O adeus ao prefeito de São Paulo, Bruno Covas
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, morreu às 8h20 deste domingo (16), aos 41 anos, em decorrência do câncer da transição esôfago-gástrica e complicações do tratamento. O corpo do prefeito será levado para o hall do Edifício Matarazzo, sede da prefeitura paulistana, onde será feita uma homenagem restrita a amigos e familiares, devido à pandemia. Em seguida, o corpo de Bruno Covas seguirá em carro aberto, em cortejo, pela Avenida Paulista, pelo Viaduto do Chá e Largo Paissandu e pelas avenidas São João e Ipiranga, além da Rua da Consolação e outras vias. O corpo será sepultado na cidade de Santos, terra natal do prefeito, em cerimônia também restrita à família.
Licenciado do cargo no início deste mês, Bruno Covas estava em tratamento no Hospital Sírio-Libanês, na capital paulista. Filho de Pedro Lopes e Renata Covas Lopes e pai do jovem Tomás Covas, Bruno nasceu em Santos, no litoral paulista, no dia 7 de abril de 1980, e foi advogado, economista e político brasileiro. Mudou-se para a capital paulista em 1995 e, dois anos depois, filiou-se ao PSDB, seguindo os passos do avô, o ex-governador Mário Covas (1930-2001), sua grande inspiração e influência política . No partido, chegou a ser presidente estadual e nacional da Juventude do PSDB e ocupou cargos na Executiva Estadual. Sua carreira na política começou em 2004, quando se candidatou a vice-prefeito de sua cidade natal. Dois anos depois, foi eleito deputado estadual na Assembleia Legislativa de São Paulo e reeleito para o mesmo cargo e m 2010, com mais de 239 mil votos, sendo o mais votado daquele ano. No ano seguinte, assumiu a Secretaria Estadual do Meio Ambiente no governo de Geraldo Alckmin, permanecendo no cargo até 2014, quando foi eleito deputado federal para o mandato 2015-2019. O corpo do prefeito foi sepultado na cidade de Santos, terra natal do prefeito, em cerimônia também restrita à família.
Ricardo Nunes assume prefeitura de São Paulo
Com a morte do prefeito Bruno Covas, o vice, Ricardo Nunes, assume em definitivo a prefeitura de São Paulo. O combate à pandemia e a revisão do plano diretor do município estão entre os principais desafios de Nunes, que é filiado ao MDB. Ele havia assumido a prefeitura interinamente em 2 de maio, quando Covas se licenciou, a princípio por 30 dias, para tratamento do câncer. Covas morreu às 8h20 deste domingo (16), aos 41 anos, em decorrência do câncer da transição esôfago-gástrica e complicações do tratamento. Em ato formal, com base na Lei Orgânica do Município, a Mesa Diretora da Câmara Municipal de São Paulo reuniu-se às 11h20 para declarar a extinção do mandato do prefeito Bruno Covas. Nunes decretou luto oficial de sete dias pela morte de Covas. O empresário tem 53 anos, é casado e foi eleito para a Câmara de Vereadores de São Paulo pela primeira vez em 2012 e novamente em 2016. É filiado ao MDB desde os 18 anos. Ele declarou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) patrimônio de mais de R$ 4,8 milhões.
Brasileira fica em 2º lugar; Mexicana é eleita Miss Universo
A gaúcha Julia Gama ficou em 2º lugar na 69ª edição Miss Universo, que aconteceu neste domingo, 16, no Seminole Hard Rock Hotel & Casino Hollywood, em Miami, nos EUA. A vencedora do concurso foi a mexicana Andrea Meza. A indiana, Adline Castelino, 22, a peruana Janick Maceta, 27, e Kimberly Jiménez, 24, da República Dominicana completaram o top 5 da edição.
O Brasil não vence o Miss Universo desde 1968 – além deste ano, o país também 1963). O segundo lugar não era conquistado desde 2007, quando a mineira Natalia Guimarães ocupou a posição. A transmissão foi feita pelo canal TNT e pela internet, uma vez que nenhuma emissora aberta no Brasil optou por exibir a final deste ano.
