chegou a 2,14% no período. A alta de 4,79% da energia elétrica foi a principal responsável pelo comportamento deste grupo de despesas e pelo IPCA-15 em julho. Também contribuíram para a inflação dos gastos com habitação os aumentos de preços do gás de botijão (3,89%) e gás encanado (2,79%). Os transportes também tiveram impacto importante na prévia do mês, ao registrar inflação de 1,07%, devido principalmente às passagens aéreas (35,64%). Em seguida, aparecem os grupos alimentação e bebidas (0,49%), as despesas pessoais (0,36%), artigos de residência (0,81%), vestuário (0,58%) e educação (0,12%).
ONS prevê cenário energético “sensível” até novembro
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) revisou as previsões para o atendimento de energia ao Brasil até novembro e verificou que o cenário energético do país permanecerá “sensível”, com acionamento de usinas termelétricas, que encarecem a conta de luz. A ONS também prevê a possibilidade de importação de energia, em um cenário de “esgotamento de praticamente todos os recursos” quando o assunto é requisitos de potência, como nível de reservatórios e vazão. Contudo, mesmo no cenário mais desfavorável, a ONS garante o abastecimento de energia. Foram traçados dois cenários. No primeiro deles, há acionamento do parque termelétrico, mas de forma conservadora. Já no segundo cenário, mais crítico do ponto de vista energético, as térmicas seriam mais acionadas e seria considerada a importação de energia de países vizinhos para preservação da potência.
O estudo considerou um aumento crescente das atividades de comércio e serviços daqui para frente, o que traz consigo uma maior demanda de energia. Nesse contexto, a tendência é haver uma redução nos níveis de armazenamento no final do período de seca. Mesmo assim, a ONS entende não haver risco de desabastecimento no Brasil. “Embora o estudo indique que até o fim de 2021 a situação permanecerá sensível, o Operador está acompanhando os desdobramentos das ações já em curso e atuando dentro de suas atribuições para aumentar a oferta das fontes de energia e garantir que não haja a suspensão do suprimento elétrico”, afirmou, em nota.
Estados Unidos lançam ataques aéreos em apoio às forças afegãs
Os Estados Unidos realizaram ataques aéreos para apoiar forças do governo do Afeganistão que estão pressionadas pelo Talibã, enquanto forças estrangeiras lideradas pelos EUA cumprem as últimas etapas da sua retirada do país. O porta-voz do Pentágono, John Kirby, disse a repórteres que os ataques aéreos foram em apoio às forças de segurança afegãs nos últimos dias, mas não deu detalhes. O Talibã, através de seu porta-voz, Zabihullah Mujahid, afirmou que os ataques foram feitos na noite de quarta-feira (21) nos arredores da cidade de Kandahar, no sul, matando três dos seus combatentes e destruindo dois veículos.
“Confirmamos esses ataques aéreos e os condenamos da maneira mais forte possível. É um ataque em clara violação ao acordo de Doha porque eles não podem realizar operações após maio”, disse, referindo-se ao acordo entre EUA e o Talibã que abriu o caminho para a retirada das forças norte-americanas. “Se eles conduzem qualquer operação, serão responsáveis pelas consequências,” acrescentou. A agência de notícias Reuters não conseguiu contactar imediatamente um porta-voz das forças dos EUA no Afeganistão para confirmar a hora e o local dos ataques.
Papa não participará da missa dominical, mas fará oração habitual ao meio-dia
O papa Francisco não vai participar da missa deste domingo (25), conforme estava previsto antes da recente cirurgia feita por ele, mas, segundo o Vaticano, não há motivo para alarme e que é parte normal da convalescença. O Vaticano informou que o papa fará a reza de domingo ao meio-dia, mas que a missa do dia em que a Igreja Católica faz homenagem aos idosos e avós será rezada pelo arcebispo Rino Fisichella.
O porta-voz do Vaticano, Matteo Bruni, disse que era parte da “convalescença normal”. A missa, que havia sido marcada meses atrás, significaria usar vestimentas e alternar entre andar, sentar e ficar em pé por cerca de duas horas. O papa de 84 anos passou por uma cirurgia para remover parte do cólon em 4 de julho e ficou 11 dias no hospital. Ele tem passado a maior parte do tempo descansando desde que retornou ao Vaticano. A viagem do papa à capital húngara, Budapeste, e à Eslováquia no próximo mês ainda está marcada, informou o Vaticano na quarta-feira (21), ao divulgar uma exaustiva programação de quatro dias.
