A Prefeitura de Mafra, por meio da Secretaria de Saúde, vem desenvolvendo estratégias e ações para o enfrentamento da transmissão do vírus SARVS-CO2 desde o início da pandemia. A Campanha “Volta Segura – Mafra Longe da Covid-19”, por exemplo, foi lançada no início de abril e delineou 19 ações, em etapas, para o combate ao coronavírus.
Com cinco meses desde a declaração oficial de pandemia pela OMS – Organização Mundial da Saúde, a maioria das ações segue sendo mantida, sendo sempre acrescentadas novas abordagens para que os efeitos do novo coronavírus sejam minimizados, tendo em vista que eles são sentidos tanto na área da saúde como na economia como um todo. Agora, com a conclusão do inquérito epidemiológico Testa Mafra, é possível uma avaliação melhor da curva de contágio por amostragem populacional.
Setores testados
A primeira fase dos testes rápidos se iniciou no dia 22 de julho, com a testagem dos profissionais da saúde. Ao todo, foram 364 testes realizados até o dia 10 de agosto. Em seguida, outros 214 testes foram aplicados aos profissionais da segurança pública. Os testes na população assintomática de Mafra, tanto da área urbana como rural, tiveram início no dia 11 de julho, encerrando-se no último dia 08. Para garantir igualdade de oportunidades no acesso aos testes, foi disponibilizado um link no site oficial do município, onde todos os interessados puderam se cadastrar, sendo na sequência realizado um sorteio. Todos os contemplados foram avisados com antecedência, nos contatos indicados no cadastro, recebendo o local, data e horário dos testes. Foram realizados 1148 testes, sendo registradas 198 faltas.
No total, foram 79 casos reagentes para a doença. A secretária de Saúde, Jaqueline Previatti Veiga, destacou que o Inquérito Epidemiológico por amostragem populacional, realizado com a aplicação de testes rápidos para COVID-19, permite avaliar a disseminação do vírus no município. “Ele funciona como uma ‘fotografia’ de um momento anterior”, explicou. “Isso porque o teste identifica os anticorpos, que são as defesas produzidas pelo corpo humano contra o vírus, e que só começam a ser produzidos em torno de sete a onze dias depois da infecção. Então, mesmo com o teste negativo, a pessoa pode ter se infectado dias depois sem que o teste possa identificar este contágio recente”. A secretária ressaltou que, por isso, os testes não excluem a necessidade de intensificação das demais medidas não farmacológicas: como uso de máscara, manutenção do distanciamento social e utilização recorrente de álcool gel e/ou lavagem das mãos com água e sabão.