Com depoimentos de Ernesto Araújo e Pazuello, CPI da Covid deve dominar semana no Congresso
A semana no Congresso será marcada pela expectativa dos novos interrogatórios da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid. Na 3ª feira (18.mai.2021), falará o ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo. Já na 4ª feira (19.mai), o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello é o convocado. Pazuello ganhou no STF o direito a ficar calado durante a sua audiência. Ele havia adiado sua participação por ter mantido contato com pessoas infectadas com covid. A presença do ex-ministro deve servir de palco para questionamentos públicos sobre a política federal para combater a pandemia.
Durante a gestão do general na Saúde, o governo fechou os principais contratos de aquisição de vacinas e recusou a oferta da Pfizer. Também foi sob Pazuello que estourou a crise de oxigênio em Manaus (AM). Ernesto Araújo, por sua vez, será questionado sobre as tratativas do Itamaraty com outros países para garantir a chegada de vacinas. A viagem a Israel atrás de um spray em fase inicial de testes, realizada em março, também deve ser abordada. Não deu em nada. O Brasil não fechou acordo para adquirir o medicamento. Na 5ª feira (20.mai), a convocada é a secretária de Gestão de Trabalho e da Educação do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro. Ela foi apelidada de “capitã cloroquina”. Assim como Pazuello, pediu ao STF o direito de ficar calada. Será questionada sobre relatório recomendando “tratamento precoce” contra a covid em Manaus dias antes de faltar oxigênio nos hospitais.
Inflação pelo IGP-10 sobe de 1,58% em abril para 3,24% em maio
O Índice Geral de Preços–10 (IGP-10), indicador nacional medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), teve alta de preços de 3,24% em maio deste ano, acima do 1,58% de abril. Com o resultado de maio, o índice acumula inflação de 12,70% no ano e de 35,91% em 12 meses. A alta de abril para maio foi puxada pelos preços no atacado, medidos pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo, cuja inflação subiu de 1,79% para 4,20% em maio. Os preços no varejo e na construção apresentaram inflação mais moderada em maio em relação a abril. O Índice de Preços ao Consumidor, que mede o varejo, caiu de 0,87% em abril para 0,35% em maio. Já o Índice Nacional de Custo da Construção recuou de 1,24% para 1,02% no período.
Trabalhadores nascidos em dezembro podem sacar auxílio emergencial
Trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos em dezembro podem sacar, a partir de hoje (17) a primeira parcela do auxílio emergencial 2021. O dinheiro havia sido depositado nas contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal em 29 de abril. Os recursos também poderão ser transferidos para uma conta corrente, sem custos para o usuário. Até agora, o dinheiro podia ser movimentado apenas por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de contas domésticas (água, luz, telefone e gás), de boletos, compras em lojas virtuais ou compras com o código QR (versão avançada do código de barras) em maquininhas de estabelecimentos parceiros. Com a retirada, a Caixa conclui o pagamento da primeira parcela da nova rodada do auxílio emergencial. A segunda rodada começou a ser depositada ontem (16) para os trabalhadores e inscritos no CadÚnico nascidos em janeiro.
Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br. O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada. Neste ano, a nova rodada de pagamentos, durante quatro meses, prevê parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil: as famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150.
Morre funkeiro MC Kevin aos 23 anos após cair de 11º andar de hotel
MC Kevin, de 23 anos, morreu neste domingo (16) após cair do 11º andar de um hotel na orla da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. O corpo de bombeiros foi acionado às 18h13 e o cantor foi levado para o hospital Miguel Couto, na Zona Sul. A informação foi confirmada em nota pela Secretaria de Saúde do Rio. A Polícia Civil informou que a 16ª delegacia está investigando o caso.