Brasileirão: Confira os jogos da 13ª rodada
Terá início neste sábado (24) a 13ª rodada do Brasileirão 2021. O Palmeiras encara o Fluminense (9º com 17) às 19 horas no Allianz Parque. No domingo (25), o destaque fica para o confronto entre Flamengo (6º com 18) e São Paulo (16º com 11), que duelam às 16 horas no Maracanã, Rio de Janeiro. Confira todos os jogos da rodada abaixo.
JOGOS DA 13ª RODADA
Sábado, 24 de julho
17h – Grêmio x América
19h – Palmeiras x Fluminense
Domingo, 25 de julho
11h -Atlético-MG x Bahia
16h – Flamengo x São Paulo
16h – Fortaleza x Red Bull
18h15 – Santos x Atlético-GO
18h15 – Athletico-PR x Internacional
20h30 – Sport x Ceará
Segunda-feira, 26 de julho
18h – Juventude x Chapecoense
20h – Cuiabá x Corinthians
Olimpíada: Brasil passa pela Tunísia na estreia do vôlei masculino
A seleção brasileira masculina de vôlei derrotou a Tunísia por 3 sets a 0 (25/22, 25/20 e 25/15) na estreia na Olimpíada de Tóquio (Japão), na noite desta sexta-feira (23) na Arena de Ariake. Nas duas primeiras parciais, o Brasil chegou a ficar atrás do placar durante boa parte do jogo. No set inicial, esteve em desvantagem de quatro pontos, mas virou e fechou em 25 a 22. No segundo set, também conseguiu se recuperar e finalizou de forma um pouco mais tranquila por 25 a 20. No terceiro set, já mais ambientada, a equipe passou por cima dos africanos e fez 25 a 15. O próximo jogo da seleção brasileira será contra a Argentina, na segunda-feira (26) a partir das 9h45 (horário de Brasília). Na sequência, o Brasil mede forças com Rússia, Estados Unidos e França.
As quartas de final acontecem entre nos dias 2 e 3 de agosto, as semifinais estão marcadas para o dia 5 e as disputas das medalhas acontecerão no dia 7 do mês que vem. O torneio de vôlei masculino tem 12 seleções. Os times estão divididos em dois grupos de seis integrantes cada. Os quatro primeiros de cada grupo avançam para a fase eliminatória. Eric Takabatake perde para sul-coreano na segunda rodada do judô. O brasileiro Eric Takabatake, na categoria até 60 kg, perdeu para o sul-coreano Kim Won-jin no golden score, na madrugada deste sábado (24), no Budokan, pela segunda rodada do judô da Olimpíada de Tóquio (Japão). Na luta inicial, o atleta do Esporte Clube Pinheiros passou com dificuldades por Soukphaxay Sithisane, do Laos, graças a dois waza-aris.
Derrota de Gabriela Chibana
Já na categoria até 48 kg feminina, a brasileira Gabriela Chibana foi eliminada na segunda luta por Distria Krasniq, do Kosovo. A rival da atleta paulista é líder do ranking mundial da categoria e dominou completamente o duelo. Ela venceu por ippon, aplicado quase no final do combate. Anteriormente, na primeira rodada, a brasileira eliminou, em apenas 14 segundos com um ippon, Harriet Bonface, do Malawi.
Luisa Stefani e Laura Pigossi vencem na estreia em Tóquio
A dupla formada por Luisa Stefani e Laura Pigossi estreou com vitória na Olimpíada de Tóquio (Japão), na madrugada deste sábado (24) no Estádio de Tênis de Ariake. As brasileiras superaram as canadenses Gabriela Dabrowski e Sharon Fichman por 2 sets a 0 (parciais de 7/6 e 6/4). A vitória das brasileiras teve um sabor especial, pois foi sobre as cabeças de chave número sete da competição. Agora, Luisa Stefani e Laura Pigossi aguardam o confronto entre Karolina Pliskova e Marketa Vondrousova, do Cazaquistão, e Ying-Ying Duan e Saisai Zheng, da China, para saber qual será o seu próximo desafio.