Queiroga diz que ministério estuda campanha de testagem contra covid
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, informou neste domingo (16) que está em estudo na pasta uma ampla campanha de testagem da população brasileira para o novo coronavírus, causador da covid-19. A declaração foi dada em Botucatu, no interior paulista. O município começou a vacinar hoje toda a população entre 18 e 60 anos contra a covid-19, em uma iniciativa que faz parte de estudo inédito sobre a eficácia do imunizante desenvolvido pela Universidade de Oxford, em parceria com a AstraZeneca e a Funadação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Sobre a interrupção na produção de vacinas contra o coronavírus pelo Instituto Butantan pela falta do ingrediente farmacêutico ativo (IFA), Queiroga ressaltou que a carência da matéria-prima é mundial. “É importante passar uma mensagem positiva para a sociedade brasileira, e não essa cantilena de que está faltando [IFA]. O Brasil precisa de tranquilidade para superarmos juntos essa dificuldade sanitária”, disse.
Ainda sobre a dificuldade na aquisição de vacinas, o ministro lembrou que o Brasil faz parte do acordo Covax Facility, que alocou US$ 150 milhões para garantir a cobertura vacinal de 10% da sua população. “A prova dessa dificuldade de doses é que mesmo a OMS [Organização Mundial da Saúde] tem dificuldade de entregar as doses que se comprometeu conosco e nem por isso nós ficamos criticando a OMS.” Queiroga acrescentou que o Brasil tem um trabalho diuturno para ter mais vacinas. Ele disse que, nesse sentido, o país é o quinto que mais distribui doses. “O Brasil está indo bem na campanha de vacinação. Poderia ir melhor? Claro que sim, se tivéssemos mais doses”, ressaltou.
Covid-19: Brasil registra 15,6 milhões de casos e 435,7 mil mortes
O novo coronavírus provocou, até agora, 435.751 mortes no Brasil. Em 24 horas, foram registrados 1.036 novos óbitos provocados pela doença. Ontem (15), o painel de dados marcava 434.715 vidas perdidas desse o início da pandemia. Ainda há 3.680 falecimentos em investigação. Isso ocorre porque há casos em que um paciente morre, mas a causa segue sendo apurada mesmo após a declaração do óbito. As informações estão na atualização diária do Ministério da Saúde, divulgada na noite deste domingo (16), a partir dos dados enviados por secretarias estaduais de saúde.
A soma de pessoas infectadas desde o início da pandemia chegou a 15.627.475. Entre ontem e hoje, foram confirmadas por autoridades de saúde 40.941 novas infecções pelo novo coronavírus. Até ontem, o sistema de informações trazia 15.586.534 pessoas contaminadas. Ainda há no país 1.094.437 casos em acompanhamento. O termo é empregado para as pessoas infectadas e com casos ativos de contaminação. O número de pessoas que se recuperaram da covid-19 desde o início da pandemia totalizou 14.097.287. O número equivale a 90,2% do total de infectados pelo vírus no país. Os dados são, em geral, mais baixos aos domingos e às segundas-feiras, em razão da menor quantidade de funcionários das equipes de saúde para realizar a alimentação do sistema. Já às terças-feiras, os resultados tendem a ser maiores por conta do envio de dados acumulados.
Covid nos Estados
O ranking de estados com mais mortes pela covid-19 é liderado por São Paulo (104.219). Em seguida vêm Rio de Janeiro (48.006), Minas Gerais (37.508), Rio Grande do Sul (26.685) e Paraná (24.670). Já na parte de baixo da lista, com menos vidas perdidas para a pandemia, estão Roraima (1.571), Acre (1.614), Amapá (1.615), Tocantins (2.720) e Alagoas (4.493).
Vacinação
Até o momento, foram distribuídas a estados e municípios 85,2 milhões de doses de vacinas contra a covid-19. Deste total, foram aplicadas 52,7 milhões de doses, sendo 35,7 milhões da primeira dose e 16,9 milhões da segunda dose.