Agatha e Duda passam por argentinas na estreia em Tóquio
As brasileiras Agatha e Duda derrotaram as argentinas Ana Gallay e Fernanda Pereyra por 2 sets a 0 (parciais de 21/19 e 21/11), na noite desta sexta-feira (23) no Parque Shiokaze, no jogo que marcou a estreia do torneio feminino de vôlei de praia na Olimpíada de Tóquio (Japão). A próxima partida das brasileiras acontecerá na próxima terça-feira (27), a partir das 10h (horário de Brasília), contra as chinesas Wang Xinxin e X. Y. Xia. A outra dupla verde e amarela, Ana Patrícia e Rebecca, começa a caminhada nos Jogos de Tóquio no próximo domingo (25), a partir das 23h, contra as quenianas Gaudencia Makokha e Brackcides Khadambi.
Brasil perde para Noruega na estreia no handebol masculino
A seleção masculina de handebol começou a participação na Olimpíada de Tóquio (Japão) com uma derrota de 27 a 24 para a Noruega, na noite desta sexta-feira (23) em partida válida pelo Grupo A da competição disputada no Ginásio Nacional Yoyogi. Diante da equipe vice-campeã mundial de 2019, o Brasil fez um bom primeiro tempo, chegando ao intervalo com uma vantagem de 13 a 12. Porém, na etapa final, a Noruega tomou conta das ações e conseguiu fechar o marcador em 27 a 24. Agora, a seleção brasileira volta a entrar em quadra no próximo domingo (25), a partir das 21h (horário de Brasília). E o adversário será outra pedreira, a França, que esteve presente nas três últimas decisões de Jogos Olímpicos, além de ter seis títulos mundiais.
Alison e Álvaro Filho vencem na estreia no vôlei de praia
Os brasileiros Alison e Álvaro Filho começaram com vitória o torneio de vôlei de praia da Olimpíada de Tóquio (Japão). Eles derrotaram os argentinos Julián Azaad e Nicolas Capogrosso por 2 sets a 0 (parciais de 21/16 e 21/17), na noite desta sexta-feira (23) no Parque Shiokaze. A dupla verde e amarela volta a entrar em quadra na próxima terça-feira (27), a partir das 0h (horário de Brasília), contra os norte-americanos Nick Lucena e Phil Dalhausser. A outra dupla masculina, Bruno Schmidt e Evandro, estreia no próximo sábado (24), a partir das 23h, contra os chilenos Marco Grimalt e Esteban Grimalt. As 24 duplas participantes do torneio foram divididas em seis grupos, nos quais as duas equipes que terminarem melhores colocadas avançam para as oitavas de final. Os dois melhores terceiros também passam de fase. Ainda acontecerá uma repescagem com os quatro piores terceiros da fase de grupos que garantirá mais duas vagas à próxima fase.
Zanetti e Caio ficam perto das finais da ginástica, e Uchimura cai nas Olimpíadas
Arthur Zanetti abriu o sorriso largo quando recebeu a nota: 14,900 pontos. Era a certeza de que vai brigar pela terceira medalha em Olimpíadas, embora ainda tenha de esperar mais um grupo de rivais se apresentarem nas classificatórias da ginástica artística, neste sábado. O ginasta de 31 anos foi o destaque do Brasil em Tóquio, e Caio Souza também voou no salto, ficando também bem perto da final do aparelho e do individual geral. Zanetti está na terceira posição das argolas. Caio é o quarto colocado do salto e o nono colocado no páreo do individual geral, considerando o limite de dois ginastas por país nas finais.
China conquista o primeiro ouro da Olimpíada de Tóquio
A primeira medalha de ouro da Olimpíada de Tóquio (Japão) saiu nesta sexta-feira (23) no Campo de Tiro Asaka, e ela foi para a China, graças à vitória de Qian Yang na prova de carabina à 10 metros (m) do tiro esportivo. E a conquista do ouro teve um gosto especial para Qian Yang, que, com 251,8 pontos, bateu o recorde olímpico da prova. O pódio foi completado por Anastasiia Galashina, do Comitê Olímpico Russo e que alcançou 251,1 pontos, e por Nina Christen, da Suíça com 230, 6 pontos.
Fonte: Agência Nacional/EBC – Agência Senado – Agências de Notícias dos estados de SC e Paraná.